Frota - grupo Varig

 

> Frota/Ano:

E
Aeronave 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941
VARIG
Dornier Do J Wal 1 1 1                        
Dornier Merkur 1 1 1                        
Junkers A-50         3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Junkers F-13           2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Junkers JU 52/3M                     1 1 1 1 1
Klemm L-25     2 2 2 2 2 2 2            
Messerschmitt M20                     1 1 1 1 1
TOTAL: 2 2 4 2 5 6 5 5 5 3 5 5 5 5 5

 

E
Aeronave 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950 1951
VARIG
Curtiss C-46             1 2 3 5
DH89A Dragon Rapid 1 1 1 1            
Douglas DC-3         5 7 11 13 15 15
Fiat G2 1 1 1 1            
Junkers A-50 1 1 1              
Junkers F-13 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1
Junkers JU 52/3M 1                  
Lockheed Electra I   1 2 3 6 7 8 8 8 8
Messerschmitt M20 1 1 1 1 1 1 1      
Nordwyn UC/641           1 1 1 1  
TOTAL: 7 7 8 8 14 18 24 26 28 29

 

E

Aeronave

1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969

VARIG / VARIG CARGO

Boeing 707-300                             2 3 3 6
Boeing 707-300F                                   2
Boeing 707-400                   2 2 2 2 2 2 2 2 2
Caravelle III               1 2 2 2 2 2          
Convair 240     2 5 5 5 5 12 10 12 12 10 10 10 11 11 11 9
Convair 340/440                   14 14 5 1 1        
Convair 990                       3 3 3 3 2 2 2
Curtiss C-46 14 14 14 14 14 14 14 14 14 24 24 24 24 22 22 22 22 22
DC-3 23 23 23 23 23 23 23 23 23 53 53 53 52 40 41 41 29 29
DC-6                   5 5 5 5 5 5 5    
DC-8                           2 2 1 1 1
HS-748                                 10 10
L Super G       3 3 3 3 5 5 5 5 5 5 5 5 5    
L Super H                   4 4 4 4 4 4 4 4  
L Electra 6 2 2 2                            
L188 Electra II                     5 5 5 5 5 5 8 8
TOTAL: 43 39 41 47 45 45 45 55 54 121 126 118 113 99 102 101 92 91

 

E

Aeronave

1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985

VARIG / VARIG CARGO / CRUZEIRO (desde 1976)

Airbus A300B4

                    2 3 4 4 4 4

B707-300

5 7 10 11 10 10 10 9 8 9 8 7 7 6 6 6

B707-300F

2 2 2 2 4 4 4 6 6 4 5 5 4 5 5 5

B707-400

2 2 2 2 2 2 2 2 2              

B727-100

4 4 4 7 9 7 15 15 15 16 15 15 14 13 13 13

B727-100F

          2 2 2 2 2 4 3 3 3 3 3

B737-200

        4 10 16 16 16 16 16 16 18 18 18 18

B747-200

                      3 3 3 3 3

Curtiss C-46

5 5                            

CV-990

2 2                            

DC-3

18 4                            

DC-8

1 1 1 1 1 1 1 1                

DC-10-30

        3 4 4 4 4 7 10 12 12 12 12 12

Electra II

9 10 10 10 10 10 11 12 12 12 12 12 12 12 12 12

HS-748

9 9 8 8 8 6 6                  
TOTAL: 57 46 37 41 51 56 71 67 65 66 72 76 77 76 76 76

Grupo VARIG (+ Rio Sul)

TOTAL:               77 74 74 80 84 88 87 88 89

 

E
Aeronave 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
VARIG / VARIG CARGO / CRUZEIRO
A300B4 4 4 4 2 1                  
B707-300 3                          
B707-300F 5 5 5 2 1                  
B727-100 13 12 12 10 9 9 5              
B727-100F 3 2 2 6 6 4 5 5 5 5 5 5 5 5
B737-200 18 18 18 17 17 17 17 17 17 17 18 17 18 13
B737-300   4 4 10 15 23 26 26 25 25 25 30 33 31
B737-700                         4 5
B747-200 3 4 4 3 3 3 3 3 3 3        
B747-300 2 2 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
B747-400           2 3 3            
B767-200 2 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
B767-300       1 4 4 4 4 4 4 4 6 6 6
DC-10-30 11 10 10 10 10 10 8 8 8 8 8 7 8 1
DC-10-30F 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
MD-11           2 4 6 6 6 7 9 12 14
Electra II 14 14 14 14 14 14 12              
TOTAL:  79 83 86 88 93 101 100 85 81 81 80 87 99 88
Grupo VARIG (+ Rio Sul +Nordeste (desde 1995))
TOTAL: 94 95 102 102 114 117 120 105 101 114 116 134 147 135

 

E
Aeronave 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
VARIG / RIO SUL e NORDESTE (desde 2003)
B737-200 13 12 11 6 2    
B737-300 34 36 30 32 32 30 26
B737-400 4 4     4 4 3
B737-500       14 13 10 6
B737-700 5 4   3 2 2  
B737-800   2 2 2 2 2 2
B757-200         4 4  
B767-200 6 6 6        
B767-300 6 6 6 8 7 5 5
B777-200   2 2 2 6 8  
ERJ-145       15 11 9  
MD-11 15 16 14 14 15 12 10
TOTAL:  83 88 71 96 98 86 52
VARIG LOG
B727-100F 5 5 4 4 4 4 4
B727-200F 1 2 3 4 4 4 4
DC-10-30F 2 3 3 3 3 3 3
MD-11F           2 2
TOTAL: 8 10 10 11 11 13 13
GRUPO VARIG
TOTAL: 144 155 126 107 109 99 65

 

E

Aeronave

2000 2002

2003-2005

PLUNA URUGUAY

ATR-42

   

1

B737-200

5 3

3

B737-300

  1

1

B757-200

   

1

B767-200

1 1

 

B767-300

   

1

TOTAL: 6 5 7

 

 

> Histórico da frota:

Dornier J Wal
1927-1930

O Dornier Wal foi a primeira aeronave da Varig e a primeira aeronave comercial do Brasil. Com ela a Varig realizou o primeiro voo comercial do país na rota "Linha da Lagoa", que ligava Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. O avião foi batizado de "Atlântico" e operou na Varig até 2 de julho de 1930, quando foi transferido para a Syndicato Condor. O Dornier Wal era um hidroavião, ou seja, ele decolava e pousava na água e não no solo.
Em 1933 a aeronave foi desmontada e suas peças foram vendidas como sucata.

№ de total de aeronaves operadas: 1

Construtor Construzioni Meccaniche Aeronautike S.A., Itália
Modelo Dornier Wal
de construção 34
Ano de construção 1925
Motor 2x Rolls Royce Eagle IX de 360 C.V. cada
Envergadura da asa 22,50 m
Comprimento 17,45 m
Altura 4,30 m
Velocidade de cruzeiro 150 Km/h
Alcance de voo 1000 Km
Autonomia 09 hs
Altitude máxima de voo 2000 m
Peso da aeronave vazia 3400 Kg
Peso máximo de decolagem 5500 Kg
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 mecânico de voo)
Lotação máxima 09 passageiros
Capacidade máxima de combustível 100 litros
Consumo normal 07/09 litros/h
Matrícula Origem Destino
P-BAAA Condor Syndikat Syndicato Condor

 

Dornier B Merkur
1927-1930

O Dornier B Merkur foi a segunda aeronave operada pela Varig. Ele veio da Alemanha parcialmente desmontado em um transatlântico e desembarcou em 16 de agosto de 1927, em Rio Grande. O avião foi batizado de "Gaúcho" devido à origem da empresa e operou na "Linha da Lagoa" e para as cidades de Cidreira, Tramandai e Torres. Assim como o "Atlântico", o Gaúcho era um hidroavião. Nos anos 30 a aviação no Brasil ainda estava engatinhando e não haviam muitas pistas para pouso e decolagem de aeronaves, sendo assim os hidroaviões se mostravam ideais, pois podiam decolar e pousar na água. O Gaúcho também acabou sendo transferido para a Syndicato Condor, em 1930.

№ total de aeronaves operadas: 1
Construtor Dornier Werke G.M.B.H., Alemanha
Modelo Dornier B Merkur
№ de construção 92
Motor 1x BMW VI de 600 C.V.
Envergadura da asa 19,60 m
Comprimento 12,60 m
Altura 4,30 m
Velocidade de cruzeiro 180 Km/h
Alcance de voo 1050 Km
Altitude máxima de voo 5200 m
Peso da aeronave vazia 2450 Kg
Peso máximo de decolagem 3600 Kg
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 mecânico de voo)
Lotação máxima 09 passageiros
Matrícula Origem Destino
P-BAAB Condor Syndikat Syndicato Condor

 

Klemm L-25
1929-1935

Os Klemm L-25 transportavam malas postais e realizavam voos de propaganda no interior do Rio Grande do Sul. As duas aeronaves PP-VAA e PP-VAB, foram batizadas de "Ruyzinho" e "Irma", respectivamente.
Em 1935 os dois aviões foram desmontados.

№ total de aeronaves operadas: 2
Construtor Leichtflugzeugbau Klemm G.M.B.H., Alemanha
Modelo Klemm L-25
Motor 1x Modelo 9 AD de 45 C.V.
Envergadura da asa 13,00 m
Comprimento 7,50 m
Altura 2,05 m
Velocidade de cruzeiro 140 Km/h
Alcance de voo 650 Km
Autonomia 04 hs 30 min
Altitude máxima de voo 4800 m
Peso da aeronave vazia 420 Kg
Peso máximo de decolagem 720 Kg
Tripulação técnica 01
Lotação máxima 01 passageiros
Matrícula Origem Destino
PP-VAA ETA desmontado
PP-VAB ETA desmontado

 

Junkers A-50
1931 - 1944

Em 1931 chegaram os dois primeiros Junkers A50 da Varig. Essas aeronaves realizaram propagandas da aviação comercial brasileira e também o transporte de malas postais e cargas de pequenos volumes. Além disso, também foram utilizados como avião-escola. O PP-VAE foi batizado de "Bagé" e PP-VAI de "Minuano".

№ total de aeronaves operadas: 3
Construtor Junkers Flugzeugwerk, Alemanha
Modelo Junkers A-50 junior
Motor 1x Armstrong Siddeley Genet de 88 C.V./59 HP
Envergadura da asa 10,00 m
Comprimento 7,12 m
Altura 2,40 m
Velocidade de cruzeiro 145 Km/h
Alcance de voo 600 Km
Altitude máxima de voo 4600 m
Peso da aeronave vazia 360 Kg
Peso máximo de decolagem 600 Kg
Tripulação técnica 01
Lotação máxima 01 passageiros
Matrícula Modelo Origem Destino
P-BAAE / PP-VAE Junkers A50ce Junior Junkers acidentado
P-BAAH / PP-VAH Junkers A50ce Junior Junkers acidentado
P-BAAI / PP-VAI Junkers A50ce Junior Junkers privado

 

Junkers F-13
1932-1951

Após a devolução do "Atlântico" e do "Gaúcho", a Varig ficou sem aeronaves para o transporte de passageiros. Sendo assim a companhia pediu ajuda para o governo gaúcho para incorporar novas aeronaves. No dia 18 de abril de 1932 a Varig recebeu o primeiro Junkers F-13 e passou a atender as cidades de Livramento, Santa Cruz, Cruz Alta e Santana do Livramento. Com eles a Varig iniciou uma nova era na aviação comercial brasileira, com o fim dos hidroaviões e o inicio dos aviões terrestres. Sendo assim foram criados campos de pouso nas cidades onde essas aeronaves iriam operar. As duas unidades foram batizadas de "Livramento" e "Santa Cruz", nome das cidades onde esses aviões serviram por vários anos. Os Junkers F-13 foram substituídos no inico da década de 50 pelos DC-3.

№ total de aeronaves operadas: 2
Construtor Junkers Flugzeugwerk, Alemanha
Modelo Junkers F-13 Ke
Motor 1x Junkers L-5 de 310 HP
Envergadura da asa 17,75 m
Comprimento 10,15m
Altura 4,50 m
Velocidade de cruzeiro 140 Km/h
Alcance de voo 700 Km
Autonomia de voo 03 hs
Altitude máxima de voo 4300 m
Peso da aeronave vazia 1640Kg
Peso máximo de decolagem 2500 Kg
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 mecânico de voo)
Lotação máxima 05 passageiros
Capacidade máxima de combustível 300 litros
Matrícula Modelo Origem Destino
PP-VAF Junkers F13 Junkers acidentado
PP-VAG Junkers F13 Junkers desmontado

 

Messerschmitt M20 b2
1937-1948

O M20 foi uma das poucas tentativas da Messerschmitt de entrar na aviação comercial. O M20 era a aeronave mais moderna no Brasil, pois possuía banheiro e cabine de comando fechada. Além disso, os passageiros podiam abrir os vidros de suas janelas. O M20 foi batizado de "Aceguá", mas era mais conhecido como "Vaca" devido ao seu Matrícula "VAK". A Varig recebeu o M20 no dia 30 de abril de 1937 e o avião foi colocado na linha para Livramento e Uruguaiana. O M20 foi substituído pelo DC-3 no final dos anos 40.

№ total de aeronaves operadas: 1
Construtor Messerschmitt A.G., Alemanha
Modelo Messerschimitt M20 b2
Motor 1x motor BMW VI-8 de 700 HP (12 cilindros em V)
Envergadura da asa 25,50 m
Comprimento 15,80 m
Altura 04,80 m
Velocidade de cruzeiro 170 Km/h
Alcance de voo 1050 Km
Altitude máxima de voo 4400 m
Peso da aeronave vazia 2652 Kg
Peso máximo de decolagem 4600 Kg
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 mec. Voo)
Lotação máxima 10 passageiros
Matrícula Modelo Origem Destino
PP-VAK Messerschmitt M.20B-2 Lufthansa acidentado

 

Junkers JU 52/3M
1937-1942

O Junkers 52 fez grande sucesso no mundo inteiro e foi a aeronave de maior sucesso da fabricante Junkers. O JU-52 era um gigante para a época, podia levar cerca de 17 passageiros e tinha três motores. Na Varig o JU-52 só decolava se o houvesse passageiros suficientes e somente os tripulantes mais experientes podiam pilotá-lo. A aeronave ficou conhecida como "Mauá" e fazia as rotas mais longas da companhia. O avião foi retirado de serviço após um acidente.

№ total de aeronaves operadas: 1
Construtor Junkers Flugzeu-und-Motorenwerke A.G., Alemanha
Modelo Junkers JU-52/3m
Motor 3x BMW Hornet de 600 C.V. cada
Envergadura da asa 29,25 m
Comprimento 18,90 m
Altura 4,50 m
Velocidade de cruzeiro 240Km/h
Alcance de voo 1300 Km
Altitude máxima de voo 5200 m
Autonomia de voo 04 hs
Peso da aeronave vazia 5345 Kg
Peso máximo de decolagem 9200 Kg
Tripulação técnica 03 (1 piloto, 1 rádio telegrafista e 1 mecânico de voo)
Lotação máxima (configuração Original) 17 passageiros
Configuração utilizada pela Varig 21 passageiros
Matrícula Origem Destino
PP-VAL South African Airways acidentado

 

De Havilland 89A Dragon Rapide
1942-1945

O DH89 Dragon Rapide era um bimotor produzido no Reino Unido, capaz de transportar de 6 a 10 passageiros. Com ele a Varig realizou o seu primeiro voo internacional em 5 de agosto de 1942. A rota tinha duas frequências semanais entre Porto Alegre e Montevidéu. Ele veio equipado com um rádio-goniômetro, mas por falta de uso foi retirado, pois naquele tempo não havia rádio faróis nos aeroportos do interior do Rio Grande do Sul. A aeronave foi batizada de "Chuí" e operou até 1945, quando foi substituído pelo DC-3.

№ total de aeronaves operadas: 1
Construtor De Havilland Aircraft Co. Ltd., Inglaterra
Modelo De Havilland D.H. 89 A
Motor 2x D.H.Gispsy Six MPAK III de 185 C.V. cada
Envergadura da asa 14,63 m
Comprimento 10,52 m
Altura 03,12 m
Velocidade de cruzeiro 214 Km/h
Alcance de voo 930 Km
Altitude máxima de voo 5090 m
Peso da aeronave vazia 1400 Kg
Peso máximo de decolagem 2520 Kg
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 rádio teleg.)
Configuração utilizada pela Varig 06 passageiros
Matrícula Origem Destino
PP-VAN PP-LAA PP-OMA

 

FIAT G2
1942-1945

Foi o único modelo construído pela Aeronáutica d'Itália. Na Varig recebeu o nome de Jacuí, em homenagem a esse rio integração do território gaúcho. Mas devido a sua origem italiana, era mais conhecido como "Espaguetti".

№ total de aeronaves operadas: 1
Construtor Aeronáutica d'Itália, Itália
Modelo Fiat G2
Motor 3x Alfa Romeo 110-I de 150 C.V. cada
Envergadura da asa 16,51 m
Comprimento 11,89 m
Altura 3,00 m
Velocidade de cruzeiro 150 Km/h
Alcance de voo 2000 Km
Altitude máxima de voo 6000 m
Peso da aeronave vazia 2050 Kg
Peso máximo de decolagem 2965 Kg
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 mecânico de voo)
Configuração utilizada pela Varig 06 passageiros
Matrícula Origem Destino
PP-VAM Ministero dell'Aeronautica d'Italia Aerovias S.A. de Minas Gerais

 

Lockheed L10A/L10E Electra I
1943-1951

Conhecidos como "Electrinhas", eles cobriram todas as rotas do interior do Rio Grande do Sul e a rota para Montevidéu. Foi com ele que a Varig iniciou a padronização da frota e o serviço de bordo: uma caixa de lanches frios era distribuída aos passageiros pelo co-piloto. Os Electra I também foram as primeiras aeronaves de origem Americana operadas pela Varig.
Em 1948 os Electrinhas já voavam nos estados de Santa Catarina e Paraná e chegaram em São Paulo. A
Varig operou duas versões da aeronave: a verão 10A e a 10E, esta última com motores mais potentes. No inicio dos anos 50 os Electrinhas foram substituídos por aeronaves DC-3.

№ total de aeronaves operadas: 5
Construtor Lockheed Aircraft Corp., EUA
Motor 2x Pratt & Whitney Wasp jr de 450 HP - 10A
2x Pratt & Whitney Wasp jr de 550 HP - 10E
Envergadura da asa 16,77 m
Comprimento 11,76 m
Altura 3,07 m
Velocidade de cruzeiro 310 Km/h - 10A
330 Km/h - 10E
Alcance de voo 1027 Km
Altitude máxima de voo 6100 m
Autonomia de voo 04 hs
Peso da aeronave vazia 2865 Kg - 10A
3216 Kg - 10E
Peso máximo de decolagem 4575 Kg - 10A
4756 Kg - 10E
Tripulação técnica 02 (1 piloto e 1 mecânico de voo)
Lotação máxima 10 passageiros
Matrícula Modelo Origem Destino
PP-VAP Lockheed L-10E Electra Panair do Brasil Provincetown-Boston Airline
PP-VAQ Lockheed L-10E Electra Panair do Brasil acidentado
PP-VAR Lockheed L-10A Electra FAB privado
PP-VAS Lockheed L-10A Electra USAAF acidentado
PP-VAT Lockheed L-10A Electra FAB Aeronorte

 

 

Douglas DC-3
1946-1971

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo da aviação comercial foi "inundado" com aeronaves excedentes da guerra. O DC-3 era uma delas e se tornou a principal aeronave de inúmeras companhias aéreas por todo o mundo. Na Varig eles ficaram conhecidos como "Douglinhas" e inauguraram, em 27 de agosto de 1946, a rota Porto Alegre - São Paulo - Rio de Janeiro. Eles também operaram nas rotas interestaduais e nas rotas internacionais para Montevidéu e Buenos Aires.
No final dos anos 60 os DC-3 passaram a operar somente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nos anos 70 eles foram definitivamente substituídos pelos Avros.

№ total de aeronaves operadas: 49
Construtor Douglas Aircraft Company, EUA
Motor 2x Pratt & Whitney Twin Wasp, R-1830-90 ou R-1830-92 de 1050 HP cada
Envergadura da asa 28,96 m
Comprimento 19,65 m
Altura 5,16 m
Velocidade de cruzeiro 270 Km/h
Alcance de voo 2575 Km
Altitude máxima de voo 7315 m
Autonomia de voo 09 hs
Peso da aeronave vazia 8256 Kg pax
8100 Kg carga
Peso máximo de decolagem 11885 Kg pax
12200 Kg carga
Tripulação técnica 03 (2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 32 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 21/32 passageiros
Capacidade máxima de combustível 3043 litros
Capacidade média de carga 3999 Kg
Pista mínima para decolagem 400/700 m
Pista mínima para pouso 300/550 m

Matrícula

Modelo

Origem

Destino

PP-VBL

C-47-DL

 

desmontado

PP-YPI

C-47-DL

 

desmontado

PP-ANG

C-47-DL

 

Avianca

PP-ANP

C-47-DL

Central Aérea

devolvido

PP-YQQ

C-47-DL

uso privado

desmontado

PP-VCD

C-47-DL

 

desmontado

PP-VBN

C-47A-DK

 

uso privado

PP-YPT

C-47A-DK

Linhas Aéreas Natal (ex PP-JAA)

destruído

PP-YPU

C-47A-DK

Linhas Aéreas Natal (ex PP-JAB)

devolvido

PP-AVT

C-47A-DK

TACA

devolvido

PP-YPJ

C-47A-DL

  devolvido

PP-ANL

C-47A-DL

  devolvido

PP-YPK

C-47A-DL

 

destruído

PP-VBF

C-47A-DL

uso privado

preservado

PP-YPO

C-47A-DL

 

devolvido

PP-ANT

C-47A-DL

VIABRAS (ex PP-KAD)

Avianca

PP-VBP

C-47A-DL

 

desmontado

PP-AXL

C-47A-DL

uso privado

desmontado

PP-VCH

C-47A-DL

Aero Geral

desmontado

PP-VCS

C-47A-DL

 AFRYPESCA

destruído

PP-VBG

C-47A-DL

 

desmontado

PP-AKA

C-47A-DL

 

desmontado

PP-VBK

C-47B-DK

 

devolvido

PP-VBO

C-47B-DK

 

desmontado

PP-VBC

C-47B-DK

 

 uso privado

PP-XEM

C-47B-DK

BOAC

devolvido

PP-ANV

C-47B-DK

Trans Alaskan

 Força Aérea Brasileira

PP-VBT

C-47B-DK

 

preservado

PP-VBV

C-47B-DK

Kearsley

destruído

PP-AVN

C-47B-DK

Força Aérea USA

devolvido

PP-VBW

C-47B-DK

 

Cia Meridional de Mineração

PP-VAW

C-47B-DK

Força Aérea USA

preservado

PP-VAX

C-47B-DK

Força Aérea USA

desmontado

PP-VAY

C-47B-DK

Força Aérea USA

destruído

PP-VAZ

C-47B-DK

Força Aérea USA

desativado

PP-VBA

C-47B-DK

Panair do Brasil (ex PP-PBY)

devolvido

PP-VBB

C-47B-DK

RAF

desmontado

PP-VBH

C-47B-DK

Santa Fe Skyways

destruído

PP-YPC

C-47B-DL

Força Aérea USA

 Aero Amazonas

PP-AVJ

C-53-DO

TACA

 uso privado

PP-VBR

C-53-DO

uso privado

desmontado

PP-CDS

C-53-DO

Cruzeiro

destruído

PP-VDM

C-53-DO

uso privado

Cia Meridional de Mineração

PP-XCM

C-53C-DO

 

devolvido

PP-VBR

C-53C-DO

 

desmontado

PP-AKI

C-53D-DO

Panair do Brasil (ex PP-PBS)

devolvido

PP-YPY C-53D-DO uso privado desmontado

PP-YQN

DC-3-178

uso privado

destruído

PP-ANN

DC-3-228

Viaçao Aérea Bahiana

preservado ema)

PP-VDL

DC-3-277D

 Aero Geral

destruído

PP-ANU DC-3A-178 Vasp (ex PP-SQH) preservado (Museu Varig)

 

Noorduyn UC-64A Norseman
1947-1950

Foi usado pela Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial. Na Varig, ele operou no transporte de mercadorias.

№ total de aeronaves operadas: 1
Matrícula: PP-VBE
Motores: 2 x Pratt & Whitney R-1340-AN1
Velocidade de Cruzeiro: 180 km/h
Peso Máximo:
3357 kg
Passageiros:
6

 

 

Curtiss C-46 / Curtiss Super 46C
1948-1971 / 1955-1967

O Curtiss C-46 teve origem na Segunda Guerra Mundial e passou a ser usado como aeronave comercial posteriormente. Juntamente com os DC-3, os C-46 passaram a ser as principais aeronaves da Varig para voos domésticos durante a década de 50. Com os C-46 a Varig chegou até o Nordeste do Brasil. O C-46 também foi primeira aeronave totalmente cargueira operada pela empresa. Além da versão totalmente cargueira, a Varig também operou a versão Mista (metade para passageiros e metade para carga) e a versão só para passageiros, conhecida na como "versão Luxo". A versão Luxo tinha apenas 36 assentos, as poltronas estavam dispostas numa configuração 2+2, eram mais largas do que na configuração original e a cabine de passageiro possuía ventiladores. Já a versão Mista tinha 46 assentos e as poltronas estavam dispostas em configuração 2+3.
A fim de obter mais potência na decolagem, alguns C-46 da Varig foram equipados com turbojatos Turbomeca, que ficavam sob as asas da aeronave. A Varig também modificou alguns C-46, equipando-os com hélices Curtiss Electric de três pás e motores mais potentes. Esses aeronaves ficaram conhecidas como Super C-46.
Os Curtiss C-46 operaram na Varig até o inicio da década de 70, quando foram substituídos pelo Elcctra II e Boeing 727.

№ total de aeronaves operadas: 13 (C-46) e 9 (Super 46C)

Construtor Curtiss-Wright Corp., EUA
Motor 2x Pratt & Whitney , R-2800-75 de 2000 HP - Commando
2x Pratt & Whitney , R-2800-83 AM4 de 2100 HP - Super C-46
Envergadura da asa 32,94 m
Comprimento 23,26 m
Altura 6,63 m
Velocidade de cruzeiro 310 Km/h - Commando
294 Km/h - Super C-46
Alcance de voo 3880 Km
Altitude máxima de voo 8410 m
Autonomia de voo 8 hs 50 min
Peso da aeronave vazia 13985 Kg - Commando
Peso máximo de decolagem 20410 Kg Command
22725 Kg Super C-46
Tripulação técnica 03 (2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 36 ou 46 passageiros
Capacidade máxima de combustível 5320 litros
Capacidade máxima de carga 5010 Kg
Pista mínima para decolagem 900 m
Pista mínima para pouso 900 m

Matrícula

Origem

Destino

PP-VRB

 

 ILFC

PP-VCX

 

devolvido

PP-VCY

 

devolvido

PP-VCZ

 

devolvido

PP-VDA

 

devolvido

PP-VDB

 

devolvido

PP-VCK

 

devolvido

PP-VCL

 

devolvido

PP-VDC

 

devolvido

PP-VCM

 

devolvido

PP-VDD

 

devolvido

PP-VDE

 

devolvido

PP-VCN

 

devolvido

PP-VDF

 

devolvido

PP-VCO

 

devolvido

PP-VDG

 

devolvido

PP-VDH

 

devolvido

PP-VCQ

 

devolvido

PP-VCR

 

devolvido

PP-VDI

 

devolvido

PP-VDJ

 

devolvido

PP-VCT

 

devolvido

PP-VDK

 

devolvido

PP-VCV

 

devolvido

PP-VDL

 

devolvido

PP-VCW

 

devolvido

PP-ITE

Itau

 Royal

PP-ITA

Itau

 CIASA

PP-ITB

Itau

 CIASA

PP-ITC

Itau

 uso privado

PP-ITJ

  Loide Aéreo Nacional (ex PP-LDW)

desmontado

PP-NBP

 Loide Aéreo Nacional (ex PP-LEJ)

desmontado

PP-VBM

 

destruído

PP-VDJ

 

 Lineas Interamericana Aérea

PP-VCM

Lineas Interamericana Aérea

 Air Haiti

PP-VBJ

 

destruído

PP-XDR

 

devolvido

PP-VBY

Força Aérea USA

 devolvido

PP-VCT

Aero Geral

destruído

PP-VCE

  devolvido

PP-VCA

  devolvido

PP-VBS

 

desmontado

PP-VCL

Lineas Interamericana Aérea

devolvido

PP-XCZ

  devolvido

PP-VBX

Força Aérea USA devolvido

PP-VBX

Força Aérea USA

devolvido

PP-VCC

SAIDE

devolvido

 

Convair 240/340/440
1954-1969

O Convair 240 foi desenvolvido como uma opção para substituir o DC-3. Na Varig eles operaram nas principais cidades brasileiras e em Montevidéu e Buenos Aires. Os Convair 240 diminuíram o tempo das viagens, pois eram uma das aeronaves mais velozes da época. O Convair 240 foi também a primeira aeronave da Varig utilizada na Ponte Aérea Rio de Janeiro - São Paulo.
Diferentemente das aeronaves anteriores, que foram usadas na Segunda Guerra Mundial, o Convair 240 foi projetado especialmente para a aviação comercial, dando muito mais conforto ao passageiro com cabine pressurizada e climatizada, voo em altas altitudes (com menos turbulência) e menor barulho.
Após a aquisição da Real-Aerovias, em 1961, a Varig incorporou as versões aprimoradas e maiores, Convair 340 e Convair 440.
Eles permaneceram na frota da Varig até 1969, quando
foram substituídos pelo Elcctra II e Boeing 727.

№ total de aeronaves operadas: 13
Construtor Consolidated Voultee Aircraft Corp., EUA
Motor 2x Pratt & Whitney, R-2800 CB 17 de 2500 HP
Envergadura da asa 27,97 m
Comprimento 22,76 m
Altura 8,20 m
Velocidade de cruzeiro 435 Km/h
Alcance de voo 2895 Km
Altitude máxima de voo 9150 m
Autonomia de voo 6hs 30 min
Peso da aeronave vazia 12684 Kg
Peso máximo de decolagem 19525 Kg
Tripulação técnica 03 (2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 40 passageiros
Pista mínima para decolagem 900 m
Pista mínima para pouso 900 m

Matrícula

Modelo

Origem

Destino

PP-VCZ

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-VDG

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-VDH

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-VCK

CV-240-2

Pan Am

destruído

PP-VCN

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-VCO

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-VCP

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-VCQ

CV-240-2

Pan Am

destruído

PP-VCR

CV-240-2

Pan Am

desmontado

PP-YRA

CV-340-62

Real-Aerovias

devolvido

PP-YRC

CV-340-62

Real-Aerovias

devolvido

PP-YRD

CV-340-62

Real-Aerovias

devolvido

PP-YRP

CV-440-62

General Dynamics

Iberia

PP-YRG

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-AQB

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-YRH

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-AQC

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-AQD

CV-440-62

Real-Aerovias

 Aviaco

PP-AQF

CV-440-62

Real-Aerovias

 Aviaco

PP-YRI

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-YRJ

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-YRK

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-YRL

CV-440-62

Real-Aerovias

Iberia

PP-AQA

CV-440-85

General Dynamics

Iberia

 

 

Lockheed L-1049G/H Super Constellation
1955-1967

Em julho de 1995 a Varig deu um grande salto quando iniciou a sua primeira rota intercontinental para Nova York. Para operar a rota, a Varig escolheu o Super Constallation, a aeronave mais moderna e luxuosa da época. Os três novos Lockheed Super G Constallation começaram a operar na rota Buenos Aires - Montevidéu - Porto Alegre - São Paulo - Rio de Janeiro - Belém - Trujilho - Nova York, inicialmente com dois voos semanais. O primeiro voo regular para Nova York decolou em 02 de agosto de 1955. A Varig investiu na qualidade do serviço de bordo, contratando até mesmo um ex-cozinheiro da Família Real Russa. Para muitos, a comida da Varig era melhor do que de qualquer restaurante no Brasil. O Constallation possuía camas beliche e pela primeira vez a Varig contratou mulheres para fazerem parte da tripulação.
As três últimas unidades, recebidas em 1957 e 1958, possuíam "tip-tanks" (tanques de combustível extra na ponta das asas) e assim os voos para Nova York passaram a ter uma escala a menos.
A Varig também incorporou quatro Lockheed Super H Constallation provenientes da Real-Aerovias, que operaram por pouco tempo no transporte de carga.
Os Constallation rapidamente se tornaram obsoletos com a chegada dos jatos no final dos anos 50. Após a introdução do Caravelle e do Boeing 707, os Constallation passaram a operar nas rotas domésticas por mais alguns anos até serem retirados de operação.

№ total de aeronaves operadas: 9
Encomendas canceladas: 5
Construtor Lockheed Aircraft Corp., EUA
Modelo Lockheed L-1049 G Super Constellation
Motor 4x Curtiss Wrigth turbo composto de 3400 HP cada
Envergadura da asa 37,49 m
Comprimento 34,62 m
Altura 7,55 m
Velocidade de cruzeiro 530 Km/h
Alcance de voo 4990 Km
Altitude máxima de voo 7620 m
Peso da aeronave vazia 33076 Kg
Peso máximo de decolagem 62287 Kg
Tripulação técnica 05 (2 pilotos, 1 mec. voo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 99 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 63 passageiros
Pista mínima para decolagem 1200 m
Pista mínima para pouso 1200 m

Matrícula

Modelo

Origem

Destino

PP-VDA

L.1049G-82-81

 

destruído

PP-VDB

L.1049G-82-81

 

desmontado

PP-VDC

L.1049G-82-81

 

desmontado

PP-VDD

L.1049G/01-03-158

 

desmontado

PP-VDE

L.1049G/01-03-158

 

desmontado

PP-VDF

L.1049G/01-03-158

 

 Affretair

PP-YSA

L.1049H/01-03-159

Real-Aerovias

devolvido

PP-YSB

L.1049H/01-03-159

Real-Aerovias

devolvido

PP-YSC

L.1049H/01-03-159

Real-Aerovias

devolvido

PP-YSD

L.1049H/01-03-159

Real-Aerovias

devolvido

 

 

Sud Aviation SE210 Caravelle III
1959-1964

Mais uma vez pioneira, a Varig foi a primeira companhia aérea brasileira a encomendar e operar um jato. Em setembro de 1959 a era do jato foi inaugurada no Brasil pela Varig e o seu Caravelle. A intenção era usar os Caravelle em rotas domésticas e para a América do Sul apenas, mas eles chegaram antes do Boeing 707 e então foram colocados na rota internacional para Nova York. Com a introdução dos jatos, o voo que durava cerca de 25 horas, foi reduzido para 14 horas. A Varig foi a primeira aérea do mundo a operar com jato puro no aeroporto de Idlewild, hoje denominado John Kennedy.
Em 1960, com a chegada dos B707, os Caravelles passaram a fazer voos nacionais. Mesmo assim a
Varig logo percebeu que os Caravelle não eram ideais para o mercado brasileiro. Eles foram aposentados com apenas 5 anos de operação e substituídos por outras aeronaves como o Electra II.

№ total de aeronaves operadas: 3
Construtor Sud Aviation, França
Modelo Sud Aviation SE-210 Caravelle
Motor 2x Rolls Royce Avon MK 526 de 4970 Kg de empuxo de 12600 libras
Envergadura da asa 34,30 m
Comprimento 32,00 m
Altura 8,72 m
Velocidade de cruzeiro 734 Km/h
Alcance de voo 1850 Km
Altitude máxima de voo 11978 m
Autonomia de voo 07 h
Peso da aeronave vazia 23400 Kg
Peso máximo de decolagem 43500 Kg
Tripulação técnica 05 (2 pilotos, 1 mec. voo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 144 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 73 passageiros
Pista mínima para decolagem 1200 m
Pista mínima para pouso 1200 m

Matrícula Origem Destino
PP-VJC Sud Aviation Air France
PP-VJD Sud Aviation destruido
PP-VJI Air Algérie Avensa

 

Boeing 707-441 / Boeing 707-320
1960-1979        /        1966-1989

Com a chegada do primeiro Boeing 707-441, a Varig se tornou a primeira e a única a oferecer voos sem escalas entre o Rio de Janeiro e Nova York. Isso porque a versão 420 era equipada com Rolls Royce Conway MK 508, que permitiam maior potência e alcance para a aeronave. Com a introdução do Boeing 707, o voo entre o Rio e Nova York foi reduzido para apenas 9 horas. Para garantir um voo sem escalas, o Boeing 707-420 da Varig operava nos limites máximos, exigindo toda a potência dos motores e o uso de quase toda a extensão da pista do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio.
Depois da chegada da segunda unidade, o PP-VJB, a Varig passou a oferecer três voos semanais sem escalas entre o Rio e Nova York, em 20 de julho de 1960.
Em novembro de 1961 os Boeing 707-441 também passaram a operar na linha Rio de Janeiro - Lima - Bogotá - Cidade do México - Los Angeles.
No dia 28 de dezembro de 1966 chegaram os dois primeiros Boeing 707-341C, equipado com novos motores Pratt & Whitney com 18 mil libras de empuxo. A partir daí a versão 300 passou a ser a principal aeronave da Varig para voos internacionais. Os Boeing 707-300 operaram as rotas da empresa nos EUA e Europa e inauguraram as rotas para África e Ásia.
Na década de 70 os B707 começaram a ser substituídos pelos wide-body DC-10 e começaram a ser convertidos para cargueiros. Como cargueiros, os B707 operaram na companhia até 1989.

 

№ total de aeronaves operadas: 3 (400) e 17 (300)
Construtor The Boeing Company, EUA
Motor 4x turbofan Rolls-Royce Conway MK-508-40, de 17.500 lbs de empuxo cada um (B707-400)
4x Pratt & Whitney JT3D-3 de 8165 Kg de empuxo, de 18000 libras de empuxo (B707-300)
Envergadura da asa 44,42 m
Comprimento 46,61 m
Altura 12,93 m
Velocidade de cruzeiro 880 Km/h
Alcance de voo 10500 Km
Altitude máxima de voo 12800 m
Autonomia de voo 12 h 45 min
Peso da aeronave vazia 65013 Kg
Peso máximo de decolagem 150441 Kg
Tripulação técnica 05 (2 pilotos, 1 mec. voo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 219 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 138 passageiros
Capacidade máxima de combustível 90291 litros
Consumo normal 5900 litros/h
Pista mínima para decolagem 3060 m
Pista mínima para pouso 1900 m

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-VJA

B707-441

Boeing

uso privado

PP-VJB

B707-441

Boeing

destruído

PP-VJJ

B707-441

Boeing

uso privado

PP-VJH

B707-320C

Boeing

FAB

PP-VJK

B707-379C

Saturn AW

destruído

PP-VJR

B707-341C

Boeing

destruído

PP-VJS

B707-341C

Boeing

Buffalo Airways

PP-VJT

B707-341C

Boeing

destruído

PP-VJX

B707-345C

Seaboard World

FAB

PP-VJY

B707-345C

Seaboard World

FAB

PP-VJZ

B707-345C

Seaboard World

destruído (acidente em Paris - Orly)

PP-VLI

B707-385C

American Airlines

Buffalo Airways

PP-VLJ

B707-327C

Braniff

destruído

PP-VLK

B707-324C

Continental Airlines

FAB

PP-VLL

B707-324C

Continental Airlines

devolvido

PP-VLM

B707-324C

Continental Airlines devolvido

PP-VLN

B707-324C

Continental Airlines Buffalo Airways

PP-VLO

B707-324C

Continental Airlines Buffalo Airways

PP-VLP

B707-323C

American Airlines Buffalo Airways
PP-VLU B707-323C American Airlines destruído

 

 

Douglas DC-6B
1961-1970

Com a compra da Real-Aerovias, a Varig passou a operar os DC-6 nas rotas nacionais. Por sua grande capacidade, os DC-6 operaram nas principais rotas domésticas, ligando as capitais do país. Em prol da padronização da frota, os DC-6 foram substituídos por outras aeronaves.

№ total de aeronaves operadas: 5
Construtor Douglas Aircraft Company,Estados Unidos
Motor 4x Pratt & Whitney R-2800 CB-16 de 2400 HP cada
Envergadura da asa 35,81m
Comprimento 32,18m
Altura 08,66m
Velocidade de cruzeiro 507Km/h
Alcance de voo 4.830Km
Altitude máxima de voo 7.620m
Peso da aeronave vazia 25.077Kg
Peso máximo de decolagem 48.534Kg
Tripulação técnica 05(2 pilotos, 1 mec.voo,1 rad.teleg. e 1 naveg.)
Lotação máxima 102 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 80 passageiros

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-YSI

DC-6B

Real-Aerovias FAB

PP-YSJ

DC-6B

Real-Aerovias FAB

PP-YSL

DC-6B

Real-Aerovias FAB

PP-YSM

DC-6B

Real-Aerovias FAB

PP-YSN

DC-6B

Real-Aerovias FAB


 

Lockheed L-188A - Electra II
1962-1992

Os Electra II fizeram história na Varig e se tornaram o símbolo da Ponte Aérea Rio - São Paulo, a rota mais movimentada do país. Eles eram na verdade uma encomenda da Real-Aerovias e a Varig não queria receber as aeronaves, pois elas tinham sofrido vários acidentes nos Estados Unidos. Porém a American Airlines (dona das aeronaves) não aceitou a recusa da Varig, que acabou recebendo. No entanto essas aeronaves fizeram tanto sucesso que a Varig acabou adquirindo ainda mais unidades.
O primeiro Electra II (PP-VJM) chegou no dia 2 de setembro de 1962. Os primeiros voos foram entre São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Manaus. Os Electra II também foram usados na rota para Nova York e no "Voo da Amizade", ligando o Rio de Janeiro a Lisboa, com escala em Recife e na Ilha do Sal.
Em 1975 o DAC definiu que apenas quadrimotores poderiam operar na Ponte Aérea Rio de Janeiro - São Paulo. Isso fez com que o Electra II se tornasse a única aeronave a operar na rota. A Ponte Aérea era um acordo entre as principais companhias aéreas da época e as outras companhias podiam vender os assentos dos Electra II da Varig que operavam na rota. Os Electra II voaram na Ponte Aérea de setembro de 1962 até janeiro de 1992, totalizando quase trinta anos de serviços nessa linha. Os Electra II foram substituídos pelo Boeing 737.
No dia 6 de janeiro de 1992 o PP-VJM realizou o último voo do Electra II no Brasil. Essa aeronave foi preservada no Museu Aeroespacial de Campos dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

 

№ total de aeronaves operadas: 15

Construtor Lockheed Aircraft & Corp., Estados Unidos
Motor 4x Allison 501-D13A de 3.750 libras de empuxo
Envergadura da asa 30,20m
Comprimento 31,85m
Altura 9,98m
Velocidade de cruzeiro 650Km/h
Alcance de voo 4.500Km
Altitude máxima de voo 9.000m
Autonomia de voo 07h 30min
Peso da aeronave vazia 37.421Kg
Peso máximo de decolagem 55.256Kg
Tripulação técnica 03(2 pilotos, 1 mec. voo)
Lotação máxima (configuração VARIG) 90 passageiros
Capacidade máxima de combustível 20.893 litros
Consumo normal 2.528 litros/h
Consumo na decolagem 3221 litros/h
Matrícula Modelo Origem Destino

PP-VJL

L.188A

American Airlines

Blue

PP-VJM

L.188A

American Airlines

preservado (Museu Aeroespacial - RJ)

PP-VJN

L.188A

American Airlines

Blue

PP-VJO

L.188A

American Airlines devolvido

PP-VJP

L.188A

American Airlines

destruído

PP-VJU

L.188A

American Airlines

Blue

PP-VJV

L.188A

American Airlines

New ACS Air Charter

PP-VJW

L.188A

American Airlines

Airlink Congo

PP-VLA

L.188PF

NWA

Filair

PP-VLB

L.188PF

NWA

Filair

PP-VLC

L.188A

American Airlines

Blue

PP-VLX

L.188A

Aerocondor

Air Spray

PP-VLY

L.188A

Aerocondor

New ACS Air Charter

PP-VNJ

L.188A

TAME

Airlink Congo

PP-VNK

L.188A

TAME

Filair


 

Convair 990A
1963-1971

Os três CV-990 Coronados foram encomendados pela Real Aerovias em 1960, mas devido ao atraso da entrega, foram recebidos pela Varig em 1963. Assim como os Electras II, a Varig não estava muito satisfeita em recebê-los e só os aceitou depois que a Convair provou que eles poderiam fazer as rotas para Los Angeles e Europa. Essas aeronaves também operaram para Buenos Aires, Montevidéu, Lima, Bogotá, Caracas, Assunção, Panamá, México, Miami, Roma, Milão, Madrid, Lisboa e Dakar. O CV-990 era o jato mais veloz de sua época, chegando próximo a mil quilômetros por hora em velocidade de cruzeiro. Em prol da padronização da frota, os Convair 990 foram aposentados em pouco tempo, sendo substituídos pelos Boeing 707.

№ total de aeronaves operadas: 3
Construtor Convair Division General Dynamies Corp.,USA
Motor 4x GE CJ805-23 B de 16.050 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 36,58m
Comprimento 42,43m
Altura 12,04m
Velocidade de cruzeiro 960Km/h
Alcance de voo 9.000Km
Altitude máxima de voo 8.600m
Autonomia de voo 09h
Peso da aeronave vazia 51.183Kg
Peso máximo de decolagem 114.760Kg
Tripulação técnica 05(2 pilotos, 1 mec.voo,1 rad.teleg. e 1 naveg.)
Lotação máxima 143 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 120 passageiros
Capacidade máxima de combustível 58.910 litros

Matrícula Origem Destino
PP-VJE Convair Alaska Airlines
PP-VJF Convair Modern Air
PP-VJG Convair Modern Air


 

Douglas DC-8-33
1965-1978

Quando a Panair do Brasil foi fechada, em 1965, a Varig passou a operar os voos para Europa e incorporou dois DC-8 da Panair. Primeiramente os DC-8 voaram para Europa, nas rotas Rio de Janeiro - Lisboa - Paris - Londres, Rio de Janeiro - Lisboa - Paris - Frankfurt, Rio de Janeiro - Monróvia - Madrid - Roma - Beirute e Rio de Janeiro - Monróvia - Madrid - Roma - Milão. O PP-PEA sofreu um acidente fatal em Monróvia, no dia 4 de julho de 1967. Mais tarde o PP-PDS passou a operar para os EUA. A Varig foi a única empresa aérea do mundo a operar simultaneamente os três modelos quadrijatos americanos da primeira geração: Boeing 707, Douglas DC-8 e Convair 990.

№ total de aeronaves operadas: 2
Construtor Douglas Aircraft Company,Estados Unidos
Motor 4x Pratt & Whitney JT4A-12 de 7.945 Kg de empuxo cada de 17.500 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 43,41m
Comprimento 45,87m
Altura 12,90m
Velocidade de cruzeiro 950Km/h
Alcance de voo 9.605Km
Altitude máxima de voo 10.668m
Autonomia de voo 10h
Peso da aeronave vazia 59.943Kg
Peso máximo de decolagem 144.240Kg
Tripulação técnica 05 (2 pilotos, 1 mec. voo, 1 navegador e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 149 passageiros
Capacidade máxima de combustível 88.546 litros

Matrícula Origem Destino
PP-PDS Panair do Brasil Gulfstream American
PP-PEA Panair do Brasil destruído

 
 

Hawker Siddeley HS748-235 "Avro"
1970 - 1976

Com os DC-3 ficando cada vez mais velhos, a Varig começou a buscar aeronaves para substituí-los. Na década de 70 as rotas domésticas começaram a ser operadas por aeronaves a jato, mas as rotas regionais da Varig no Sul do país não comportavam uma aeronave a jato. Eram justamente nessas rotas que ainda estavam operando os DC-3. Foi ai então que a Varig encomendou dez HS-748, que ficaram mais conhecidos por aqui como "Avro". Antes de encomendar, a Varig testou um HS-748 entre dezembro de 1965 e janeiro de 1966.
O primeiro HS-748, PP-VDN, foi recebido pela Varig em outubro de 1967. Essas aeronaves passaram a operar principalmente as rotas regionais no Rio Grande do Sul. Elas também operaram na Ponte Aérea Rio - São Paulo e nas rotas da Rede de Integração Nacional. Os Avro foram as últimas aeronaves à hélice encomendadas pela Varig. Ainda nos anos 70 os Avro foram aposentados e as rotas regionais passaram a ser operadas pela Rio Sul.

№ total de aeronaves operadas: 11
Construtor Hawker Siddeley Aviation Ltd.,Inglaterra
Modelo Hawker Siddeley HS748-235
Motor 2x Rolas Roce Dar 7MK 532 de 2.280 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 30,02m
Comprimento 20,42m
Altura 07,58m
Velocidade de cruzeiro 440Km/h
Alcance de voo 1.800Km
Altitude máxima de voo 7.600m
Autonomia de voo 07h 30min
Peso da aeronave vazia 11.086Kg
Peso máximo de decolagem 20.182Kg
Tripulação técnica 03(2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima (configuração VARIG) 40 passageiros
Capacidade máxima de combustível 7.200litros
Consumo normal 200litros/h
Pista mínima para decolagem 800m
Pista mínima para pouso 600m

Matrícula Modelo Origem

Destino

PP-VDN

HS.748-235

 

destruído

PP-VDO

HS.748-235

 

 Bouraq Indonesia

PP-VDP

HS.748-235

 

Bouraq Indonesia

PP-VDQ

HS.748-235

 

destruído

PP-VDR

HS.748-235

 

 Bouraq Indonesia

PP-VDS

HS.748-235

 

 Bouraq Indonesia

PP-VDT

HS.748-235

 

Fred Olsen Airtransport

PP-VDU

HS.748-235

 

destruído

PP-VDV

HS.748-235

 

Bouraq Indonesia

PP-VDX

HS.748-235

 

Bouraq Indonesia

PP-VJQ

HS.748-200

Hawker Siddeley

Hawker Siddeley

 

 

Boeing 727-100
1970-2005

Na década de 70 a Varig começou a renovação da frota doméstica substituindo os turbo-hélices por jatos B727 e B737. Em 1970 a Varig recebeu os quatro primeiros Boeing 727-100 (PP-VLD, PP-VLF, PP-VLG, PP-VLH), que começaram a operar nas rotas nacionais da empresa. Até 1974 a companhia adquiriu mais cinco unidades vindas de outras companhias aéreas.
Com a compra da Cruzeiro, em 1975, a Varig ampliou a sua frota de 727 e 737, chegando a operar 18 Boeing 727 simultaneamente. Os Boeing 727 assumiram as principais rotas nacionais e operavam diariamente em capitais como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Aracaju, Maceió e Recife. Os B727 também operaram em Fernando de Noronha, Foz do Iguaçu, Buenos Aires, Montevidéu, Santiago e Assunção.
Além do transporte de passageiros, o Boeing 727 se mostrou ideal para o transporte de carga. Inicialmente os Boeing 727-100 eram convertidos de passageiros para carga e vice-versa diversas vezes, até que, em 1975, a Varig começou a operar os dois primeiros exclusivamente cargueiros, conhecidos como Boeing 727-100F ou Boeing 727-100C. Nos anos 80, os 727 cargueiros da empresa voavam para o Panamá, Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em 1993 os Boeing 727 passaram a operar exclusivamente como cargueiros. A Varig deixou de ter 727-100 na frota quando a Varig Log foi vendida em 2005.

№ total de aeronaves operadas: 6 (passageiros) e 6 (carga), sem contar os da Cruzeiro
Construtor The Boeing Company, EUA
Motor 3x turbinas Pratt & Whitney JT8D-9A de 6.350 Kg de empuxo cada
Envergadura da asa 32,92m
Comprimento 41,93m
Altura 10,36m
Velocidade de cruzeiro 920Km/h
Alcance de voo 4.500Km
Altitude máxima de voo 12.800m
Autonomia de voo 06h
Peso da aeronave vazia 40.400Kg
Peso máximo de decolagem 76.884Kg
Peso Máximo de aterragem 62.369Kg
Tripulação técnica 03 (2 pilotos, 1 Eng. voo)
Lotação máxima (configuração VARIG) 94 ou 114 ou 177 passageiros
Capacidade máxima de combustível 29.193litros
Consumo normal 4.857litros/h
Capacidade máxima de carga 19.770Kg
Pista mínima para decolagem 2.440m
Pista mínima para pouso 1.460m

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-VLD

B727-41(F)

 

Varig Log

PP-VLE

B727-172C

Airlift Int'l

Varig Log

PP-VLF

B727-41

 

Copa Colombia

PP-VLG

B727-41(F)

 

Varig Log

PP-VLH

B727-41

 

Blue

PP-VLQ

B727-95

Delta

Aerocar Colombia

PP-VLR

B727-95

Delta

SAETA Air Ecuador

PP-VLS

B727-173C

World Airways

Varig Log

PP-VLT

B727-95

Delta

desmontado

PP-VLV

B727-30C

Evergreen

destruído

PP-VLW

B727-173C

World Airways

Interexpress Transportes Aéreos Regionais

 

 

Boeing 737-200
1974-2004

O primeiro Boeing 737-200 Super Advanced, PP-VME, chegou ao Brasil em novembro de 1974. Ainda em 1974, a Varig recebeu mais três unidades, que começaram a voar nas rotas domésticas, juntamente com o Boeing 727. Em 1975 a Varig recebeu mais seis unidades e o grupo ainda aumentou a frota em mais seis unidades após a compra da Cruzeiro. Os 737-200 da Varig substituíram os Electra II nas rotas domésticas, que passaram a operar exclusivamente na Ponte Aérea Rio-São Paulo. Até o final da década, o Boeing 737-200 já atendia a maior parte da linhas domésticas e algumas rotas para a América do Sul. Na época as companhia aéreas davam grande destaque para a palavra "Super Advanced" para dar a impresão que o modelo era mais moderno e avançada que os outros, porém era apenas uma versão com melhorias aerodinâmicas e motores mais potentes para operar em regiões quentes.

Nos anos 80 e 90, a versão 200 começou a ser substituída pelos novos Boeing 737-300. No final da década de 90 os 737-200 foram aposentados, porém, com a crise financeira da empresa, eles voltaram a voar em meados de 2002 e pararam novamente em 2004.

№ total de aeronaves operadas: 20 (sem contar os da Cruzeiro)

Construtor The Boeing Company, EUA
Motor 2x turbinas Pratt & Whitney JT8D-17 AR de 16.000 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 28,35m
Comprimento 30,48m
Altura 11,23m
Velocidade de cruzeiro 800Km/h
Alcance de voo 3.500Km
Altitude máxima de voo 11.100m
Autonomia de voo 04h 30min
Peso da aeronave vazia 43.091Kg
Peso máximo de decolagem 52.390Kg
Tripulação técnica 03 (2 pilotos, 1 Eng. voo)
Lotação máxima 140 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 109 passageiros
Capacidade máxima de combustível 19.077litros
Consumo normal 3.193litros/h
Consumo na decolagem 10.072litros/h
Capacidade máxima de carga 13.000Kg
Pista mínima para decolagem 1.341m
Pista mínima para pouso 1.158m

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-CJN

B737-2C3

 

destruído

PP-CJO

B737-2C3

 

destruído

PP-CJP

B737-2C3

 

devolvido

PP-CJR

B737-2C3

 

desmontado

PP-CJS

B737-2C3

 

Magnicharters

PP-CJT

B737-2C3

 

Taf

PP-VME

B737-241

Boeing

Rico

PP-VMF

B737-241

Boeing

desmontado

PP-VMG

B737-241

Boeing

TANS Perú

PP-VMH

B737-241

Boeing

abandonado

PP-VMI

B737-241

Boeing

desmontado

PP-VMJ

B737-241

Boeing

Southern Winds

PP-VMK

B737-241

Boeing

destruído

PP-VML

B737-241

Boeing

Taf

PP-VMM

B737-241

Boeing

Rico

PP-VMN

B737-241

Boeing

Rico

PP-VNF

B737-2K9

Bavaria Fluggesellschaft

Nicon

PP-VNG

B737-2K9

Bavaria Fluggesellschaft

devolvido

PP-VPD

B737-2Q8

Cayman Airways

Pluna

PP-VPE

B737-219

LAPSA

Pluna


 

Douglas DC-10-30
1974-2005

Em 1972 a Varig foi pioneira mais uma vez, sendo a primeira companhia aérea brasileira a encomendar e operar aeronaves "wide-body" (fuselagem larga). Essa nova geração de aeronaves iniciaram uma nova era na aviação comercial. Os wide-body possuem dois corredores ao invés de um, isso significa uma fuselagem muito mais larga, maior conforto para os passageiros e muito mais assentos nas aeronaves, reduzindo o custo por assento e permitindo a redução dos preços das passagens.
Na época, as duas únicas aeronaves wide-body no mercado eram o Boeing 747 e o Douglas DC-10. Apesar do desejo de operar a maior aeronave comercial do mundo, o Boeing 747 era grande demais para o mercado brasileiro e a Varig optou pelo DC-10. As duas primeiras unidades chegaram em julho de 1974 e começaram a operar para Nova York e para Europa. Os DC-10-30 reuniam as mais sofisticadas e modernas tecnologias da época e ofereciam um novo nível de conforto para os passageiros.
Na década de 80 a Varig encomendou mais unidades do DC-10-30, que passaram a voar em praticamente todas as rotas internacionais da companhia, substituindo os Boeing 707. Foi com o DC-10 que a Varig inaugurou a Classe Executiva (antes haviam apenas a Primeira Classe e a Classe Econômica). Para introduzir a nova classe, os DC-10 foram reconfigurados de 241 (duas classes) para 232 assentos (três classes).
Em 1992 eles começaram a ser substituídos pelos MD-11. Eles foram totalmente desativados em 2000, devido à crise financeira da empresa e a retração na demanda de passageiros para voos internacionais. A partir dai eles foram exclusivamente utilizados para o transporte de carga. A aeronave deixou a frota da empresa em 2005, quando a Varig Log foi vendida.

№ total de aeronaves operadas: 13 (passageiros) e 3 (carga)
Construtor MC Donell Douglas Corporation, Estados Unidos
Motor 3x turbinas GE CF6-50 de 22.861 Kg de empuxo cada 51.000 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 50,42m
Comprimento 55,17m
Altura 17,86m
Velocidade de cruzeiro 925Km/h
Alcance de voo 10.000Km
Altitude máxima de voo 12.800m
Autonomia de voo 13h 30min
Peso da aeronave vazia 114.075Kg
Peso máximo de decolagem 256.280Kg
Peso máximo de aterragem 182.798Kg
Tripulação técnica 03 (2 pilotos, 1 Eng. voo)
Lotação máxima 380 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 220 ou 223 ou 232 ou 235 ou 237 ou 256 ou 258 passageiros em três classes
Capacidade máxima de combustível 138.398litros
Consumo normal 10.524litros/h
Capacidade máxima de carga 45.722Kg
Pista mínima para decolagem 3.200m
Pista mínima para pouso 1.820m

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-VMA

DC-10-30

Douglas

Avensa

PP-VMB

DC-10-30

Douglas

Avensa

PP-VMD

DC-10-30

Douglas

Canadian

PP-VMO

DC-10-30

Canadian

Canadian

PP-VMP

DC-10-30

Canadian

 Canadian

PP-VMQ

DC-10-30

encomenda cancelada

desmontado

PP-VMR

DC-10-30

Singapore Airlines

Singapore Airlines

PP-VMS

DC-10-30

Singapore Airlines

McDonnell Douglas

PP-VMT

DC-10-30(F)

 

Varig Log

PP-VMU

DC-10-30(F)

 

Varig Log

PP-VMV

DC-10-30

 

Skyjet

PP-VMW

DC-10-30

 

NWA

PP-VMX

DC-10-30

 

NWA

PP-VMY

DC-10-30

 

NWA

PP-VMZ

DC-10-30

Singapore Airlines

McDonnell Douglas

 

Airbus A300B4
1981-1990
 

O A300 foi a primeira aeronave da Airbus, um wide-body projetado para rotas curtas e médias. Desde o lançamento do A300, a Airbus tentava vendê-la para a maior companhia aérea da América Latina, a Varig. Com a compra da Cruzeiro, em 1975, a Varig passou a usar a marca Cruzeiro como "cobaia" para experimentar novas aeronaves, o A300 foi uma delas.
Em 1980 a Cruzeiro começou a operar o A300B4 e com o sucesso da aeronave, a Varig também começou a operar duas unidades. Na Varig eles operaram nas rotas nacionais e para outros países da América do Sul. O A300B4 fez muito sucesso nos grandes centros, por ser muito silencioso. O A300 foi o maior avião a operar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O A300 foi o primeiro wide-body a operar voos domésticos no Brasil e trouxe novidades inéditas para voos dentro do Brasil como canais de música para todos os passageiros.  A pressão da Boeing fez com que a Varig aposentasse todos os A300 até 1990, substituindo pelo Boeing 767.

 

№ total de aeronaves operadas: 2 (Varig) e 2 (Cruzeiro)
Construtor Airbus Industrie, França
Motor 2x GE CF6-50C2 de 23.813 Kg de empuxo cada 52.500 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 44,84m
Comprimento 53,62m
Altura 16,53m
Velocidade de cruzeiro 917Km/h
Alcance de voo 5.200Km
Altitude máxima de voo 12.192m
Autonomia de voo 06h
Peso da aeronave vazia 127.000Kg
Peso máximo de decolagem 165.000Kg
Peso máximo de aterragem 134.000Kg
Tripulação técnica 03(2 pilotos e 1 rádio-telegrafista)
Lotação máxima 345 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 234 passageiros
Capacidade máxima de combustível 56.600litros
Consumo normal 7.200litros/h
Pista mínima para decolagem 2.665m
Pista mínima para pouso 1.820m

 Matrícula Origem Destino
 PP-VND Airbus Air Jamaica
 PP-VNE Airbus JAL


 

Boeing 747-200 / Boeing 747-300
1981-1995               /               1986-1998

Desde o seu lançamento, a Varig pesquisava para ver a possibilidade de operar o "Jumbo", mas a aeronave era grande demais para as rotas da empresa, por isso a Varig optou pelo DC-10. Porém nos anos 80 surgiu uma oportunidade. Uma encomenda da Libyan Arab Airlines foi vetada por um embargo comercial e como a linha de produção do 747 estava lotada, a Boeing ofereceu a aeronave para a Varig, que aceitou. Essas aeronaves eram da versão Combi, ou seja, metade para passageiros e metade para carga. Sendo assim os três primeiros Boeing 747-200 da Varig eram configurados para apenas 268 passageiros em três classes, não muito diferente do DC-10. Finalmente, em fevereiro de 1981, a Varig recebeu o primeiro Boeing 747. Ele passou a operar na rota Rio de Janeiro - Nova York e inclusive veio dos EUA já transportando os passageiros de Nova York para o Rio.
O quarto e último B747-200 recebido pela Varig era da versão "full pax" (somente para passageiros) e estava configurado para transportar 402 passageiros em três classes. Com a aquisição, a Varig podia se gabar por operar os três wide-body mais modernos e sofisticados da época: Airbus A300, Douglas DC-10 e Boeing 747.

Com o sucesso do Boeing 747-200 e o aumento da demanda de passageiros, a Varig encomendou mais unidades do Boeing 747. Porém dessa vez eram da versão mais recente, o Boeing 747-300. Os dois primeiros chegaram em 1986 e eram da versão Combi, ou seja, metade para passageiros e outra metade para carga. Os outros três chegaram em 1996, esses totalmente para passageiros. A versão "full-pax" foi a aeronave com maior quantidade de assentos operada pela Varig (412 em três classes). Foi um dos 747-300 que, em dezembro de 1996, apresentou a nova identidade visual da Varig. A antiga pintura foi uma das mais duradoras da história da aviação, com quase cinquenta anos. O 747-300 foi a versão do 747 que ficou mais tempo na Varig. A partir de 1994, somente a versão 300 operava na frota. O último Boeing 747 operou em 1998 na rota Manaus - São Paulo, encerrando era do Jumbo na Varig.

№ total de aeronaves operadas: 4 (200) / 5 (300)
Construtor The Boeing Company, EUA
Motor 4x GE CF6-50E de 23.813 Kg de empuxo cada 52.500 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 59,64m
Comprimento 70,41m
Altura 19,33m
Velocidade de cruzeiro 935Km/h
Alcance de voo 12.000Km
Altitude máxima de voo 13.746m
Autonomia de voo 13h 30min.
Peso da aeronave vazia 172.300Kg
Peso máximo de decolagem 377.842Kg
Peso Máximo de aterragem 285.673Kg
Tripulação técnica 03 (2 pilotos, 1 Eng. voo)
Lotação máxima 550 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) B747-200: 231 ou 248 ou 268 ou 402 passageiros
B747-300: 259, 261, 268, 274, 296 (versão Combi - três classes) / 395, 408 e 412 (três classes)
Capacidade máxima de combustível 202.473litros
Consumo normal 14.945litros/h
Capacidade máxima de carga 66.870Kg
Pista mínima para decolagem 3.100m
Pista mínima para pouso 1.880m

 Matrícula Modelo Origem Destino
 PP-VNW 747-244B Air Mauritius SAA
 PP-VNA 747-2L5B Boeing Air Hong Kong
 PP-VNB 747-2L5B Boeing Air Hong Kong
 PP-VNC 747-2L5B Boeing Air Hong Kong
 PP-VOA 747-341 Boeing ILFC
 PP-VOB 747-341 Boeing ILFC
 PP-VOC 747-341 Boeing ILFC
 PP-VNH 747-341 Boeing Atlas Air
 PP-VNI 747-341 Boeing Atlas Air
 
 
 

Boeing 737-300
1987-2006

 

Em 1987 a Varig recebeu os primeiros quatro Boeing 737-300, da nova geração da Família Boeing 737. Até 1990 a Varig já operava mais de dez unidades, que foram utilizados principalmente nas rotas domésticas. Os Boeing 737-300 ampliaram a malha doméstica e substituíram os Boeing 737-200 e Boeing 727-100.
Em 1992 o Boeing 737-300 estreou na Ponte Aérea Rio - São Paulo, substituindo o famoso Electra II. Além dos voos domésticos, o Boeing 737-300 também operava em destinos na América do Sul como Buenos Aires, Montevidéu, Córdoba, Rosário, Santa Cruz de La Sierra, La Paz e Assunção. Inicialmente os Boeing 737-300 eram configurados com duas classes. Posteriormente a Classe Executiva em voos nacionais foi extinta e os Boeing 737-300 passaram a ser configurados em classe única.
A partir dos anos 90 se tornaram a principal aeronave para voos nacionais da Varig, que chegou a operar mais de quarenta unidades simultaneamente, em conjunto com suas subsidiárias Rio Sul e Nordeste.
A Rio Sul começou a operar o Boeing 737-300 no ano 2000. Eles foram destinados para a Ponte Aérea, a mais nova rota da Rio Sul. Nessa altura a Varig tinha desfeito o acordo da Ponte Aérea com as outras companhias aéreas e criou a sua própria Ponte Aérea Varig/Rio Sul com aeronaves Boeing 737 e ERJ-145. A Nordeste foi a última do grupo a incorporar o Boeing 737-300, que aumentou a oferta de assentos nas rotas mais movimentadas da companhia.

№ total de aeronaves operadas: 41 (Varig) / 4 (Rio Sul) / 3 (Nordeste)
Encomendas canceladas: 10

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 2x CFM International CFM-56-3B1-B2, de 22.000 lbs. de empuxo cada um
Envergadura: 28,90 m
Comprimento: 33,40 m
Altura: 11,10 m
Velocidade de cruzeiro: 800 km/h
Alcance: 4700 km
Altitude de voo: 11.300 m
Peso da aeronave vazia:  32.000kg
Peso máximo de decolagem: 61.235 kg
Peso Máximo de aterragem: 51.000kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 144 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 118 e 120 (duas classes), 128 (duas e uma classe), 132 e 136 (uma classe) passageiros
Capacidade máxima de combustível: 20.100 litros
Pista mínima para decolagem: 1,9 km

Matrícula Modelo Operadora Origem Destino OBS

PP-VNT

B737-33A

VARIG

Boeing

desativado

 

PP-VNU

B737-3K9

VARIG

Boeing

Transbrasil

 

PP-VNV

B737-3K9

VARIG

Boeing

Transbrasil

 

PP-VNX

B737-33A

VARIG

Boeing

abandonado

 

PP-VNY

B737-3K9

VARIG

Boeing

Flex

 

PP-VNZ

B737-3K9

VARIG

Boeing

Gol

 

PP-VOD

B737-341

VARIG

Boeing

Ukraine

 

PP-VOE

B737-341

VARIG

Boeing

GECAS

 

PP-VOF

B737-341

VARIG

Boeing

GECAS

 

PP-VOG

B737-341

VARIG

Boeing

GECAS

 

PP-VOH

B737-341

VARIG

Boeing

GECAS

 

PP-VOM

B737-3Y0

VARIG

GECAS

GECAS

 

PP-VON

B737-341

VARIG

Boeing

WebJet

 

PP-VOO

B737-341

VARIG

Boeing

WebJet

 

PP-VOR

B737-33A

VARIG

Paramount

AWAS

 

PP-VOS

B737-341

VARIG

Boeing

Boeing

 

PP-VOT

B737-341

VARIG

Boeing

Boeing

 

PP-VOU

B737-341

VARIG

Boeing

BRA

 

PP-VOV

B737-341

VARIG

Boeing

BRA  

 

PP-VOW

B737-3Q8

VARIG

 

ILFC

 

PP-VOX

B737-3Q8

VARIG

 

 Color Air

 

PP-VOY

B737-3K9

VARIG

 

Gol

 

PP-VOZ

B737-3K9

VARIG

 

Gol

pintura da copa

PP-VPA

B737-341

VARIG

 

 CIT Aerospace

 

PP-VPB

B737-341

VARIG

PP-VPE

WebJet

 

PP-VPC

B737-341

VARIG

PP-VPF

WebJet

 

PP-VPD

B737-341

VARIG

encomenda cancelada

 

 

PP-VPF

B737-3S1

VARIG

TACA

AerCap

 

PP-VPQ

B737-36Q

VARIG

 

devolvido

pintura Telesp Celular

PP-VPR

B737-36Q

VARIG

 

devolvido

pintura da Copa do Mundo de Futebol

PP-VPS

B737-36N

VARIG

 

GECAS

 

PP-VPT

B737-36N

VARIG

 

GECAS

pintura Telesp Celular

PP-VPU

B737-36N

VARIG

 

GECAS

 

PP-VPX

B737-33R

VARIG

Western Pacific

GATX Capital

 

PP-VPY

B737-33R

VARIG

Western Pacific

devolvido

pintura Copa do Mundo

PP-VPZ

B737-3S3

VARIG

 

devolvido

pintura especial "75 Anos"

PP-VQN

B737-33A

VARIG

AWAS

desativado

 

PP-VQO

B737-3M8

VARIG

Wilmington Trust Co

abandonado

 

PP-VQP

B737-36N

VARIG

Transbrasil

GECAS

 

PP-VQW

B737-3S3

VARIG

Vasp (PP-SFL)

BRA

 

PP-VQZ

B737-33A

VARIG

Tarom

AWAS

 

PP-VTA

B737-3K9

VARIG

Transbrasil (PT-TEU)

desativado

 

PP-VTB

B737-3K9

VARIG

Transbrasil (PT-TEV)

abandonado

 

PP-VTW B737-382 VARIG   Gol  

PT-MNJ

B737-33A

Rio Sul

AWAS

WebJet

 

PT-SSJ

B737-33A

Rio Sul

AWAS

AWAS

pintado nas cores da Varig em 2005

PT-SSK

B737-3Y0

Rio Sul

Virgin Express

WebJet

pintado nas cores da Varig em 2005

PT-SSP

B737-33A

Rio Sul

AWAS

AWAS

pintura Telesp Celular

PT-SSQ

B737-33A

Rio Sul Ansett Australia Air Baltic  

PT-MNJ

B737-33A

Nordeste

RioSul

devolvido

pintura especial "Natal Turma da Mônica"

PT-MNK

B737-33A

Nordeste

 AWAS

AWAS

 

PT-MNL

B737-33A

Nordeste

 AWAS

 Wilmington Trust Co

 

 
 
 

Boeing 767-200 / Boeing 767-300
1987-2003              /             
1989-2006


Em março de 1987 a Varig recebeu o primeiro Boeing 767.  Porém os dois primeiros vieram da Taca Internacional, a Varig operou estes antes dos seus próprios Boeing 767-200 ficarem prontos na fábrica da Boeing. O primeiro vindo diretamente de fábrica, recebeu o Matrícula PP-VNN e foi o primeiro a ser entregue com motores General Electric CF6-80C2B2. Os Boeing 767-200 foram os primeiros wide-body da nova geração operados pela Varig, eles contavam com novas tecnologias como o FMS, que aumentavam a eficiência da aeronave e reduziam o consumo de combustível.
Os Boeing 767-200 operaram principalmente rotas para a América Latina e alguns voos para EUA e Europa.
No inicio dos anos 2000 todas as rotas dos Boeing 767-200 foram assumidas pelos Boeing 767-300. A Varig cogitou a possibilidade de utilizá-los somente para fretamentos, mas, em 2003, a GE Capital Aviation Services obrigou a Varig a devolver todos os 767-200 por falta de pagamento de leasing.

Em 1989 a Varig recebeu os quatro primeiros Boeing 767-300ER, uma versão maior do Boeing 767-200. Os Boeing 767-300ER voaram principalmente nas rotas internacionais de menor demanda como por exemplo os voos para os EUA e Europa a partir do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Fortaleza. Os B767-300ER também voaram em rotas na América do Sul e eventualmente em rotas domésticas.
Em 2003, com a retirada dos Boeing 767-200, a Varig adquiriu mais unidades do Boeing 767-300ER. A intenção era padronizar a frota internacional com aeronaves Boeing 767-300ER e Boeing 777-200, mas a companhia já estava sem condições de adquirir mais aeronaves. A Varig chegou a anunciar a retirada de todos os 767 da frota, porém eles permaneceram na empresa até a sua falência em 2006.


№ total de aeronaves operadas: 8 (200) / 10 (300)
Construtor The Boeing Company, EUA
Motor 2x GE CF6-80C2B2 de 23.813 Kg de empuxo cada 52.500 libras de empuxo cada (B767-200)
2x General Electric CF6-80C2B2, de 61.500 lbs. de empuxo cada (B767-300)
Envergadura da asa 47,57m
Comprimento 48,54m / 54,90m
Altura 16,14m
Velocidade de cruzeiro 935Km/h
Alcance de voo 8.500Km
Altitude máxima de voo 12.800m
Autonomia de voo 11h
Peso da aeronave vazia 112.400Kg
Peso máximo de decolagem 151.953Kg / 159.210kg
Peso máximo de aterragem 122.000Kg
Tripulação técnica 03 (2 pilotos, 1 Eng. voo)
Lotação máxima 290 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) B767-200: 184, 191, 193, 194 e 197 passageiros (duas classes) / 225 passageiros (uma classe)
B767-300: 190, 196, 213, 221, 223 e 225 passageiros (duas classes)
Capacidade máxima de combustível 61.800litros
Consumo normal 7.200litros/h
Capacidade máxima de carga 13.000Kg
Pista mínima para decolagem 2.665m
Pista mínima para pouso 1.813m

Matricula Modelo Origem Destino OBS

PP-VNL

B767-205

 

Thomson Airways

 

PP-VNM

B767-205

 

Boeing

 

PP-VNN

B767-241ER

Boeing

Castle Harbour Leasing

 

PP-VNQ

B767-241ER

Boeing

GECAS

 

PP-VNR

B767-241ER

Boeing

GECAS

 

PP-VNS

B767-241ER

Boeing

GECAS

pintura Star Alliance

PP-VNO

B767-241ER

Boeing

Castle Harbour Leasing

 

PP-VNP

B767-241ER

Boeing

Castle Harbour Leasing

 

PP-VOI

B767-341ER

Boeing

devolvido

Copa do Mundo 2002 / Star Alliance

PP-VOJ

B767-341ER

Boeing

devolvido

Star Alliance

PP-VOK

B767-341ER

Boeing

devolvido

Brasil 500

PP-VOL

B767-341ER

Boeing

devolvido

 

PP-VPV

B767-375ER

Canadian

devolvido

 

PP-VPV

B767-375ER

Sojitz Leasing

devolvido

 

PP-VPW

B767-375ER

Canadian

devolvido

 

PP-VTC

B767-3Y0ER

TWA devolvido

 

PP-VTE

B767-3Y0ER

TWA devolvido

 

 

 

Boeing 747-400
1991-1994

O Boeing 747-400 foi o maior avião operado pela Varig. Eles começaram a voar na empresa em dezembro de 1991, na rota São Paulo - Roma. A versão 400 tem winglets nas pontas das asas, que reduzem o atrito aerodinâmico e consequentemente o consumo de combustível. Com eles a Varig inaugurou a rota São Paulo - Rio de Janeiro - Johanesburgo - Bangkok - Hong Kong, em 1993. No entanto os B747-400 ficaram pouco tempo na frota, pois eles foram negociados em moeda japonesa, que sofreu uma alta valorização, tornando impossível lucrar com essas aeronaves. Em 1994 todos os 747-400 já haviam sido devolvidos, restando apenas os 747-300 na frota.

№ total de aeronaves operadas: 3

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 4x GE CF6-80C2 B 1F de 25.927 Kg de empuxo cada
Envergadura: 64,44m
Comprimento: 70,66m
Altura: 19,41m
Velocidade de cruzeiro: 950 km/h
Alcance: 12.000 km
Altitude de voo: 13.746m
Autonomia de voo: 14h
Peso da aeronave vazia:  173.429Kg
Peso máximo de decolagem: 385.553Kg
Peso Máximo de aterragem: 285.762Kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 660 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 382 ou 438 passageiros
Capacidade máxima de combustível: 203.057 litros
Consumo normal: 14.572litros/h
Capacidade de carga: 62.015Kg
Pista mínima para decolagem: 3.800m
Pista mínima para pouso: 1.880m
 Matrícula Modelo Origem Destino
 PP-VPG 747-441 Boeing ILFC
 PP-VPH 747-441 Boeing ILFC
 PP-VPI 747-441 Boeing ILFC


 

McDonnell Douglas MD-11
1991-2006

 

A Varig foi a primeira empresa da América Latina e uma das primeiras do mundo a operar o MD-11. Os dois primeiros MD-11 (PP-VOP e PP-VOQ) foram oficialmente entregues no dia 12 de novembro de 1991 e começaram a voar na rota São Paulo - Rio de Janeiro - Paris - Amsterdam. O MD-11 é o sucessor do DC-10 e incorporava as últimas tecnologias da época como painéis e sistemas digitais, cabine totalmente computadorizada e winglets, garantindo uma redução de combustível de cerca de 15%. O MD-11 passou a ser então a principal aeronave da Varig para voos internacionais. Com a crise no setor e principalmente na própria Varig, os 747 e DC-10 foram todos substituídos pelos MD-11 ainda na década de 90. Porém surgiram no mercado o A340 e o Boeing 777, mais econômicos e avançados que o MD-11. As companhias estrangeiras competiam com a Varig usando os seus A340 e 777 e além disso a Tam começou a voar para Europa e Estados Unidos com o A330, também mais avançado que o MD-11 e oferecendo telas individuais de entretenimento na classe econômica, coisa que não tinha em nenhuma aeronave da Varig. Com isso a Varig trouxe, em 2001, o Boeing 777 como o substituto do MD-11. Mas a Varig estava sem dinheiro para bancar a substituição e os MD-11 acompanharam a empresa até a sua falência em 2006.
Em 2005 a Varig trocou alguns dos seus MD-11 pelos da Swiss, com leasing muito mais barato. No mesmo ano a Varig Log tornou-se a primeira companhia da América Latina a operar o MD-11 cargueiro.

№ total de aeronaves operadas: 26
Encomendas canceladas: 4
Construtor McDonnell Douglas Aircraft Company, Estados Unidos
Motor 3x GE CF6-80C2 D1F de 27.528 Kg de empuxo cada 61.500 libras de empuxo cada
Envergadura da asa 51,76m
Comprimento 61,37m
Altura 17,60m
Velocidade de cruzeiro 930Km/h
Alcance de voo 12.842Km
Altitude máxima de voo 13.160m
Autonomia de voo 14h
Peso da aeronave vazia 127.845Kg
Peso máximo de decolagem 280.320Kg
Peso Máximo de aterragem 199.581Kg
Tripulação técnica 02(2 pilotos)
Lotação máxima 380 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG) 241, 264, 282, 285 e 293 (três classes)
Capacidade máxima de combustível 145.124litros
Consumo normal 9.615litros/h
Capacidade máxima de carga 52.172Kg
Pista mínima para decolagem 2.800m
Pista mínima para pouso 1.800m

Matricula

Modelo

Origem

Destino

Pinturas Especiais

PP-VOP

MD-11P

McDonnell Douglas

Gemini

 

PP-VOQ

MD-11P

McDonnell Douglas

Gemini

 

PP-VPJ

MD-11P

McDonnell Douglas

UPS

 

PP-VPK

MD-11P

McDonnell Douglas

UPS

 

PP-VPL

MD-11P

McDonnell Douglas

UPS

 

PP-VPM

MD-11P

McDonnell Douglas

UPS

 

PP-VPN

MD-11P

GECAS

GECAS

 

PP-VPO

MD-11P

GECAS

 GECAS

 

PP-VPP

MD-11P

GECAS

 GECAS

Copa do Mundo

PP-VQF

MD-11P

McDonnell Douglas

Boeing

 

PP-VQG

MD-11P

McDonnell Douglas

Boeing

 

PP-VQH

MD-11P

McDonnell Douglas

Boeing

 

PP-VQI

MD-11ER

Garuda Indonesian

Finnair

 

PP-VQJ

MD-11ER

Garuda Indonesian

Tam

 

PP-VQK

MD-11ER

Garuda Indonesian

Tam

 

PP-VQL

MD-11P

ex Vasp PP-SOW

Boeing

 

PP-VQM

MD-11P

ex Vasp PP-SOZ

 Boeing

 

PP-VQX

MD-11P

Boeing

Tam

 

PP-VTF

MD-11P

Swiss

FedEx

 

PP-VTG

MD-11P

Swiss FedEx

 

PP-VTH

MD-11P

Swiss UPS

Star Alliance

PP-VTI

MD-11P

Swiss UPS

Worldcup

PP-VTJ

MD-11P

Swiss UPS

 

PP-VTK

MD-11P

Swiss UPS

 

PP-VTP

MD-11P

Swiss UPS

 

PP-VTU

MD-11P

Swiss UPS

Star Alliance

PP-VTV

MD-11P

encomenda cancelada

   

 

 

Boeing 737-700
1998-2006

A Varig foi a primeira companhia aérea da América Latina a receber um Boeing 737-700. O primeiro chegou em novembro de 1998 diretamente da fábrica da Boeing. O Boeing 737-700 seria o substituto natural do Boeing 737-300, porém com a crise financeira a Varig só recebeu cinco dos quinze que havia encomendado e acabou devolvendo todos em pouco tempo. Os últimos dois que sobraram foram recebidos pela Rio Sul e ficaram na empresa até a sua falência em 2006. Os 700 operaram em rotas nacionais (até mesmo na ponte aérea Rio - São Paulo) e nas rotas para a América do Sul.

№ total de aeronaves operadas: 5 (Varig e Rio Sul)

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 2x CFM International CFM-56-7B22-B24
Envergadura: 33,60 m
Comprimento: 34,30 m
Altura: 12,50 m
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h
Alcance: 6200 km
Altitude de voo: 12.500 m
Peso da aeronave vazia: 38.100kg
Peso máximo de decolagem: 69.398kg
Peso Máximo de aterragem: 58.000kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 144 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 118, 120 e 126 (duas classes), 132 e 136 (uma classe)
Capacidade máxima de combustível: 26.000 litros
Pista mínima para decolagem: 1,6 km

Matricula

Modelo

Operador

Origem

Destino

Pintura Especial

PP-VQA

B737-76N

VARIG

Boeing

GECAS

 

PP-VQB

B737-76N

VARIG

Boeing GECAS  

PP-VQC

B737-76N

VARIG

Boeing GECAS  

PP-VQD

B737-76N

VARIG

Boeing GECAS  

PP-VQE

B737-76N

VARIG

Boeing GECAS  

PR-SAA

B737-76Q

Rio Sul

Boeing

devolvido

 

PR-SAB

B737-76N

Rio Sul

 encomenda cancelada

 

 

PR-SAC

B737-76N

Rio Sul

encomenda cancelada

 

 

PR-SAD

B737-76N

Rio Sul

 encomenda cancelada

 

 

PR-SAE

B737-73S

Rio Sul

Pembroke Capital

Maersk Air

 

PR-SAF

B737-7Q8

Rio Sul

ILFC

ILFC

 

PR-SAG

B737-7Q8

Rio Sul

ILFC

 ILFC

"Varig, Varig, Varig"

PR-SAH

B737-76Q

Rio Sul

Midway

devolvido

 


 

Boeing 727-200F
(2000-2005)

> Veja na página da Variglog

 

Boeing 737-400
2000-2006

Com o aumento da demanda no mercado nacional, a Varig alugou quatro Boeing 737-400 em 2000, todos ex-Transbrasil. Inicialmente foram usados nas rotas para o Sul do Brasil, principalmente para Porto Alegre, e foram devolvidos em 2004. Mas no ano seguinte a empresa adquiriu novamente quatro 737-400 de segunda mão, para cobrir unidades do 737-800 que não vieram. Estes operaram até a falência da empresa em 2006.

№ total de aeronaves operadas: 8

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 2x CFM International CFM56-3C1, de 23.500 lbs. de empuxo cada
Envergadura: 36,40 m
Comprimento: 28,90 m
Altura: 11,10 m
Velocidade de cruzeiro: 800 km/h
Alcance: 3600 km
Altitude de voo: 11.300 m
Peso da aeronave vazia: 34.000kg
Peso máximo de decolagem: 68.000kg
Peso máximo de aterragem: 56.000kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 180 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 142 e 146 (duas e uma classe) e 156 (uma classe) passageiros
Capacidade máxima de combustível: 23.800 litros
Pista mínima para decolagem: 2,5 km

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-VQQ

B737-4Y0

Transbrasil PT-TEL

GECAS

PP-VQR

B737-4Y0

Transbrasil PT-TEM

GECAS

PP-VQS

B737-4Y0

Transbrasil  PT-TEN

GECAS

PP-VQT

B737-4Y0

Transbrasil PT-TEO

GECAS

PP-VTL

B737-4S3

Futura

Comair

PP-VTM

B737-4Y0

Jetscape Avn Group

Jetscape Avn Group

PP-VTN

B737-48E

AerCap

 AerCap

PP-VTO

B737-48E

AerCap

 AerCap

 

Boeing 737-800
2001-2006

Mais uma vez pioneira, a Varig anunciou a encomenda dos novos Boeing 737-800 e Boeing 777-200. Em 2001 foi a primeira da América Latina a operar o Boeing 737-800 com Winglets, que reduz o consumo de combustível. A Varig deveria receber cerca de 16 Boeing 737-800, que juntamente com os cerca de 20 Boeing 737-700 iriam substituir os Boeing 737 da geração anterior. Mas a companhia estava em plena crise financeira e só recebeu dois 737-800. Os dois 800 resistiram na frota da empresa até a sua falência em 2006. A empresa de leasing chegou a oferecer mais quatro 757 em troca dos dois 737-800, mas a Varig não queria se desfazer de suas aeronaves modernas.

№ total de aeronaves operadas: 2

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 2x CFM International CFM56-7B24
Envergadura: 35,80 m
Comprimento: 39,50 m
Altura: 12,50 m
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h
Alcance: 5600 km
Altitude de voo: 12.500 m
Peso da aeronave vazia: 41.400kg
Peso máximo de decolagem: 79.000kg
Peso máximo de aterragem: 66.000kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 180 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 156 e 157 (duas classes), 162 (duas e uma classe) e 164 (uma classe)
Capacidade máxima de combustível: 26.000 litros
Pista mínima para decolagem: 2,4 km

Matricula

Modelo

Origem

Destino

OBS

PP-VSA

B737-85F

Boeing devolvido

winglets

PP-VSB

B737-85F

Boeing devolvido

winglets


 

Boeing 777-200
2001-2006

A Varig foi a primeira companhia na América Latina a operar o 777. A aeronave mais moderna na época e finalmente colocava a Varig em igualdade com o A330 da Tam e as concorrentes estrangeiras. Os dois primeiros chegaram em setembro de 2001, direto da fábrica da Boeing. As novidades eram várias, entre elas: internet à bordo e telas individuais na classe econômica. Porém a Varig não tinha dinheiro para novas aeronaves e a companhia recebeu apenas duas unidades. Os dois 777 foram batizados de "Otto Meyer" e "Ruben Berta", os dois principais nomes na história da empresa. Os dois 777 foram as duas últimas aeronaves "zero km" da Varig. O primeiro voo aconteceu em novembro, na rota Rio - São Paulo - Londres - Copenhagen e depois na rota São Paulo - Paris - Amsterdam. Com pressa para substituir os MD-11, a Varig começou a adquirir Boeing 777-200 usados, porém esses, por serem velhos, não estavam em boas condições internas e além disso a companhia não tinha dinheiro para reformar as aeronaves. A Varig chegou a operar simultaneamente oito 777, mas não era o suficiente para substituir todos os MD-11. Apesar de estarem na frota da companhia, quase todos os 777 foram impedidos de voar em 2006 por falta de pagamento de leasing. Depois da falência um dos Boeing 777 da Varig foi o primeiro do mundo a virar sucata, o PP-VRD.

№ total de aeronaves operadas: 8

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 2x General Electric GE90-76
Envergadura: 60,90 m
Comprimento: 63,70 m
Altura: 18,50 m
Velocidade de cruzeiro: 950 km/h
Alcance: 14.000 km
Altitude de voo: 13.140 m
Peso da aeronave vazia: 134.800kg
Peso máximo de decolagem: 290.299kg
Peso máximo de aterragem: 213.000kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 440 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 240, 258, 276, 287 passageiros (três classes)
Capacidade máxima de combustível: 171.100 litros
Pista mínima para decolagem: 2,5 km

Matricula

Modelo

Origem

Destino

Pinturas Especiais

PP-VRA

B777-2Q8ER

Boeing

ILFC

75 Anos

PP-VRB

B777-2Q8ER

Boeing

ILFC

 

PP-VRC

B777-236

Boeing

Boeing

 

PP-VRD

B777-236

Boeing

Boeing

 

PP-VRE

B777-222ER

United

devolvido

 

PP-VRF

B777-222ER

United

devolvido

 

PP-VRH

B777-222

 encomenda cancelada

 

 

PP-VRI

B777-222

United

devolvido

 

PP-VRJ

B777-222

United

devolvido

 


 

Boeing 737-500 / Embraer ERJ-145
2003-2006 (1992-2004)     /     2004-2005 (1997-2005)

> Veja na página da Rio Sul / Nordeste

 

Boeing 757-200
2004-2006

Quando a Boeing anunciou o fim da produção do Boeing 757, o leasing da aeronave despencou e a Varig aproveitou para adquirir quatro unidades ex-Iberia, em setembro de 2004. O 757 foi o último modelo de aeronave incorporada na frota da Varig, fazendo com que a Varig tenha operado todos os jatos da Boeing, do 707 ao 777, com exceção do 717. Eles chegaram em 2004 e foram destinados para rotas nacionais de maior demanda e rotas na América do Sul. A Varig lançou a campanha do 757 como a aeronave mais confortável em operação no Brasil. A Varig tentou procurar no mercado novas unidades, mas não conseguiu fechar nenhum acordo.

№ total de aeronaves operadas: 4
Encomendas canceladas: 2

Construtor: The Boeing Company, EUA
Motor: 2x Rolls Royce RB211-535E4
Envergadura: 38,05 m
Comprimento: 47,32 m
Altura: 13,56 m
Velocidade de cruzeiro: 870 km/h
Alcance: 7.220 km
Altitude de voo: 12.800 m
Peso da aeronave vazia: 57.800kg
Peso máximo de decolagem: 99.790kg
Peso máximo de aterragem: 95.000kg
Tripulação técnica: 2 pilotos
Lotação máxima: 200 passageiros
Lotação máxima (configuração VARIG): 176 passageiros (duas classes)
Capacidade máxima de combustível: 43.400 litros
Pista mínima para decolagem: 2,9 km

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-VTQ

B757-256

Iberia

ILFC

PP-VTR

B757-256

Iberia ILFC

PP-VTS

B757-256

Iberia ILFC

PP-VTT

B757-256

Iberia ILFC

 

 

> Histórico de encomendas:

  • 6x Boeing 767-300ER, 4x (com opção para mais 4) Boeing 777-200ER, 4x (com opção para mais 11) Boeing 737-700 e 10x Boeing 737-800 em 08/09/1998 (cancelado em dezembro de 2002)

  • 14x Boeing 737-700/800 em dezembro de 1997 (trocou por 737-300)

  • 6x Boeing 747-400 e 8x Boeing 737-300 em 16/10/1990

  • 15x Boeing 737-300 em fevereiro de 1990

  • 4x MD-11 em 1990

  • 4x Boeing 767-300ER em 20/03/1989

  • 5x Boeing 737-300 em 12/07/1988

  • 6x MD-11 em dezembro de 1986

  • 6x Boeing 767-200ER em 18/03/1986

  • 2x Boeing 747-300M em 03/10/1984

  • 2x Airbus A300B4 (para Cruzeiro) em 05/11/1980

  • 10x Boeing 737-200 em 08/05/1974

  • 4x Boeing 727-100 em 21/10/1970

  • 10x HS-748 em 02/09/1966

  • 3x Boeing 707-320C em agosto de 1965

  • 2x Sud Aviation Caravelle em 12/06/1962

  • 1x Boeing 707-420 em junho de 1962

  • 3x Convair CV-990A (por Real-Aerovias) em 1962

  • 2x Sud Aviation Caravelle em 16/10/1957

  • 2x Boeing 707-420 em 06/09/1957

 

> Histórico de intenções:

  • 2x Boeing 747-400 e 2x Airbus A340-300 em 2006

  • 16x Embraer E-190 em dezembro de 2006

  • 1x Boeing 757-200 ex-Iberia em 2005

  • 4x Boeing 777-200ER em 2002

  • 6x Boeing 767-341ER em 2002

  • 3x Airbus A310

  • 2x Boeing 727-200

 

> Frota da Varig na Revista Ícaro Brasil:

 

 

Aviação Comercial.net