Frota - grupo Varig
> Frota/Ano:
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> Histórico da frota:
Dornier J Wal |
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O Dornier Wal foi a
primeira aeronave da Varig e a primeira
aeronave comercial do Brasil. Com ela a
Varig realizou o primeiro voo comercial do país na rota
"Linha da Lagoa", que ligava Porto Alegre, Pelotas e Rio
Grande.
O avião foi batizado de "Atlântico" e operou na
Varig até 2 de julho de 1930, quando foi
transferido para a Syndicato Condor.
O Dornier Wal era um hidroavião, ou seja, ele decolava e pousava
na água e não no solo. № de total de aeronaves operadas: 1
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Dornier B Merkur |
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O Dornier B Merkur foi a segunda aeronave operada pela Varig. Ele veio da Alemanha parcialmente desmontado em um transatlântico e desembarcou em 16 de agosto de 1927, em Rio Grande. O avião foi batizado de "Gaúcho" devido à origem da empresa e operou na "Linha da Lagoa" e para as cidades de Cidreira, Tramandai e Torres. Assim como o "Atlântico", o Gaúcho era um hidroavião. Nos anos 30 a aviação no Brasil ainda estava engatinhando e não haviam muitas pistas para pouso e decolagem de aeronaves, sendo assim os hidroaviões se mostravam ideais, pois podiam decolar e pousar na água. O Gaúcho também acabou sendo transferido para a Syndicato Condor, em 1930. № total de aeronaves operadas: 1
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Klemm L-25 |
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Os Klemm L-25 transportavam malas postais e realizavam voos de
propaganda no interior do Rio Grande do Sul. As duas aeronaves
PP-VAA
e PP-VAB, foram batizadas de "Ruyzinho" e "Irma",
respectivamente. № total de aeronaves operadas: 2
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Junkers A-50 |
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Em 1931 chegaram os dois primeiros Junkers A50 da Varig. Essas aeronaves realizaram propagandas da aviação comercial brasileira e também o transporte de malas postais e cargas de pequenos volumes. Além disso, também foram utilizados como avião-escola. O PP-VAE foi batizado de "Bagé" e PP-VAI de "Minuano". № total de aeronaves operadas: 3
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Junkers F-13 |
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Após a devolução do "Atlântico" e do "Gaúcho", a Varig ficou sem aeronaves para o transporte de passageiros. Sendo assim a companhia pediu ajuda para o governo gaúcho para incorporar novas aeronaves. No dia 18 de abril de 1932 a Varig recebeu o primeiro Junkers F-13 e passou a atender as cidades de Livramento, Santa Cruz, Cruz Alta e Santana do Livramento. Com eles a Varig iniciou uma nova era na aviação comercial brasileira, com o fim dos hidroaviões e o inicio dos aviões terrestres. Sendo assim foram criados campos de pouso nas cidades onde essas aeronaves iriam operar. As duas unidades foram batizadas de "Livramento" e "Santa Cruz", nome das cidades onde esses aviões serviram por vários anos. Os Junkers F-13 foram substituídos no inico da década de 50 pelos DC-3. № total de aeronaves operadas: 2
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Messerschmitt M20 b2 |
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O M20 foi uma das poucas tentativas da Messerschmitt de entrar na aviação comercial. O M20 era a aeronave mais moderna no Brasil, pois possuía banheiro e cabine de comando fechada. Além disso, os passageiros podiam abrir os vidros de suas janelas. O M20 foi batizado de "Aceguá", mas era mais conhecido como "Vaca" devido ao seu Matrícula "VAK". A Varig recebeu o M20 no dia 30 de abril de 1937 e o avião foi colocado na linha para Livramento e Uruguaiana. O M20 foi substituído pelo DC-3 no final dos anos 40. № total de aeronaves operadas: 1
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Junkers JU 52/3M |
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O Junkers 52 fez grande sucesso no mundo inteiro e foi a aeronave de maior sucesso da fabricante Junkers. O JU-52 era um gigante para a época, podia levar cerca de 17 passageiros e tinha três motores. Na Varig o JU-52 só decolava se o houvesse passageiros suficientes e somente os tripulantes mais experientes podiam pilotá-lo. A aeronave ficou conhecida como "Mauá" e fazia as rotas mais longas da companhia. O avião foi retirado de serviço após um acidente. № total de aeronaves operadas: 1
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De Havilland 89A Dragon Rapide |
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O DH89 Dragon Rapide era um bimotor produzido no Reino Unido, capaz de transportar de 6 a 10 passageiros. Com ele a Varig realizou o seu primeiro voo internacional em 5 de agosto de 1942. A rota tinha duas frequências semanais entre Porto Alegre e Montevidéu. Ele veio equipado com um rádio-goniômetro, mas por falta de uso foi retirado, pois naquele tempo não havia rádio faróis nos aeroportos do interior do Rio Grande do Sul. A aeronave foi batizada de "Chuí" e operou até 1945, quando foi substituído pelo DC-3. № total de aeronaves operadas: 1
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FIAT G2 |
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Foi o único modelo construído pela Aeronáutica d'Itália. Na Varig recebeu o nome de Jacuí, em homenagem a esse rio integração do território gaúcho. Mas devido a sua origem italiana, era mais conhecido como "Espaguetti". № total de aeronaves operadas: 1
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Lockheed
L10A/L10E Electra I |
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Conhecidos como "Electrinhas",
eles cobriram todas as rotas do interior do Rio Grande do
Sul e a rota para Montevidéu. Foi com ele que a
Varig
iniciou a padronização da frota e o serviço de bordo: uma caixa de lanches frios era
distribuída aos passageiros pelo co-piloto. Os
Electra I também
foram as primeiras aeronaves de origem Americana operadas pela
Varig. № total de aeronaves operadas: 5
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Douglas DC-3 |
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Com o fim da Segunda Guerra
Mundial, o mundo da aviação comercial foi "inundado" com
aeronaves excedentes da guerra. O DC-3 era
uma delas e se tornou a principal aeronave de inúmeras companhias aéreas por todo o mundo.
Na Varig eles ficaram conhecidos como "Douglinhas"
e inauguraram, em 27 de agosto de 1946, a rota Porto Alegre -
São Paulo - Rio de Janeiro. Eles também operaram nas rotas
interestaduais e nas rotas internacionais para Montevidéu e
Buenos Aires. № total de aeronaves operadas: 49
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Noorduyn UC-64A Norseman |
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Foi usado pela Força Aérea Americana durante a Segunda Guerra Mundial. Na Varig, ele operou no transporte de mercadorias. № total de aeronaves
operadas:
1 |
Curtiss C-46 /
Curtiss Super 46C |
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O Curtiss C-46 teve
origem na Segunda Guerra Mundial e passou a ser usado como
aeronave comercial posteriormente. Juntamente com os
DC-3,
os C-46 passaram a ser as principais
aeronaves da Varig para voos domésticos durante
a década de 50. Com
os C-46 a Varig
chegou até o Nordeste do Brasil. O C-46 também foi
primeira aeronave totalmente cargueira operada pela empresa. Além da
versão totalmente cargueira, a Varig também
operou a versão Mista (metade para passageiros e metade para carga) e a
versão só para passageiros, conhecida na como "versão Luxo". A
versão Luxo tinha apenas 36 assentos, as poltronas estavam dispostas
numa configuração 2+2, eram mais largas do que na configuração original
e a cabine de passageiro possuía ventiladores. Já a versão Mista tinha 46 assentos e as poltronas estavam dispostas em configuração 2+3. № total de aeronaves operadas: 13 (C-46) e 9 (Super 46C)
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Convair 240/340/440 |
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O
Convair 240 foi desenvolvido como uma
opção para substituir o DC-3. Na
Varig eles operaram nas principais
cidades brasileiras e em Montevidéu e Buenos Aires. Os
Convair 240 diminuíram o tempo das viagens,
pois eram uma das aeronaves mais velozes da época. O
Convair 240 foi também a primeira
aeronave da
Varig utilizada na Ponte Aérea Rio de
Janeiro - São Paulo. № total de aeronaves operadas: 13
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Lockheed L-1049G/H Super Constellation |
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Em julho de 1995 a
Varig deu um grande salto quando
iniciou a
sua primeira rota intercontinental para Nova York. Para operar a
rota, a
Varig escolheu o
Super Constallation, a
aeronave mais moderna e luxuosa da época. Os três novos
Lockheed Super G Constallation
começaram a operar na rota Buenos Aires - Montevidéu - Porto Alegre - São Paulo
- Rio de Janeiro - Belém - Trujilho - Nova York, inicialmente
com dois voos semanais. O primeiro voo regular para Nova York
decolou em 02 de agosto de 1955. A Varig investiu
na qualidade do serviço de bordo, contratando até mesmo um
ex-cozinheiro da Família Real Russa. Para muitos, a comida da
Varig era melhor do que de qualquer
restaurante no Brasil. O
Constallation possuía camas beliche e pela
primeira vez a Varig contratou mulheres para fazerem parte da
tripulação. № total de aeronaves
operadas:
9
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Sud Aviation SE210 Caravelle III |
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Mais uma vez pioneira, a
Varig foi a primeira companhia aérea
brasileira a encomendar e operar um jato. Em setembro de 1959 a era do jato
foi inaugurada no Brasil pela
Varig e o seu
Caravelle. A intenção era usar os
Caravelle em rotas domésticas e para
a América do Sul apenas, mas eles chegaram antes do
Boeing
707 e então foram colocados na rota internacional para Nova
York.
Com a introdução dos jatos, o voo que durava cerca de 25
horas, foi reduzido para 14 horas. A
Varig foi a primeira aérea do mundo a operar com jato puro no aeroporto
de Idlewild, hoje denominado John Kennedy. № total de aeronaves operadas: 3
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Boeing
707-441 /
Boeing 707-320 |
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Com a chegada do primeiro Boeing
707-441, a Varig se tornou a
primeira e a única a oferecer voos sem escalas entre o Rio de
Janeiro e Nova York. Isso porque a versão 420 era equipada com Rolls Royce Conway MK
508, que permitiam maior potência e alcance para a aeronave. Com
a introdução do Boeing 707, o voo
entre o Rio e Nova York foi reduzido para apenas 9 horas. Para
garantir um voo sem escalas, o Boeing
707-420 da Varig operava nos limites
máximos, exigindo toda a potência dos motores e o uso de quase
toda a extensão da pista do
Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio.
№ total de aeronaves operadas: 3 (400) e 17 (300)
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Douglas DC-6B |
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Com a compra da Real-Aerovias, a Varig passou a operar os DC-6 nas rotas nacionais. Por sua grande capacidade, os DC-6 operaram nas principais rotas domésticas, ligando as capitais do país. Em prol da padronização da frota, os DC-6 foram substituídos por outras aeronaves. № total de aeronaves operadas: 5
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Lockheed L-188A - Electra II |
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Os Electra II fizeram história na Varig
e se tornaram o símbolo da Ponte Aérea Rio - São Paulo, a rota
mais movimentada do país. Eles eram na verdade uma
encomenda da Real-Aerovias e a
Varig não queria receber as
aeronaves, pois elas tinham sofrido vários acidentes nos Estados
Unidos. Porém a American Airlines (dona das aeronaves) não
aceitou a recusa da Varig, que acabou recebendo.
No entanto essas aeronaves fizeram tanto sucesso que a Varig
acabou adquirindo ainda mais unidades.
№ total de aeronaves operadas: 15
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Convair 990A |
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Os três CV-990 Coronados foram encomendados pela Real Aerovias em 1960, mas devido ao atraso da entrega, foram recebidos pela Varig em 1963. Assim como os Electras II, a Varig não estava muito satisfeita em recebê-los e só os aceitou depois que a Convair provou que eles poderiam fazer as rotas para Los Angeles e Europa. Essas aeronaves também operaram para Buenos Aires, Montevidéu, Lima, Bogotá, Caracas, Assunção, Panamá, México, Miami, Roma, Milão, Madrid, Lisboa e Dakar. O CV-990 era o jato mais veloz de sua época, chegando próximo a mil quilômetros por hora em velocidade de cruzeiro. Em prol da padronização da frota, os Convair 990 foram aposentados em pouco tempo, sendo substituídos pelos Boeing 707. № total de aeronaves operadas: 3
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Douglas DC-8-33 |
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Quando a Panair do Brasil foi fechada, em 1965, a Varig passou a operar os voos para Europa e incorporou dois DC-8 da Panair. Primeiramente os DC-8 voaram para Europa, nas rotas Rio de Janeiro - Lisboa - Paris - Londres, Rio de Janeiro - Lisboa - Paris - Frankfurt, Rio de Janeiro - Monróvia - Madrid - Roma - Beirute e Rio de Janeiro - Monróvia - Madrid - Roma - Milão. O PP-PEA sofreu um acidente fatal em Monróvia, no dia 4 de julho de 1967. Mais tarde o PP-PDS passou a operar para os EUA. A Varig foi a única empresa aérea do mundo a operar simultaneamente os três modelos quadrijatos americanos da primeira geração: Boeing 707, Douglas DC-8 e Convair 990. № total de aeronaves operadas: 2
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Hawker Siddeley HS748-235
"Avro" |
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Com os DC-3 ficando cada vez mais
velhos, a
Varig começou a buscar aeronaves para substituí-los. Na
década de 70 as rotas domésticas começaram a ser operadas por
aeronaves a jato, mas as rotas regionais da
Varig no Sul do país não comportavam uma aeronave a jato.
Eram justamente nessas rotas que ainda estavam operando os
DC-3. Foi ai então que a
Varig encomendou dez HS-748, que ficaram mais conhecidos por
aqui como "Avro". Antes de encomendar, a
Varig testou um HS-748 entre dezembro de 1965 e janeiro de
1966. № total de aeronaves operadas: 11
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Boeing 727-100 |
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Na década de 70 a
Varig começou a renovação da frota
doméstica substituindo os turbo-hélices por jatos
B727 e B737.
Em 1970 a Varig recebeu os quatro
primeiros Boeing 727-100 (PP-VLD,
PP-VLF, PP-VLG, PP-VLH), que
começaram a operar nas rotas nacionais da empresa. Até 1974 a
companhia adquiriu mais cinco unidades vindas de outras
companhias aéreas. № total de aeronaves operadas: 6 (passageiros) e 6 (carga), sem contar os da Cruzeiro
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Boeing 737-200 |
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O primeiro Boeing 737-200 Super Advanced, PP-VME, chegou ao Brasil em novembro de 1974. Ainda em 1974, a Varig recebeu mais três unidades, que começaram a voar nas rotas domésticas, juntamente com o Boeing 727. Em 1975 a Varig recebeu mais seis unidades e o grupo ainda aumentou a frota em mais seis unidades após a compra da Cruzeiro. Os 737-200 da Varig substituíram os Electra II nas rotas domésticas, que passaram a operar exclusivamente na Ponte Aérea Rio-São Paulo. Até o final da década, o Boeing 737-200 já atendia a maior parte da linhas domésticas e algumas rotas para a América do Sul. Na época as companhia aéreas davam grande destaque para a palavra "Super Advanced" para dar a impresão que o modelo era mais moderno e avançada que os outros, porém era apenas uma versão com melhorias aerodinâmicas e motores mais potentes para operar em regiões quentes. Nos anos 80 e 90, a versão 200 começou a ser substituída pelos novos Boeing 737-300. No final da década de 90 os 737-200 foram aposentados, porém, com a crise financeira da empresa, eles voltaram a voar em meados de 2002 e pararam novamente em 2004. № total de aeronaves operadas: 20 (sem contar os da Cruzeiro)
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Douglas DC-10-30 |
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Em 1972 a Varig foi pioneira mais uma
vez, sendo a primeira companhia aérea brasileira a encomendar e
operar aeronaves "wide-body" (fuselagem larga). Essa nova
geração de aeronaves iniciaram uma nova era na aviação
comercial. Os wide-body possuem dois corredores ao invés de um,
isso significa uma fuselagem muito mais larga, maior conforto
para os passageiros e muito mais assentos nas aeronaves,
reduzindo o custo por assento e permitindo a redução dos preços
das passagens.
№ total de aeronaves operadas:
13 (passageiros) e 3 (carga) |
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Airbus A300B4 |
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O
A300 foi a primeira aeronave da Airbus,
um wide-body projetado para rotas curtas e médias. Desde o
lançamento do
A300, a Airbus tentava vendê-la para a maior companhia aérea da
América Latina, a Varig. Com a compra da
Cruzeiro, em 1975, a
Varig passou a usar a marca Cruzeiro
como "cobaia" para experimentar novas aeronaves, o
A300 foi uma
delas.
№ total de aeronaves operadas: 2 (Varig) e 2 (Cruzeiro)
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Boeing 747-200
/ Boeing 747-300 |
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Desde o seu lançamento, a Varig
pesquisava para ver a possibilidade de operar o "Jumbo", mas a
aeronave era grande demais para as rotas da empresa, por isso
a Varig optou pelo
DC-10. Porém nos anos 80 surgiu uma
oportunidade. Uma encomenda da Libyan
Arab Airlines foi vetada por um embargo comercial e
como a linha de produção do 747 estava lotada, a Boeing ofereceu
a aeronave para a Varig, que aceitou.
Essas aeronaves eram da versão Combi, ou seja, metade para passageiros e
metade para carga. Sendo assim os três primeiros
Boeing 747-200
da Varig eram configurados para apenas
268 passageiros em três classes, não muito diferente do
DC-10. Finalmente, em fevereiro de 1981,
a Varig recebeu o primeiro
Boeing 747. Ele passou a operar na
rota Rio de Janeiro - Nova York e inclusive veio dos EUA já
transportando os passageiros de Nova York para o Rio. Com o sucesso do Boeing 747-200 e o aumento da demanda de passageiros, a Varig encomendou mais unidades do Boeing 747. Porém dessa vez eram da versão mais recente, o Boeing 747-300. Os dois primeiros chegaram em 1986 e eram da versão Combi, ou seja, metade para passageiros e outra metade para carga. Os outros três chegaram em 1996, esses totalmente para passageiros. A versão "full-pax" foi a aeronave com maior quantidade de assentos operada pela Varig (412 em três classes). Foi um dos 747-300 que, em dezembro de 1996, apresentou a nova identidade visual da Varig. A antiga pintura foi uma das mais duradoras da história da aviação, com quase cinquenta anos. O 747-300 foi a versão do 747 que ficou mais tempo na Varig. A partir de 1994, somente a versão 300 operava na frota. O último Boeing 747 operou em 1998 na rota Manaus - São Paulo, encerrando era do Jumbo na Varig.
№ total de aeronaves operadas: 4 (200) / 5 (300)
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Boeing 737-300 |
Em 1987 a Varig recebeu os primeiros
quatro
Boeing 737-300, da nova geração
da Família Boeing 737. Até 1990
a Varig já operava mais de dez unidades,
que foram utilizados principalmente nas rotas domésticas. Os
Boeing 737-300 ampliaram a malha
doméstica e substituíram os Boeing 737-200
e Boeing 727-100.
№ total de aeronaves operadas:
41 (Varig) / 4 (Rio Sul) / 3 (Nordeste)
Construtor: The Boeing Company, EUA |
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Boeing 767-200
/ Boeing 767-300 |
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Em março de 1987 a Varig
recebeu o primeiro Boeing 767.
Porém os dois primeiros vieram da Taca Internacional,
a
Varig operou estes antes dos seus
próprios Boeing 767-200
ficarem prontos na fábrica da Boeing. O primeiro vindo diretamente
de fábrica, recebeu o Matrícula PP-VNN e foi o primeiro a ser entregue
com motores General Electric CF6-80C2B2. Os Boeing 767-200
foram os primeiros wide-body da nova geração operados pela Varig,
eles contavam com novas tecnologias como o FMS, que aumentavam a
eficiência da aeronave e reduziam o consumo de combustível. Em 1989 a Varig recebeu os quatro
primeiros Boeing 767-300ER, uma
versão maior do Boeing 767-200. Os
Boeing 767-300ER voaram
principalmente nas rotas internacionais de menor demanda como
por exemplo os voos para os EUA e Europa a partir do Rio de
Janeiro, Salvador, Recife e Fortaleza. Os
B767-300ER também voaram em
rotas na América do Sul e eventualmente em rotas domésticas.
№ total de aeronaves
operadas: 8
(200) / 10 (300) |
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Boeing 747-400 |
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O Boeing 747-400 foi o maior avião operado pela Varig. Eles começaram a voar na empresa em dezembro de 1991, na rota São Paulo - Roma. A versão 400 tem winglets nas pontas das asas, que reduzem o atrito aerodinâmico e consequentemente o consumo de combustível. Com eles a Varig inaugurou a rota São Paulo - Rio de Janeiro - Johanesburgo - Bangkok - Hong Kong, em 1993. No entanto os B747-400 ficaram pouco tempo na frota, pois eles foram negociados em moeda japonesa, que sofreu uma alta valorização, tornando impossível lucrar com essas aeronaves. Em 1994 todos os 747-400 já haviam sido devolvidos, restando apenas os 747-300 na frota. № total de aeronaves operadas: 3
Construtor: The Boeing Company, EUA
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McDonnell Douglas MD-11 |
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A Varig foi a primeira empresa da
América Latina e uma das primeiras do mundo a operar o
MD-11. Os dois primeiros MD-11
(PP-VOP e PP-VOQ) foram oficialmente entregues no dia 12 de
novembro de 1991 e começaram a voar na
rota São Paulo - Rio de Janeiro - Paris - Amsterdam. O
MD-11 é o sucessor do
DC-10 e incorporava as últimas tecnologias da época como
painéis e sistemas digitais, cabine totalmente computadorizada e
winglets, garantindo uma redução de combustível de cerca de 15%. O
MD-11
passou a ser então a principal aeronave da
Varig para voos
internacionais. Com a crise no setor e principalmente na própria
Varig, os 747 e
DC-10 foram todos substituídos pelos
MD-11 ainda
na década de 90. Porém surgiram no mercado o A340 e o
Boeing
777, mais econômicos e avançados que o MD-11. As companhias
estrangeiras competiam com a Varig usando os seus
A340 e 777 e
além disso a Tam começou a voar para Europa e Estados Unidos com
o A330, também mais avançado que o
MD-11 e oferecendo telas
individuais de entretenimento na classe econômica, coisa que não
tinha em nenhuma aeronave da Varig. Com isso a
Varig trouxe, em
2001, o Boeing 777 como o substituto do
MD-11.
Mas a Varig estava sem dinheiro para bancar a substituição e os
MD-11 acompanharam a empresa até a sua falência em 2006.
№ total de aeronaves operadas:
26 |
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Boeing 737-700 |
A Varig foi a primeira companhia aérea da América Latina a receber um Boeing 737-700. O primeiro chegou em novembro de 1998 diretamente da fábrica da Boeing. O Boeing 737-700 seria o substituto natural do Boeing 737-300, porém com a crise financeira a Varig só recebeu cinco dos quinze que havia encomendado e acabou devolvendo todos em pouco tempo. Os últimos dois que sobraram foram recebidos pela Rio Sul e ficaram na empresa até a sua falência em 2006. Os 700 operaram em rotas nacionais (até mesmo na ponte aérea Rio - São Paulo) e nas rotas para a América do Sul.
№ total de aeronaves operadas: 5 (Varig e Rio Sul)
Construtor: The Boeing Company, EUA |
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Boeing 727-200F |
Boeing 737-400 |
Com o aumento da demanda no mercado nacional, a Varig alugou quatro Boeing 737-400 em 2000, todos ex-Transbrasil. Inicialmente foram usados nas rotas para o Sul do Brasil, principalmente para Porto Alegre, e foram devolvidos em 2004. Mas no ano seguinte a empresa adquiriu novamente quatro 737-400 de segunda mão, para cobrir unidades do 737-800 que não vieram. Estes operaram até a falência da empresa em 2006.
№ total de aeronaves operadas: 8
Construtor: The Boeing Company, EUA |
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Boeing 737-800 |
Mais uma vez pioneira, a Varig anunciou a encomenda dos novos Boeing 737-800 e Boeing 777-200. Em 2001 foi a primeira da América Latina a operar o Boeing 737-800 com Winglets, que reduz o consumo de combustível. A Varig deveria receber cerca de 16 Boeing 737-800, que juntamente com os cerca de 20 Boeing 737-700 iriam substituir os Boeing 737 da geração anterior. Mas a companhia estava em plena crise financeira e só recebeu dois 737-800. Os dois 800 resistiram na frota da empresa até a sua falência em 2006. A empresa de leasing chegou a oferecer mais quatro 757 em troca dos dois 737-800, mas a Varig não queria se desfazer de suas aeronaves modernas.
№ total de aeronaves operadas: 2
Construtor: The Boeing Company, EUA |
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Boeing 777-200 |
A Varig foi a primeira companhia na América Latina a operar o 777. A aeronave mais moderna na época e finalmente colocava a Varig em igualdade com o A330 da Tam e as concorrentes estrangeiras. Os dois primeiros chegaram em setembro de 2001, direto da fábrica da Boeing. As novidades eram várias, entre elas: internet à bordo e telas individuais na classe econômica. Porém a Varig não tinha dinheiro para novas aeronaves e a companhia recebeu apenas duas unidades. Os dois 777 foram batizados de "Otto Meyer" e "Ruben Berta", os dois principais nomes na história da empresa. Os dois 777 foram as duas últimas aeronaves "zero km" da Varig. O primeiro voo aconteceu em novembro, na rota Rio - São Paulo - Londres - Copenhagen e depois na rota São Paulo - Paris - Amsterdam. Com pressa para substituir os MD-11, a Varig começou a adquirir Boeing 777-200 usados, porém esses, por serem velhos, não estavam em boas condições internas e além disso a companhia não tinha dinheiro para reformar as aeronaves. A Varig chegou a operar simultaneamente oito 777, mas não era o suficiente para substituir todos os MD-11. Apesar de estarem na frota da companhia, quase todos os 777 foram impedidos de voar em 2006 por falta de pagamento de leasing. Depois da falência um dos Boeing 777 da Varig foi o primeiro do mundo a virar sucata, o PP-VRD.
№ total de aeronaves operadas: 8
Construtor: The Boeing Company, EUA |
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Boeing
737-500 /
Embraer ERJ-145 |
Boeing 757-200 |
Quando a Boeing anunciou o fim da produção do Boeing 757, o leasing da aeronave despencou e a Varig aproveitou para adquirir quatro unidades ex-Iberia, em setembro de 2004. O 757 foi o último modelo de aeronave incorporada na frota da Varig, fazendo com que a Varig tenha operado todos os jatos da Boeing, do 707 ao 777, com exceção do 717. Eles chegaram em 2004 e foram destinados para rotas nacionais de maior demanda e rotas na América do Sul. A Varig lançou a campanha do 757 como a aeronave mais confortável em operação no Brasil. A Varig tentou procurar no mercado novas unidades, mas não conseguiu fechar nenhum acordo.
№ total de aeronaves operadas:
4 Construtor: The
Boeing Company, EUA |
> Histórico de encomendas:
6x Boeing 767-300ER, 4x (com opção para mais 4) Boeing 777-200ER, 4x (com opção para mais 11) Boeing 737-700 e 10x Boeing 737-800 em 08/09/1998 (cancelado em dezembro de 2002)
14x Boeing 737-700/800 em dezembro de 1997 (trocou por 737-300)
6x Boeing 747-400 e 8x Boeing 737-300 em 16/10/1990
15x Boeing 737-300 em fevereiro de 1990
4x MD-11 em 1990
4x Boeing 767-300ER em 20/03/1989
5x Boeing 737-300 em 12/07/1988
6x MD-11 em dezembro de 1986
6x Boeing 767-200ER em 18/03/1986
2x Boeing 747-300M em 03/10/1984
2x Airbus A300B4 (para Cruzeiro) em 05/11/1980
10x Boeing 737-200 em 08/05/1974
4x Boeing 727-100 em 21/10/1970
10x HS-748 em 02/09/1966
3x Boeing 707-320C em agosto de 1965
2x Sud Aviation Caravelle em 12/06/1962
1x Boeing 707-420 em junho de 1962
3x Convair CV-990A (por Real-Aerovias) em 1962
2x Sud Aviation Caravelle em 16/10/1957
2x Boeing 707-420 em 06/09/1957
> Histórico de intenções:
2x Boeing 747-400 e 2x Airbus A340-300 em 2006
16x Embraer E-190 em dezembro de 2006
1x Boeing 757-200 ex-Iberia em 2005
4x Boeing 777-200ER em 2002
6x Boeing 767-341ER em 2002
3x Airbus A310
2x Boeing 727-200
> Frota da Varig na Revista Ícaro Brasil: