Frota - Vasp
> Frota/Ano:
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* Arrendado da LAB.
> Histórico da frota:
Monospar ST4 |
O Monospar foi o primeiro avião da Vasp. Dois deles já haviam sido comprados antes mesmo da empresa existir oficialmente. Com eles a companhia realizou os seus dois primeiros voos, do aeroporto Campo de Marte (em São Paulo) para Ribeirão Preto e Uberaba e de Campo de Marte para São Carlos e Rio Preto. Os Monospar foram batizados de "Bartolomeu de Gusmão" (VASP 1) e "Edu Chaves" (VASP 2). Enquanto a maioria das companhias aéreas nessa época iniciou operações com aeronaves aquáticas, a Vasp inaugurou seus voos com um avião totalmente terrestre. Inicialmente a Vasp utilizava o Aeroporto Campo de Marte, mas logo foi obrigada a construir o seu próprio espaço para seus aviões. Foi aí que a companhia criou o Campo da Vasp, que se transformou no Aeroporto de Congonhas (em São Paulo). Durante a construção do Campo da Vasp, os voos foram paralisados por quatro meses, devido a uma inundação no Campo de Marte. Na época dos Monospar, a aviação comercial brasileira estava
engatinhando. Era a chamada "fase heróica", onde os pilotos
se guiavam pelos trilhos de trem e a meteorologia era ditada
pelo pico do Jaraguá: se ele podia ser visto os aviões
levantavam voo, e se tivesse encoberto os voos eram
cancelados. Mas apesar da dificuldade a demanda de
passageiros cresceu rapidamente e os Monospar ficaram
pequenos demais. Foi ai que a Vasp
começou a buscar novos aviões para ampliar a frota.
ESPECIFICAÇÕES: |
De Havilland Dragon
DH-84 |
O DH-84 foi o segundo modelo de aeronave e a terceira operada pela
Vasp. Ele foi recebido em 1934 e utilizado na
rota São Paulo - Ribeirão Preto - Uberaba.
O De Havilland Dragon era o maior avião terrestre do Brasil
naquele momento e assim a
Vasp pôde aumentar a frequência e a oferta de
voos. A companhia passou a operar em mais cidades no estado
de São Paulo e começou a ampliar a malha para o Oeste. ESPECIFICAÇÕES: |
Junkers JU-52/3 |
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O JU-52/3 foi o primeiro modelo incorporado pela Vasp depois de ser estatizada. Foi também o primeiro modelo que não era de origem Britânica. Os dois primeiros foram incorporados em agosto de 1936 e fizeram história inaugurando a Ponte Aérea Rio-São Paulo, a rota mais movimentada do Brasil. Um decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o outro do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, simultaneamente. Os dois levaram duas horas para chegar nos destinos. O Junkers de matricula PP-SPD foi a aeronave que inaugurou o aeroporto de Congonhas às 8h40 de 5 de agosto de 1936, rumo ao Rio de Janeiro. As duas aeronaves foram batizadas de "Cidade de São Paulo" e "Cidade do Rio de Janeiro". Naquela época a Vasp operava uma frequência diária e o voo durava cerca de 1 hora e 40 minutos, enquanto o trem levava cerca de 15 horas entre as duas cidades. Logo depois, com o ganho de experiência, o tempo de voo foi reduzido para 1 hora e 15 minutos. Em setembro de 1937 a Vasp recebeu o terceiro JU-52 e duplicou as frequências entre Rio e SP. Com os Junkers, a Vasp expandiu suas linhas para o Centro-Oeste e Sul do Brasil, chegando em Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia. Os JU-52 foram as primeiras aeronaves do Brasil equipadas com sistemas para voos com instrumentos (voos cegos). Para ensinar os funcionários da Vasp, a fabricante enviou três comandantes alemães para o Brasil. O quarto JU-52 chegou em 1939. E outros dois, que haviam sido encomendados em 1936, só chegaram em 1944 por causa da Segunda Guerra Mundial. A Guerra trouxe grande dificuldade para a Vasp, pois quase toda a sua frota era composta de aeronaves alemães e não era mais possível importar peças de reposição. Também não era possível comprar novas aeronaves, pois todas as fabricantes estavam voltadas em produzir aviões militares. A Vasp então começou a fabricar no Brasil as peças para as suas aeronaves JU-52. A estratégia deu tão certo que a companhia também exportou as peças fabricadas no Brasil para outros países da América Latina que operavam os JU-52. Os Junkers da Vasp tinham um cinzeiro para cada assento e os passageiros podiam fumar em qualquer lugar da aeronave. Cada assento também tina um sistema de ventilação e luzes individuais. A cabine de passageiros tinha um pequeno bar. Os assentos eram de couro grenat e as paredes e teto com a cor bege claro. Com a chegada dos DC-3, os Junkers começaram a ser aposentados. Os primeiros retirados de operação foram o PP-SPE e PP-SPG. Em outubro de 1947 o PP-SPH fez o último voo do Junkers na Vasp, entre São Paulo e Marília.
ESPECIFICAÇÕES:
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Douglas DC-3/C-47 |
Após a Segunda Guerra Mundial, a Vasp passou a adquirir aeronaves
americanas DC-3. As quatro primeiras, PP-SPL,
PP-SPO, PP-SOK e PP-SPP, chegaram em 1946 e mais treze antes de
1950. Os DC-3 substituíram os Junkers e
rapidamente se tornaram a principal aeronave da empresa. Com os DC-3
a Vasp pôde aumentar as frequências
de suas rotas e expandir sua malha para o Norte de Nordeste
do Brasil.
ESPECIFICAÇÕES: |
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Scandia SAAB90A-2 |
A Vasp foi simplesmente foi a operadora de TODAS as 18 unidades fabricadas do Saab 90, até mesmo o protótipo! A Vasp optou pelo Scandia principalmente pelo fato de decolar do aeroporto Santos Dumont sem restrições e também por ter um preço bem mais convidativo do que seu concorrente, o Convair 240. O primeiro, PP-SQC, chegou ao Brasil em 21 de junho de 1950. Os Saab 90 passaram a operar na Ponte Aérea Rio - São Paulo, que na época tinha 15 voos diários entre as duas cidades. Também com o Saab 90, a Vasp foi a primeira companhia a voar regularmente entre São Paulo e Brasília, em 1957. O último Scandia realizou seu último voo em 24 de julho de 1969, na rota São Paulo - Londrina - Maringá - São Paulo. ESPECIFICAÇÕES: |
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Vickers Viscount 700 / 800 |
Os Viscount foram a estrela da frota da companhia nos anos 60 e fizeram da Vasp a primeira companhia aérea a operar uma aeronave turbo-hélice no Brasil. Chamado de "jato" nas propagandas da época, o Viscount voava mais rápido e mais alto do que as aeronaves a pistão da época, tornando a viagem mais confortável. A Vasp escolheu o Viscount para modernizar sua frota, até então formada de DC-3 e Scandia. A empresa fez uma encomenda inicial de cinco unidades do modelo V-827. A primeira unidade, PP-SRC, chegou em outubro de 1958. Mais três unidades chegaram ainda em 1958. Já a última unidade, PP-SRG, chegou em janeiro de 1959. Porém, em novembro de 1959, o PP-SRG sofreu um acidente fatal. Para substituí-lo, a Vasp encomendou mais uma unidade, PP-SRH, recebido em outubro de 1960. Os Viscount fizeram grande sucesso entre os passageiros, trazendo novidades como cabine pressurizada, maior velocidade e música a bordo. Os Viscount foram as aeronaves mais modernas em voos domésticos até a introdução do Caravelle, em 1959. Após a aquisição da Lóide, a Vasp iniciou um processo de padronização da frota e recebeu mais dez unidades do Viscount, porém esses eram da série 700, para menos passageiros. Todos eles operaram na companhia europeia BEA antes de virem para a Vasp. Todos foram recebidos ao longo de 1963. Os modelos 800 e 700 ficaram conhecidos no Brasil como Vaicão e Vaiquinho, respectivamente. Os Viscount 700 substituíram os Scandia na Ponte Aérea Rio-São Paulo e foram os últimos modelos na rota antes do monopólio dos Electras II. Além da Ponte Aérea, os Viscount também operaram para Porto Alegre, Nordeste, na rota São Paulo - Brasília e Rio de Janeiro - Manaus, esta última passou a ser feita em apenas um dia graças a maior velocidade do Viscount. No final dos anos 60 os Viscount 700 precisariam passar por manutenção pesada, o que gerariam despesas elevadas. A Vasp então resolveu desativar as aeronaves. As primeiras unidades saíram de operação em fevereiro de 1969. A última unidade, PP-SRI, saiu da frota definitivamente em abril de 1970. Já os Viscount 800 permaneceram na frota da Vasp até 1975, quando foram aposentados definitivamente. O PP-SRC, PP-SRF e PP-SRH foram vendidos para a Pluna. O PP-SRD, PP-SRE, PP-SRG, PP-SRM, PP-SRQ e PP-SRR sofreram acidentes fatais. Os demais foram doados, desmontados ou abandonados. ESPECIFICAÇÕES: |
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Curtiss C-46
Commando / Douglas DC-4 / Douglas DC-6 |
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Com a aquisição da Lóide Aéreo em 7 de janeiro de 1962, a Vasp incorporou modelos novos no frota: quatorze Curtiss C-46, oito DC-4 e quatro DC-6. Os DC-4 e C-46 ficaram em operação na Vasp por pouco tempo, enquanto os DC-6 permaneceram até o final da década de 70. Após a compra, a Vasp passou a atender 72 cidades brasileiras e a deter cerca de 25% do mercado nacional. A maioria dos C-46 se acidentou ou foi sucateado. Três deles foram vendidos para a Sava e dois para a FAB. Os DC-4 e C-46 foram substituídos pelos Viscount. Curiosamente os DC-6 eram chamados de "DC-6C" nas propagandas, mas na verdade tratavam-se de DC-6A, para o transporte de carga. Porém inicialmente os DC-6 na Vasp transportavam apenas passageiros. Mais para o final da década de 60, a Vasp começou a converter as aeronaves para o transporte de carga. Com o recebimento de mais unidades do Boeing 737-200 na década de 70, a Vasp resolveu desativar os seus DC-6. O PP-LFC foi vendido para a Atlas. O PP-LFA e PP-LFD ficaram estacionados em Congonhas até serem vendidos para La Cumbre em 1977. Já o PP-LFB foi doado para o Museu de Armas.
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BAC 1-11 / NAMC YS11
"Samurai" |
Na transição entre turbo-hélice e jato, a Vasp adquiriu em 1967 dois BAC 1-11, oito YS11 e quatro Boeing 737-200. Com a aquisição dessas aeronaves a Vasp passou a servir 32 cidades. Na Vasp, os YS11 ficaram conhecidos como "Samurai" devido a sua origem japonesa. Já os BAC 1-11 ficaram pouco tempo na frota e logo foram substituídos pelo Boeing 737-200. A Vasp recebeu o primeiro YS-11 no dia 14 de novembro de 1968 (PP-SMI). No total foram dez unidades, sendo dois, o PP-SMX e PP-SMZ, arrendados em 1969 por alguns meses da Cruzeiro. Os BAC 1-11 haviam sido incorporados em caráter de emergência, já que a Vasp precisava de novas aeronaves para atender todas as novas cidades que passou a voar depois de comprar a Lóide Aéreo. A encomenda original previa a compra de duas unidades e opção para mais três. Os dois BAC 1-11-422 foram entregues no dia 19 de dezembro de 1967 e entraram em serviço em janeiro de 1968, na rota São Paulo - Rio de Janeiro - Belém - Manaus e Fortaleza - Recife - Salvador - Rio de Janeiro - São Paulo - Porto Alegre. BAC 1-11 NAMC YS-11 |
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Boeing 737-200 |
O Boeing 737-200 é o avião mais famoso de todos os tempos da frota da Vasp. A companhia foi a pioneira na operação do 737 no Brasil. O primeiro Boeing 737 do Brasil foi um Boeing 737-200, registro PP-SMA, trazido pela Vasp em 1969. Essa aeronave ficou 35 anos! na Vasp. A aeronave foi impedida de voar pelo DAC, em 2004, por falta de manutenção. Além do PP-SMA, a Vasp recebeu mais quatro 737-200 ainda em 1969. O Boeing 737-200 fez muito sucesso no Brasil, pois nessa época quase não haviam jatos no mercado nacional. Eles ficaram conhecidos no Brasil como "Breguinhas". Com o sucesso a Vasp encomendou mais unidades. A primeira, PP-SMF, chegou em 1972. Um estudo desenvolvido pela Vasp demonstrava que as turbinas perdiam rendimento onde a temperatura média era bastante elevada e a sustentação oferecida pelo ar era bem menor, criando problemas para a estabilidade do avião. A Boeing então criou o Boeing 737-200 Super Advanced com turbinas mais potentes, sistemas de freios mais adequados e outras modificações. As primeiras unidades da nova versão Super Advanced recebidas pela Vasp foram o PP-SMG, PP-SMH e PP-SMP, em 1973. Em 1974 a Vasp recebeu mais cinco unidades e também adquiriu quarto aeronaves usadas da PSA e a primeira versão cargueira, PP-SMW, da Southwest, mas devolveu o PP-SMD, totalizando 18 B737 na frota. As últimas unidades vindos diretamente da fábrica chegaram em 1975, PP-SNA e PP-SNB, e em 1976, PP-SNC e PP-SND. Em 1976 a frota de Boeing 737-200 na Vasp chegou no auge, foram 23 unidades operadas simultaneamente, a maior frota da América do Sul e uma das maiores do mundo na época. O Boeing 737-200 passou a ser a principal aeronave da frota e sinônimo de Vasp. Algumas unidades dos B737 da Vasp podiam ser facilmente convertidos para o transporte de passageiros ou de carga, dependendo da necessidade. Na década de 80 a Vasp adquiriu mais cinco unidades, todas usadas. Porém quatro unidades sofreram acidentes fatais (PP-SMX, PP-SMY, PP-SNC e PP-SME) e três unidades foram devolvidas ao longo da década. Em 1985 o PP-SME foi a primeira aeronave a ostentar a nova identidade visual da companhia. Durante a década de 90, com a privatização da empresa, a Vasp trouxe mais treze 737-200 usados até 1999. Porém o PP-SND e PP-SMV sofreram acidentes fatais. Em 2003 o PP-SPJ também sofreu um acidente fatal. Além disso seis unidades deixaram a frota até o fim de 1992, mais duas em 1993 e mais uma em 1999. Desde a década de 70 o 737-200 continuou absoluto na
empresa. Depois da conturbada privatização, a
Vasp não
possuía recursos para renovar a frota, que
permaneceu a mesma. Em 1999 a Vasp
mudou a configuração interna dos
737-200 tornando mais
confortáveis, com apenas 107 assentos em classe única.
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Embraer EMB-110
"Bandeirante" |
Em novembro de 1973 a
Vasp começou a utilizar
aeronaves EMB-110, fabricados pela Embraer, num total de dez aeronaves.
A companhia adotou as aeronaves por pressão do governo brasileiros para
incentivar a industria nacional. A primeira unidade, PP-SBA, foi
recebida no dia 4 de outubro de 1973 e a última, PP-SBJ, no dia
3 de janeiro de 1975. Os EMB-110
substituíram as aeronaves que faziam os voos regionais da
Vasp. As primeira rota foi
São Paulo - Ribeirão Preto - Franca, três vezes por dia.
Matricula
Modelo
Destino |
Boeing 727-200 |
O Boeing 727 era a opção inicial para a substituição dos BAC 1-11, porém a idéia era encomendar modelos Boeing 727-100. Somente em 1975 a Vasp adquiriu os Boeing 727-200Adv (Advanced), com alta performance. As duas primeira unidades, PP-SNE e PP-SNF, chegaram em março de 1977 e foram os primeiros da versão 200 operados no Brasil. Os 727 foram os maiores jatos da companhia até a chegada do A300 e faziam rotas com alta demanda e longas como São Paulo - Brasília - Manaus. A companhia deveria receber mais duas unidades em 1978, mas acabou cancelando a encomenda. Em 1979 a Vasp alugou dois Boeing 727-100 cargueiros da Evergreen, matriculados PP-SRY e PP-SRZ. Eles deixaram a frota da empresa em 1980 e 1981, respectivamente. Porém em 1980 a Vasp encomendou mais unidades para passageiros, recebendo quatro unidades no mesmo ano. Ainda em 1980 a Vasp também adquiriu dois 727 usados da Singapore, chegando a operar 8 Boeing 727-200 simultaneamente. Com as novas unidades, os voos com o B727 foram expandidos para o Rio de Janeiro e as capitais do nordeste. Em 1982, com a chegada do A300, a Vasp iniciou a desativação dos Boeing 727. O primeiro a deixar a frota foi o PP-SMK, ainda em 1982. Em 1984 mais dois foram retirados de operação. A última unidade, PP-SNJ, ficou na frota até abril de 1989, quando foi definitivamente aposentado. Em 1996 a Vasp voltou a operar com o Boeing 727, mas dessa vez com a versão cargueira na aeronave, que operava nas cores da VaspEx. As duas primeiras unidades foram recebidas ainda em 1996. Em 1997 mais duas unidades foram recebidas. Porém em 2000 duas unidades foram devolvidas. Os dois 727F remanescentes ficaram na VaspEx até o fim da companhia em 2005.
Total de Aeronaves Operadas: 14 |
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Airbus A300B2 |
Após diversos estudos entre o
Boeing 757, Boeing
767 e A300, a Vasp escolheu o
Airbus A300. Em outubro de 1980 a
companhia anunciou a compra de três unidades da versão de curto
alcance A300B2-203. As duas primeiras
unidades, PP-SNL e PP-SNM, chegaram em novembro de 1982 e foram
recebidos com uma grande festa no
Aeroporto de Congonhas. A terceira unidade chegou no dia 31
de janeiro de 1983. Foram as primeiras aeronaves "wide-body"
(fuselagem larga) e também as maiores aeronaves operadas pela
Vasp até a chegada do DC-10 e
MD-11. Os três aviões voaram nas principais rotas nacionais da empresa, servindo cidades como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Manaus. A aeronave também chegou a voar na rota São Paulo - Buenos Aires. Durante os anos 80 a Vasp também utilizou o A300 para voos fretados para Aruba, Orlando, Miami, Bariloche e Curaçao. Em 2002 o PP-SNL deixou de operar por falta de manutenção. Já o PP-SNM deixou de operar em 2004 e o PP-SNN também parou logo depois, ambos também por estarem sem condições de voar. Os três A300 permaneceram estacionados até a falência da empresa.
Total de Aeronaves Operadas: 3
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Boeing 737-300 |
O Boeing 737-300 foi muito popular no Brasil, sendo a principal aeronave para voos nacionais na década de 90 e inicio dos anos 2000. A Vasp foi a primeira a trazer um Boeing 737-300 para o Brasil, PP-SNS, em 1986. Ele foi utilizado entre Rio de Janeiro - São Paulo e fez muito sucesso. Inicialmente os 737-300 operaram entre Congonhas (SP) e Galeão (RJ), apenas em 1991 começaram a efetivamente substituir os Electras entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). O Boeing 737-300 era muito mais moderno e eficiente que os Electras II, que operavam na rota. A Varig, que estava tentando adiar ao máximo a substituição dos Electras, acabou tendo que substituí-los pelos Boeing 737 também. Ainda em 1986 a Vasp recebeu mais quatro unidades, totalizando cinco B737-300. Em 1987 chegou mais uma unidade e em 1989 mais duas. Em 1990 a Vasp foi privatizada e a frota expandiu rapidamente, chegando a 20 unidades do Boeing 737-300 em 1991. Porém tão rápido como expandiu, a frota encolheu abruptamente em 1993 quando a empresa foi obrigada a devolver várias aeronaves por falta de pagamento de leasing. A intenção da Vasp era adquirir mais unidades do Boeing 737-300 e substituir os Boeing 737-200, porém a companhia já estava em crise financeira e não tinha dinheiro para renovar a frota. A frota de Boeing 737-300 ficou reduzida a apenas 2 unidades até 1998, quando foram adquiridas mais unidades. As quatro unidades remanescentes permaneceram até o fim da empresa em 2005.
Total de Aeronaves Operadas: 26
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Boeing 737-400 / Douglas DC-8-71F |
Com a privatização na década de 90, a Vasp iniciou uma grande expansão e chegou a operar três Boeing 737-400 - a versão maior Boeing 737-300, ampliando assim a oferta de assentos. A Vasp também arrendou aeronaves DC-8 para o transporte de carga, com a intenção de alavancar as atividades de carga com voos internacionais. O DC-8-71 era a versão remotorizada do DC-8-61, com turbinas CFM56, que aumentavam consideravelmente a potência e peso de decolagem. Eles operavam principalmente entre São Paulo, Manaus e Miami. No entanto os Boeing 737-400 e DC-8 foram devolvidos em pouco tempo por falta de pagamento do leasing. Em 1995, quando o mercado de carga voltou a ter crescimento, a Vasp operou novamente alguns DC-8, porém, dessa vez os aviões foram contratados no sistema de wet-leasing da empresa americana Emery Worldwide.
Boeing 737-400 Douglas DC-8-71 |
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Douglas DC-10-30 |
Com a privatização na década de 90, a Vasp iniciou uma grande expansão e lançou voos internacionais. Em 1991 a companhia incorporou o DC-10-30 na sua frota. Porém a aeronave foi devolvida em pouco tempo, substituída pelo MD-11. Os dois primeiros, PP-SOM e PP-SON, chegaram em junho de 1991, enquanto o terceiro, PP-SOV, chegou em novembro do mesmo ano. Os primeiros voos foram para Los Angeles e São Francisco, Buenos Aires e Aruba. Em 1992 passaram a operar em Miami e Orlando. No entanto, com dificuldades para pagar o leasing das aeronaves, a Vasp acabou optando por devolver os DC-10 em novembro de 1992. Em 1997 a VaspEx, empresa cargueira, também chegou a operar um DC-10-30F por pouco tempo.
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McDonnel Douglas MD-11 |
Com a privatização na década de 90, a Vasp lançou voos internacionais e o MD-11 foi o principal avião para voos de longa distância na empresa. Com o MD-11 a Vasp operou em destinos na América do Sul, Caribe, Estados Unidos, Europa, África, Japão e Coréia. A primeira unidade, PP-SOW, chegou no dia 6 de fevereiro de 1992 e iniciou voos para os Estados Unidos. A segunda unidade, PP-SOZ, chegou em março do mesmo ano, permitindo a expansão da malha internacional para Bruxelas e Seul. O terceiro, PP-SPE, chegou em dezembro de 1993 e o quarto, PP-SPD, em janeiro de 1994. Mais duas unidades, PP-SPK e PP-SPM, chegaram em novembro de dezembro de 1995, respectivamente. Com as novas unidades, a Vasp lançou voos para Toronto, Barcelona, Zurique, Casablanca e Atenas. As últimas unidades chegaram em 1996: PP-SPL em janeiro, PP-SFA em junho e PP-SFD em novembro. Com isso companhia passou a operar nove MD-11 simultaneamente e lançou voos para Frankfurt e Osaka. Em 1998 o PP-SPM deixou a frota da Vasp e foi repassado para a KLM. Em 1999 a companhia, que estava com dificuldades financeiras, foi obrigada a devolver todos os MD-11 por falta de pagamento do leasing e como consequência cancelou os voos de longa distância. Os dois primeiros a deixarem a empresa foram o PP-SOW e o PP-SOZ em fevereiro e a Vasp viu-se obrigada a encerrar os voos para Nova York e Toronto. No dia 24 de maio de 2000 foram apreendidos os últimos quatro MD-11 ainda em operação na empresa PP-SPK, PP-SPL, PP-SFA e PP-SFD.
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> Histórico de encomendas:
10x Boeing 737 em 24/09/1997 (encomenda cancelada)
10x Airbus A310-300, sendo 2 para Ecuatoriana, 2 para LAB e 6 para Vasp em 11/10/1996 (encomenda cancelada)
1x MD-11 em 02/09/1996
1x MD-11 em 02/07/1996
10x Boeing 737-300 em julho de 1995 (encomenda cancelada)
2x MD-11 em 26/06/1995
9x Airbus A310-200 em 21/07/1982 (encomenda cancelada)
13x Boeing 737-300 em abril de 1982 (encomenda cancelada)
3x Airbus A300B2 em 21/01/1981
4x Boeing 727-200 em 22/01/1980
2x Boeing 727-200 em 21/03/1977
2x Boeing 737-200 e 2x Boeing 737-200C em setembro de 1975
5x Boeing 737-200 em maio de 1974
3x Boeing 737-200 em março de 1973
1x Boeing 737-200 em maio de 1972
5x Boeing 737-200 em 19/04/1968
2x BAC-1-11-400 em 22/06/1967
3x Douglas DC-9-10 em 24/04/1967 (encomenda cancelada)
4x Caravelle 6R em 29/09/1962 (encomenda cancelada)
> Intenções:
Adquirir E-Jets
Converter um A300B4 para cargueiro
Encomendar 3 Boeing 767-300