Frota - Vasp

 

> Frota/Ano:

E
Aeronave 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949
VASP
DC-3                           4 11 11 13
DH-84   1 1 1 1 1 1                    
Junkers JU-52/3       2 2 3 4 4 3 3 2 4 4 4 4    
Monospar ST4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1          
TOTAL: 2 3 3 5 5 6 7 6 5 4 3 5 4 8 15 11 13

 

 

Aeronave

1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965

VASP

Curtiss C-46                         14 14 14 13
DC-3 13 13 13 30 26 16 15 15 15 15 15 15 21 21 15 14
DC-4                         8 8 8 8
DC-6                         4 4 4 4
Viscount 700                           10 10 9
Viscount 800                 4 4 5 5 5 5 5 5
Saab 90 3 6 6 6 6 5 7 9 9 17 16 15 15 14 14 9
TOTAL: 16 19 19 36 32 21 22 24 28 36 36 35 67 76 70 62

 

 

Aeronave

1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978

VASP

Boeing 727-200                       2 2
Boeing 737-200       5 5 5 6 9 17 19 22 21 19
Boeing 737-200F                 1 1 1 2 2
Curtiss C-46 10 8 12 1                  
DC-3 13 12 14 12 10 10 8 4          
DC-4 8 8 8 4                  
DC-6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4      
EMB-110               3 9 9 9    
Viscount 700 9 10 8 2 2                
Viscount 800 5 5 5 4 4 4 3 3 3        
YS-11     2 8 7 6 5 3 2 2 2    
BAC 1-11-400     1 2 2 2 2 2          
Saab 90 9 9 2 2                  
TOTAL: 58 56 56 44 34 31 28 28 36 35 34 25 23

 

 

Aeronave

1979

1980

1981

1982

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992

VASP

Airbus A300B2

      2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
 Boeing 727-200 2 8 8 6 6 4 1 2 2 2        
 Boeing 737-200 20 19 19 17 18 19 22 20 20 19 19 19 24 23
 Boeing 737-200F 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

Boeing 737-300

              3 6 6 8 10 20 16
 Boeing 737-400                         3 3
 DC-8-71F                         3 3
 DC-10-30                         3 3
 MD-11                           2
TOTAL: 24 29 29 28 29 28 28 30 33 32 32 34 58 55

 

 

Aeronave

1993 1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001 2002 2003 2004 2005

VASP

Airbus A300B2

3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
 Boeing 737-200 21 21 19 19 19 20 20 20 20 19 19 19 19

Boeing 737-300

2 2 2 2 2 7 4 4 4 4 4 4 4

MD-11

4 4 6 9 9 8 4            
TOTAL: 30 30 30 33 33 38 31 27 27 26 26 26 26

VASPEX

Boeing 727-200F

      2 2 4 4 2 2 2 2 2 2

Boeing 737-200F

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
 DC-10-30F         1                
TOTAL: 2 2 2 4 5 6 6 4 4 4 4 4 4

Grupo VASP

TOTAL

32 32

32

37

38

44

37

31

31 30 30 30 30

 

 

VASP AIR SYSTEM

LAB

Aeronave

1995

1996-2000

2001-2002 2003-2004 2005 2009

Airbus A310-300

1 1 2 1    
 Boeing 727-100 6 6 3 3 3  

Boeing 727-200

3 3 5 5 6 5
 Boeing 737-300   1 1 2 1  
 Boeing 767-300ER       1 2  

Fokker 27

1 1 1 1 1  
TOTAL: 11 12 12 13 13 5

ECUATORIANA

 

Aeronave

1996

1997

1998

1999

2000

2004 2009

Airbus A310-300

  1 1 1      

Boeing 727-200

1 2 3 2   1*  
 Douglas DC-10-30 1 1 1 1      
TOTAL: 2 4 5 4 - 1 -

TAN

 

Aeronave

1995-1996

1997

1999-2000

2001

Rockwell 690B

2      

Fairchild Metro III

3 2 1  
 Saab SF-340 2 2 2  
 Turbo Comander   2    
TOTAL: 7 6 3 -

* Arrendado da LAB.

 

 

 

> Histórico da frota:

Monospar ST4
1933-1944


Arquivo VASP / Arquivo FLAP

O Monospar foi o primeiro avião da Vasp. Dois deles já haviam sido comprados antes mesmo da empresa existir oficialmente. Com eles a companhia realizou os seus dois primeiros voos, do aeroporto Campo de Marte (em São Paulo) para Ribeirão Preto e Uberaba e de Campo de Marte para São Carlos e Rio Preto. Os Monospar foram batizados de "Bartolomeu de Gusmão" (VASP 1) e "Edu Chaves" (VASP 2). Enquanto a maioria das companhias aéreas nessa época iniciou operações com aeronaves aquáticas, a Vasp inaugurou seus voos com um avião totalmente terrestre.

Inicialmente a Vasp utilizava o Aeroporto Campo de Marte, mas logo foi obrigada a construir o seu próprio espaço para seus aviões. Foi aí que a companhia criou o Campo da Vasp, que se transformou no Aeroporto de Congonhas (em São Paulo). Durante a construção do Campo da Vasp, os voos foram paralisados por quatro meses, devido a uma inundação no Campo de Marte.

Na época dos Monospar, a aviação comercial brasileira estava engatinhando. Era a chamada "fase heróica", onde os pilotos se guiavam pelos trilhos de trem e a meteorologia era ditada pelo pico do Jaraguá: se ele podia ser visto os aviões levantavam voo, e se tivesse encoberto os voos eram cancelados. Mas apesar da dificuldade a demanda de passageiros cresceu rapidamente e os Monospar ficaram pequenos demais. Foi ai que a Vasp começou a buscar novos aviões para ampliar a frota.
O PP-SPA foi vendido para a TAIB e o PP-SPB para a Empresa Nacional de Fotografias Aéreas.

ESPECIFICAÇÕES:
Fabricante:
General Aircraft
Comprimento: 8,03 m
Envergadura: 12,24 m
Altura: 2,30 m
Motores: 2xPobjoy Niagara
Lotação máxima: 1 piloto + 3 passageiros
Velocidade de cruzeiro: 120 km/h
Alcance: 660 km
Matrículas: PP-SPA e PP-SPB
Total de Aeronaves Operadas: 2

 

De Havilland Dragon DH-84
1934-1939

O DH-84 foi o segundo modelo de aeronave e a terceira operada pela Vasp. Ele foi recebido em 1934 e utilizado na rota São Paulo - Ribeirão Preto - Uberaba. O De Havilland Dragon era o maior avião terrestre do Brasil naquele momento e assim a Vasp pôde aumentar a frequência e a oferta de voos. A companhia passou a operar em mais cidades no estado de São Paulo e começou a ampliar a malha para o Oeste.
Em junho de 1939 o DH-84 da Vasp foi transferiu para a Aviação Naval do governo de São Paulo.

ESPECIFICAÇÕES:
Fabricante: De Havilland
Motores: 2x Gipsy Major I de 4 cilindros
Comprimento: 8 m
Envergadura:
18 m
Altura: 3 m
Teto operacional: 4420 m
Alcance: 877 km
Lotação máxima: 2 pilotos + 8 passageiros
Velocidade de cruzeiro: 180 km/h
Matrícula: PP-SPC
Total de Aeronaves Operadas: 1

 

Junkers JU-52/3
1936-1947

 
Ed Coates

O JU-52/3 foi o primeiro modelo incorporado pela Vasp depois de ser estatizada. Foi também o primeiro modelo que não era de origem Britânica. Os dois primeiros foram incorporados em agosto de 1936 e fizeram história inaugurando a Ponte Aérea Rio-São Paulo, a rota mais movimentada do Brasil. Um decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o outro do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, simultaneamente. Os dois levaram duas horas para chegar nos destinos. O Junkers de matricula PP-SPD foi a aeronave que inaugurou o aeroporto de Congonhas às 8h40 de 5 de agosto de 1936, rumo ao Rio de Janeiro. As duas aeronaves foram batizadas de "Cidade de São Paulo" e "Cidade do Rio de Janeiro". Naquela época a Vasp operava uma frequência diária e o voo durava cerca de 1 hora e 40 minutos, enquanto o trem levava cerca de 15 horas entre as duas cidades. Logo depois, com o ganho de experiência, o tempo de voo foi reduzido para 1 hora e 15 minutos.

Em setembro de 1937 a Vasp recebeu o terceiro JU-52 e duplicou as frequências entre Rio e SP. Com os Junkers, a Vasp expandiu suas linhas para o Centro-Oeste e Sul do Brasil, chegando em Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia. Os JU-52 foram as primeiras aeronaves do Brasil equipadas com sistemas para voos com instrumentos (voos cegos). Para ensinar os funcionários da Vasp, a fabricante enviou três comandantes alemães para o Brasil.

O quarto JU-52 chegou em 1939. E outros dois, que haviam sido encomendados em 1936, só chegaram em 1944 por causa da Segunda Guerra Mundial. A Guerra trouxe grande dificuldade para a Vasp, pois quase toda a sua frota era composta de aeronaves alemães e não era mais possível importar peças de reposição. Também não era possível comprar novas aeronaves, pois todas as fabricantes estavam voltadas em produzir aviões militares. A Vasp então começou a fabricar no Brasil as peças para as suas aeronaves JU-52. A estratégia deu tão certo que a companhia também exportou as peças fabricadas no Brasil para outros países da América Latina que operavam os JU-52.

Os Junkers da Vasp tinham um cinzeiro para cada assento e os passageiros podiam fumar em qualquer lugar da aeronave. Cada assento também tina um sistema de ventilação e luzes individuais. A cabine de passageiros tinha um pequeno bar. Os assentos eram de couro grenat e as paredes e teto com a cor bege claro.

Com a chegada dos DC-3, os Junkers começaram a ser aposentados. Os primeiros retirados de operação foram o PP-SPE e PP-SPG. Em outubro de 1947 o PP-SPH fez o último voo do Junkers na Vasp, entre São Paulo e Marília.

ESPECIFICAÇÕES:
Fabricante:
Junkers
Envergadura: 29,25 m
Comprimento: 18,90 m
Altura: 4,50 m
Lotação máxima: 3 tripulantes + 17-21 passageiros
Velocidade de cruzeiro: 250 km/h
Alcance: 998 km
Total de Aeronaves Operadas: 7

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SPD

JU-52 3M

Junkers

acidentado

PP-SPE

JU-52 3M

Junkers

desmontado

PP-SPF

JU-52 3M

Junkers

acidentado

PP-SPG

JU-52 3M

Junkers

desmontado

PP-SPH

JU-52 3M

 Junkers

Aeronorte

PP-SPI

JU-52 3M

Colombian Petroleum  vendido

PP-SPJ

JU-52 3M

LAB  desmontado

 

Douglas DC-3/C-47
1946-1974

Após a Segunda Guerra Mundial, a Vasp passou a adquirir aeronaves americanas DC-3. As quatro primeiras, PP-SPL, PP-SPO, PP-SOK e PP-SPP, chegaram em 1946 e mais treze antes de 1950. Os DC-3 substituíram os Junkers e rapidamente se tornaram a principal aeronave da empresa. Com os DC-3 a Vasp pôde aumentar as frequências de suas rotas e expandir sua malha para o Norte de Nordeste do Brasil.
Com a chegada de aeronaves mais modernas na frota das concorrentes, a Vasp começou a estudar a aquisição de novas aeronaves. Nos anos 50, os DC-3 começaram a ser substituídos pelos Saab 90.

ESPECIFICAÇÕES:
Fabricante:
Douglas
Comprimento: 19 m
Envergadura: 29 m
Altura: 5 m
Motores: 2x Pratt & Whitney R-1830
Peso máximo de decolagem: 11 toneladas
Velocidade: 330 km/h
Lotação máxima: 26 a 28 passageiros
Total de Aeronaves Operadas: 29

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-NAM

DC-3D

 

FAB

PP-NAT

C-53D-DO

ex PP-PBU Panair do Brasil

Projeto Rondon (PT-KTY)

PP-NMA

C-53-DO

ex PP-PCT Panair do Brasil

Panair do Brasil PP-PEE

PP-SPK

C-47B-DK

US Air Force

destruído

PP-SPL

C-47B-DK

US Air Force

destruído

PP-SPM

C-47B-DK

US Air Force

destruído

PP-SPN

C-47B-DK

US Air Force

FAB

PP-SPO

C-47B-DK

US Air Force

Projeto Rondon (PT-KUB)

PP-SPP

C-47B-DK

US Air Force

destruído

PP-SPQ

C-47B-DK

US Air Force

destruído

PP-SPR

C-47A-DL

US Air Force

destruído

PP-SPS

C-47B-DK

US Air Force

FAB

PP-SPT

C-47A-DL

US Air Force

destruído

PP-SPU

C-47B-DL

 

destruído

PP-SPV

C-47B-DK

US Air Force

destruído

PP-SPW

C-47B-DK

Braniff

destruído

PP-SPX

C-47A-DK

RAF

destruído

PP-SPY

C-47A-DL

RAF

destruído

PP-SPZ

C-47-DL

uso privado

destruído

PP-SQA

C-47-DL

US Air Force

destruído

PP-SQG

DC-3-178

PSA

uso privado

PP-SQH

DC-3-178

American Airlines

Nacional (PP-ANU)

PP-SQI

C-47A-DK

Aerovias

Rainier Air Freight Lines

PP-SQJ

C-47A-DK

Admiral Airways

FAB

PP-SQK

C-47-DL

Resort Airlines

Projeto Rondon (PT-KUC)

PP-SQL

DC-3-277C

American Airlines

Real  (PP-YQO)

PP-SQM

C-47-DL

American Flyers Airline

FAB

PP-SQO

C-47A-DL

Union Southern

Projeto Rondon (PT-KUD)

PP-SQP

C-48B-DO (DST-A)

United

destruído

 

Scandia SAAB90A-2
1950-1969

A Vasp foi simplesmente foi a operadora de TODAS as 18 unidades fabricadas do Saab 90, até mesmo o protótipo! A Vasp optou pelo Scandia principalmente pelo fato de decolar do aeroporto Santos Dumont sem restrições e também por ter um preço bem mais convidativo do que seu concorrente, o Convair 240. O primeiro, PP-SQC, chegou ao Brasil em 21 de junho de 1950. Os Saab 90 passaram a operar na Ponte Aérea Rio - São Paulo, que na época tinha 15 voos diários entre as duas cidades. Também com o Saab 90, a Vasp foi a primeira companhia a voar regularmente entre São Paulo e Brasília, em 1957. O último Scandia realizou seu último voo em 24 de julho de 1969, na rota São Paulo - Londrina - Maringá - São Paulo.

ESPECIFICAÇÕES:
Fabricante:
SAAB
Comprimento: 21,3m
Envergadura: 28m
Altura: 7,1m
Motores: 2xPratt Whitney R-2180-E1 Twin Wasp
Lotação máxima: 24 a 36 passageiros
Velocidade de cruzeiro: 390 km/h
Alcance máximo: 2400 km
Peso máximo decolagem: 16.000kg
Total de Aeronaves Operadas: 18

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SQC

SAAB 90A-2

ex PP-AVT Aerovias

desmontado

PP-SQD

SAAB 90A-2

ex PP-AXE Aerovias

desmontado

PP-SQE

SAAB 90A-2

ex PP-AVW Aerovias

destruído

PP-SQF

SAAB 90A-2

ex PP-AVN Aerovias

desmontado

PP-SQN

SAAB 90A-2

 

desmontado

PP-SQQ

SAAB/F.90A

 

desmontado

PP-SQR

SAAB/F.90A

 

preservado

PP-SQS

SAAB/F.90A

 

destruído

PP-SQT

SAAB/F.90A

 

desmontado

PP-SQU

SAAB/F.90A

SAS

desmontado

PP-SQV

SAAB 90A-2

SAS

destruído

PP-SQW

SAAB 90A-2

SAS

desmontado

PP-SQX

SAAB 90A-2

SAS

desmontado

PP-SQY

SAAB 90A-2

SAS

destruído

PP-SQZ

SAAB/F.90A

SAS

desmontado

PP-SRA

SAAB 90A-2

SAS

destruído

PP-SRB

SAAB 90A-2

SAS

desmontado

 

Vickers Viscount 700 / 800
1958-1969/1975

Os Viscount foram a estrela da frota da companhia nos anos 60 e fizeram da Vasp a primeira companhia aérea a operar uma aeronave turbo-hélice no Brasil. Chamado de "jato" nas propagandas da época, o Viscount voava mais rápido e mais alto do que as aeronaves a pistão da época, tornando a viagem mais confortável.

A Vasp escolheu o Viscount para modernizar sua frota, até então formada de DC-3 e Scandia. A empresa fez uma encomenda inicial de cinco unidades do modelo V-827. A primeira unidade, PP-SRC, chegou em outubro de 1958. Mais três unidades chegaram ainda em 1958. Já a última unidade, PP-SRG, chegou em janeiro de 1959. Porém, em novembro de 1959, o PP-SRG sofreu um acidente fatal. Para substituí-lo, a Vasp encomendou mais uma unidade, PP-SRH, recebido em outubro de 1960.

Os Viscount fizeram grande sucesso entre os passageiros, trazendo novidades como cabine pressurizada, maior velocidade e música a bordo. Os Viscount foram as aeronaves mais modernas em voos domésticos até a introdução do Caravelle, em 1959.

Após a aquisição da Lóide, a Vasp iniciou um processo de padronização da frota e recebeu mais dez unidades do Viscount, porém esses eram da série 700, para menos passageiros. Todos eles operaram na companhia europeia BEA antes de virem para a Vasp. Todos foram recebidos ao longo de 1963. Os modelos 800 e 700 ficaram conhecidos no Brasil como Vaicão e Vaiquinho, respectivamente. Os Viscount 700 substituíram os Scandia na Ponte Aérea Rio-São Paulo e foram os últimos modelos na rota antes do monopólio dos Electras II. Além da Ponte Aérea, os Viscount também operaram para Porto Alegre, Nordeste, na rota São Paulo - Brasília e Rio de Janeiro - Manaus, esta última passou a ser feita em apenas um dia graças a maior velocidade do Viscount.

No final dos anos 60 os Viscount 700 precisariam passar por manutenção pesada, o que gerariam despesas elevadas. A Vasp então resolveu desativar as aeronaves. As primeiras unidades saíram de operação em fevereiro de 1969. A última unidade, PP-SRI, saiu da frota definitivamente em abril de 1970. Já os Viscount 800 permaneceram na frota da Vasp até 1975, quando foram aposentados definitivamente. O PP-SRC, PP-SRF e PP-SRH foram vendidos para a Pluna. O PP-SRD, PP-SRE, PP-SRG, PP-SRM, PP-SRQ e PP-SRR sofreram acidentes fatais. Os demais foram doados, desmontados ou abandonados.

ESPECIFICAÇÕES:
Fabricante:
Vickers-Armstrongs
Comprimento: 26,11 m
Envergadura: 28,56 m
Altura: 8,15 m

Velocidade: 566 km/h
Alcance máximo: 2790 km
Passageiros: 44 ou 56 (700) / 71 ou 85 (800)
Peso máximo decolagem: 32786 kg
Total de Aeronaves Operadas: 10 (700) / 6 (800)

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SRC

Viscount 827

 

Pluna

PP-SRD

Viscount 827

 

destruído

PP-SRE

Viscount 827

 

destruído

PP-SRF

Viscount 827

 

Pluna

PP-SRG

Viscount 827

 

destruído

PP-SRH

Viscount 827

Vickers-Armstrongs

Pluna

PP-SRI

Viscount 701

BEA

preservado

PP-SRJ

Viscount 701

BEA

preservado

PP-SRK

Viscount 701

encomenda cancelada

 

PP-SRL

Viscount 701

BEA

desmontado

PP-SRM

Viscount 701

BEA

destruído

PP-SRN

Viscount 701

BEA

preservado

PP-SRO

Viscount 701

BEA

desmontado

PP-SRP

Viscount 701

BEA

desmontado

PP-SRQ

Viscount 701

BEA

destruído

PP-SRR

Viscount 701

BEA

destruído

PP-SRS

Viscount 701

BEA

desmontado

 

Curtiss C-46 Commando / Douglas DC-4 / Douglas DC-6
1962-1969 (C46 e DC4) / 1962-1976 (DC6)

DC-4

DC-6 C-46

Com a aquisição da Lóide Aéreo em 7 de janeiro de 1962, a Vasp incorporou modelos novos no frota: quatorze Curtiss C-46, oito DC-4 e quatro DC-6. Os DC-4 e C-46 ficaram em operação na Vasp por pouco tempo, enquanto os DC-6 permaneceram até o final da década de 70.  Após a compra, a Vasp passou a atender 72 cidades brasileiras e a deter cerca de 25% do mercado nacional. A maioria dos C-46 se acidentou ou foi sucateado. Três deles foram vendidos para a Sava e dois para a FAB. Os DC-4 e C-46 foram substituídos pelos Viscount.

Curiosamente os DC-6 eram chamados de "DC-6C" nas propagandas, mas na verdade tratavam-se de DC-6A, para o transporte de carga. Porém inicialmente os DC-6 na Vasp transportavam apenas passageiros. Mais para o final da década de 60, a Vasp começou a converter as aeronaves para o transporte de carga. Com o recebimento de mais unidades do Boeing 737-200 na década de 70, a Vasp resolveu desativar os seus DC-6. O PP-LFC foi vendido para a Atlas. O PP-LFA e PP-LFD ficaram estacionados em Congonhas até serem vendidos para La Cumbre em 1977. Já o PP-LFB foi doado para o Museu de Armas.

 

C-46
Comprimento: 23,27 m
Envergadura: 32,92 m
Altura: 6,60 m
Motores: 2x PW

Velocidade de cruzeiro: 280 Km/h

Passageiros: 48
Total de Aeronaves Operadas: 14
DC-4
Comprimento: 28,60 m
Envergadura: 35,81 m
Altura: 8,83 m
Motores:
4x PW
Velocidade de cruzeiro: 365 Km/h

Passageiros: 44
Total de Aeronaves Operadas: 8
DC-6
Comprimento: 32,18 m
Envergadura: 35,81 m
Altura: 8,66 m
Motores:
4x Pratt & Whitney R-2800
Velocidade de cruzeiro: 507 km/h
Alcance de voo: 4830 km
Passageiros: 84
Total de Aeronaves Operadas: 4

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-BLE

C-46A-CK

ex PP-LEA Loide Aéreo Nacional

Vibas

PP-LDG

C-46A-CU

ex PP-XCW Loide Aéreo Nacional

La Cumbre

PP-LDL

C-46D-CU

Linha Aérea Transcontinental Brasileira

destruído

PP-LDP

C-46A-CU

ex PP-VCJ Varig

desmontado

PP-LDQ

C-46A-CU

ex PP-LDI Loide Aéreo Nacional

destruído

PP-LEP

C-46A-CU

ex PP-LDU Loide Aéreo Nacional

desmontado

PP-NAO

C-46D-CU

Itau

SAVA

PP-NAP

C-46A-CK

Aeronorte

SAVA

PP-NMC

C-46A-CU

Aaxico

desmontado

PP-NME

TC-46A-CU

 

destruído

PP-NMF

C-46A-CU

 

destruído

PP-NMG

C-46A-CU

 

desmontado

PP-NMH

C-46A-CU

 

SAVA

PP-NML

C-46A-CU

 

desmontado

PP-BLG

C-54-DO (DC-4)

Capital Airlines

desmontado

PP-LEL

C-54B-DO (DC-4)

Western Airlines

uso privado

PP-LER

C-54B-DO (DC-4)

United

desmontado

PP-LES

DC-4 (civil C-54)

United

desmontado

PP-LET

DC-4 (civil C-54)

United

destruído

PP-LEW

C-54A-DC (DC-4)

ex PP-YRO Real

destruído

PP-LEY

C-54B-DO (DC-4)

ex PP-AXQ Real

uso privado

PP-LFA

DC-6A/C

 

La Cumbre

PP-LFB

DC-6A/C

 

preservado

PP-LFC

DC-6A/C

 

Atlas

PP-LFD

DC-6A/C

 

La Cumbre

 

BAC 1-11 / NAMC YS11 "Samurai"
1967-1973 / 1967-197
7

BAC 1-11
YS-11

Na transição entre turbo-hélice e jato, a Vasp adquiriu em 1967 dois BAC 1-11, oito YS11 e quatro Boeing 737-200. Com a aquisição dessas aeronaves a Vasp passou a servir 32 cidades. Na Vasp, os YS11 ficaram conhecidos como "Samurai" devido a sua origem japonesa. Já os BAC 1-11 ficaram pouco tempo na frota e logo foram substituídos pelo Boeing 737-200.

A Vasp recebeu o primeiro YS-11 no dia 14 de novembro de 1968 (PP-SMI). No total foram dez unidades, sendo dois, o PP-SMX e PP-SMZ, arrendados em 1969 por alguns meses da Cruzeiro.

Os BAC 1-11 haviam sido incorporados em caráter de emergência, já que a Vasp precisava de novas aeronaves para atender todas as novas cidades que passou a voar depois de comprar a Lóide Aéreo. A encomenda original previa a compra de duas unidades e opção para mais três. Os dois BAC 1-11-422 foram entregues no dia 19 de dezembro de 1967 e entraram em serviço em janeiro de 1968, na rota São Paulo - Rio de Janeiro - Belém - Manaus e Fortaleza - Recife - Salvador - Rio de Janeiro - São Paulo - Porto Alegre.

BAC 1-11
Comprimento:
28,50 m
Envergadura: 26,97 m
Altura:
7,47 m
Motores:
2x Rolls-Royce RB.163 Spey Mk 511-14
Velocidade de cruzeiro:
882 km/h
Alcance:
2040 km
Passageiros:
60-76
Total de Aeronaves Operadas: 2

NAMC YS-11
Comprimento:
26,3 m
Envergadura: 32 m
Altura: 8,99 m
Motores: 2x Rolls-Royce Dart Mk.542-10K
Velocidade de cruzeiro: 454 km/h
Alcance: 2110 km
Passageiros: 64-74
Total de Aeronaves Operadas: 9

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SRT BAC 111-422EQ   uso privado
PP-SRU BAC 111-422EQ   uso privado

PP-CTA

YS-11-125

Cruzeiro

Cruzeiro

PP-SMI

YS-11A-200

JAL

destruído

PP-SMJ

YS-11A-211

JAL

destruído

PP-SML

YS-11A-212

JAL

destruído

PP-SMM

YS-11A-212

JAL

JAL

PP-SMN

YS-11A-212

JAL

JAL

PP-SMO

YS-11A-212

ANA

PSA

PP-SMX

YS-11-125

ex PP-CTC Cruzeiro

NAMC

PP-SMZ

YS-11-125

ex PP-CTD Cruzeiro

Toa Airways

 

Boeing 737-200
1969-2005

O Boeing 737-200 é o avião mais famoso de todos os tempos da frota da Vasp. A companhia foi a pioneira na operação do 737 no Brasil. O primeiro Boeing 737 do Brasil foi um Boeing 737-200, registro PP-SMA, trazido pela Vasp em 1969. Essa aeronave ficou 35 anos! na Vasp. A aeronave foi impedida de voar pelo DAC, em 2004, por falta de manutenção. Além do PP-SMA, a Vasp recebeu mais quatro 737-200 ainda em 1969. O Boeing 737-200 fez muito sucesso no Brasil, pois nessa época quase não haviam jatos no mercado nacional. Eles ficaram conhecidos no Brasil como "Breguinhas".

Com o sucesso a Vasp encomendou mais unidades. A primeira, PP-SMF, chegou em 1972. Um estudo desenvolvido pela Vasp demonstrava que as turbinas perdiam rendimento onde a temperatura média era bastante elevada e a sustentação oferecida pelo ar era bem menor, criando problemas para a estabilidade do avião. A Boeing então criou o Boeing 737-200 Super Advanced com turbinas mais potentes, sistemas de freios mais adequados e outras modificações. As primeiras unidades da nova versão Super Advanced recebidas pela Vasp foram o PP-SMG, PP-SMH e PP-SMP, em 1973.

Em 1974 a Vasp recebeu mais cinco unidades e também adquiriu quarto aeronaves usadas da PSA e a primeira versão cargueira, PP-SMW, da Southwest, mas devolveu o PP-SMD, totalizando 18 B737 na frota. As últimas unidades vindos diretamente da fábrica chegaram em 1975, PP-SNA e PP-SNB, e em 1976, PP-SNC e PP-SND. Em 1976 a frota de Boeing 737-200 na Vasp chegou no auge, foram 23 unidades operadas simultaneamente, a maior frota da América do Sul e uma das maiores do mundo na época. O Boeing 737-200 passou a ser a principal aeronave da frota e sinônimo de Vasp. Algumas unidades dos B737 da Vasp podiam ser facilmente convertidos para o transporte de passageiros ou de carga, dependendo da necessidade.

Na década de 80 a Vasp adquiriu mais cinco unidades, todas usadas. Porém quatro unidades sofreram acidentes fatais (PP-SMX, PP-SMY, PP-SNC e PP-SME) e três unidades foram devolvidas ao longo da década. Em 1985 o PP-SME foi a primeira aeronave a ostentar a nova identidade visual da companhia.

Durante a década de 90, com a privatização da empresa, a Vasp trouxe mais treze 737-200 usados até 1999. Porém o PP-SND e PP-SMV sofreram acidentes fatais. Em 2003 o PP-SPJ também sofreu um acidente fatal. Além disso seis unidades deixaram a frota até o fim de 1992, mais duas em 1993 e mais uma em 1999.

Desde a década de 70 o 737-200 continuou absoluto na empresa. Depois da conturbada privatização, a Vasp não possuía recursos para renovar a frota, que permaneceu a mesma. Em 1999 a Vasp mudou a configuração interna dos 737-200 tornando mais confortáveis, com apenas 107 assentos em classe única.
Em 2004 o DAC impediu a maior parte da frota da companhia de operar por falta de manutenção. A frota da
Vasp
foi reduzida para apenas seis 737-200, estes permaneceram operando até a empresa paralisar as operações em fevereiro de 2005. O Boeing 737-200 também foi operado pela VaspEx. A empresa chegou a operar quatro Boeing 737-200 cargueiros, a primeira companhia aérea a operar um Boeing 737 cargueiro no Brasil.


B737-200 no Aeroporto de São Luis em 1969

Comprimento: 30,53 m
Envergadura: 28,30 m
Altura: 11,28 m

Motores
: 2x Pratt & Whitney JT8D-17
Velocidade: 780 km/h
Alcance: 2900-3700 km

Peso max. decolagem: 49.442 kg
Configurações utilizadas: 96 ou 105 ou 107 ou 112 ou 118 (uma classe)
Capacidade de carga: 15 toneladas
Total de Aeronaves Operadas: 44

Matricula

Modelo

Origem

Destino

OBS:

PP-SRW

B737-204

Thomson Airways

Thomson Airways

 

PP-SPA

B737-205

SAS

SAS

 

PP-SPC

B737-205

SAS

SAS

 

PP-SPB

B737-205

SAS

SAS

 

PP-SMT

B737-214

PSA

abandonado

 

PP-SMQ

B737-214

PSA

abandonado

 

PP-SMR

B737-214

PSA

abandonado

 

PP-SMS

B737-214

PSA

abandonado

 

PP-SNW

B737-244

SAA

SAA

 

PP-SRX

B737-248

Aer Lingus

Aer Lingus

 

PP-SNY

B737-248C

Aer Lingus

Aer Lingus

 

PP-SNP

B737-269

uso privado

GECAS

 

PP-SMU

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMV

B737-2A1

Boeing

destruído

 

PP-SMX

B737-2A1

Boeing

destruído

 

PP-SMY

B737-2A1

Boeing

destruído

 

PP-SMZ

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SNA

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SNB

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMA

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMC

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMD

B737-2A1

Boeing

Southwest

 

PP-SME

B737-2A1

Boeing

destruído

 

PP-SMF

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMG

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMH

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMP

B737-2A1

Boeing

abandonado

 

PP-SMB

B737-2A1(F)

Boeing

abandonado

convertido para carga

PP-SNC

B737-2A1C

Boeing

destruído

 

PP-SND

B737-2A1C

Boeing

destruído

 

PP-SMW

B737-2H4C

Southwest

abandonado

convertido para carga

PP-SRV

B737-2K2

Transavia

Transavia

 

PP-SPG

B737-2L7

Our Airline

abandonado

 

PP-SPF

B737-2L7C

Our Airline

abandonado

 

PP-SNK

B737-2L9

Maersk Air

GECAS

 

PP-SNO

B737-2L9

Maersk Air

GECAS

 

PP-SPH

B737-2L9

Our Airline

abandonado

 

PP-SPJ

B737-2M9

Zambia Airways

destruído

 

PP-SFI

B737-2Q3

Japan Transocean

abandonado

 

PP-SFS

B737-2Q3

encomenda cancelada

   
PP-SPI B737-2Q3 Japan Transocean abandonado pintura "na Vasp você é 10"

 

Embraer EMB-110 "Bandeirante"
1973-1976

Em novembro de 1973 a Vasp começou a utilizar aeronaves EMB-110, fabricados pela Embraer, num total de dez aeronaves. A companhia adotou as aeronaves por pressão do governo brasileiros para incentivar a industria nacional. A primeira unidade, PP-SBA, foi recebida no dia 4 de outubro de 1973 e a última, PP-SBJ, no dia 3 de janeiro de 1975. Os EMB-110 substituíram as aeronaves que faziam os voos regionais da Vasp. As primeira rota foi São Paulo - Ribeirão Preto - Franca, três vezes por dia.
Porém os EMB-110 só operaram por três anos na companhia. Depois da criação da SITAR, em 1975, a
Vasp deixou de operar voos regionais e os EMB-110 foram repassados para a Tam.


EMB-110 da Vasp na linha de produção da Embraer

Comprimento: 15,33 m
Envergadura: 15,10 m
Altura: 4,92 m
Motores:
2x P&W Canada PT6A-34F
Velocidade de cruzeiro: 341
 km/h
Passageiros:
14-16
Total de Aeronaves Operadas: 10

Matricula             Modelo                  Destino
PP-SBA                EMB110C              Tam
PP-SBB                EMB110C              Tam
PP-SBC                EMB110C              Tam
PP-SBD                EMB110C              Exteme Taxi Aéreo
PP-SBE                EMB110C              acidentado
PP-SBF                EMB110C              Taf
PP-SBG                EMB110C              preservado (Museu da Tam)
PP-SBH                EMB110C              Tam
PP-SBI                EMB110C               Embraer
PP-SBJ                EMB110C               Oeste Redes Aéreas

 

Boeing 727-200
1977-1989 1996-2005

O Boeing 727 era a opção inicial para a substituição dos BAC 1-11, porém a idéia era encomendar modelos Boeing 727-100. Somente em 1975 a Vasp adquiriu os Boeing 727-200Adv (Advanced), com alta performance. As duas primeira unidades, PP-SNE e PP-SNF, chegaram em março de 1977 e foram os primeiros da versão 200 operados no Brasil. Os 727 foram os maiores jatos da companhia até a chegada do A300 e faziam rotas com alta demanda e longas como São Paulo - Brasília - Manaus. A companhia deveria receber mais duas unidades em 1978, mas acabou cancelando a encomenda.

Em 1979 a Vasp alugou dois Boeing 727-100 cargueiros da Evergreen, matriculados PP-SRY e PP-SRZ. Eles deixaram a frota da empresa em 1980 e 1981, respectivamente. Porém em 1980 a Vasp encomendou mais unidades para passageiros, recebendo quatro unidades no mesmo ano. Ainda em 1980 a Vasp também adquiriu dois 727 usados da Singapore, chegando a operar 8 Boeing 727-200 simultaneamente. Com as novas unidades, os voos com o B727 foram expandidos para o Rio de Janeiro e as capitais do nordeste.

Em 1982, com a chegada do A300, a Vasp iniciou a desativação dos Boeing 727. O primeiro a deixar a frota foi o PP-SMK, ainda em 1982. Em 1984 mais dois foram retirados de operação. A última unidade, PP-SNJ, ficou na frota até abril de 1989, quando foi definitivamente aposentado.

Em 1996 a Vasp voltou a operar com o Boeing 727, mas dessa vez com a versão cargueira na aeronave, que operava nas cores da VaspEx. As duas primeiras unidades foram recebidas ainda em 1996. Em 1997 mais duas unidades foram recebidas. Porém em 2000 duas unidades foram devolvidas. Os dois 727F remanescentes ficaram na VaspEx até o fim da companhia em 2005.

Total de Aeronaves Operadas: 14
Comprimento: 46,69 m
Envergadura: 32,92 m
Altura:
10,36 m
Peso máximo decolagem: 95 toneladas
Velocidade: 965 km/h
Alcance: 3500-4700 km
Passageiros: 152-154

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-AIW

B727-2J4

Sterling Airways

LAB

PP-SFQ

B727-2J4

LAB

abandonado

PP-SMK

B727-212

Singapore

IAL

PP-SNE

B727-2A1

Boeing

UPS

PP-SNF

B727-2A1

Boeing

UPS

PP-SNG

B727-2A1

Boeing

Alaska Airlines

PP-SNH

B727-2A1

Boeing

Mexicana

PP-SNI

B727-2A1

Boeing

Mexicana

PP-SNJ

B727-2A1

Boeing

Alaska Airlines

PP-SRK

B727-212

Singapore

destruído

PP-SFC B727-264F Volvo Aero abandonado
PP-SFE B727-243F Continental Pegasus Aviation
PP-SFF B727-2J7F Tiger Air Tiger Air
PP-SFG B727-2Q4F Wilmington Trust abandonado

 

Airbus A300B2
1982-2005

Após diversos estudos entre o Boeing 757, Boeing 767 e A300, a Vasp escolheu o Airbus A300. Em outubro de 1980 a companhia anunciou a compra de três unidades da versão de curto alcance A300B2-203. As duas primeiras unidades, PP-SNL e PP-SNM, chegaram em novembro de 1982 e foram recebidos com uma grande festa no Aeroporto de Congonhas. A terceira unidade chegou no dia 31 de janeiro de 1983. Foram as primeiras aeronaves "wide-body" (fuselagem larga) e também as maiores aeronaves operadas pela Vasp até a chegada do DC-10 e MD-11.
O voo inaugural aconteceu foi na rota São Paulo - Brasília - Manaus e durante o voo houve um desfile dos novos uniformes da empresa. A aeronave também operou a rota São Paulo - Rio de Janeiro - Recife - Fortaleza - Teresina - São Luis - Belém. O A300 trazia pela primeira vez na companhia a Primeira Classe, além de telefone à bordo. O A300 foi uma das maiores aeronaves a operar no
Aeroporto de Congonhas e inaugurou a nova identidade visual da empresa, com vários tons de azul. Porém a nova pintura durou pouco tempo e foi substituída em 1985.

Os três aviões voaram nas principais rotas nacionais da empresa, servindo cidades como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Manaus. A aeronave também chegou a voar na rota São Paulo - Buenos Aires. Durante os anos 80 a Vasp também utilizou o A300 para voos fretados para Aruba, Orlando, Miami, Bariloche e Curaçao.

Em 2002 o PP-SNL deixou de operar por falta de manutenção. Já o PP-SNM deixou de operar em 2004 e o PP-SNN também parou logo depois, ambos também por estarem sem condições de voar. Os três A300 permaneceram estacionados até a falência da empresa.


Voo inaugural do A300 em Congonhas

Total de Aeronaves Operadas: 3
Comprimento: 53,60 m
Envergadura: 44,84 m
Altura: 16,53 m
Motores: 2x GE CF6-50-C2
Velocidade: 970 km/h
Alcance:
2700 km
Passageiros:
214 (26+188) ou 234 (duas classes) ou 240 (26+214) (duas ou uma classe)
Peso máximo de decolagem: 165 toneladas


Chega do A300, PP-SNL, no dia 22 de novembro.

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SNL

A300B2-203

Airbus

abandonado

PP-SNM

A300B2-203

Airbus

abandonado

PP-SNN

A300B2-203

Airbus

abandonado

 

Boeing 737-300
1986-2005

O Boeing 737-300 foi muito popular no Brasil, sendo a principal aeronave para voos nacionais na década de 90 e inicio dos anos 2000. A Vasp foi a primeira a trazer um Boeing 737-300 para o Brasil, PP-SNS, em 1986. Ele foi utilizado entre Rio de Janeiro - São Paulo e fez muito sucesso. Inicialmente os 737-300 operaram entre Congonhas (SP) e Galeão (RJ), apenas em 1991 começaram a efetivamente substituir os Electras entre Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). O Boeing 737-300 era muito mais moderno e eficiente que os Electras II, que operavam na rota. A Varig, que estava tentando adiar ao máximo a substituição dos Electras, acabou tendo que substituí-los pelos Boeing 737 também. Ainda em 1986 a Vasp recebeu mais quatro unidades, totalizando cinco B737-300. Em 1987 chegou mais uma unidade e em 1989 mais duas.

Em 1990 a Vasp foi privatizada e a frota expandiu rapidamente, chegando a 20 unidades do Boeing 737-300 em 1991. Porém tão rápido como expandiu, a frota encolheu abruptamente em 1993 quando a empresa foi obrigada a devolver várias aeronaves por falta de pagamento de leasing. A intenção da Vasp era adquirir mais unidades do Boeing 737-300 e substituir os Boeing 737-200, porém a companhia já estava em crise financeira e não tinha dinheiro para renovar a frota. A frota de Boeing 737-300 ficou reduzida a apenas 2 unidades até 1998, quando foram adquiridas mais unidades. As quatro unidades remanescentes permaneceram até o fim da empresa em 2005.

Total de Aeronaves Operadas: 26
Comprimento: 33,40 m
Envergadura: 28,90 m
Altura: 11,10 m
Peso máximo decolagem: 62 toneladas
Motores: 2x CFMI CFM56
Velocidade: 800 km/h
Alcance: 3000-4700 km
Passageiros: 132, 134 ou 136

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SFJ

B737-3K9

Western Pacific

Bavaria Fluggesellschaft

PP-SFK

B737-33R

Western Pacific

Freedom Air

PP-SFL

B737-3S3

Western Pacific

Varig (PP-VQW)

PP-SFM

B737-3Q8

Western Pacific

ILFC

PP-SFN

B737-3L9

Maersk Air

uso privado

PP-SNQ

B737-317

Canadian

GECAS

PP-SNR

B737-317

Canadian

 WFBNW

PP-SNS

B737-317

Canadian GECAS

PP-SNT

B737-317

Canadian GECAS

PP-SNU

B737-317

Canadian GECAS

PP-SNV

B737-3Y0

GECAS

GECAS

PP-SNW

B737-33A

 

TNT

PP-SNY

B737-3H9

Jat Airways

Jat Airways

PP-SNZ

B737-33A

 

TNT

PP-SOA

B737-3Y0

Braathens Sweden

GECAS

PP-SOB

B737-3Y0

Braathens Sweden

 European Airlines

PP-SOC

B737-33A

Boeing

AWAS

PP-SOD

B737-33A

Boeing

AWAS

PP-SOE

B737-33A

Boeing

AWAS

PP-SOF

B737-33A

Boeing

AWAS

PP-SOG

B737-33A

Boeing

AWAS

PP-SOK

B737-33A

Boeing

Transbrasil (PT-TEQ)

PP-SOL

B737-33A

Boeing

Transbrasil (PT-TER)

PP-SOR

B737-3L9

Maersk Air

Maersk Air

PP-SOT

B737-3L9

Maersk Air

abandonado

PP-SOU

B737-3L9

Maersk Air

uso privado

 

Boeing 737-400 / Douglas DC-8-71F
1991-1992 / 1991-1992

Com a privatização na década de 90, a Vasp iniciou uma grande expansão e chegou a operar três Boeing 737-400 - a versão maior Boeing 737-300, ampliando assim a oferta de assentos.

A Vasp também arrendou aeronaves DC-8 para o transporte de carga, com a intenção de alavancar as atividades de carga com voos internacionais. O DC-8-71 era a versão remotorizada do DC-8-61, com turbinas CFM56, que aumentavam consideravelmente a potência e peso de decolagem. Eles operavam principalmente entre São Paulo, Manaus e Miami.

No entanto os Boeing 737-400 e DC-8 foram devolvidos em pouco tempo por falta de pagamento do leasing.

Em 1995, quando o mercado de carga voltou a ter crescimento, a Vasp operou novamente alguns DC-8, porém, dessa vez os aviões foram contratados no sistema de wet-leasing da empresa americana Emery Worldwide.

 

Boeing 737-400
Comprimento: 36,40 m
Envergadura: 28,90 m
Altura: 11,10 m
Motores:
2x CFM56-3B2
Velocidade de cruzeiro: 800 km/h
Alcance: 3600-4600 km
Passageiros: 156
Total de Aeronaves Operadas: 3

Douglas DC-8-71
Comprimento: 57,10 m
Envergadura: 43,41 m
Altura: 13,21 m

Motores:
4x PW R-2800-CA15
Velocidade de cruzeiro: 840 Km/h
Total de Aeronaves Operadas: 3

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SOH

B737-4Y0

SAHSA

Malaysia Airlines

PP-SOI

B737-4Y0

SAHSA

Malaysia Airlines

PP-SOJ

B737-4Y0

 

GECAS PT-WBJ

PP-SOO DC-8-71F United GECAS
PP-SOP DC-8-71F United GECAS
PP-SOQ DC-8-71F United Air Canada

 

Douglas DC-10-30
1991-1992 / 1997-1998

Com a privatização na década de 90, a Vasp iniciou uma grande expansão e lançou voos internacionais. Em 1991 a companhia incorporou o DC-10-30 na sua frota. Porém a aeronave foi devolvida em pouco tempo, substituída pelo MD-11. Os dois primeiros, PP-SOM e PP-SON, chegaram em junho de 1991, enquanto o terceiro, PP-SOV, chegou em novembro do mesmo ano. Os primeiros voos foram para Los Angeles e São Francisco, Buenos Aires e Aruba. Em 1992 passaram a operar em Miami e Orlando. No entanto, com dificuldades para pagar o leasing das aeronaves, a Vasp acabou optando por devolver os DC-10 em novembro de 1992.

Em 1997 a VaspEx, empresa cargueira, também chegou a operar um DC-10-30F por pouco tempo.

Comprimento: 55,55 m
Envergadura: 50,42 m
Altura: 17,70 m
Motores: 3x GE CF6-50C
Velocidade de cruzeiro: 965 km/h
Alcance: 10010 km
Passageiros:
255 (12+34+209) ou 265 (três classes)
Total de Aeronaves Operadas:
4

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-SFB

DC-10-30

 Ecuatoriana

 Ecuatoriana

PP-SOM

DC-10-30

Canadian

McDonnell Douglas

PP-SON

DC-10-30

Wilmington Trust

Wilmington Trust

PP-SOV

DC-10-30

Potomac Capital Investment

Wilmington Trust

 

McDonnel Douglas MD-11
1992-
2000

Com a privatização na década de 90, a Vasp lançou voos internacionais e o MD-11 foi o principal avião para voos de longa distância na empresa. Com o MD-11 a Vasp operou em destinos na América do Sul, Caribe, Estados Unidos, Europa, África, Japão e Coréia. A primeira unidade, PP-SOW, chegou no dia 6 de fevereiro de 1992 e iniciou voos para os Estados Unidos. A segunda unidade, PP-SOZ, chegou em março do mesmo ano, permitindo a expansão da malha internacional para Bruxelas e Seul.

O terceiro, PP-SPE, chegou em dezembro de 1993 e o quarto, PP-SPD, em janeiro de 1994. Mais duas unidades, PP-SPK e PP-SPM, chegaram em novembro de dezembro de 1995, respectivamente. Com as novas unidades, a Vasp lançou voos para Toronto, Barcelona, Zurique, Casablanca e Atenas. As últimas unidades chegaram em 1996: PP-SPL em janeiro, PP-SFA em junho e PP-SFD em novembro. Com isso companhia passou a operar nove MD-11 simultaneamente e lançou voos para Frankfurt e Osaka. Em 1998 o PP-SPM deixou a frota da Vasp e foi repassado para a KLM.

Em 1999 a companhia, que estava com dificuldades financeiras, foi obrigada a devolver todos os MD-11 por falta de pagamento do leasing e como consequência cancelou os voos de longa distância. Os dois primeiros a deixarem a empresa foram o PP-SOW e o PP-SOZ em fevereiro e a Vasp viu-se obrigada a encerrar os voos para Nova York e Toronto. No dia 24 de maio de 2000 foram apreendidos os últimos quatro MD-11 ainda em operação na empresa PP-SPK, PP-SPL, PP-SFA e PP-SFD.

Comprimento: 61,20 m
Envergadura: 57,70 m
Altura: 17,60 m
Peso máximo decolagem: 286 toneladas
Velocidade: 900 km/h
Alcance: 12600-13400 km
Passageiros (primeira classe + classe executiva + classe econômica): 1x 293 (16+56+221), 1x 297 (18+19+260 ou 37+260), 1x 318, 7x 325/326 (10+21+294), 1x 375 (49+326)
Total de Aeronaves Operadas: 10

Matricula

Modelo

Origem

Destino

N277WA

MD-11ER

World Airways

World Airways

PP-SFA

MD-11P

 

UPS

PP-SFD

MD-11P

 

Boeing

PP-SFO

MD-11ER

encomenda cancelada  

PP-SFP

MD-11ER

encomenda cancelada  

PP-SOW

MD-11P

 

Varig (PP-VQL)

PP-SOZ

MD-11P

 

Varig (PP-VQM)

PP-SPD

MD-11P

Delta

Gemini

PP-SPE

MD-11P

Delta

Gemini

PP-SPK

MD-11P

 

Boeing

PP-SPL

MD-11P

 

Boeing

PP-SPM

MD-11P

KLM

KLM


 

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> Intenções:

 

 

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