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Sadia Transportes Aéreos surgiu no dia 5 de janeiro de 1955. Antes mesmo
da fundação da companhia aérea, a Sadia já
havia comprado um DC-3 da Panair do Brasil para transportar carne entre
Concórdia, Joaçaba e São Paulo. No dia 16 de março de 1956 decolou o
primeiro voo regular da companhia de São Paulo para Joaçaba, Videira e Florianópolis.
A frota era composta por um C-46 e dois
DC-3.
Em 1957 a Real comprou 50% da companhia, que ganhou mais um
C-46 e três DC-3.
Em agosto de 1961 a Real-Aerovias foi vendida para a
Varig e os 50% da
Sadia passaram para a Linneu Gomes. Nesse ano a Sadia ampliou a sua
malha para Ribeirão Preto, Bauru, Poço de Caldas,
Concórdia, Londrina, Campo Mourão, Ourinhos, Chapecó, Curitiba e Porto
Alegre.
Em 1962 a Sadia comprou a Transportes Aéreos Salvador. A frota da
companhia então passou a ser composta de quinze DC-3 e cinco
C-46,
atendendo cinqüenta e três cidades. A companhia também expandiu a malha
para várias cidades em Minas Gerais e Bahia, além de Petrolina, Cariri,
Aracaju, Penedo, Maceió, Recife e Fortaleza.
Em 1963 chegou o Handley Page Dart Herald, sua primeira aeronave
turboélice. A companhia operou dez unidades até 1976.
Em setembro de 1970 a companhia entrou na era do jato com o primeiro
BAC
1-11-500. Essa aeronave foi apelidada pela companhia de "Jatão" e a
Sadia chegou a operar com oito BAC One Eleven.
Em junho de 1972 a Sadia passou a se chamar TransBrasil Linhas Aéreas. O
nome foi mudado pois a companhia estava crescendo e queria um nome que
simbolizasse a união do país através dos voos da companhia. Nessa época
a companhia adotava uma pintura com cores vibrantes nas aeronaves, com o objetivo de chamar a
atenção.
Em 1974 chegou o primeiro Boeing 727-100 e a TransBrasil
chegou a operar vinte e duas! unidades, sendo a maior operadora na
América Latina do tipo na época. O Boeing 727
também marcou a nova identidade visual com as cores do arco-íris.
Em 1980 a TransBrasil inovou oferecendo tarifas promocionais para atrair
passageiros que antes viajavam apenas de ônibus. Em 1982 a companhia
começou a operar aeronaves Boeing 707,
inicialmente apenas em voos cargueiros. A partir de 1984 os
707 também passaram a operar voos de passageiros.
No dia 18 de junho de 1983 a Transbrasil foi a primeira companhia aérea do
Hemisfério Sul a receber o Boeing 767-200. Com ele a companhia iniciou
voos charter para Orlando.
Em 1986 começou a modernização da frota nacional com a chegada do
primeiro Boeing 737-300.
Em 1989 chegou o primeiro Boeing 737-400
e os Boeing 707-300 passaram a operar exclusivamente
voos cargueiros. Nesse mesmo ano os últimos Boeing 727-100
foram aposentados. A TransBrasil seria a primeira
companhia aérea do Brasil e uma das primeiras do mundo a operar um
Boeing
757, porém a aeronave nunca chegou devido à situação financeira do país.
Aliás na década de 80 a Transbrasil, e as outras companhias, sofreram
com os planos para acabar com a inflação. Com o congelamento de preços,
mesmo se o avião tivesse 100% de ocupação a companhia tinha prejuízo. Em
setembro de 1988 a companhia processou o governo. No mesmo ano a TransBrasil
sofreu uma intervenção do governo federal, sob a alegação de
instabilidade financeira na empresa. O presidente e outros executivos foram
afastados. Em 1990 a intervenção acabou.
Em junho de 1990 a empresa inaugurou os voos internacionais regulares com o
Boeing 767-200 na rota São Paulo - Rio de
Janeiro - Miami - Orlando, quebrando o monopólio da
Varig.
Em 1991 foi a vez da rota Rio de Janeiro - São Paulo - Brasília -
Washington. Nessa época a TransBrasil se gabava por ter a frota mais
jovem da América Latina e uma das mais jovens do mundo, com média de
6,8 anos. Nesse mesmo ano a companhia encomendou seis
Boeing 767-300ER
com opção para cinco Boeing 777-200. Em junho a companhia recebeu três
Boeing 767-300ER.
Em junho de 1992 a companhia chegou em Nova York, como extensão do voo para Washington.
Em julho os voos passaram a ser diários, sendo quatro vezes por semana
com escala em Miami e três com escala em Washington.
Em 1993 a TransBrasil recebeu mais três 767-200ER.
Em 1994 a companhia iniciou voos para Buenos Aires com o
Boeing 737-300
e 737-400. Nesse ano também foi criada a InterBrasil,
sua subsidiária regional operando aeronaves EMB-120. Em
novembro foram
iniciados os voos para Europa, para a cidade de Viena com o
Boeing 767.
Em 1995 a Transbrasil cancelou a encomenda dos
Boeing 777. Em junho a
companhia começou a voar para Amsterdã e também passou a
ligar Amsterdã e Viena não só com Rio de Janeiro e São Paulo, mas também
com Fortaleza. Ainda em 1995 a companhia iniciou um code-share com a
KLM, possibilitando que seus passageiros
prosseguissem de Amsterdã para Moscou.
Em 1997 a companhia realizou acordos de code-share com a
Varig e depois com a Vasp
no mercado doméstico.
Em 1998 cancelou os voos para Nova York, Washington e Viena, mas lançou voos para Lisboa
e Londres. Os voos para Portugal contavam com um acordo de code-share
com a Tap. Em outubro lançou
sua nova identidade visual e iniciou voos para Santiago, no Chile. No mesmo ano a companhia ganhou a ação
contra o governo, mas mesmo assim não foi o suficiente para sanar as
dívidas da companhia.
Em 1999 a companhia sofreu com a alta do Dólar e reduziu os destinos
internacionais, que passaram a ser somente Buenos Aires, Miami,
Orlando e Lisboa. A frota também sofreu uma baixa, sendo devolvidos
alguns B737-400 e
B767. Nesse ano a companhia também lançou o seu programa de milhagem,
o TransPass. Ainda em 1999 a Transbrasil iniciou voos em code-share com
a Delta para Atlanta, Denver, Detroit,
Washington, Los Angeles, Chicago, Las Vegas, Nova York, Dallas e Boston.
Em maio de 2000 a TransBrasil assinou um acordo com a Tam e passou
a utilizar aeronaves da Tam na Ponte Aérea Rio de Janeiro - São
Paulo. Com o acordo surgiram rumores de uma fusão entre as duas
companhias, porém o acordo foi cancelado no final do ano.
Em 2001 a situação financeira da empresa ficou crítica e a frota foi
reduzida para apenas seis Boeing 737-300, três
Boeing 767-200 e um
Boeing 767-300. Em junho o único
767-300 foi apreendido em Miami por
falta de pagamento de leasing, forçando a companhia a cancelar todos os
destinos internacionais, menos Buenos Aires. Pouco tempo depois os
demais
Boeing 767 acabaram sendo desativados e
restaram apenas os seis 737.
No dia 3 de dezembro de 2001 a companhia não tinha mais dinheiro para pagar o
combustível das aeronaves e paralisou todas as operações. Cem mil
passageiros ficaram sem voo. Houveram vários rumores de que a empresa
voltaria nos anos seguintes, até mesmo em 2007, porém a companhia nunca
mais decolou.
A InterBrasil Star (Sistema de Transporte Aéreo Regional) foi fundada em
1994. A companhia era uma subsidiária regional da TrasnBrasil e começou
suas atividades em julho de 1995 com três EMB-120, ligando São Paulo ao
interior do estado e ao sul do Brasil.
A companhia tinha planos de operar jatos como
ERJ-145 porém isso nunca aconteceu. A
InterBrasil também estou a possibilidade de usar alguns
Boeing 737-300 da TransBrasil.
Em 1996 a companhia recebeu o quarto EMB-120 e passou a atender 13
cidades.
Em 1998 a frota da InterBrasil chegou a seis EMB-120 e
a empresa lançou a sua nova
identidade visual, assim como a Transbrasil.
Em 1999 a companhia usou um ATR-42-300 da
Total para voar entre São
Paulo e Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
A companhia paralisou todas as operações em dezembro de 2001 juntamente
com a TransBrasil.
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A AeroBrasil Cargo foi criada em
1981 e realizava voos charter de carga e passageiros. A
companhia sempre teve relação com a TransBrasil e acabou se
tornando uma subsidiária cargueira da companhia. A frota era
composta de aeronaves Boeing 707-300
cargueiros e, juntamente com a TransBrasil, chegou a operar seis
unidades simultaneamente.
Em 1996 a AeroBrasil chegou a utilizar um
Boeing 747 da Evergreen.
A empresa deixou de operar em fevereiro de 1997.
Evolução da empresa:
Logos:
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Fundação: 1955
Encerrou Atividades: 2001
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Guarulhos,
Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim,
Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek
Sede:
Brasília
Códigos:
TBA / TR (QD - quando era Sadia)
Aeronaves já operadas:
Boeing 707-300, Boeing 727-100,
Boeing
737-300, Boeing 737-400,
Boeing 767-200,
Boeing 767-300,
Douglas C-47, Douglas DC-3, Curtiss C-46,
BAC
1-11-500, Dart Herald, Embraer EMB-110
Destinos nacionais já servidos: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Foz do Iguaçu, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luis, São Paulo, Vitória.
Destinos já servidos pela InterBrasil:
Bauru, Blumenau, Campinas, Cascavel, Chapecó, Itajaí, Londrina,
Maringá, Navegantes, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberlândia
Destinos internacionais já servidos:
Buenos Aires, Córdoba, Santiago, Orlando, Miami, Washington, Nova York,
Lisboa, Londres, Viena, Amsterdã.
> Veja os Mapas de Rota da TransBrasil
> Veja as propagandas da TransBrasil
>
Veja a participação da TransBrasil no mercado nacional, internacional e de carga
Atualizado em novembro de 2009