Boeing 707-100 / Boeing 707-200


O Boeing 707 foi o grande trunfo da Boeing, que permitiu a empresa se tornar a maior fabricantes de aviões comerciais do mundo, posição antes ocupada pela Douglas. O Boeing 707 foi o terceiro jato comercial produzido no mundo, mas foi o primeiro a fazer enorme sucesso e ser operado por companhias em todo o mundo. Com ele a duração dos voos foram reduzidos pela metade e mais voos sem escalas foram criados, graças a sua rapidez a autonomia.
Nos anos 1950 a aviação comercial ainda era dominada por aeronaves movidas a hélices, como o Douglas DC-7 e Super Constellation. A Douglas era líder absoluta na aviação comercial, enquanto a Boeing, apesar de sua experiência na aviação militar, ainda não havia produzido um avião comercial de sucesso. Sua última aeronave comercial, o Boeng 377, era grande e luxuoso, mas menos eficiente e econômico do que os concorrentes, recebendo muito menos encomendas. Foi então que a fabricante decidiu apostar em uma nova tecnologia criada na Segunda Guerra Mundial, os motores turbojato. A introdução desses novos motores na aviação comercial tinha o potencial de revolucionar o setor, com aeronaves que voavam com o dobro da velocidade dos aviões mais rápidos disponíveis na época. Entretanto adotar uma nova tecnologia como essa significava altos investimentos em desenvolvimento e pesquisa. Enquanto a Douglas esperava uma transição lenta e suave das aeronaves movidas a hélices para os jatos, prevendo que ainda ia demorar algum tempo até os jatos dominarem o mercado, a Boeing decidiu que se quisesse ter uma chance de superar os rivais teria que ser mais ousada e apostou no desenvolvimento de uma aeronave com motores turbojato. Ao realizar as primeiras abordagens com as companhias aéreas, estas não ficaram totalmente convencidas da capacidade da Boeing, até então uma fabricante desconhecida na aviação comercial, de produzir um jato comercial, muito mais complexo e caro do que uma aeronave movidas a hélices. Confiante de que seu projeto seria um sucesso, a Boeing decidiu literalmente construir um jato para mostrar aos seus potenciais clientes e eliminar as desconfianças.

BOEING 367-80 "Dash 80": O PROTÓTIPO
Partindo do avião militar C97 Stratofreighter como base, o mesmo utilizado para o projeto do Boeing 377, a Boeing iniciou o projeto do seu primeiro jato, inicialmente denominado Boeing 367-80. Por causa do seu sufixo, a aeronave ganhou o apelido de "Dash 80" (traço 80). Apesar de ter sido usado como base, a nova aeronave reteve pouca coisa do C-97. O Dash 80 adotou uma fuselagem cilíndrica mais esguia, ideal para operações em alta velocidade e pressurização eficiente. As asas retas foram substituídas por asas enflechadas em 35 graus, permitindo um desempenho superior em altas velocidades. O enflechamento das asas reduz a resistência ao ar, permitindo que o Dash 80 operasse em velocidades próximas a Mach 0.8 (cerca de 900 km/h). Apesar de serem otimizadas para velocidades mais altas, as asas enflechadas causavam o chamado "Dutch roll" (rolamento holandês), uma oscilação da cauda e da fuselagem de um lado para o outro de forma repetitiva. O ângulo das asas enflechadas fazem com que, durante uma guinada, as asas tenham ângulos de ataque ligeiramente diferentes, gerando um desequilíbrio na sustentação e fazendo com que a aeronave comece a girar. Para evitar esse problema a Boeing desenvolveu um sistema amortecedor de guinada. Outra novidade introduzida pelo Dash 80 foram os motores montados sob as asas, que facilitava a manutenção e distribuição de peso. A cauda também sofreu modificações, introduzindo um novo e maior estabilizador vertical.
Apesar de ser a primeira fabricante americana produzindo um jato comercial, a Boeing ainda estava atrás do britânico de Havilland Comet e do francês Sud Aviation Caravelle. Enquanto o Caravelle era menor e projetado para rotas curtas, o Comet era um competidor mais direto ao projeto da Boeing, com objetivo de realizar voos mais longos. O jato da de Havilland chegou no mercado em 1952, muito antes do que qualquer outro jato comercial, colocando a fabricante em uma posição privilegiada e com chance de liderar o setor. O Comet tinha dezenas de encomendas de diversas companhias aéreas de todo o mundo, inclusive das principais companhias aéreas americanas, como por exemplo a Pan Am. No entanto uma série de acidentes fatais afetou permanentemente a reputação do Comet, levando ao cancelamento da maioria das encomendas. A desvantagem da Boeing em relação ao Comet virou uma vantagem. Ao observar os erros cometidos com o Comet, a Boeing garantiu que o seu avião Dash 80 não sofreria os mesmos problemas, fazendo modificações como janelas ovais e camada de alumínio mais grossa na fuselagem. Sem o Comet, as encomendas das companhias aéreas poderiam ser redirecionadas para a Boeing. A ameaça inicial do Comet e a possibilidade de outras fabricantes também produzirem seus jatos, fizeram com que a Boeing construísse o Dash 80 em tempo recorde. Como o objetivo da aeronave era apenas servir como um protótipo experimental e conseguir clientes para uma futura versão oficial, apenas uma unidade foi construída. Lançado oficialmente no dia 30 de agosto de 1952, o Boeing 367-80 "Dash 80" voou pela primeira vez um 15 de julho de 1954, menos de dois anos após o seu lançamento. O Dash 80 então começou uma turnê para convencer potenciais clientes das vantagens da nova aeronave. Em 1955 o presidente da Boeing, Bill Allen, pediu ao piloto de testes Alvin Tex Johnston para fazer um sobrevoo baixo para mostrar o novo avião da Boeing para executivos do setor. No entanto Alvin fez uma manobra acrobática, conhecida como "barrel roll", em que o avião realiza uma rotação completa de 360 graus em torno de seu próprio eixo, enquanto segue uma trajetória curva, fazendo com que pareça estar rolando como um barril. Apesar de Bill Allen não ter gostado nem um pouco da ousadia, a manobra chamou a atenção dos executivos para o Dash 80 e se tornou uma marco na história da Boeing.
Embora a Boeing estivesse confiante que o Dash 80 iria atrair o interesse das companhias aéreas para uma versão comercial, a fabricante também estava desenvolvendo uma versão militar a partir do Dash 80. Com os projetos simultâneos para uma aeronave comercial e uma militar, a Boeing aumentava as suas chances de sucesso e de compensar o alto investimento realizado no desenvolvimento de um avião com motores turbojato. Na aviação militar, o Dash 80 deu origem ao Boeing KC-135 "Stratotanker", uma aeronave-tanque de reabastecimento aéreo. Semelhante ao Boeing 707, o KC-135 tem fuselagem mais estreita e mais curta, projetado para substituir o Boeing C-97. Em 1954 a Boeing foi a vencedora e recebeu uma encomenda inicial de 29 KC-135 da Força Aérea Americana. Com a vitória na versão militar, a Boeing voltou a sua atenção para a versão comercial.

BOEING 707: A VERSÃO COMERCIAL
Apesar do apelido Dash 80, a Boeing queria diferenciar os seus modelos comerciais a jato dos seus modelos militares e a hélice. Sendo assim ficou decidido que os jatos da fabricante passariam a ser denominados a partir do número 700, o que faria com que o nome da aeronave fosse Boeing 700. Entretanto por uma questão de marketing, o nome foi alterado para Boeing 707, iniciando assim a tradição da nomenclatura dos jatos comerciais da Boeing, na forma 7x7. A Boeing então procurou as maiores companhias aéreas americanas na época, como Pan Am e TWA, para conseguir encomendas firmes para o seu modelo. Atendendo os pedidos das companhias aéreas, a Boeing aumentou a largura da cabine em relação ao Dash 80, podendo acomodar até cinco assentos por fileira, numa configuração 2+3 (embora a maioria dos operadores tenha utilizado uma configuração mais confortável com quatro assentos por fileira, 2+2). Além de mais larga, a fuselagem do Boeing 707 é mais comprida e tem mais janelas do que o Dash 80. A primeira versão ficou conhecida como Boeing 707-120, baseado no Dash 80, porém com dimensões um pouco maiores.
Em outubro de 1955 veio a primeira encomenda, quando a Pan Am fez um pedido para 20 Boeing 707-120 e 25 Douglas DC-8. A encomenda de 55 jatos de uma só vez foi um passo ousado porque, na época, os jatos eram uma novidade cara e repleta de incertezas técnicas e operacionais. Na época a companhia era inquestionavelmente a líder nos voos de longa distância e queria garantir não apenas ser a primeira a operar os jatos, como também exclusividade por algum tempo.
Mesmo antes de voar, o Boeing 707 enfrentou forte concorrência do Douglas DC-8. Apesar do Boeing 707 ter a vantagem de ser o primeiro e entrar em operação antes, a Douglas era a maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo e isso tinha um peso importante quando as companhias aéreas iriam decidir qual modelo encomendar. Ao ver que muitas companhias aéreas estavam escolhendo o DC-8, mesmo que isso significasse que elas teriam que esperar mais tempo, a Boeing apostou em variantes personalizadas para atender especificidades de diferentes clientes. A versão Boeing 707-138 era 3,05 metros menor que a versão B707-120, mas com maior alcance, feito especialmente para a Qantas. Já versão Boeing 707-120B incorporou melhorias como novos motores menos barulhentos, mais potentes e mais econômicos. O mesmo foi feito com a versão Boeing 707-138B. Por fim o Boeing 707-220 tinha novos motores Pratt & Whitney JT4A-3, mais potentes e apropriados para operar em regiões quentes e de altas atitudes. Apenas cinco unidades foram produzidos, todas para a Braniff.
No dia 26 de outubro de 1958 aconteceu o primeiro voo do Boeing 707, entre Nova York e Paris, operado pela Pan Am. A aeronave rapidamente fez sucesso entre os passageiros, principalmente devido a sua velocidade superior em relação as aeronaves movidas a hélices. As companhias aéreas que apostaram na Boeing, como American Airlines, TWA e Continental Airlines, também começaram a receber seus Boeing 707, ganhando participação no mercado em relação as companhias que se mantiveram fiéis a Douglas e tiveram que esperar mais tempo para receber seus jatos. Com a entrada em operação e a comprovação do sucesso do Boeing 707, a Boeing começou a receber cada vez mais encomendas para o seu modelo. Apesar da disputa acirrada com o DC-8, o Boeing 707 se manteve com mais vendas, colocando a Boeing como a nova líder na fabricação de aeronaves comerciais do mundo.

Royal S King

 

Origem: Estados Unidos
Produzido:
1958 - 1960
Comprimento:
44,07 m
Envergadura: 39,90 m
Altura: 12,93 m
Peso da aeronave: 57,6 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso:
120: 116,5/83,9 toneladas
220: 112 toneladas
Capacidade de combustível: 65,8 mil litros
Motores:
120:
4x Pratt & Whitney JT3C-6
120B: 4x Pratt & Whitney JT3D-1 ou JT3D-3
220: 4x Pratt & Whitney JT4A-3
Empuxo: 24-28 (4x 6-7) tonf
Velocidade de cruzeiro: 880-980 km/h (mach 0.81-0.89)
Velocidade de máxima: 1000 km/h (mach 0.91)
Altitude de cruzeiro: 11 km (36 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 1,9 km
Alcance: 3981-6945 km (120) / 5417-8426 km (120B) / 4092-6260 km (220)
Passageiros: 110 a 120
Apenas Primeira Classe: 94 a 118
Apenas Classe Turística: 134 a 174

Primeiro voo: 15 de julho de 1954 (Dash 80) / 20 de dezembro de 1957 (B707)
Concorrentes: DC-8-10/20/30/40, Comet

Companhia Lançadora: Pan Am
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): American e TWA
Comparar com outras aeronaves

 
Modelo: Construídos: Acidentes:
B707-120 24 10
B707-120B 114 8
B707-138 7 0
B707-138B 6 2
B707-220 5 1
TOTAL: 156 21

 

 

 

Boeing 707-300 / Boeing 707-400

A Douglas, até então a maior fabricante de aviões comerciais do mundo, se apressou para lançar uma aeronave para concorrer com o Boeing 707. Porém o Douglas DC-8 chegou cerca de quatro anos depois do B707, dando ao jato da Boeing uma grande vantagem. Mesmo assim a competição entre o DC-8 e o B707 foi bastante acirrada e de modo geral as companhias preferiam o DC-8, pois sua fuselagem era mais larga.
Em janeiro de 1958 voou pela primeira vez o Boeing 707-320, com uma cabine mais larga, do mesmo tamanho do DC-8, sendo capaz de acomodar até seis assentos por fileira, numa configuração 3+3. Além da fuselagem mais larga, o B707-320 também tinha fuselagem mais comprida, podendo acomodar até 15 passageiros a mais, novos motores mais potentes, maior peso máximo de decolagem, modificações na cauda e asas mais longas. As asas maiores também tinham maior capacidade de combustível, o que aumentou o alcance da aeronave. Por esse motivo o 707-320 ganhou o apelido de "Intercontinental", destacando a sua capacidade de realizar voos transcontinentais sem escalas. Após o lançamento da versão 320, a Boeing garantiu ainda mais vendas para o seu modelo, mantendo o Boeing 707 na liderança em relação ao DC-8.
Em 1959 voavam os primeiros Boeing 707-320B, com melhorias aerodinâmicas e novos motores mais potentes. O B707-320B Advanced tinha melhorias em relação ao 320B como velocidade de decolagem e pouso menor, melhorando a performance da aeronave em aeroportos com pistas mais curtas e também em regiões altas e quentes.
Em 1960 entrou em operação a versão Boeing 707-420, idêntico ao 707-320, porém equipado com motores Rolls-Royce.
Em 1963 foram entregues os primeiros Boeing 707-320C (Conversível). Essa versão podia ser facilmente convertida para o transporte de passageiros ou carga, aumentando assim a flexibilidade da aeronave. Para isso possuía piso reforçado e uma porta de carga na fuselagem. A versão também ganhou alguns refinamentos nas asas e um motor mais moderno. O B707-320C se tornou a campeã de vendas da Família B707, com cerca de 1/3 de todas as entregas. Além de ser a última e mais atualizada versão, o B707-320C tinha maior alcance, o que era especialmente importante para voos de longa distância.
Outras versões foram propostas como o Boeing 707-600, Boeing 707-700 e Boeing 707-800: versões maiores ou/e com novos motores para concorrer com os Douglas DC-8-60s. Mas a Boeing acabou abandonando esses projetos para se dedicar ao Boeing 747.
No Brasil a Varig foi a primeira companhia a operar o modelo, que foi logo empregado na rota Rio de Janeiro - Nova York em 1960. Os primeiros recebidos pela empresa eram da versão 420, capazes de fazer a rota sem escalas, uma vantagem para a Varig na época. Depois do fechamento da Panair, a Varig adquiriu mais unidades do Boeing 707, dessa vez da versão 320C. Eles passaram a ser a principal aeronave para rotas internacionais durante os anos 1960 e parte dos anos 1970. A partir dos anos 1980 os Boeing 707 começaram a ser convertidos em cargueiros e operados até o final dessa década. Nos anos 1990 várias companhias aéreas brasileiras cargueiras também começaram a operar a aeronave no país, que permaneceu realizando voos cargueiros até a década de 2010.

Operadoras no Brasil: AeroBrasil, Beta Cargo, Brasair, Phoenix Brasil, Skyjet Brasil, SkyMaster, TNT Sava, TransBrasil, Varig

Richard Vandervord

 

Origem: Estados Unidos
Produzido: 1959 - 1979
Comprimento:
46,61 m
Envergadura:
43,41 m (320 e 420) / 44,42 m (320B/C)
Altura: 12,93 m
Peso da aeronave: 64 toneladas (320 e 420) / 67 toneladas (320B/C)
Peso máximo decolagem/pouso:
320 e 420: 141,5/93,9 toneladas
320B/C: 146,5/93,9 toneladas
Capacidade de combustível: 90 mil litros
Motores:

320: 4x Pratt & Whitney JT4A-3 ou JT4A-5
420: 4x Rolls-Royce Conway 508
320B/C: 4x Pratt & Whitney JT3D-3 ou JT3D-7
Empuxo: 28-32 (4x 7-8) tonf
Velocidade de cruzeiro: 880-980 km/h (mach 0.81-0.89)
Velocidade de máxima: 1000 km/h (mach 0.91)
Altitude de cruzeiro: 11 km (36 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 3 km
Alcance: 5907-8611 km (320) / 6222-8945 km (420) / 8037-10186 (320B/C)

Passageiros: 120 a 140
Apenas Primeira Classe: 98 a 126
Apenas Classe Turística: 150 a 189
Tripulação: 9
Primeiro voo: 11 de janeiro de 1958
Concorrentes: DC-8-30/40/50, DC-8-60/70, Convair 880, Convair 990, Ilyushin Il-62

Companhia Lançadora: Pan Am (300), BOAC (400)
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Pan Am
Capacidade de carga: 40 toneladas
Comparar com outras aeronaves

 Modelo: Construídos: Acidentes:
 B707-320 67 9
 B707-320B 267 27
 B707-320C 339 110
 B707-420 37 11
 TOTAL: 710 157

 

 

 

Boeing 720

Com a popularidade dos jatos crescendo cada vez mais, as companhias aéreas queriam expandir a operação dessas aeronaves não só em longas rotas internacionais, mas também em rotas de média e curta distância, incluindo até mesmo algumas rotas domésticas com maior demanda de passageiros. No entanto o Boeing 707 foi projetado para operar em aeroportos com grande infraestrutura e pistas longas e simplesmente era grande demais para operar em aeroportos menores.
Em 1957 a Boeing lançou uma versão menor do Boeing 707, projetado especialmente para rotas curtas e aeroportos menores. Inicialmente conhecido como Boeing 707-020, o nome foi mudado por razões de marketing para Boeing 720. O Boeing 720 também ficou conhecido informalmente como Boeing 717.
O Boeing 720 é uma modificação do Boeing 707-120, com fuselagem encurtada e mais leve, asas melhoradas e motores mais econômicos, tornando-o capaz de operar em pistas mais curtas do que o seu irmão maior. O seu menor tamanho também significava menor capacidade de passageiros e de combustível, resultando em um menor alcance.
O B720 foi lançado pela United em julho de 1960, na rota Los Angeles - Denver - Chicago.
Em 1961 começaram a voar as primeiras unidades melhoradas, conhecidas como Boeing 720B, com novos motores mais econômicos e maior peso de decolagem.
Com o lançamento do Boeing 727, o B720 encontrou o seu fim rapidamente, uma vez que o novo trijato lançado pela mesma fabricante era muito mais eficiente.

 Boeing 707-330B aircraft picture
 Udo K. Haafke

 

 

Origem: Estados Unidos
Produzido: 1960 - 1969
Comprimento:
41,68 m
Envergadura: 39,88
m
Altura: 12,67 m
Peso da aeronave: 46 toneladas
Peso máximo de decolagem/pouso:
720: 103,8/79,3 toneladas
720B: 106,1/79,3 toneladas
Capacidade de combustível: 51,2 mil litros / 56,3 mil litros (720B)
Motores:
4x Pratt & Whitney JT3C-12 / JT3D-3 (720B)
Velocidade de cruzeiro: 880-980 km/h (mach 0.81-0.89)
Velocidade de máxima: 1000 km/h (mach 0.91)
Altitude de cruzeiro: 11 km (36 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 1,9 km
Alcance: 5259-5296 km (720) / 5148-7315 km (720B)
Passageiros: 120 a 140
Primeiro voo: 23 de novembro de 1959
Concorrentes: DC-8, Convair 880

Companhia Lançadora: United
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): United

 
 Modelo: Construídos: Acidentes:
 B720-020 55 4
 B720-020B 99 20
 TOTAL: 154 24

 

 

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