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Os irmãos Braniff, fundaram a companhia aérea "Braniff
Airways" em 1930. Durante os anos 30 a companhia aérea
comprou uma série de outras companhias aéreas e várias
aeronaves DC-2 e DC-3, se expandindo pelos Estados Unidos.
Durante a Segunda Guerra Mundial a companhia arrendou parte
da frota para a Força Aérea Americana.
A Braniff iniciou voos para o Brasil em março de 1949,
inicialmente dois voos semanais, operados pelo
DC-6. Mais tarde o
DC-7 também foi introduzido na rota.
Nos anos 50 a Braniff já estava em praticamente todo o
país. Em 1959 a empresa recebeu o seu primeiro jato, um
Boeing 707-200. O primeiro voo
com o
B707 para o Brasil foi em abril
de 1960.
Em 1965 Harding L. Lawrence começou a dar uma imagem
gloriosa e inovadora para a companhia, investindo em
novos mercados e novas idéias. Porém estas mesmas idéias
que levaram a Braniff a ser conhecida no mundo todo
acabariam por condená-la. A Braniff então lançou sua nova
identidade: cores chamativas nas aeronaves,
que também foram equipadas com cinqüenta e sete variações de
diferentes tecidos. Só os uniformes dos comandantes custavam
8 milhões de dólares, cada um. As aeromoças tinham um
uniforme, criado pela alta costura da época, e a bordo
elas trocavam de roupa para diferentes ocasiões como almoço,
jantar, pouso e decolagem. Houve também a renovação da frota
com Boeing 707,
Boeing 720 e
BAC 1-11, aeronave qual a
Braniff foi a primeira dos EUA a operar. Em 1965 95% da
frota já era formada por jatos e o restante de encomendas do
BAC 1-11 foi cancelado em favor do
Boeing 727.
Em 1967 a companhia adquiriu a Pan American Grace Airways,
aumentando a presença na América do Sul. Nesse ano a
companhia trocou o
B707 pelo DC-8
na rota para o Brasil.
Em 1969 a frota da Braniff era composta somente de jatos. A
partir daí a companhia passou a encomendar mais e mais
Boeing 727, tornando-se a maior operadora do tipo no mundo.
A Braniff foi a primeira companhia aérea do mundo a adotar o
conceito de padronização de frota, gerando ganhos de
eficiências.
Em 1970 a Braniff recebeu o centésimo
Boeing 747 construído,
que começou o chamado na época "Serviço Jumbo" no Havaí. A
partir daí o 747 passou a ser a "estrela" da frota da
empresa.
Em 1978 a situação financeira da companhia começou a mudar.
Com a desregulamentação do setor, a companhia começou a
sentir a forte competição das outras companhias aéreas. A
companhia que estava em plena expansão com seus imensos
Jumbos, começou a ver os seus 747
voarem vazios e gerando
prejuízo.
Em 1979 a companhia passou a oferecer voos com o
Concorde,
em parceira com Air France e
British Airways. O serviço com
o Concorde só trouxe mais prejuízo para a companhia e o
serviço foi cancelado pouco depois de completar um ano.
O resultado disso tudo não podia ser diferente. Aviões
vazios, dívidas enormes e a alta do petróleo no final dos
anos 70, sufocaram a companhia. Em 15 de maio de 1982 foi
decretada a falência da companhia. As restantes sessenta e
duas aeronaves e nove mil empregados pararam naquele dia,
onde pela primeira vez uma companhia aérea norte americana
faliu.
Foram feitas duas tentativas de ressuscitar a empresa, em 1984 e 1991. Porém as duas "novas Braniff" não
deram certo.
Fundação: 1930
Encerrou Atividades: 1982
País: Estados Unidos
Sede:
Grapevine
Principais Aeroportos:
Aeroporto Internacional
Dallas/Fort Worth, Aeroporto Internacional Kansas
City, Aeroporto Internacional de Miami, Aeroporto
Internacional de Los Angeles, Aeroporto Internacional
Washington Dulles e Aeroporto Internacional General Edward
Lawrence Logan.
Aeronaves já operadas:
Boeing
707-100, Boeing 707-200,
Boeing 707-300,
Boeing 720,
Boeing 727-100,
Boeing 727-200,
Boeing 737-200,
Boeing 747-100,
Boeing 747-200,
Boeing
747-SP,
Curtiss C-46, Convair
240, Convair 340, Convair 440,
DC-2,
DC-3 (C-47/C-54), DC-4,
DC-6, DC-7,
DC-8-30,
DC-8-50, DC-8-60,
Fokker 100,
Lockheed L188 Electra, Loockheed Constellation,
Martin 202
Destinos no Brasil:
Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus.
> Frota/Ano:
E |
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> Mapa de Rotas:
ANO: 1949
ANO: 1958
ANO: 1972
ANO: 1980
Atualizado em Março de 2010