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O INICIO DA AVIAÇÃO COMERCIAL E A IMPERIAL AIRWAYS
A aviação comercial no Reino Unido teve suas origens no transporte de correio aéreo, em setembro de 1911, quando foi realizada a primeira entrega oficial de correio aéreo na Grã-Bretanha. No entanto poucos anos mais tarde a evolução do transporte aéreo civil foi suspensa devido a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), onde os esforços se concentraram na aviação militar. O ano de 1919 ficou marcado pela retomada do interesse pela aviação comercial, com o surgimento das primeiras companhias aéreas. Muitas dessas pioneiras utilizaram aeronaves excedentes de guerra para realizar os seus primeiros voos de correio aéreo e de passageiros. No Reino Unido a Aircraft Transport and Travel Limited (AT&T) foi fundada em outubro de 1916, com uma frota de aeronaves de Havilland DH4, um bombardeiro biplano da Primeira Guerra Mundial, com capacidade para duas pessoas. O primeiro voo regular só foi realizado quase três anos mais tarde. No dia 25 de agosto de 1919 a AT&T foi a responsável por realizar o primeiro voo internacional regular com passageiros do mundo, na rota entre Londres e Paris. Naquele dia o DH4 decolou de Hounslow Heath levando um passageiro e carga, num voo com cerca de duas horas e meia de duração até Le Bourget. Nesse mesmo ano a AT&T ganhou a concorrência da Handley Page Transport, a companhia aérea da fabricante de mesmo nome, que também iniciou seus voos entre Londres e Paris. Mais tarde a rota foi estendida até Bruxelas. Ainda em 1919 foi fundada a Instone Air Line, que iniciou operações em abril de 1920 também na rota Londres - Paris. Toda essa competição levou a AT&T a uma crise financeira, culminando na venda para a Daimler Air Hire Limited. Em 1921 a AT&T foi substituída pela Daimler Airway Limited.
Em 1923 foi criada a British Marine Air Navigation, numa joint venture entre a fabricante de aeronaves Supermarine e a empresa ferroviária Southern Railway. A companhia iniciou operações em agosto de 1923, com três hidroaviões Supermarine Sea Eagle, baseados no Canal da Mancha. As primeiras rotas foram entre Cherbourg, Le Havre e Channel Islands.
Nos primeiros anos da aviação comercial o número de passageiros era extremamente reduzido. Viajar de avião era caro, desconfortável e limitado a um público muito seleto. As primeiras companhias aéreas privadas do Reino Unido tinham dificuldade em manter suas operações lucrativas apenas com receitas de passagens, dependendo fortemente de subsídios do governo. Enquanto as empresas britânicas enfrentavam dificuldades financeiras, companhias aéreas de outros países, como França, Holanda e Alemanha, estavam crescendo rapidamente com apoio estatal. Como resultado o governo optou por unir as quatro principais companhias aéreas sob uma única empresa, com objetivo de criar uma entidade forte o suficiente para competir internacionalmente e garantir a presença britânica nas principais rotas aéreas. Outro ponto de interesse do governo era criar ligações aéreas entre a Inglaterra e suas colônias na África, Ásia e Oceania.
Em março de 1924 foi fundada a Imperial Airways Limited (IAL), resultado da fusão entre a Instone Air Line Company, British Marine Air Navigation, Daimler Airway e Handley Page Transport. A nova companhia aérea surgiu com uma frota de 13 aeronaves e um subsídio governamental de 1 milhão de libras, distribuído ao longo de dez anos. O voo inaugural foi realizado em 26 de abril de 1924, entre Londres e Paris, operado com o DH-34. Nos próximos meses também foram inauguradas as rotas Londres - Bruxelas - Colônia, Londres - Amsterdam - Hanover - Berlin e Londres - Paris - Basileia - Zurique. Porém o foco da empresa estava nas rotas de longa distância. Para isso a Imperial Airways iniciou voos de teste para a Cidade do Cabo, em 1925, e para Delhi, em 1926.
Em fevereiro de 1927 foi inaugurada a rota para Cairo e Basra, com o DH-66.
Em 30 de março de 1929 a Imperial Airways inaugurou seu primeiro serviço para a Índia. No entanto a rota não era completamente por via aérea. A Itália não permitia que aeronaves britânicas entrassem na Itália vindas da França e voar sobre os Alpes era muito arriscado na época. Dessa forma o serviço iniciava em Londres por avião, seguindo para Paris e Baslieia. De lá os passageiros seguiam por trem até Gênova, onde embarcavam novamente em um avião, continuando o trajeto Gênova - Roma - Nápoles - Corfu - Atenas - Baía de Suda - Tobruk - Alexandria - Gaza - Rutbah Wells - Bagdá - Basra - Bushire - Lingeh - Jask - Gwadar - Karachi. O tempo total da viagem era de sete dias.
Em junho de 1930 foram iniciados voos para os primeiros destinos domésticos, na rota Londres - Birmingham - Manchester - Liverpool, operada três vezes por semana com aeronaves Argosy. Antes disso a Imperial Airways também operava um serviço originalmente operado pela British Marine Air Navigation, com hidroaviões entre Southamption e destinos no Canal da Mancha.
Em abril de 1932 foi inaugurada a rota para a Cidade do Cabo, no trajeto Londres - Paris - Basileia - Nápoles - Atenas - Cairo - Khartoum - Juba - Kisumu - Nairobi - Broken Hill - Salisbury - Bulawayo - Johannesburg - Kimberley - Cidade do Cabo.
Em 1933 a rota até Karachi, na Índia, foi estendida para Delhi, Bangkok e Singapura.
Em 1935 a companhia recebeu os primeiros Avro 652 e expandiu sua malha na Europa para Halle, Leipzig, Praga, Viena e Budapeste. Em abril, em parceria com a Qantas Empire Airways, a Imperial Airways inaugurou a rota entre Londres e Brisbane, numa viagem de 12 dias e meio. A rota era uma extensão do serviço até Singapura. No ano seguinte essa rota também passou a oferecer conexão para Hong Kong.
Em abril de 1937 a Imperial Airways começou a operar em Frankfurt, com objetivo de fornecer uma conexão com os serviços transatlânticos da Deutsche Zeppelin para o Rio de Janeiro e Nova York. Em junho, em parceria com a Pan Am, a companhia realizou o primeiro voo para os EUA, na rota Londres - Bermuda - Nova York, utilizando os hidroaviões Short Empire Cavalier e Sikorsky S-42. No ano seguinte foram inaugurados os voos regulares, na rota Londres - Foynes - Montreal - Nova York, num voo com mais de 20 horas de duração, operado pelo Short S20. A volta era feita na rota Nova York - Botwood - Açores - Lisboa - Londres, e demorava mais tempo, cerca de 25 horas.

BRITISH OVERSEAS AIRWAYS CORPORATION (BOAC)
Em 1939 ao mesmo tempo que uma guerra se tornava cada vez mais eminente, haviam discussões no governo sobre uma companhia aérea mais forte e bem organizada para representar o Reino Unido globalmente. A Imperial Airways enfrentava críticas por sua abordagem conservadora, que priorizava o transporte para as colônias britânicas e não atendia bem às crescentes demandas da aviação comercial moderna. Enquanto a Imperial Airways focava nas rotas de longa distância, outra companhia aérea começou a dominar as rotas de curta e média distância. Fundada em setembro de 1935, a British Airways Limited (BAL) foi o resultado da fusão da Hillman's Airways, Spartan Air Lines e United Airways. A empresa já nasceu com uma frota de 37 aeronaves e uma malha cobrindo Londres, Paris, Bruxelas, Antwerp, Liverpool, Belfast e Glasgow. Em 1936 a empresa absorveu a British Continental Airways, aumentando sua presença na França, Bélgica e Holanda, além de expandir a malha para Hamburgo, Copenhagen, Malmo e Estocolmo. A empresa privada British Airways Limited era vista como a candidata ideal para se fundir com a Imperial Airways e formar uma nova companhia aérea estatal. Enquanto os políticos discutiam a melhor estratégia para a aviação comercial, as duas iniciaram um serviço conjunto na rota Londres - Paris, a partir de abril de 1939. A rota era operada com oito voos em cada sentido durante a semana e cinco nos finais de semana.
Em setembro de 1939, após a declaração formal de guerra do Governo Britânico à Alemanha, todos os voos civis cessaram. Em novembro foi fundada uma nova companhia aérea estatal, a British Overseas Airways Corporation (BOAC), criada sob uma Lei que levou o nome da empresa.
Em 1 de abril de 1940 as operações da Imperial Airways e da British Airways foram oficialmente assumidas pela BOAC. Durante a guerra a BOAC operou voos militares conectando o Reino Unido com aliados e colônias britânicas. Muitas rotas tiveram que ser adaptadas para evitar as áreas controladas pelo Eixo. Após a guerra o governo mudou novamente a estratégia. Ao invés de concentrar todas as operações na BOAC, foram criadas outras empresas estatais, cada uma com um objetivo. A British European Airways (BEA) passou a operar voos no Reino Unido e para a Europa, a British South American Airways (BSAA) ficou com as rotas para a América do Sul e Caribe e a BOAC ficou com as demais rotas internacionais. Para reequipar a frota dessas empresas foram utilizadas aeronaves militares remanescentes da guerra como o Douglas DC-3 (C-47), Avro Lancaster e Avro York.
Em 1 de julho de 1946 a BOAC retomou os voos comerciais, com o inicio da rota Londres - Shannon - Gander - Nova York. Essa rota era operada com a primeira aeronave pressurizada da empresa, o Lockheed Constellation. No dia 1 de agosto foi a vez da BEA iniciar operações para destinos na Europa como Amsterdam, Atenas, Bruxelas, Copenhagen, Frankfurt, Genebra, Helsinki, Lisboa, Madri, Oslo, Paris, Praga, Roma e Viena, com aeronaves DC-3 e Vickers Viking.
Em abril de 1947 a BOAC retomou os voos para o Canadá, na rota Londres - Prestwick - Gander - Montreal, operado com o Constellation. Em julho foram retomados os voos para Cairo, com aeronaves Handley Page Halton.
Em dezembro de 1948 a BOAC retomou os voos de passageiros até Sydney, com o Constellation. Já os voos até Joanesburgo foram retomados com hidroaviões Short Solent 3. Nesse ano a malha também foi expandida para Hong Kong e Tokyo.
Em julho de 1949 a BOAC se fundiu com a British South American Airways, passando a voar para o Brasil. A rota Londres - Lisboa - Dakar - Natal - Rio de Janeiro - São Paulo - Montevidéu - Buenos Aires passou então a ser operada pelo Canadair Argonaut.
Em dezembro de 1949 foi inaugurado o primeiro voo com o Boeing 377, na rota Londres - Nova York. O maior alcance da aeronave permitiu pela primeira vez voos sem escalas entre as duas cidades, embora dependendo do vento e das condições climáticas uma escala técnica era necessária. O B377 também introduziu o novo serviço de luxo denominado "Monarch", em 1951.
Em julho de 1950 a BEA foi a responsável por realizar o primeiro voo com uma aeronave comercial turboélice no mundo, na rota Londres - Paris, com o Vickers Viscount.
No dia 2 de maio de 1952 a BOAC se tornou a primeira companhia aérea do mundo a operar um jato comercial, quando o de Havilland Comet 1 operou pela primeira vez na rota entre Londres e Johanesburgo. Em abril de 1953 o Comet foi introduzido na rota até Tokyo, reduzindo o tempo de viagem de 86 para 33 horas. No entanto as operações com o Comet foram interrompidas em pouco tempo devido a uma série de acidentes fatais com o modelo. A BOAC tinha planos de colocar o Comet 1 na rota para o Brasil e chegou a realizar um voo experimental em 1953, se tornando o primeiro jato a pousar no Brasil. O ano de 1952 também foi marcado pelos primeiros voos com classe turística (futuramente classe econômica).
Em 1954 a BOAC acabou cancelando a rota para a América do Sul, pois os voos davam prejuízo.
Em dezembro de 1955 a BOAC recebeu o primeiro Bristol Britannia, introduzidos nos voos para Joanesburgo, Sydney e Nova York. Já em outubro de 1956 chegaram os primeiros Douglas DC-7C, que substituíram os Boeing 377 na rota sem escalas entre Londres e Nova York.
Em 4 de outubro de 1958 foi realizado o primeiro voo com um jato através do Atlântico Norte, na rota Londres - Nova York, com o Comet 4 (a versão com as falhas corrigidas). Em dezembro o Comet 4 também passou a operar para Montreal. Em março de 1959 o Comet 4 inaugurou o serviço de volta ao mundo da BOAC, na rota Londres - Nova York - Tokyo - Londres. Ainda em 1959 o Comet 4 foi colocado nas rotas para Joanesburgo e Sydney.
Em 25 de janeiro de 1960 o Comet 4 foi o responsável por retomar os voos para o Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, na rota Londres - Madrid - Dakar - Rio de Janeiro - Montevidéu - Buenos Aires - Santiago. Porém em outubro de 1964 a rota para a América do Sul foi repassada para a British United Airways.
Em maio de 1960 o Boeing 707 estreou na rota Londres - Nova York. A partir de então o B707 começou a substituir o Comet 4 nas principais rotas de longa distância.
Em abril de 1964 começaram a operar os Vickers VC10. A primeira rota foi Londres - Lagos, uma vez que o VC10 tinha melhor desempenho que o B707 em regiões quentes.
Em 1966 a BOAC iniciou voos para a Cidade do México.
Em 22 de abril de 1970 a BOAC recebeu o seu primeiro wide-body Boeing 747, mas devido a uma greve o 747 só entrou em operação em abril de 1971, na rota Londres - Nova York. Entretanto uma nova mudança estava por vir. Em meio ao rápido crescimento do setor aéreo britânico havia um debate sobre o papel das companhias aéreas estatais (BOAC e BEA) em relação às companhias privadas. O governo queria proteger as estatais contra concorrência desleal, mas também permitir que companhias privadas crescessem. Nesse sentido o governo britânico percebeu que manter várias companhias aéreas estatais separadas não era mais sustentável.

BRITISH AIRWAYS
Em 1 de setembro de 1972 foi criado o British Airways Board, um conselho para administrar a BOAC e a BEA. Em março de 1974 as duas empresas foram fundidas sob a marca British Airways. A nova companhia aérea nasceu com uma frota de mais de 200 aeronaves e voos para mais de 80 países. Após a fusão a primeira aeronave entregue à British Airways foi um Lockheed Tristar, em outubro de 1974, encomendada para a antiga BEA. O Tristar começou a operar nas rotas europeias, inicialmente para Bruxelas, Madri, Málaga, Palma e Paris, em janeiro de 1975.
Em 21 de janeiro de 1976 foram inaugurados simultaneamente pela British Airways e Air France os primeiros voos comerciais supersônicos de passageiros do mundo, com o Concorde. A primeira rota foi Londres - Bahrein. Em maio foram iniciados voos para Washington. Já os voos para Nova York só foram iniciados em novembro de 1977. Em dezembro de 1977 foi feita uma uma extensão da rota para Bahrein até Singapura, operado em conjunto com a Singapore Airlines. Para marcar a parceria, um Concorde ganhou uma pintura híbrida, de uma lado as cores da Singapore Airlines e do outro da British Airways. Em 1984 a rota para Washington foi estendida até Miami.
Em maio de 1979 a entrada de um novo governo iniciou a intenção de privatizar a empresa. No entanto uma recessão mergulhou a British Airways em enormes prejuízos, forçando o adiamento dos planos. A Crise do Petróleo de 1979 acertou em cheio a companhia, que iniciou um plano de recuperação, que incluída o corte de rotas não lucrativas, redução de pessoal e aposentadoria antecipada de aeronaves mais antigas como os Trident, B707 e VC-10. Finalmente, em 1987, a British Airways foi privatizada, com o inicio da negociação de ações na bolsa de valores, no dia 11 de fevereiro.
Em dezembro de 1987 a British Airways adquiriu a British Caledonian, voltando a voar para o Brasil. Inicialmente eram duas frequencias semanais na rota Londres - Recife - Rio de Janeiro - São Paulo, operadas com o Tristar. Em 1988 o Tristar foi substituído pelo Boeing 747.
Em 1989 a British recebeu os primeiros Airbus A320. No ano seguinte inaugurou sua nova pintura em um Boeing 737-300.
Em 1991 a empresa deixou de voar para o Rio de Janeiro, passando a operar apenas em São Paulo, cinco vezes por semana, com o Boeing 747-400.
Em 1995 foram criadas as subsidiárias BA Regional e British Asia Airways, com base em Taiwan.
Em 1996 a British foi uma das primeiras companhias aéreas a operar o Boeing 777-200, que iniciou serviço para Dubai e Muscat.
Em fevereiro de 1999 a British Airways, juntamente com a American Airlines, Canadian Airlines, Cathay Pacific e Qantas, fundou a OneWorld (Aliança Global entre companhias aéreas).
Em setembro de 2006 a British escolheu pela primeira vez um Airbus para rotas de longa distância, encomendando o A380. Em 2007 encomendou o Boeing 787.
Em outubro de 2008 a British voltou a voar diretamente para o Rio de Janeiro, com o Boeing 777, três vezes por semana.
Em 12 de novembro de 2009 foi anunciada a fusão entre a British e a Iberia, criando o Grupo IAG. As duas marcas foram mantidas e a fusão foi completada no final de 2010. O novo grupo passou a ser um dos maiores do mundo, com mais de 400 aeronaves e mais de 200 destinos no mundo.
Em novembro de 2011 a companhia anunciou a aquisição da BMI, que pertencia ao grupo Lufthansa. A compra foi concretizada em 2012 e a marca BMI foi extinta. Já a BMI Regional foi vendida para um consórcio em junho de 2012.
Em março de 2013 a British aumentou os voos para o Rio de Janeiro, inicialmente operando seis vezes por semana com o Boeing 777-200. Em pouco tempo a rota passou a ser diária e em outubro o B777-200 foi substituído pelo Boeing 777-300. Em junho a companhia recebeu o primeiro Boeing 787 e em julho o primeiro A380.
Em setembro de 2015 a British Airways anunciou a compra de 98% da Aer Lingus, que passou a integrar o Grupo IAG.
Em outubro de 2017 a rota para o Rio de Janeiro passou a ser servida pelo Boeing 787-8, já a rota para São Paulo teve o Boeing 747-400 substituído pelo Boeing 777-300ER.
Em 2020 a empresa anunciou a aposentadoria antecipada do Boeing 747 devido a diminuição da demanda causada pela pandemia do COVID-19. Nos últimos anos a British mantinha a maior frota de B747 no mundo, com mais de quarenta unidades em operação.
Em dezembro de 2021 a rota para São Paulo passou a ser operada com o A350-1000.
Em outubro de 2023 foi inaugurada a a rota Londres - Rio de Janeiro - Buenos Aires, agora operada pelo Boeing 777.


 

 

 

I

A British Latin American Air Lines (BLAIR) foi formada em janeiro de 1944 para complementar os serviços de transporte marítimo para a América do Sul. No final de 1945 a empresa foi renomeada para British South American Airways (BSAA). A primeira aeronave da companhia foi um Lancaster, originalmente uma aeronave militar convertida para o transporte comercial de passageiros. Os Lancaster eram capazes de transportar 13 passageiros e após a conversão para a aviação comercial, também ficaram conhecidos como "Lancastrian". Pouco tempo depois a BSAA também passou a operar o Avro York, derivado do Lancaster, mas capaz de levar 21 passageiros.
Em janeiro de 1946 iniciaram-se os voos experimentais no recém-inaugurado Aeroporto de Heathrow. No dia 15 de março de 1946 a BSAA inaugurou seus voos para a América do Sul, na rota Londres -  Lisboa - Dakar - Natal - Rio de Janeiro - Montevidéu - Buenos Aires - Santiago. Da Inglaterra até o Brasil o passageiro precisava encarar 30h de voo, sem contar o tempo de espera nas escalas.
Em maio de 1947 a BSAA inaugurou voos para as Bermudas e até 1948 a companhia já estava voando também para Kingston, na Jamaica, e Havana, em Cuba.
Em outubro de 1957 a British South American Airways introduziu o Avro Tudor IV na rota para a América do Sul. A aeronave foi uma versão especialmente projetada para a BSAA, capaz de transportar 32 passageiros. O voo inaugural para o Brasil foi pelo G-AHNK, batizado "Star Lion".
Em janeiro de 1949 adquiriu a Bahamas Airways, ampliando sua malha no caribe. No entanto ainda em janeiro, um Avro Tudor desapareceu sem deixar vestígios enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, num voo entre Bermudas e Kingston, levantando preocupações sobre a segurança desses aviões. Após o desaparecimento todos os Avro Tudor foram retirados de operação, deixando a BSAA com uma frota significativamente reduzida para suas rotas internacionais. A companhia havia encomendado novos hidroaviões, mas estes só seriam entregues em 1951. Diante desse contratempo o governo britânico propôs a fusão da BSAA com a BOAC, em março de 1949. A BSAA foi oficialmente extinta em 1 de janeiro de 1950.

Fundação: 1944
Encerrou Operações:
1950
País:
Inglaterra
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Heathrow
Sede: Londres
Destinos no Brasil:
Rio de Janeiro, São Paulo e Natal

> Mapa de Rotas:

 

I

A British United Airways (BUA) foi formada como resultado da fusão da Airwork Services e Hunting-Clan Air Transport em julho de 1960. A BUA nasceu com uma frota de 90 aeronaves e helicópteros, que operavam principalmente voos não regulares, tendo como Gatwick sua principal base de operações.
Em maio de 1961 a companhia encomendou jatos BAC 1-11 para renovar a frota.
Em janeiro de 1962 a BUA se fundiu com a British Aviation Services, se tornando a maior companhia aérea privada fora dos Estados Unidos. Em maio do mesmo ano a BUA comprou a Jersey Airlines, alcançando uma frota de mais de 100 aeronaves.
Em outubro de 1964 a BUA introduziu os jatos VC-10 em suas rotas. Em novembro do mesmo ano a BUA adquiriu da BOAC as rotas para a América do Sul, podendo assim iniciar voos para o Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.
Em abril de 1965 a empresa iniciou voos com os BAC 1-11.
Em 1968 a BUA passou por uma grande reorganização para melhorar seu desempenho financeiro.
Em novembro de 1970 a BUA foi vendida para a Caledonian Airways.

A Caledonian Airways surgiu em abril de 1961 como companhia aérea charters com alguns DC-7s. O primeiro jato foi um Boeing 707 entregue em 1967. O nome "Caledonian" vem da palavra Caledônia, que era como os romanos chamavam a Escócia.
Em 1970 a companhia se fundiu com a British United Airways, formando a British Caledonian Airways. A partir daí a companhia passou a ser conhecida como "Second Force", sendo a segunda maior companhia aérea do Reino Unido. A British United Airways já voava para o Brasil com o Vickers VC-10 e a British Caledonian Airways continuou operando no país com a mesma aeronave.
Em 1973 a British Caledonian Airways substituiu o VC-10 pelo Boeing 707 na rota para o Brasil. Além da economia de combustível, a companhia pôde realizar voos sem escalas entre Londres (Gatwick) e o Rio de Janeiro, graças ao maior alcance do B707.
Em março de 1977 a empresa recebeu o seu primeiro wide-body DC-10. No mesmo ano o Boeing 707 foi substituído pelo DC-10-30 na rota para o Brasil.
Em 1982 a companhia recebeu o primeiro Boeing 747-200 e em 1984 o primeiro A310-200.
Em 29 de março de 1985 decolou o último voo da British Caledonian Airways para o Brasil. A partir daí a operação foi assumida pela British Airways, que havia comprado a empresa.

Fundação: 1960 (BUA) / 1961 (Caledonian)
Encerrou Operações:
1970 (BUA) / 1985 (Caledonian)
País:
Inglaterra
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Gatwick
Sede: Londres
Destinos no Brasil:
Rio de Janeiro, São Paulo e Recife

> Mapa de Rotas:


British Caledonian Airways - 1978


BUA - 1968

 

 

Evolução da empresa:

 Evolução dos logos:
    

Logos das empresas precursoras:
 

 

 
 

Pinturas:

 

Fundação: 31 de março de 1924 como Imperial Airways / 24 de novembro de 1939 como BOAC / 31 de março de 1974 como British Airways
País:
Inglaterra
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Heathrow (Londres), Aeroporto Internacional de Gatwick (Londres) e Aeroporto Internacional de Manchester (Manchester)
Sede: Londres
Códigos: BAW / BA
Destinos: 183
Destinos no Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro

 Subsidiárias:


A OpenSkies foi uma subsidiária da British Airways, criada em 2008, para operar voos "full business", ou seja, a aeronave inteira era configurada com apenas a classe executiva. A frota inicial era composta por quatro Boeing 757-200, configurados com 64 ou 84 assentos, onde os passageiros tinham atendimento personalizado. Com sede na França, a empresa iniciou os seus voos no dia 19 de junho de 2008, na rota Paris - Nova York. Em seguida foram inauguradas as rotas Paris - Washington e Amsterdam - Nova York. No entanto o desempenho da empresa não foi como o esperado.
Em setembro de 2018 as operações da OpenSkies foram absorvidas pela subsidiária do Grupo IAG, Level.
 


A British Regional Airlines foi criada em 1995, com objetivo de operar voos regionais. A frota inicial era composta por aeronaves Saab 340 e BAe 146.
Em 1997 a frota foi renovada com aeronaves ERJ-145.
Em março de 2002 a British Regional Airlines foi fundida com a Brymon Airways, passando a ser denominada BA CitiExpress.
Em fevereiro de 2006 o nome foi alterado para BA Connect e a empresa passou a adotar um estilo próximo ao conceito low cost, low fare. A malha da companhia atendida rotas domésticas e na Europa que não passavam pelos hubs da British Airways nos aeroportos de Heathrow ou Gatwick. A frota foi renovada com aeronaves Avro RJ100 e Dash 8-300.
Em novembro de 2006 a British Airways anunciou a venda da maior parte das operações da BA Connect para a Flybe. Os últimos voos com a marca foram operados no dia 24 de março de 2007. No dia seguinte começou a operar a BA CityFlyer, com uma frota de dez Avro RJ100, operando rotas a partir do aeroporto de London City. Todas as demais rotas haviam sido transferidas para a Flybe.
Em 2010 a frota começou a ser renovada com aeronaves Embraer E-190.

 

> Frota Atual:

E
Aeronave: Ativos: Inativos: Idade Média: Encomendas: Passageiros:

BRITISH AIRWAYS

Airbus A319

26 3 21 anos   132-143 (1 ou 2 classes)

Airbus A320

54   16 anos   162-168 (1 ou 2 classes)

Airbus A320neo

20   4 anos 10 180 (1 ou 2 classes)

Airbus A321

1 2 25 anos   188-205 (1 ou 2 classes)

Airbus A321neo

14   3 anos 8 220 (1 ou 2 classes)

Airbus A350-1000

17 1 2 anos   331 (3 classes)

Airbus A380

12   9 anos   469 (4 classes)

Boeing 777-200ER

43   24 anos   224 ou 275  (3 ou 4 classes)

Boeing 777-300ER

16   9 anos   299 (4 classes)

Boeing 777-9

      18  

Boeing 787-8

12   9 anos   214 (3 classes)

Boeing 787-9

18   8 anos   216 (4 classes)

Boeing 787-10

7   2 anos 5 256 (4 classes)

TOTAL:

240 6 13 anos 41 -

BA CITYFLYER

Embraer E-190

20 3 12 anos   98 (1 ou 2 classes)


TOTAL DO GRUPO BRITISH: 260
TOTAL DO GRUPO IAG: 624

Airbus A380

Passageiros: 469 (14F+97J+55W+303Y)
Classes e configuração de assento:
F: 1+2+1
J: 2+4+2 / 2+3+2
W: 2+3+2
Y: 3+4+3 / 2+4+2
Motores: 4x Rolls Royce Trent 900
Velocidade Máxima: 945 km/h
Alcance: 15400 km

Airbus A350-1000

Passageiros: 331 (56J+56W+219Y)
Classes e configuração de assento:
J: 1+2+1
W: 2+4+2
Y: 3+3+3
Motores: 2x Rolls Royce Trent XWB-97
Velocidade Máxima: 1000 km/h
Alcance: 16100 km

Boeing 777-300

Passageiros: 299 (14F+56J+44W+185Y)
Classes e configuração de assento:
F: 1+2+1
J: 2+4+2
W: 2+4+2
Y: 3+3+3
Motores: 2x General Electric 90-115B1
Velocidade Máxima: 950 km/h
Alcance: 14685 km

Boeing 777-200

Passageiros: 224 (14F+48J+40W+122Y) ou 275 (48J+24W+203Y)
Classes e configuração de assento:
F: 1+2+1
J: 2+4+2
W: 2+4+2
Y: 3+3+3
Motores: 2x Rolls Royce Trent 800 ou General Electric 90
Velocidade Máxima: 950 km/h
Alcance: 11037 km

Boeing 787-10

Passageiros: 256 (8F+48J+35W+165Y)
Classes e configuração de assento:
F: 1+2+1
J: 2+3+2
W: 2+3+2
Y: 3+3+3
Motores: 2x Rolls Royce Trent 1000
Velocidade Máxima: 954 km/h
Alcance: 11900 km

Boeing 787-9

Passageiros: 216 (8F+42J+39W+127Y)
Classes e configuração de assento:
F: 1+2+1
J: 2+3+2
W: 2+3+2
Y: 3+3+3

Motores: 2x Rolls Royce Trent 1000
Velocidade Máxima: 954 km/h
Alcance: 15400 km

Boeing 787-8

Passageiros: 214 (35J+25W+154Y)
Classes e configuração de assento:
J: 2+3+2
W: 2+3+2
Y: 3+3+3
Motores: 2x Rolls Royce Trent 1000
Velocidade Máxima: 954 km/h
Alcance: 15200 km

Airbus A321/A321neo

Passageiros: 188-205 / 220 (1 ou 2 classes)
Motores: 2x IAE V2500
Velocidade Máxima: 828 km/h
Alcance: 5600 km

Airbus A320/A320neo

Passageiros: 162-168 / 180  (1 ou 2 classes)
Motores: 2x IAE V2500
Velocidade Máxima: 828 km/h
Alcance: 5900 km
Entretenimento a bordo: mapas nas telas

Airbus A319

Passageiros: 132 a 143 (1 ou 2 classes)
Motores: 2x IAE V2500
Velocidade Máxima: 828 km/h
Alcance: 6700 km
Entretenimento a bordo: mapas nas telas

Embraer E-190

Passageiros: 98 (1 ou 2 classes)
Motores: 2x General Electric CF34-10E
Velocidade Máxima: 890 km/h
Alcance: 3334 km
Característica: sem assento do meio

 

Códigos: F: Primeira Classe, J: Classe Executiva, W: Classe Econômica Premium, Y: Classe Econômica

 


A IAG (International Airlines Group) é a holding que controla o grupo British Airways e o grupo Iberia, formado a partir da fusão das duas companhias. Após a fusão o grupo expandiu, adquirindo também a Vueling e a Aer Lingus e criando a Level.

E
Aeronave: Quantidade: Companhia Aérea:
GRUPO IAG

Família Airbus A320

259 British, Iberia, Vueling, Aer Lingus

Família Airbus A320neo

100 British, Iberia, Vueling, Aer Lingus

Airbus A330-200/300

43 Iberia, Aer Lingus

Airbus A350-900/1000

39 British, Iberia

Airbus A380

12 British

Boeing 777-200/300

59 British

Boeing 787-8/9/10

37 British

ATR-72

24 Iberia, Aer Lingus

Bombardier CRJs

31 Iberia

Embraer E-Jets

20 BA Cityflyer

TOTAL:

624 -

 

> Histórico de Frota:

E

Aeronave

1955 1960 1965 1970

BOAC

Boeing 314

       

Boeing 377

16      

Boeing 707

    9 24

Britannia 102/312

  27    

Comet 4

  19 17  

DC-7

  10    

Lockeed Constellation

16      

Vickers VC-10

    16 28

outros

28      

TOTAL:

60 56 42 52

BEA

BAC 1-11

      18

DH Comet

  4 13 7

DC-3

46 34    

HS121 Trident

    14 35

Vickers Viking

30      

Vickers Viscount

23 112 39 28

Vickers Vanguard

    20 17

outros

13 8 10 8

TOTAL:

112 158 96 113

 

Aeronave

1975 1980 1985 1990 1995 2000 2004 2008 2012 2015 2020

British Airways

A318/319/320/321

      7 7 14 60 83 88 129 142

Airbus A350

                    5

Airbus A380

                  9 12

BAC 1-11

25 27 26 34              

Boeing 707

29 20                  

Boeing 737

  4 36 48 73 56 39 46 27 18  

Boeing 747

17 26 28 45 39 73 57 58 55 41 28

Boeing 757

    14 36 43 53 13 12      

Boeing 767

      1 23 28 20 21 21 13  

Boeing 777

          26 43 42 52 58 57

Boeing 787

                  8 29

Concorde

  6 6 7 7 7          

DC-10

      8              

HS121 Trident

64 56 23                

Lockheed Tristar

6 16 17 17 5            

Vickers Viscount

35 20                  

Vickers VC-10

21 15                  

outros

10 30 38 16 14            

TOTAL:

207 220 188 219 211 257 232 262 243 276 273

 

> Aeronaves Utilizadas:

 Aeronave: Período: Total de unidades: Passageiros:

Imperial Airways

Armstrong Whitworth Argosy

1926-1935 7 20

Armstrong Whitworth Atalanta

1932-1939 8 9-17

Armstrong Whitworth Ensign

1938-1946 12 27-40

Avro 618 Ten

1930-1938 2 8

Avro 652

1936-1938 2 4

Boulton & Paul P71

1934-1936 2 6-7

Bristol Ten-seater

1924-1926 2 8

de Havilland DH34

1924-1926 7 10

de Havilland DH50

1924-1933 3 4

de Havilland DH66 Hercules

1926-1935 9 7

de Havilland DH86 Express

1934-1939 12 10-16

de Havilland DH91 Albatross

1938-1939 7 22-30

Handley Page W8/W9/W10

1924-1933 9 12

Handley Page HP42

1931-1939 8 24-38

Short S8 / S17

1928-1938 8 15-16

Short S26 / S30

1938-1939 43 16-24 / 38

BOAC

Airspeed Consul/Oxford

1948-1954   6

Armstrong Whitworth AW15/ AW27/ AW38

1941-1946   9-17 / 27-40

Avro Lancaster/Lancastrian

1944-1951   9-13

Avro Tudor/York

1944-1957 9 12-21

Boeing 314

1941-1948 3 36-68

Boeing 377

1949-1960 16 52

Boeing 707-320/420

1960-1974 31 146 (16F+130Y)

Boeing 747-100

1970-1974 15 362 (27F+335Y) ou 351 (36F+315Y)

Bristol Britannia

1955-1966 47  

Consolidated 28 Catalina / 32 Liberator

1940-1951    

de Havilland DH86 Express

1939-1941   10-16

de Havilland DH91 Albatross

1939-1943   22-30

de Havilland DH95 Flamingo

1941-1944 8 17

de Havilland DH98 Mosquito

1943-1945    

de Havilland DH104 Dove

1946-1960   8

de Havilland DH106 Comet

1952-1969 43  

Douglas DC-3 (C-47)

1943-1950 80  

Douglas DC-4 (Canadair C-4)

1949-1960 22 44

Douglas DC-7C

1956-1965 11 60

Handley Page HP70 / HP81

1946-1957    

Lockheed L10 / L14 / L18 / L414

1937-1948   10-18

Lockheed L049/L749

1946-1949 25 44

Short S23 / S25 / S26 / S30 / S33 / S45

1939-1960 109  

Vickers VC10

1964-1974 40 137-151

BEA

Airspeed AS57 Ambassador "Elizabethan"

1951-1961 22 40 ou 49

Avro Anson

1946-1950 16  

BAC 1-11-400/500

1969-1974 18 99

Bristol 170/175

1950-1952 4 -

de Havilland DH89 Dragon Rapide "Islander"

1947-1964 53 6

de Havilland DH106 Comet

1959-1972 17 86 (22F+64Y), 88 (14F+74Y) ou 89 (10F+79Y)

de Havilland DH.114 Heron

1955-1974 5 14

Douglas DC-3 (C-47) "Pionair"

1946-1962 78 21, 28, 30 ou 32

Handley Page Dart Herald

1962-1968 4 44

Hawker Siddeley HS121 Trident

1964-1974 70 80 (16F+64), 84 (8F+76Y), 88 ou 141

Vickers Viking

1946-1956 80 24, 27, 36 ou 38

Vickers Viscount

1952-1974 118 40, 47, 54, 57, 58, 60, 63, 66, 69 ou 71

Vickers Vanguard

1960-1974 20 114 (18F+96Y), 119 (30F+89), 126 (18F+108Y), 132 ou 135

British Airways

 Airbus A318 2009-2020 2 32 (classe executiva)

Airbus A320-100

1988-2007

5

149

Boeing 707-320B/C

1974-1984

12

 

Boeing 707-420

1974-1981

17

 

Boeing 737-200

1977-2001

70

108 ou 114

Boeing 737-300

1988-2017

30

132

Boeing 737-400

1997-2018

45

134 (2 classes) ou 147 (1 classe)

Boeing 737-500

1996-2009

15

110

Boeing 747-100

1974-1999

19

370 ou 356 (14F+76J+266Y)

Boeing 747-200B/C

1977-2001

20

425 ou 378 (14F+66J+298Y)
 Boeing 747-400 1989-2020 61  299 (14F+70J+30W+185Y) ou 345 (14F+52J+36W+243Y)

Boeing 757-200

1983-2010

63

158 ou 180 ou 195
 Boeing 767-300ER 1990-2018 28 189 (3 classes) / 229 ou 244 (2 classes) / 252 ou 259 (1 classe)

DC-10-30

1988-1999

8

214 (12F+35J+167Y) ou 311 (32F+279Y)

Concorde

1976-2003

13

100

Lockheed L1011 Tristar

1975-1991

29

226 (12F+26J+188Y) ou 213 (18F+60J+135Y)

BAe ATP

1989-1994

17

64

BAe 146-200

1989-1994

7

95

Avro RJ-100

1997

6

110

Hawker Siddeley HS121 Trident

1974-1985

121

141

Hawker Siddeley HS748

1975-1989

19

44

BAC 1-11-400/500

1974-1993

44

99

Vickers Viscount 700/800

1974-1982

37

40, 47, 54, 57, 58, 60, 63, 66, 69 ou 71

Vickers Vanguard 950

1974-1975

12

114 (18F+96Y), 119 (30F+89), 126 (18F+108Y), 132 ou 135

Vickers VC-10

1974-1981

27

 
 DHC-8 1996 5 50
 

 

> Mapa de Rotas:


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2017


2009


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1971


1962


1951


1938


1932

 




Atualizado em junho de 2024

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