Airbus A300-200 (A300B2 / A300B4)

Na Europa, após a Segunda Guerra, cada país buscava reconstruir sua indústria aeronáutica de forma independente. Porém a concorrência americana era cada vez mais forte, com produção em larga escala e custos menores, algo que as fabricantes de aeronaves europeias isoladas não conseguiam igualar. A primeira parceria entre países europeus foi o Concorde, produzido pela francesa Sud Aviation e pela britânica BAC. Apesar de não ter sido exatamente um sucesso de vendas, o projeto do Concorde mostrou as vantagens de compartilhar custos e know-how para gerar produtos inovadores. O setor de aviação era tradicionalmente visto como estratégico por esses países e um símbolo de orgulho nacional. Por isso era comum subsídios governamentais, protecionismo e resistência em parcerias bilaterais. Porém a maior aproximação dos países europeus, após a implementação da Comunidade Econômica Europeia (CEE), tornou o ambiente político na Europa mais favorável à integração econômica e contribuiu para o fortalecimento da ideia de um “projeto europeu”.

NASCE A AIRBUS
Em abril de 1966 a Boeing anunciou o primeiro wide-body do mundo, o Boeing 747, que representaria o futuro da aviação. Enquanto isso fabricantes europeias como a Sud Aviation, BAC e Hawker Siddeley trabalhavam em seus próprios projetos de aeronaves maiores, capazes de atender a crescente demanda de passageiros. Nesse cenário, se cada nação e empresa seguisse isoladamente, o resultado seriam vários jatos competindo entre si dentro do mesmo espaço europeu. Dificilmente algum projeto atingiria volume de vendas suficiente para cobrir custos astronômicos de desenvolvimento. Os governos então passaram a enxergar o projeto conjunto como uma forma de manter a indústria aeronáutica europeia viva e capaz de competir com os EUA.
Em julho de 1967 Reino Unido, França e Alemanha concordaram em unir esforços para um projeto único. Essa união desembocou na criação do consórcio Airbus Industries, em dezembro de 1970. Em outubro de 1971 a empresa espanhola CASA também entrou no consórcio. O nome da empresa tem origem na ideia de uma aeronave para o transporte de um número grande de passageiros, como se fosse um "ônibus aéreo". O primeiro projeto a ser desenvolvido pela parceria seria um wide-body para cerca de 300 passageiros, sendo assim o nome escolhido foi A300. Para fazer frente aos concorrentes americanos, a Airbus optou por uma wide-body menor, equipado com apenas dois motores e voltado para rotas de curta e média distância. A escolha de apenas dois motores foi inovadora e arriscada para a época. Neste tempo ainda havia hesitação em colocar apenas dois motores em um avião de grande porte, principalmente em voos mais longos. Aeronaves com quatro motores eram vistas como mais seguras, pois no caso de falha de um dos motores, ainda haveriam outros três. Por isso, até então, apenas aeronaves com quatro ou três motores eram autorizadas a cruzar os oceanos. Por outro lado a escolha de apenas dois motores trazia menor peso, menor custos de manutenção e menor consumo de combustível. A Airbus apostava na eficiência e economia do A300 em comparação aos quadrimotores e aos trimotores para competir com os rivais americanos. Além disso a fabricante ainda tinha uma outra aposta arriscada: motores mais potentes do que os disponíveis na época. Para isso a Airbus pediu para que a Rolls-Royce desenvolvesse um novo motor. Porém a empresa não tinha recursos financeiros suficientes para manter o projeto em andamento. A solução foi uma reformulação na aeronave. O tamanho e a capacidade de passageiros foi reduzida para cerca de 250 ao invés de 300. Dessa forma a aeronave poderia utilizar os motores que já estavam disponíveis na época. O nome A250 então foi cogitado, mas a aeronave acabou sendo batizada de A300B.
A saída da Rolls-Royce como fornecedora exclusiva dos motores do A300, aliado aos custos do Concorde, fizeram com que o Reino Unido decidisse sair do consórcio em dezembro de 1968. Mesmo sem o suporte oficial do governo, a Hawker Siddeley continuou envolvida no projeto. Em 1977 a Hawker Siddeley foi absorvida pela British Aerospace (BAe). Em maio de 1979 a BAe assinou um acordo que marcou a volta da parceira oficial do Reino Unido com o consórcio Airbus.

O PRIMEIRO BIMOTOR WIDE-BODY
A primeira versão, conhecida como Airbus A300B1, começou a ser construída em 1969. Apenas duas unidades foram produzidas, pois era uma versão para testes. A versão para venda ficou conhecida como A300B2-100. A versão A300B2 foi ajustada para ser um pouco maior do que a versão A300B1, aumentando a capacidade de 250 para 270 passageiros, um pedido da lançadora do modelo Air France. A companhia inaugurou os voos regulares em março de 1974, na rota Paris - Londres.
No dia 28 de outubro de 1972 voava o primeiro bimotor de fuselagem larga do mundo e a primeira aeronave comercial da Airbus. A fabricante investiu em um alto nível de tecnologia como vantagem decisiva na escolha de sua aeronave. O A300 impressionou por ser capaz de levar tantos passageiros com apenas dois motores e também foi o primeiro a usar materiais compósitos em sua fuselagem, reduzindo o seu peso. O design da asa proporcionava maior sustentação, dando a capacidade de atingir a altitude de cruzeiro mais rápido do que as aeronaves concorrentes. Outra inovação foi piso de cabine mais elevado, permitindo o transporte de um volume maior de carga em seu porão.
Em 1976 foi lançada a versão A300B2-200, com melhorias aerodinâmicas, melhor desempenho de decolagem e pouso e maior peso máximo de descolagem. Já a versão A300B2-320 era equipada com motores Pratt & Whitney ao invés de General Electric.
Em dezembro de 1974 voava pela primeira vez a versão com maior alcance, conhecida como A300B4-100. Essa versão possuí maior peso máximo de descolagem e tanque de combustível extra.
Em 1979 foi lançada a versão A300B4-200, com maior peso máximo de descolagem e maior capacidade de combustível.

FLY BEFORE YOU BUY
No inicio o A300 encontrou dificuldades para encontrar compradores. O A300 enfrentou uma forte barreira de entrada num mercado dominado por fabricantes norte-americanos e desconfianças sobre um produto novo de uma fabricante nova, sem histórico comprovado de sucesso. Até 1977 apenas seis companhias aéreas haviam encomendado aeronave. O momento em que a aeronave entrou em operação também não ajudou, logo após a primeira crise do petróleo que aumentou o preço das passagens e diminuiu a demanda de passageiros. As companhia aéreas também estavam receosas com a proposta diferente da Airbus. O A300 era um wide-body feito para rotas curtas e médias e não para rotas longas. O A300 poderia ser considerado grande demais para as rotas que seu alcance limitado permitia. Por 18 meses a partir de dezembro de 1975, a Airbus entrou no que ficou conhecido como "período negro", quando praticamente nenhuma venda foi fechada e o número de whitetails (aeronaves construídas, mas não vendidas) começou a crescer e ameaçar a sobrevivência da recém-criada fabricante.
Como saída, a Airbus lançou um programa chamado "fly before you buy" (voe antes de comprar). A Eastern se interessou e testou quatro A300, em 1977. A companhia ficou impressionada com a economia de combustível em relação aos seus Tristar e encomendou 23 unidades. A encomenda da Eastern estimulou outros operadores dos EUA e de todo o mundo a considerar o A300. A vantagem de economia de combustível do A300 começou a ser cada vez mais apreciada à medida que os preços do petróleo subiram na década de 1970. Além disso, com o avanço da tecnologia e a certificação ETOPS, o A300 pôde ser capaz de voar mais longe, conseguindo conquistar o interesse de mais companhias aéreas. A partir daí as vendas começaram a explodir e o A300 começou a incomodar a Lockheed, Douglas e Boeing, que lançou o Boeing 767 como resposta ao A300.
Em 1982 entrou em operação o A300B4-220, o primeiro wide-body capaz de ser pilotado apenas por dois pilotos (sem a necessidade de um engenheiro de voo). A partir daí esse se tornou o padrão da industria.
Em julho de 1983 a Airbus anunciou uma versão mais avançada, conhecida como A300-600.
No Brasil a primeira companhia aérea a demonstrar interesse no A300 foi a Transbrasil. Em 1973 a companhia anunciou a encomenda de três unidades com financiamento da própria Airbus, mas o DAC não aprovou a encomenda. Mas tarde, em 1979, a Varig anunciou a compra de quatro A300. Os dois primeiros chegaram em 1980 e operaram nas cores da Cruzeiro, em rotas para a América do Sul e domésticas. Os outros dois foram recebidos em 1981 e 1982 nas cores da Varig. O A300 trouxe vantagens como a capacidade de pousar no aeroporto de Congonhas (em São Paulo) e o fato de ser muito silencioso. Apesar disso o A300 não ficou muito tempo na Varig, todos eles foram vendidos até 1990 e substituídos pelos Boeing 767. Quem operou por mais tempo o A300 no Brasil foi a Vasp, que recebeu as duas primeiras unidades em 1982 e o terceiro em 1983. Eles operaram principalmente em rotas domésticas, mas também chegaram a realizar algumas rotas internacionais. Em 2002 os A300 da Vasp deixaram de voar porque a empresa não tinha dinheiro para fazer a manutenção e permaneceram estocados até a falência da empresa.

Operadoras no Brasil: Cruzeiro, Varig e Vasp


Fergal Goodman

Origem: Europa
Produção: 1974-1989
Comprimento:
53,60 m
Envergadura: 44,84 m
Altura: 16,53 m
Peso da aeronave: 90 toneladas
Peso máximo de decolagem/pouso: 165/134 toneladas
Motores:
2x GE CF6-50 ou P&W JT9D-59A1
Empuxo: 50 (2x 25) tonf
Capacidade de combustível: 62 mil litros
Velocidade de cruzeiro:
829 km/h (mach 0.78)
Velocidade máxima:
871 km/h (mach 0.82)
Altitude de cruzeiro: 10,6 km (35 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 2,8 km
Tripulação: 12
Passageiros: 220 a 300
Primeiro voo: 28 de outubro de 197
Concorrentes: Boeing 727, Tristar, DC-10
Alcance:
A300B2: 2700 km
A300B4:
6670 km
Companhia Lançadora: Air France
Comparar com outras aeronaves

E Modelo: Construídos: Acidentes:
A300B1 2  
A300B2 55 6
A300B4 188 20
TOTAL: 245 26


 

Airbus A300-600

Em 1983 a Airbus lançou o A300-600, versão aprimorada do bem sucedido A300. O A300-600 incorporou algumas melhorias aerodinâmicas e uso extensivo de materiais compostos em sua fabricação. O A300-600 foi primeiro jato comercial, depois do Concorde, a utilizar os sistemas de comando "Fly-by-Wire", embora não fosse ainda o full fly-by-wire do A320. A cabine de comando foi equipada com glass cockpit parcial, trazendo telas eletrônicas (EFIS) no lugar de instrumentos analógicos. O A300-600 é pilotado apenas por dois pilotos, dispensando o engenheiro de voo e reduzindo os custos operacionais. A parte final da fuselagem foi alongada, permitindo a inclusão de duas fileiras extras de assentos. Suas asas receberam melhorias, inspiradas no irmão mais novo A310.
Em 1988 voava pela primeira vez o A300-600R (long Range), com tanque extra de combustível no estabilizador horizontal e maior alcance. O alcance extra interessou companhias como a American Airlines, que utilizou a aeronave para atender destinos internacionais no Caribe. Na Europa a versão A300-600R era capaz de ligar os grandes centros europeus com cidades no norte da África e Oriente Médio sem escalas. Outro mercado que interessava a Airbus era o Sudeste Asiático, que também precisava de uma aeronave com alcance maior do que as primeiras versões do A300.
O A300-600 também foi bastante utilizado no mercado de carga, devido à fuselagem larga e grande capacidade de carga. Sua versão exclusivamente cargueira ficou conhecida como A300-600F (Freighter).
A complexa produção do A380, exigiu que a Airbus criasse o maior cargueiro já construído pela fabricante, feito especialmente para transportar partes da enorme fuselagem do A380. Para isso a Airbus modificou o A300-600, numa versão que ficou conhecida como A300-600ST (Super Transporter), apelidada de "Beluga".
O A300-600 se beneficiou de um mercado mais aberto a bimotores de grande porte graças às regulamentações ETOPS, se tornando a versão mais popular do modelo. Porém a introdução de jatos mais modernos começou a fazer a procura pelo A300 diminuir. A aeronave conseguiu uma sobrevida vendendo versões cargueiras, principalmente a partir da segunda metade da década de 1990. Finalmente, em 2006, a Airbus anunciou o fim da Família A300/A310, depois de 35 anos de produção. As duas primeiras aeronaves da Airbus foram substituídas pela nova geração de wide-bodies A330 e A340.

 



 

Origem: Europa
Produção: 1984-2007
Comprimento:
54,10 m
Envergadura: 44,84 m
Altura: 16,54 m
Peso da aeronave: 90 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 171/140 toneladas
Motores:
2x PW JT9-7R4HI ou GE CF6-80C2
Empuxo: 50-54 (2x 25-27) tonf
Capacidade de combustível: 68,1 mil litros
Velocidade de cruzeiro: 829 km/h (mach 0.78)
Velocidade máxima:
871 km/h (mach 0.82)
Altitude de cruzeiro: 12,2 km (40 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 2,32 km
Tripulação: 11

Passageiros: 220 a 300
Primeiro voo:
8 de julho de 1983
Alcance: 6670 km /
7540 km (A300-600R)
Concorrentes: Boeing 767, DC-10, Tristar
Substituído por: A330, Boeing 777
Companhia Lançadora: Saudi Arabian Airlines
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): UPS
Capacidade de carga
(versão F): 54,6 toneladas
Comparar com outras aeronaves

E Modelo: Construídos: Acidentes:
A300-600 312 13
A300 Beluga 5  
TOTAL: 317 13

 

 

 

Airbus A310-200 / Airbus A310-300

Menos de 10 anos após o primeiro voo do A300, entrava operação o A310. Junto com ele nascia na Airbus o conceito de "família de jatos" para começar a disputar nos diversos segmentos do mercado e também o conceito de comunalidade. A Airbus estabeleceu um padrão de cockpit que se mantém em suas famílias de aeronaves, independentemente do porte (narrow-body ou wide-body). Os pilotos encontram posicionamentos de instrumentos, comandos e procedimentos extremamente similares entre os diferentes modelos, o que reduz o tempo de treinamento para voar outra aeronave da Airbus. Um piloto de A300 precisa de apenas um dia de treinamento para pilotar um A310 e vice-versa.
Inicialmente conhecido como Airbus A300B10, o A310 é uma versão menor do A300, com 13 seções a menos na fuselagem, acomodando menos passageiros. Desde a entrada em serviço do A300, a Airbus percebeu que havia um mercado considerável para uma versão menor, pois algumas companhias aéreas não tinham tráfego suficiente para justificar um A300 ou então queriam uma aeronave menor para oferecer mais frequência entre dois destinos em detrimento de um avião maior com pouca frequência.
Lançado oficialmente em julho de 1978, o A310 se beneficiou de avanços tecnológicos em relação as primeiras versões do A300. O A310 incorpora o uso de plástico reforçado com fibra de carbono em estruturas secundárias, como spoilers, freios aerodinâmicos e leme, reduzindo o peso da aeronave. Além de ser projetado para apenas dois pilotos (sem a necessidade de um engenheiro de voo), o A310 também foi equipado com glass cockpit, com seis displays eletrônicos controlados por computador, que substituíram muitos dos mostradores analógicos tradicionais. A aeronave ganhou uma nova asa, com área total menor do que o A300, reduzindo assim o peso e o consumo de combustível.
Inicialmente a Airbus propôs duas versões: uma de menor alcance para voos regionais, A310-100, e uma versão com maior alcance, A310-200. Porém a versão 100 não atraiu nenhuma companhia aérea e foi cancelada.
O A310-200 fez seu primeiro voo em abril 1982 e suas duas primeiras clientes foram a Swissair e a Lufthansa. O A310-200 também ganhou uma versão conversível, A310-200C, e uma versão totalmente cargueira, o A310-200F. O A310 chamou a atenção das companhias aéreas pelo seu maior alcance em relação as versões iniciais do A300. Até os anos 1970 bimotores tinham uma limitação rígida sobre rotas oceânicas e precisavam estar a uma determinada distância, em minutos, de um aeroporto. Com a melhora na confiabilidade dos motores, os reguladores passaram a conceder autorizações para que bimotores pudessem voar mais longe de um aeroporto, os chamados ETOPS. Isso permitiu às companhias operar rotas transatlânticas com o A310, aumentando a demanda pela aeronave. O A310 e o Boeing 767 foram os primeiros bimotores a cruzarem os oceanos, na década de 1980. Além da economia de combustível em relação aos quadrimotores e trimotores, os bimotores possibilitaram a criação de rotas antes inviáveis.
Em julho de 1985 a Airbus lançou uma versão melhorada do A310-200, o A310-300. A nova versão contava com tanques de combustível extra, melhorias aerodinâmicas e motores mais econômicos. O A310-300 foi o primeiro avião do mundo a utilizar fibra de carbono em partes da deriva. A versão 300 também possuí dispositivos que reduzem o arrasto na ponta das asas, melhorando a eficiência de combustível. Assim como a versão anterior, também foi criada a versão conversível A310-300C e versão cargueira A310-300F.
A Família A300/A310 deixou de ser produzida em 2007, quando já haviam no mercado aeronaves mais novas e avançadas. As companhias aéreas passaram a optar por wide-bodies maiores e mais eficientes, como o A330, ou narrow-bodies como o A321.
No Brasil o A310 foi operado brevemente, sempre em voos charters. A primeira companhia a operá-lo foi a Passaredo em 1997. Uma das duas unidades foi repassada para a BRA em 1999. Porém em 2000 nenhuma das duas operavam os A310. Em 2010 a WhiteJets trouxe o A310 de volta para o Brasil, sendo operado somente até 2011.

Operadoras no Brasil: Bra, Passaredo e WhiteJets

AirNikon Collection-Pima Air and Space

 

Modelo:

Construídos: Acidentes:

A310-200

85 1

A310-300

170 14

TOTAL:

255 15
     

Origem: Europa
Produção: 1983-2007
Comprimento:
46,66 m
Envergadura: 43,90 m
Altura: 15,80 m
Peso da aeronave: 79 toneladas (A310-200) / 82 toneladas (A310-300)
Peso máximo decolagem/pouso:
A310-200: 142/123 toneladas
A310-300: 164/124 toneladas
Motores:

A310-200: 2x
PWJT9D-7R4 ou CF6-80C2A2
A310-300:
2x PW4156A ou CF6-80C2A8
Empuxo: 40-52 (2x 20-26) tonf
Capacidade de combustível:
A310-200: 54 mil litros
A310-300: 75 mil litros
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima:
901 km/h (mach 0.84)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem:
A310-200: 1,8 km
A310-300: 2,2 km
Passageiros: 190 a 250
Tripulação: 10
Primeiro voo: 3 de abril de 1982 (200) / 8 de julho de 1985 (300)

Alcance:
A310-200:
6800 km
A310-300: 9600 km
Substituto de: Boeing 727
Concorrentes:
Boeing 757,
Boeing 767
Substituído por: A330-200, Boeing 767, Boeing 787
Companhias Lançadoras:
SwissAir e Lufthansa

Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Singapore
Capacidade de carga (versão 200F): 39 toneladas
Comparar com outras aeronaves

 

 

 

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