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Depois da Família A300 e
A320, a Airbus agora estudava uma família de
maior porte. A Airbus desenvolveu simultaneamente a Família
A330 e A340, com dois e quatro motores, respectivamente. Ao lançar
os dois aviões widebody ao mesmo tempo, a Airbus buscava reduzir custos
de desenvolvimento e oferecer ao mercado dois produtos complementares:
um para rotas de médio alcance com dois motores (A330) e outro para
rotas de longo alcance livre de restrições de ETOPS e com quatro motores
(A340). Na época em que o A340 foi lançado, as limitações de ETOPS ainda
restringiam voos bimotores em rotas transoceânicas muito longas ou sobre
áreas remotas. Apesar da economia de combustível e de custos dos
bimotores, a Airbus estimou que muitas companhias aéreas ainda iriam
precisar de um avião quadrimotor para voos mais longos, enquanto os
bimotores widebody cobririam rotas transcontinentais e algumas rotas
transoceânicas especificas, como entre os EUA e a Europa. A Família
A330 e A340 compartilhariam a mesma fuselagem, asas e cockpit,
gerando alta comunalidade. Ademais os dois modelos incorporaram o full
fly-by-wire já amadurecido vindo da Família A320.
Um piloto da Família A320
precisa de um treinamento adicional mínimo para estar apto a pilotar a
Família A330/A340 e vice-versa, pois a cabine de
comando é muito semelhante.
J.Laporte
As asas do A330/A340 foram dimensionadas para
atender dois conceitos distintos (bimotor e quadrimotor). Se cada modelo
tivesse sua própria versão de asa, elas poderiam ser ainda melhor
otimizadas para cada situação, porém isso geraria maiores custos de
desenvolvimento. Outra adaptação foram os motores, que são relativamente
pouco potentes para o tamanho e o peso da aeronave. Por essa razão o
A340-200 e A340-300 ganharam a fama de serem "submotorizados". Para
equipar as primeiras duas variantes da Família A340, a Airbus selecionou
os motores CFM56, derivado dos utilizados em aeronaves menores
narrowbodies como o
Boeing 737 e Airbus A320.
Dessa forma a fabricante poderia economizar os custos de desenvolvimento
de um motor totalmente novo e maior. Além do mais a utilização de
motores maiores poderia significar o redesenho das asas, o que poderia
prejudicar a flexibilidade de utilizar a mesma asa no A330.
Os quatro motores CFM56 eram silenciosos, cumprindo requisitos
ambientais e tornando a cabine mais silenciosa, tinham baixo custo de
manutenção e permitiam o alcance necessário para voos de longa
distância. No entanto a razão empuxo/peso eram menor, resultando em
acelerações e subidas mais demoradas. Isso significava que o A340
precisava de uma pista mais longa para conseguir decolar e demorava mais
tempo para atingir a altitude de cruzeiro.
A fuselagem do A340-300 é a mesma do
A330-300, que utiliza o A300 como base e
materiais compostos em algumas partes como na cauda, flaps e spoilers. A
Airbus conseguiu reduzir os custos de manutenção pela metade quando
comparado a geração anterior A300/A310.
A Família
A330/A340
tornou-se a primeira a oferecer a
possibilidade mudar a configuração interna para satisfazer as
necessidades de cada cliente sem gerar grandes despesas.
As galleys e os lavatórios podem ser dispostos em diferentes números,
grupos e locais, facilitando o serviço de bordo.
Enquanto a
Família A330 focava em competir com o
Boeing 767, a Família A340 focava em
substituir os antigos wide-body e concorrer com o MD-11. O A340-300
oferecia capacidade de passageiros, capacidade de carga e alcance
semelhante aos trijatos DC-10 e
Tristar, usando de 25% a 38% menos combustível.
O A340-300 foi o primeiro da família a voar, em março de 1993, e
rapidamente se tornou a versão mais popular, vendendo mais que o
A330-300
e A340-200. A versão 300 se beneficiou dos problemas enfrentados pelo
seu concorrente mais próximo, MD-11, que não
conseguiu atingir as metas de alcance e economia de combustível.
Entretanto a situação começou a mudar em pouco tempo.
Em 1995, com o lançamento do
Boeing 777, o A340-300 encontrou um
concorrente a altura e as vendas começaram a declinar. O novo Boeing
utilizava apenas dois motores e tinha capacidade de passageiros
ligeiramente superior. Aliado a isso as limitações dos bimotores em
rotas sobre os oceanos começaram a ser flexibilizadas, com alterações
nas regras ETOPS (Extended-range
Twin-engine Operations). Os ETOPS definem o tempo mínimo em minutos que um
bimotor tem que estar do aeroporto mais próximo durante toda a rota.
Dessa forma, em caso de falha em um dos motores, ele pode pousar no
aeroporto mais próximo com segurança. O aumento na confiabilidade dos
motores fez com que o tempo mínimo para o aeroporto mais próximo
ficasse cada vez maior, até que os bimotores passaram a operar
praticamente qualquer rota transoceânica que antes apenas quadrimotores
e trimotores podiam operar. O Boeing 777-200ER,
lançado em 1996, foi o primeiro bimotor a conseguir ter capacidade de
passageiros e alcance semelhante aos trimotores, como o MD-11,
e quatrimotores como o A340-300, iniciando o declínio do reinado desse
tipo de avião. O menor gasto de combustível e os menores custos dos
bimotores fizeram com que as companhias aéreas preferissem o
Boeing 777 ou o
Airbus A330, principalmente a medida que o custo do combustível
subia com o passar dos anos. Isso significou que muitos A340-300
começaram a ser aposentados antes mesmo do fim do seu ciclo de vida.
Em 2004 a Airbus passou a oferecer uma versão melhorada do A340-300
como forma de tentar melhorar as vendas. O A340-300E (Enhanced), também
chamado de A340-300X (eXtended range), tem maior peso máximo de
decolagem, motores mais potentes e maior alcance. Mesmo assim o
Boeing 777 continuou liderando as vendas no
segmento. Os quatro motores que na época do lançamento eram a sua grande
vantagem, se tornaram a sua maior desvantagem anos mais tarde. A versão
A340-300E conseguiu poucas vendas e em 2009 a Airbus já havia entregue
todas as unidades encomendas. Sem novas encomendas, a produção foi
encerrada oficialmente em 2011. Diferentemente do seu parente bimotor, o
A340 não teve uma sobrevida no setor cargueiro. Com operação mais cara
do que o
A330, que ganhou uma versão cargueira e tem o mesmo tamanho, e sem
uma vantagem como o maior espaço interno do
Boeing 747, por exemplo, nenhuma empresa se interessou em
convertê-los para cargueiros.
Em julho de 2006 a Airbus lançou o A350XWB e o
A350-900 se tornou o sucessor natural do
A340-300.
Origem: Europa
Produção: 1993 - 2011
Comprimento: 63,69 m
Envergadura: 60,30 m
Altura: 16,91 m
Peso da aeronave: 130,2 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 276/192 toneladas
Motores: 4x CFM56-5C4/P
14-15) tonf
Capacidade de combustível: 147,8 mil litros
Velocidade de cruzeiro: 871 km/h (mach 0.82)
Velocidade máxima: 913 km/h (mach 0.86)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 3 km
Alcance: 12.300-13.500 km
Passageiros: 230 a 290
3 Classes: 225 a 295
2 Classes: 295 a 335
1 Classe: 335 a 385
Tripulação: 13
Primeiro voo: 25 de outubro de 1991
Substituto de: Airbus A300,
DC-10,
Tristar,
Boeing 747-100/200/SP
Concorrentes:
Boeing 777-200,
MD-11, Ilyushin Il-96
Substituído por: Airbus A350,
Boeing 787
Companhias Lançadoras: Air
France e Lufthansa
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Lufthansa
Comparar com outras aeronaves
Construídos: 219
Ativos: 46
Acidentes: 3
O A340-200 é o menor modelo da Família A340 e entrou em serviço em maio
de 1993, logo depois do A340-300. A fuselagem do A340-200 é a mesma do
A330-200, porém o A340-200 utiliza quatro
motores ao invés de dois. Os motores escolhidos são derivados dos
utilizados nos
Boeing 737 e A320,
por isso dizem que o A340 é um avião sub-motorizado. Os quatro motores
do A340-200 oferecem longo alcance a um custo inferior dos outros widebody mais
antigos como
Boeing 747-200, DC-10
e Tristar. Em 1995 um A340-200 quebrou quatro
recordes mundiais ao dar a volta ao mundo com apenas uma escala.
No entanto o A340-200 não encontrou muitos compradores, as companhias preferiram o
A340-300, com maior capacidade de passageiros e menor custo por assento.
Apesar se ser mais econômico que os trijatos mais antigos, os seus
quatro motores e a menor capacidade de passageiros geravam custos e
consumo de combustível mais altos em comparação aos bimotores que
começaram surgir na mesma época. O lançamento do
Boeing 777-200ER e do
A330-200 acabou com qualquer chance de novas vendas para o A340-200.
Das principais operadoras, Lufthansa
e Air France retiraram o A340-200 de suas
frotas em pouco tempo, enquanto a
South African e a
Aerolineas mantiveram o modelo
operando por mais tempo, até serem finalmente substituídos pelo
A330-200.
Em 1995, numa tentativa de alavancar as vendas da versão 200, a Airbus
lançou uma versão modificada, conhecida como A340-8000 (ou A340-213X),
com maior peso máximo de decolagem, reforços no trem de pouso e tanques
de combustível adicionais que aumentaram o alcance para 14.800 km. No
entanto não houve interessados e apenas uma unidade foi produzida.
A produção foi encerrada em 2007 com apenas 28 unidades
construídas, a versão menos popular da Família A340.
Anthony Noble
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Origem: Europa
Produzido: 1993 - 2007
Comprimento: 59,40 m
Envergadura: 60,30 m
Altura: 16,70 m
Peso da aeronave: 129 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 275/181 toneladas
Motores: 4x
CFM56-5C4/P
14-15) tonf
Capacidade de combustível: 155 mil litros
Velocidade de cruzeiro: 871 km/h
(mach 0.82)
Velocidade máxima: 913 km/h
(mach 0.86)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,9 km
Passageiros: 220 a 270
3
Classes: 225 a 261
2 Classes: 261 a 300
1 Classe: 300 a 375
Tripulação: 12
Alcance: 12.400 km
Primeiro voo: 1 de abril de 1992
Substituto de: Airbus A300,
DC-10,
Tristar,
Boeing 747-SP
Concorrentes:
Boeing 767-300ER,
Boeing 767-400,
Boeing 777-200
Substituído por: Airbus A350,
Boeing 787-9
Companhia Lançadora: Lufthansa
e SAA
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante):
SAA
Comparar com
outras aeronaves
Construídos: 28
Ativos: 6
Acidentes: 1
No final da década de 1990 a Airbus anunciou novas versões do A340, com
objetivo de se aproximar da capacidade do
Boeing 747. Além da versão de alta capacidade de passageiros,
A340-600, a Airbus também se voltou para um mercado especifico: o
chamado ultralongo alcance (ultralong range), ou seja, voos muito
longos, superiores a 16 horas de duração. Para isso a aeronave precisava
equilibrar peso, capacidade de combustível, capacidade de
passageiros/carga e eficiência operacional. Por exemplo, para a aeronave
ser capaz de voar mais longe pode-se aumentar a capacidade de
combustível com tanques adicionais. Contudo, mais combustível acrescenta
peso, o que por sua vez exige mais empuxo dos motores para decolar,
aumentando o consumo de combustível. Frequentemente as companhias aéreas
enfrentam trade-offs como reduzir a quantidade de passageiros/carga para
poder decolar dentro dos limites de peso que possibilitam o alcance
máximo. Porém ao reduzir a quantidade de carga paga ou o número de
passageiros pagantes, o voo se torna menos lucrativo e eficiente.
O A340-500 foi projetado com um tamanho entre o A340-300 e
A340-600. A aeronave ganhou asas maiores redesenhadas, novos motores
mais potentes, maior capacidade de combustível e maior estabilizador
horizontal e vertical. Seus motores mais potentes permitem uma
velocidade de cruzeiro ligeiramente maior do que as versões anteriores.
O A340-500 entrou em operação em 2003 com o título de "Máquina de
ultralongo alcance". Na época era a aeronave comercial com o maior
alcance e foi responsável por realizar alguns dos voos mais longos do
mundo, como por exemplo Cingapura - Nova York, com 15.345 km de
distância e quase 19 horas de duração. Apesar de poder acomodar mais de
300 passageiros em três classes, o A340-500 frequentemente era
configurado com cabines mais confortáveis, priorizando mais conforto
devido a longa duração dos voos que esse modelo costumava operar.
No entanto o A340-500 não encontrou muitos compradores, as
companhias preferiram o seu irmão maior, A340-600, com maior capacidade
e menor custo por passageiro. Apesar do seu alcance superior, eram
poucas as rotas que realmente necessitavam de uma aeronave projetada
especialmente para rotas muito longas. A própria finalidade do modelo,
com poucos assentos e grande volume de combustível, gerava alto custo
por assento.
Em 2002 a Boeing lançou a sua versão de ultralongo alcance
Boeing 777-200LR, colocando o A340-500
em clara desvantagem. O
B777 era bimotor, mais eficiente e
econômico, tinha praticamente a mesma capacidade de passageiros e podia
voar mais longe ainda que o A340.
Em 2006 a Airbus lançou um pacote de melhorias no modelo, com melhorias
nos motores, maior peso máximo de decolagem, tanques de combustível
extra e maior alcance. Essa versão ficou conhecida como A340-500IGW (Increased
Gross Weight) ou A340-542 (e a versão anterior A340-541).
Com o aumento dos preços do combustível de aviação em 2008, muitos voos
ultralongos se tornaram economicamente inviáveis. As poucas companhias
que operavam o A340-500 rapidamente cancelaram as rotas e encostaram as
aeronaves. Era o fim da linha para o A340-500.
No Brasil o A340-500 foi operado brevemente pela
Tam. Em 2007 companhia estava ávida por aeronaves
wide-body, pois estava em uma rápida expansão internacional após o fim
da Varig. A
Tam aproveitou duas unidades oferecidas pela
Airbus com um valor de leasing atraente. Porém os dois A340 foram
retirados de operação em 2011, dando lugar a aeronaves mais econômicas.
Operadoras no Brasil: Tam
Philippe Jeandy
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Origem:
Europa
Produção:
2003 - 2011
Comprimento:
67,93 m
Envergadura:
63,45 m
Altura:
17,28 m
Peso da aeronave:
170,9 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso:
380/246 toneladas
Motores:
4x RR Trent 556
25-28) tonf
Capacidade de combustível:
222,8 mil litros
Velocidade de cruzeiro:
881 km/h (mach 0.83)
Velocidade máxima:
913 km/h (mach 0.86)
Altitude de Cruzeiro:
12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem:
3,3 km
Alcance:
16.670 km
Passageiros:
280 a 330
3 Classes:
215 a 313
2 Classes:
313 a 359
1 Classe:
359 a 375
Tripulação:
13
Primeiro voo:
11 de fevereiro de 2002
Substituto de:
DC-10,
Boeing 747-SP
Concorrentes:
Boeing 777-200LR
Substituído por:
Airbus A350ULR,
Boeing 777-8
Companhia Lançadora:
Emirates
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante):
Emirates
Comparar com outras aeronaves
Construídos:
34
Ativos:
7
Acidentes:
0
A única coisa que a Boeing tinha que a Airbus não tinha era o gigante
Boeing 747. O A340-600 foi projetado
especialmente para concorrer na categoria "Jumbo" com o
Boeing 747. A versão 600 é a maior de todas
da Família A340 e foi o avião comercial mais longo do mundo até a
chegada do
Boeing 747-8. Mesmo assim a sua capacidade de passageiros era
inferior a versão mais recente da época
Boeing 747-400. Nesse momento o objetivo da Airbus não era superar o
747, mas sim criar uma aeronave com
capacidade próxima e mais eficiente. A fabricante posicionou o A340-600
como substituto das versões mais antigas do
Boeing 747, além de competir com a versão
747-400. Na época do lançamento, a
Airbus divulgava que o A340-600 teria um custo por assento de 8% a 10%
menor em comparação ao 747-400. A
fabricante também destacava que apesar de utilizar quatro motores,
A340-600 se beneficiava de motores mais novos e econômicos e aerodinâmica
refinada, resultando em menor queima de combustível.
Além de ser mais comprida, a fuselagem da versão 600 incorporou novas
tecnologias e estruturas compostas, que ajudaram a reduzir o peso da
aeronave e gerar menor gasto de combustível. A versão ganhou uma nova
asa com maior envergadura e design aprimorado e reforços estruturais
para sustentar maior peso. O trem de pouso possui quatro rodas
adicionais no centro da fuselagem. A aeronave também possuí tanques de combustível
maiores, oferecendo maior alcance que as versões 200 e 300. Os novos
motores Rolls-Royce oferecem maior potência e velocidade de cruzeiro ao
redor de Mach
0.85, semelhante ao Boeing 747-400 e
777. Além disso tanto o A340-500 quanto o A340-600
mantiveram grande comunalidade com a Família A320
e
A330, permitindo que os pilotos façam a transição de um modelo
Airbus para outro com tempo mínimo de treinamento. A cabine de comando
do A340-600 é quase idêntica aos dos A340 anteriores e qualquer piloto
qualificado para pilotar o A340 precisa de apenas um ou dois dias de
treinamento para estar apto a pilotar a versão 600.
O A340-600 foi o primeiro da nova geração A340 a voar, em abril de 2001,
e entrou em operação em agosto de 2002. Apesar de mirar no
Boeing 747, o
Boeing 777-300, lançado na mesma época,
acabou se tornando o seu principal competidor. Apesar de fazer mais sucesso que
seu irmão A340-500, o A340-600 perdeu feio na competição com o
Boeing 777-300, vendendo bem menos
unidades. A grande vantagem do
B777 é utilizar apenas dois motores ao
invés de quatro como o A340. Mais motores geralmente significam maior
consumo de combustível e maior custo de manutenção. Inicialmente o
A340-600 tinha a vantagem do maior alcance, porém o lançamento da versão
Boeing 777-300ER acabou com qualquer
chance do A340, uma vez que o Boeing poderia realizar voos tão longos
quando o A340-600 com capacidade de passageiros semelhante e custos
significativamente inferiores. Os rápidos e
sucessivos aumentos de desempenho das aeronaves bimotores acabaram
tornando os quadrimotores obsoletos rapidamente. Assim como na versão
500, a Airbus lançou um pacote de melhorias para a versão 600, em 2005,
com melhorias nos motores e maior peso máximo de decolagem. A versão
melhorada ficou conhecida como A340-600HGW. Porém não foi o suficiente
para revitalizar as vendas do modelo. Sem novas encomendas, a
Airbus partiu para um substituto bimotor, lançando o A350-1000
como sucessor do A340-600.
Hans Veldman ![]() ![]()
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Origem: Europa
Produção: 2003 - 2011
Comprimento: 75,36 m
Envergadura: 63,45 m
Altura: 17,22 m
Peso da aeronave: 177,8 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 380/265 toneladas
Motores: 4x RR Trent 556
-28) tonf
Capacidade de combustível: 204,5 mil litros
Velocidade de cruzeiro: 881 km/h (mach 0.83)
Velocidade máxima: 913 km/h (mach 0.86)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 3,4 km
Alcance: 14.450 km
Passageiros: 300 a 350
3 Classes: 267 a 322
2 Classes: 308 a 345
1 Classe: 475
Tripulação: 16
Primeiro voo: 23 de abril de 2001
Substituto de: Boeing 747
Concorrentes: Boeing 747-400,
Boeing 777-300
Substituído por: Airbus A350-1000,
Boeing 747-8,
Boeing 777-9
Companhias Lançadoras: Virgin Atlantic
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Lufthansa
Comparar com outras aeronaves
Construídos: 99
Ativos: 22
Acidentes: 2
atualizado em 2024