A Aerolíneas Argentinas surgiu em 1949, após a fusão entre a FAMA (Flota Aerea Mercante Argentina), ALFA (Aviación del Litoral Fluvial Argentino), ZONDA (Zonas Oeste y Norte de Aerolineas Argentinas) e a Aeroposta Argentina, tornando-se a principal companhia da Argentina e controlada pelo governo. A companhia já nasceu voando para destinos internacionais como São Paulo, Santa Cruz de La Sierra, Santiago e Lima com aeronaves DC-3, DC-4 e DC-6.
Em março de 1950 a empresa iniciou voos para Nova York. Também no inicio dos anos 50 a companhia iniciou a rota para Europa com o DC-6: Buenos Aires - Rio de Janeiro - Natal - Dakar - Lisboa - Paris - Frankfurt.
Em 1954 a companhia iniciou voos para Montevideu com o DC-3.
No dia 16 de abril de 1959 a Aerolineas recebeu o primeiro jato do país, um De Havilland Comet IV, que operou na rota Buenos Aires - Bariloche e Buenos Aires - Santiago. O Comet também chegou a operar para o Brasil.
Em 1965 a Aerolíneas Argentinas recebeu o primeiro Boeing 707-300, que substituíram os Comet. Nessa década a companhia também adquiriu os Caravelle e Avro HS-748. Em 1963 a empresa começou a voar para La Paz, capital da Bolívia.
Em agosto de 1969 a companhia recebeu o primeiro Boeing 737-200, que passaram a ser a principal aeronave para rotas curtas e médias.
Em 1973 a Aerolíneas começou a voar para Miami com o Boeing 707, em 1974 para Bogotá, México e Los Angeles e em 1975 para Caracas.
A primeira aeronave "wide-body" (fuselagem larga) da Aerolíneas Argentinas foi o Boeing 747-200. O voo inaugural aconteceu no dia 5 de janeiro de 1977 entre Buenos Aires, Madrid, Roma e Frankfurt.
Nos anos 80 a Aerolíneas Argentinas foi a primeira companhia a realizar uma rota comercial transpolar, ligando Buenos Aires e Auckland com o Boeing 747.
Em novembro de 1990 a empresa foi privatizada por um consórcio liderado pela Iberia. A Iberia investiu na companhia trazendo os MD-83 (em 1992), os A310 (em 1994) e os A340 em 1999. Porém a empresa não saia do vermelho de jeito nenhum e a Iberia foi desistindo da empresa, vendendo sua parte e reduzindo os investimentos. Com sérias dificuldades financeiras, a frota da empresa passou a ter vários tipos de aeronaves diferentes, pois a empresa não conseguia renovar totalmente a frota. A situação da empresa ficou ainda pior com a crise na Argentina e o 11 de setembro de 2001.
Em 2001 a empresa suspendeu vários voos, inclusive para São Paulo, Rio de Janeiro, Nova York, Los Angeles e Sydney.
Em 2002 a empresa foi vendida para o Grupo Marsans. Em janeiro retomou os voos suspensos e lançou uma nova identidade visual, unificando a sua subsidiária Austral. A companhia recebeu aeronaves Boeing 737-500 e Boeing 747-400 para renovar a frota, mas continuou com sérias dificuldades financeiras.
Em 2008 a empresa voltou a ser do governo argentino, para evitar que a empresa fosse à falência. Com o dinheiro injetado, a empresa fez um acordo com a Embraer e com a Boeing para renovar a frota.
Em novembro de 2009 aconteceu o último voo com o Boeing 737-200, substituídos por Boeing 737-500 e Boeing 737-700.
Em junho de 2010 a Aerolíneas Argentinas apresentou uma nova identidade visual para marcar a nova fase da companhia. Como parte do seu plano de expansão, a companhia aumentou os seus voos para São Paulo e iniciou voos diretos para Salvador.
Em fevereiro de 2012 ocorreu o último voo com o Boeing 747, substituídos pelos Airbus A340. Em agosto a companhia anunciou a sua entrada na aliança global SkyTeam. No final de 2012 a companhia finalmente conseguiu renovar completamente a sua frota, que ficou padronizada com Boeing 737-700/800, Airbus A340-200/300 e Embraer E-190.
Em 2013 a Aerolíneas iniciou uma grande expansão no Brasil e anunciou voos diretos entre Buenos Aires e Belo Horizonte. A companhia também adquiriu aeronaves A330 para substituir os A340-200.
Em fevereiro de 2018 a companhia foi a primeira na América Latina a operar o Boeing 737MAX.
Em janeiro de 2020 a companhia realizou o último voo com o A340 e em maio anunciou a fusão com a subsidiária Austral.
Em 2020, devido a pandemia do COVID-19, a Aerolineas chegou a suspender todos os voos regulares. Os voos para o Brasil só foram retomados em novembro.

 



A Austral Linhas Aéreas foi fundada em 1971, como resultado da fusão da ALA (Aerotransportes Litoral Argentino) com a Austral Compañia Argentina de Transportes Aéreos. Em 1980 a empresa foi estatizada para não deixar de operar. Depois voltou a ser privada e mais tarde foi vendida para a Iberia. A partir dai, a Austral passou a ser uma subsidiária da Aerolíneas Argentinas.
Em 1992 a empresa começou a padronizar a frota com MD-80. Em 2000 a empresa recebeu seus primeiros Boeing 737-200. Em 2002 as empresas passaram a ter a mesma identidade visual. Em 2004 a empresa recebeu o primeiro Boeing 737-500 e passou a ter voos internacionais. Em 2008 a companhia anunciou a renovação da frota com aeronaves E-190 da Embraer, completada no final de 2012.
Em maio de 2020 a companhia foi absorvida pela Aerolineas.

 

 

I

A Frota Aérea Mercante Argentina (FAMA) foi a criada em fevereiro de 1946 com intuito de operar exclusivamente voos internacionais, uma vez que apenas companhias aéreas estrangeiras realizavam voos internacionais na Argentina até então. A empresa foi criada por um decreto que estabelecia que o transporte aéreo comercial deveria ser operado pelo Estado ou por Empresas Mistas. O primeiro voo aconteceu no dia 4 de junho de 1946 na rota Buenos Aires - Natal - Dakar - Lisboa - Paris - Londres, realizado com um hidroavião Short Sandringham Mk3. O segundo Short Sandringham Mk3 recebido pela empresa foi batizado de "Brazil".
Em julho de 1946 foram inauguradas as rotas Buenos Aires - Porto Alegre - São Paulo - Rio de Janeiro e Buenos Aires - Córdoba - Mendoza - Santiago, operadas pelo Vickers Viking. A partir do mês seguinte a FAMA começou a adquirir aeronaves DC-4, que substituíram os Vickers Viking. O voo entre Rio e Buenos Aires durava cerca de 6 horas e 20 minutos.
Em agosto de 1946 a FAMA iniciou a rota Buenos Aires - Recife - Dakar - Madrid - Barcelona - Roma e Buenos Aires - Rio de Janeiro - Natal - Belém - Trinidad - La Guayra - Nassau - Nova York.
Em 1949 a FAMA anunciou a chegada de aeronaves DC-6, que iriam inclusive operar numa rota sem escalas entre Buenos Aires e Rio de Janeiro, reduzindo o tempo de viagem para 3 horas. Porém em maio do mesmo ano a FAMA foi nacionalizada e fundida com outras empresas, formando a Aerolíneas Argentinas, em 1950.

Fundação: 1946
Encerrou atividades:
1949
País:
Argentina

Sede: Buenos Aires
Aeronaves já operadas: 2xShort Sandringham Mk3, 5xAvro 685 York, 3xAvro 691 Lancastrian, 8xVickers Viking, 5xConvair 240, 3xDouglas DC-3, 20xDouglas DC-4, 6xDogulas DC-6
Destinos no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Natal, Recife

 

 

 

Evolução da empresa:
Logos antigos:

Pinturas:

 

AEROLÍNEAS ARGENTINAS
Fundação:
1949
País:
Argentina
Principais Aeroportos: Ezeiza e Aeroparque
Sede: Buenos Aires
Códigos: ARG / AR
Destinos: 58
Destinos no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e Salvador (Belo Horizonte - não opera mais).

 

 

> Frota Atual:

E
Aeronave: Ativos: Inativos: Idade Média: Encomendas: Passageiros:

AEROLÍNEAS ARGENTINAS

Airbus A330-200 10   13 anos   272 (24J+248Y)
Boeing 737-700 7 1 17 anos   128 (8J+120Y)
Boeing 737-800 28   9 anos   170 (8J+162Y)
Boeing 737-800F 2   23 anos   -
Boeing 737 MAX 8 11   3 anos 3 170 (8J+162Y)
Embraer E-190 24 2 12 anos   96 (8J+88Y)
TOTAL: 82 3 11 anos 3 -

Airbus A330-200

Assentos na classe executiva: 24
Assentos na classe econômica: 248
Alcance: 13400 km
Entretenimento: canais de vídeo e música

Boeing 737-800 / Boeing 737 MAX 8

Assentos na classe executiva: 8
Assentos na classe econômica: 162
Alcance: 5420 km / 6500 km
Boeing 737-700

Assentos na classe executiva: 8
Assentos na classe econômica: 120
Alcance: 6000 km
Embraer E-190

Assentos na classe executiva: 8
Assentos na classe econômica: 88
Alcance: 4450 km
Entretenimento: telas individuais

Códigos: F: Primeira Classe, J: Classe Executiva, W: Classe Econômica Premium, Y: Classe Econômica

 

> Histórico de Frota:

E
Aeronave 1953 1955 1960 1965 1970 1980 1990 2004 2012 2015 2020
A310-300               1      
Airbus A330                   6 10
Airbus A340               4 11 11  
B707-300         6 8 1        
B727-200           3 8        
Boeing 737           13 11 20 32 38 39
Boeing 747           4 7 6 1    
Caravelle       3 3            
Comet 4     4 4 4            
CV-240 5 4 4                
DC-3 20 18 15 12              
DC-4 4 5 6 6              
DC-6 6 6 5 3              
HS748       12 12            
Fokker 28           4 4        
MD-80 6 3    
outras 6 6 6    
TOTAL: 41 39 40 40 25 32 31 37 47 50 49

 

> Aeronaves Utilizadas:

Aeronave:

Período: Total de unidades: Passageiros:

Airbus A310-300

1994-2008 10 194 (24J+170Y) ou 193 (18J+175Y)

Airbus A320

2008-2009 3 164 (8J+156Y)

Airbus A340-200

1999-2017 4 249 (32J+217Y)

Airbus A340-300

2007-2020 9 280 (32J+248Y)

Boeing 707-300B/C

1965-1993 9  

Boeing 727-200/ADV

1977-1996 15  

Boeing 737-200

1969-2009 66 111 (8J+103Y) ou 107 (8J+99Y)

Boeing 737-300F

2005-2007 1 -

Boeing 737-500

2002-2012 17 108 (8J+100Y)

Boeing 747-200

1976-2004 14 392 (46J+346Y) ou 400 (46J+354Y)

Boeing 747-SP

1980-1990 2  

Boeing 747-400

2002-2012 3 421 (42J+379Y)

Caravelle 6N

1962-1973 9  

Convair CV-240

1950-1962 5  

De Havilland Comet 4/C

1959-1973 14  

Fokker 28-1000/4000

1975-1994 7  

Hawker Siddeley HS-748

1962-1977 24  

Douglas DC-3 (C-47)

1949-1970 34  

Douglas DC-4 (C-54)

1949-1971 9  

Douglas DC-6

1949-1967 6  

McDonnell Douglas MD-81/83/88

1992-2012 14 153 (8J+145Y) / 147 (12J+135Y) /
143 (12J+131Y) / 148 (8Y+140Y)

Short S.25

1950-1963 8 22

YS-11

1967-1968 2 60
 

 

> Mapa de Rotas:


Ano: 2022


Ano: 2017


Ano: 2012 (Clique para ampliar)


Ano: 2010


Ano: 2000


1998


1980


Ano: 1959


Ano: 1957

Atualizado em junho de 2024

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