Embraer E-Jets
Os Embraer E-Jets são uma família de jatos regionais
fabricados pela Embraer. Os jatos se tornaram um sucesso em
todo o mundo, fazendo da Embraer a líder no segmento de 100
assentos. A família é composta pela aeronaves E-170, E-175,
E-190 e E-195.
Em 2013 a Embraer anunciou a nova geração conhecida como
Embraer EJet-E2, composta pelas aeronaves E175-E2, E190-E2 e
E195-E2. A nova geração incorpora novas tecnologias,
melhorias aerodinâmicas e novos motores.
Com o grande sucesso do
ERJ-145, a Embraer
começou a desenvolver um projeto para construir aeronaves ainda maiores.
O projeto começou em 1998 e ao contrário do que a Bombardier vinha
fazendo, a Embraer decidiu não "esticar" o
ERJ145. A fabricante criou uma família de aeronaves totalmente do
"zero", batizadas de "E-Jets" (Embraer Jets). Sendo
assim a denominação das aeronaves passou a ser E-170 (Embraer 170),
embora ainda se use a nomenclatura ERJ-170 (Embraer Regional Jet 170). O
programa, liderado pela Embraer, previam investimentos da ordem de
850 milhões de dólares e incluiu parcerias com 16 indústrias
aeroespaciais de renome mundial. O programa do Embraer 170, e dos seus
irmãos, foi desenvolvida através de um programa multinacional de
parcerias. A Embraer lançou a Família E-Jet em junho de 1999.
A família E-Jet é equipada com aviônicos avançados e incluem um
sistema de controle de voo fly-by-wire e sistema de instrumentos de
voo eletrônico Honeywell Primus Epic (EFIS). Outra vantagem é a
comunalidade, onde o piloto precisa de um treinamento mínimo para
estar apto a pilotar os outros membros da família E-Jet. A cabine de
passageiros foi pensada para oferecer maiores níveis de conforto do
que as aeronaves regionais anteriores, como maior altura do teto e
assentos distribuídos numa configuração 2+2.
O E-170 é a menor versão e foi a primeira aeronave da família a ser
produzida. O protótipo foi terminado em 29 de outubro de 2001 e o
primeiro voo aconteceu em fevereiro de 2002. Nos meses iniciais o E-170
apresentou índice de operacionalidade de mais de 99%, um número
excepcional para qualquer nova aeronave. O E-170 tem três versões
diferentes: o E-170STD (Standard) ou somente E-170 é a versão
básica, o E-170AR
(Advanced Range) e E-170LR (Long Range) possuem tanques extras de
combustível, garantindo maior alcance, e o E170IGW (Increased Gross Weight)
possuí maior peso máximo de decolagem.
A primeira encomenda veio da Crossair, num contrato de mais de 4 bilhões de
dólares, porém as dificuldades financeiras da empresa-mãe
SwissAir, acabaram fazendo as encomendas
serem canceladas.
As primeiras entregas ocorreram em 5 de março de 2001 para a
US Airways
Express. Três dias depois para a LOT e no dia
10 para a
Alitalia Express. O
primeiro voo regular com passageiros pagantes foi da LOT,
entre Varsóvia e Viena no dia 17 de março de 2001.
O E-170 se mostrou um bom substituto para aeronaves mais antigas
como o
F-70 e Avro
RJs. Apesar do grande volume de encomendas nos primeiros anos
após o seu lançaamento, o seu tamanho fez com que ele sofresse mais
concorrência dos turboélices modernos como o
ATR-72, que são mais econômicos do que os jatos em voos curtos.
Além disso a alta no preço do combustível de aviação também
contribuiu para que as companhias aéreas perdessem o interesse no
E-170 ao longo do tempo e passassem a encomendar os irmãos maiores
E-175 ou E-190.
Em junho de 2013 a Embraer lançou os E-Jets E2: a segunda geração da família E-Jet,
porém o E-170 não ganhou um substituto. Devido ao
seu menor tamanho, o E-170 foi menos atraente para as companhias
aéreas do que seus irmãos maiores, que possuem mais assentos e assim
menor custo por passageiro. A produção da aeronave foi encerrada em
2018 com quase 200 unidades produzidas.
James Evans
|
Origem: Brasil
Produzido: 2 Peso da aeronave: 21,1 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 35,9/32,8 toneladas Capacidade de combustível: 11,6 mil litros
) tonf 890 km/h Altitude de Cruzeiro: 12,5 km
(41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,64 km km
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com
18'' (46 cm) 19 de fevereiro de 2002
Concorrentes:
CRJ-700,
Dash 8-Q400,
BAe 146,
F-70, ATR-72
Companhia lançadora:
LOT
Maior operador (encomendas
diretamente do fabricante):
Republic Airlines
Comparar com outras
aeronaves
Construídos
O E-175 é uma versão alongada do E-170. A aeronave também é
conhecida como Embraer 170-200 e o E-170 como Embraer 170-100. O
E-175 é 154 cm mais longo que seu "irmão caçula" e possui 95% de
comunalidade com o E-170, o que permite que alguém que pilote uma
aeronave não tenha grandes dificuldades de pilotar a outra.
A primeira venda foi para a
Air Canada, que encomendou
quinze unidades. O primeiro
175 foi entregue em julho de 2005. Apenas três meses depois, a Embraer
já estava entregando o centésimo E-Jet!
O E-175 se tornou o modelo preferido das regionais americanas, após
a mudança na lei da aviação regional dos EUA em 2012. O número
limite de assentos aumentou de 50 para 76, exatamente a capacidade
do E-175. De 2013 a 2015 a Embraer vendeu nada menos que 240 E-175
para regionais nos Estados Unidos, que pretendem utilizá-los para
expandir a frota e substituir os CRJ-100/200 e
ERJ's. Esse impulso nas vendas do E-175 fez
com que ele ultrapassasse o E-190 como best seller da Família E-Jet.
Em 2013 a Embraer deu um upgrade no E-175, após o lançamento dos
CRJs NextGen, em 2008. O modelo iria se chamar
"E-175 Plus", mas Embraer decidiu manter o nome E-175 para não confundir
com a nova geração: os E-Jets E2. O novo E-175 ganhou melhorias
aerodinâmicas e novos Wingtips nas pontas das asas (Enhance Wing Tips), reduzindo o consumo
de combustível em até 5%. A primeira companhia a operar o E-175
melhorado foi a American Airlines,
em março de 2014.
No Brasil o E-175 foi operado pela
Trip em 2009, sendo esse o primeiro jato da
companhia. Após a compra pela Azul, os E-175
foram substituídos pelos irmão maiores E190/195 e deixaram a frota
em 2014.
Operadores no Brasil: Azul, Trip
Nik Deblauwe
|
Origem: Brasil
Produzido: 2 Peso da aeronave: 21,8 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso:
37,5/34,0 toneladas Capacidade de combustível: 11,6 mil litros
) tonf 890 km/h Altitude de Cruzeiro: 12,5 km
(41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,24 km km
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com
18'' (46 cm)
Concorrentes:
CRJ-700,
CRJ-900, BAe 146,
Fokker 70
Companhia lançadora:
Air
Canada
Maior operador (encomendas
diretamente do fabricante):
SkyWest
Comparar com outras
aeronaves
Construídos
O E-190 conta com mais de 89% de comunalidade com os modelos 170/175 e
até 95% com o quarto e último membro da família, o Embraer 195. O E-190
é mais alto e mais longo que os E-170 e 175 e fez seu primeiro voo em
março de 2004.
Os motores do E190 são equipados com FADEC (full authority digital
engine control), um gerenciamento computadorizado que otimiza
continuamente o desempenho do motor, resultando em menor consumo de
combustível e requisitos de manutenção. O E-190 oferece 10% de
redução no consumo de combustível em relação a aeronaves do mesmo
porte. Para os passageiros, o Embraer 190 oferece uma cabine com
assentos distribuídos em 2+2, sem o assento do meio. A aeronave também serviu como base para o maior jato executivo da Embraer, o Lineage 1000.
Assim como as outros modelos dos E-Jets, o E-190 foi oferecido
inicialmente em três versões: a versão básica E190STD, com alcance
estendido E190AR e com longo alcance E190LR.
A lançadora foi a JetBlue, que recebeu as primeiras aeronaves
em outubro de 2005 e os colocou em operação no mês seguinte.
A Copa Airlines foi a primeira companhia aérea a operar um E-Jet no
Brasil, em julho de 2006, na rota Panamá - Manaus.
Em 2010 a Embraer lançou a versão E190SR, otimizada para operar em
aeroportos com restrições como o London City Airport. Para isso essa
versão recebeu modificações nos motores e sua capacidade máxima é
limitada em 98 assentos.
Desde o começo o E-190 foi o jato mais
popular da Família E-Jet, recebendo a maior parte das encomendas.
Porém acabou sendo ultrapassado pelo E-175 em 2018. Em
poucos anos os E190/E195 permitiram a Embraer dominar nada menos que
50% do mercado de 100 assentos, sendo operado por mais de 80
companhias aéreas em todo o mundo. Por isso, o E-190 foi o primeiro
dos E-Jets a ter um substituto: o E190-E2, lançado em 2013.
Em 2022 foi lançado o programa de conversão do E-190 de passageiros
para carga, denominado E-190F.
No Brasil o E-190 foi a primeira aeronave operada pela
Azul,
que também foi a primeira companhia aérea brasileira a operar um E-Jet. Os E-190 da
Azul introduziram novidades inéditas no país
como TV ao vivo à bordo. Após a fusão com a
Trip. a
Azul chegou a operar uma frota de 22 E-190. A
partir de 2016 eles começaram a ser substituídos pela versão maior
E-195.
Operadoras no Brasil: Azul, Trip
Rami Mizrahi
|
Origem: Brasil
Produzido: 2 Peso da aeronave: 28,0 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso:
47,7/43,0 toneladas Capacidade de combustível: 16,1 mil litros
) tonf 890 km/h Altitude de Cruzeiro: 12,5 km
(41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,05 km km Capacidade de carga (versão cargueira): 10,7 tons
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com
18'' (46 cm) 12 de março de 2004
Concorrentes:
CRJ-900,
Fokker 100,
A318, Boeing 717,
Boeing 737-600
Companhia lançadora:
JetBlue
Maior operador (encomendas
diretamente do fabricante): JetBlue
Comparar com outras aeronaves
Construídos
Também conhecido como Embraer 190-200
ou ERJ-195, o
E-195 é o maior avião da Família E-Jet. A primeira entrega do foi para a Flybe em
setembro de 2006.
Em 2005, juntamente com a JetBlue, a Embraer
lançou as versões AR e LR dos E-Jets. A principal mudança são os maiores
alcances, mas as aeronaves também têm reforços estruturais nas
fuselagens, asas e superfícies de controle de voo e com isso as
aeronaves podem decolar com mais peso. A principal vantagem do E195 é o
seu menor custo por passageiro, graças a sua maior capacidade.
A Família E-Jet foi um sucesso em todo o mundo, conquistando clientes
tradicionais da principal rival, Bombardier, como a
Air Canada e Lufthansa. Porém o sucesso também atraiu concorrentes. Fabricantes
da China, Rússia e Japão começaram a lançar modelos regionais para
competir com a Embraer e a Bombardier lançou os
Por isso a Embraer
começou a trabalhar numa nova
geração da família: os E-Jets E2, lançada em 2013. O Embraer E195-E2 é o
sucessor do E-195.
Em maio de 2022 a Embraer lançou o programa de conversão dos
E190/195 de passageiros para cargueiros, denominado E-195P2F (Passenger
to Freighter) ou E-195F (Freighter). Os E-Jets cargueiros transportam o dobro do volume de
carga do que os ATRs e possuem custos
operacionais até 30% menores do que os
B737 cargueiros. A conversão para
cargueiro inclui a inclusão de uma porta de carga na fuselagem,
sistema de movimentação de carga, reforço de piso, barreira de carga
(RCB), sistema de detecção de fumaça e extintores e preparação da
cabine para transporte de materiais perigosos.
No Brasil, a
Azul foi a primeira companhia aérea no país a
operar esse modelo. A empresa recebeu o seu primeiro E-195 em 2009 e
em pouco tempo se tornou a maior operadora do tipo no mundo,
chagando a operar 66 unidades em 2015. O E-195 rapidamente se tornou a principal aeronaves
da frota da
Azul, que viu na aeronave a vantagem de poder
operar em aeroportos regionais e com limitações, como o
Santos Dumont, sem nenhum tipo de
adaptação, diferentemente do Airbus A320 e
Boeing 737-800. A
Azul também foi a lançadora da nova geração
do modelo, o E195-E2.
Operadoras no Brasil: Azul
Stefano Capuzzo
|
Origem: Brasil
Produzido: 2
Comprimento: 38,65 m
Envergadura: 28,72 m
Altura: 10,55 m
Peso da aeronave: 28,5 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso:
48,7/45,0 toneladas
LR: 50,7/45,0 toneladas
AR: 52,2/45,8 toneladas
Capacidade de combustível: 16,1 mil litros
Motores: 2x
GE CF34-10E
) tonf Velocidade de cruzeiro: 850 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima: 890 km/h Altitude de Cruzeiro: 12,5 km
(41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,17 km Alcance: 2593 km
LR: 3704 km
AR: 4260 km
Passageiros:
100-124
2 classes: 100-112
1 classe: 116-124
Capacidade de carga (versão cargueira): 12,3 tons
Tripulação: 5
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com
18'' (46 cm)
Primeiro voo: 7 de dezembro de 2004
Concorrentes:
CRJ-1000,
Fokker 100,
A318, Boeing 717,
Boeing 737-600
Companhia lançadora:
FlyBe
Maior operador (encomendas
diretamente do fabricante):
Azul
Comparar com outras aeronaves
Construídos:
173
Ativos: 151
Encomendas: 0
Acidentes:
1
Mais de dez anos depois do lançamento dos E-Jets,
a Embraer dominou 50% do mercado de 100 assentos. A sua principal rival,
Bombardier, partiu para jatos maiores lançando os C-Series para
concorrer com o Boeing 737 e
Família A320. Em junho de 2013, a Embraer lançou os E-Jets E2: a segunda geração da família E-Jet. Os E-Jets E2 incorporam
novas tecnologias, novas asas, aviônicos, cockpit e motores, além de
manter comunalidade com a geração anterior dos E-Jets. Depois do
lançamento da segunda geração, a primeira geração também passou a
ser conhecida como E-Jets E1.
O Embraer E175-E2 é a menor versão
da nova família e substitui o E-175. O E175-E2 é mais longo que o
E-175, podendo acomodar uma fileira a mais de assentos. A primeira encomenda para o E175-E2 veio da
SkyWest, em junho de 2013,
para 100 unidades. Apesar de ter sido a primeira encomenda para um E-Jet
E2, o E175-E2 esbarra na legislação americana que impede aeronave se
enquadre na lei da aviação regional. Em 2021 a Embraer anunciou o
adiamento da entrada em operação do modelo.
|
Construídos: 1
Ativos:
1
Encomendas:
Acidentes: 0
O Embraer E190-E2 é o substituto do E-190 e
mantém o mesmo tamanho. O E190-E2 incorpora novas tecnologias, asas,
motores, aviônicos e cockpit, permitindo a redução do consumo de
combustível em até 16%. O E190-E2 também tem menores custos de
manutenção e menor ruído. Após os primeiros teste de voo, a Embraer
anunciou que o E190-E2 superou as expectativas e que a redução de
consumo de combustível pode chegar a 17,3% em relação a geração
anterior. Além disso, o desempenho
superior permitiu o aumento do alcance e do peso máximo de decolagem
da aeronave. A economia de combustível vem principalmente dos novos
motores, responsáveis por 11% de redução. O restante vem das
melhorias na aeronave, onde 75% dos sistemas foram renovados e a
fuselagem foi totalmente redesenhada. O E190-E2 tem custo por viagem
7% menor do que Bombardier CS100, no entanto o
custo por assento é 1% maior.
Além disso os jatos EJets-E2 podem ficar mais tempo sem precisar de
manutenção, podendo voar até 1.000 horas antes de fazer manutenções
intermediárias, enquanto os A320 podem voar
até 750 horas. Os pilotos da geração anterior da Família E-Jet
precisam de apenas 2,5 dias para se adaptarem à nova geração E2.
Para os passageiros, a cabine foi totalmente redesenhada e apresenta
novo tratamento acústico, novo sistema de ar condicionado e mais
espaço para bagagem. A cabine da Família EJet-E2 ganhou o prêmio
Crystal Cabin Award pelo desenho inovador do interior das aeronaves.
A primeira entrega aconteceu em abril de 2018 para a regional Widerøe.
Porém, após a compra pela Airbus, os jatos da Embraer têm sofrido
uma competição forte do A220 (ex-CS-100/300) e
perdeu para a Airbus clientes importantes como
JetBlue e Air Canada.
Embraer
|
Origem: Brasil
Produzido: 2018 - hoje
Comprimento: 36,33 m
Envergadura: 33,72 m
Altura: 10,72 m
Peso da aeronave: 33,0 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 56,4/49,0 toneladas Capacidade de combustível:
Pratt & Whitney PW1900G
8-10) tonf
Velocidade de cruzeiro:
870 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima: 890 km/h
(mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,62 km Alcance: 5280 km
Passageiros:
94-114
2 classes: 88-98
1 classe: 100-114
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com
19'' (49 cm)
Primeiro voo: 23 de maio de 2016
Concorrentes:
CRJ-1000, Airbus
A220-100, ARJ21, MRJ90,
SSJ100
Companhia lançadora:
Widerøe
Construídos: 22
Ativos: 16
Encomendas:
2
Acidentes: 0
O Embraer E195-E2 é a maior aeronave já
produzida pela Embraer e
foi projetado para substituir o E-195. O E195-E2 é maior que a versão
anterior, com mais três fileiras de assentos. O E195-E2 permite que a
Embraer compita com o C-Series/A220 e até mesmo com o
Boeing 737 e
Família A320.
Segundo a Embraer, os E-Jets E2 tem um custo por assento semelhante ao
A320neo e B737MAX
e um custo por viagem significativamente menor. O
E195-E2 pode alcançar uma economia de combustível de até 23% em relação
aos modelos anteriores. Outro ponto importante de toda a Família E-Jets
E2 é a redução de até 65% do ruído se comparado com a geração
anterior, tornando os E2 as aeronaves mais silenciosas da categoria.
Um avião mais silencioso significa maior conforto a bordo, menor
incomodo para quem mora perto de aeroportos e amplia o número de
aeroportos que a aeronave pode operar. Para alcançar esse feito a
Embraer usou uma combinação de silenciadores nas tubulações,
materiais de absorção de som, melhoria na aerodinâmica e design do
trem de pouso e os motores de nova geração. Toda a Família E-Jet E2
também incorpora o chamado Full Fly-By-Wire (FFBW), com fiações
elétricas ao invés de sistemas mecânicos, tornando a aeronave mais
leve e ocupando menos espaço. O FFBW permite que o cockpit seja mais
dinâmico, com as fases do voo automatizadas, aumenta a detecção
ativa de turbulência e reduz a carga de trabalho dos tripulantes. A
Embraer foi a primeira fabricante a implementar o FFBW em aeronaves
regionais, recebendo um prêmio no FlightGlobal Achievement Awards
2010.
O Embraer 195E2 teve sua asa redesenhada, com refinamentos
aerodinâmicos e formato "gull wing" ou "Pulaski wings" popularmente
chamada de "asa de gaivota", para acomodar a nova geração de
motores, maiores e mais eficientes. O trem de pouso também foi
redesenhado e é mais alto. O tempo de voo necessário para realizar
manutenção na geração E2 também é mais longo do que na geração
anterior, garantindo que as aeronaves voem por mais tempo.
O E195-E2 têm sofrido forte concorrência do
A220-300 (ex-CS300). As companhias aéreas têm preferido o jato
da Airbus por ser maior, ter menor custo por passageiro e por
oferecer alcance maior. Segundo a Embraer, o E195-E2 possuí custo
por viagem 10% menor que o
A220-300, mas um custo por assento 2% maior.
A
Azul foi a primeira companhia aérea no mundo
a receber o E195-E2, em setembro de 2019. A empresa escolheu o
modelo para substituir suas aeronaves E-190/195. A
Azul e a Embraer anunciaram que o E195-E2
oferece uma redução no consumo de combustível de até 25% em relação
ao E195 da primeira geração.
Operadoras no Brasil: Azul
Embraer
|
Origem: Brasil
Produzido: 2019 - hoje
Comprimento: 41,60 m
Envergadura: 35,12 m
Altura: 10,72 m
Peso da aeronave: 35,7 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso:
61,5/54,0 toneladas Capacidade de combustível:
Pratt & Whitney PW1900G
8-10) tonf
Velocidade de cruzeiro:
870 km/h (mach 0.80) 890 km/h Altitude de Cruzeiro: 12,5 km
(41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,80 km Alcance: 4917 km 118-146
2 classes: 118
1 classe: 132-146
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com
19'' (49 cm)
Primeiro voo: 29 de março de 2017
Concorrentes: Airbus A220-300,
Airbus A319neo,
Boeing 737-7MAX
Companhia lançadora:
Azul
Construídos: 85
Ativos: 85
Encomendas:
50
Acidentes: 0
atualizado em dezembro de 2023