A Trans Canada Airlines (TCA) nasceu em 11 de abril de 1937, como uma subsidiária da Ferrocarril Canadian National Railways, uma das principais empresas ferroviárias controladas pelo governo federal. O objetivo era complementar e expandir o alcance do transporte fornecido pelas ferrovias. Um Lockheed L-10A Electra foi o responsável pelo voo inaugural, em 1º de setembro de 1937, na rota entre Vancouver e Seattle.
Em setembro de 1938 a TCA iniciou os serviços de correio aéreo regular entre Winnipeg e Vancouver, num voo de 15 horas de duração. Em dezembro a rota foi estendida até Montreal e Toronto. Ao final do ano de 1938 a frota da companhia era formada por cinco Lockheed Electra e nove Lockheed Super Electra.
Em abril de 1939 foi realizado o primeiro voo transcontinental, entre Vancouver e Montreal.
Em maio de 1941 a TCA iniciou voos na rota Toronto - Nova York. A chegada da Segunda Guerra Mundial tornou perigosa a travessia de suprimentos pelo mar. Dessa forma a TCA começou a mapear a primeira travessia do oceano Atlântico. O voo inaugural decolou no dia 22 de julho de 1943, ligando Montreal e Prestwick, na Escócia, operado pelo Avro Lancaster, com duração de 12 horas e 26 minutos. Após a guerra os Lancaster foram substituídos pelo DC-4. Já a frota de curto/médio alcance foi renovada com aeronaves DC-3. Essa aeronave foi responsável pela introdução das refeições quentes a bordo, em 1946.
Em 1947 foram inauguradas rotas para Chicago, Cleveland, Seattle, Boston, Duluth e Minnesota, todas operadas pelos DC-4. No ano seguinte foram inauguradas as rotas para Bermudas e para as Índias Ocidentais Britânicas.
Em 1954 a TCA começou a receber aeronaves Lockheed Constellation, que permitiram a expansão dos voos intercontinentais para destinos como Paris, Bruxelas, Vienna e Zurich. Ainda em 1954, a aeronave foi a responsável pela introdução da classe turística, mais tarde conhecida como classe econômica, e, em junho de 1957, do primeiro voo sem escalas entre Toronto e Vancuver, reduzindo o tempo de viagem para 8 horas e 32 minutos.
Em abril de 1955 tornou-se a primeira operadora na América do Norte de uma aeronave turbo-hélice, com a introdução dos Vickers Viscount 700.
Em abril de 1960 recebeu o seu primeiro jato, um DC-8-40. O jato entrou em serviço nas rotas Ottawa - Londres e Montreal - Londres, em junho do mesmo ano.
Em 1964 foi proposta a troca do nome Trans Canada Airlines para Air Canada, oficialmente realizada no dia 1º de janeiro de 1965. O nome Air Canada já era utilizado pela parte francesa do Canadá, uma vez que o nome original da empresa era uma expressão tipicamente inglesa que não se traduzia bem para o francês. A alteração foi um movimento na direção de consolidar um nome único bilíngue para todo o país.
Em abril de 1966 a companhia recebeu o seu primeiro DC-9, que se tornou a principal aeronave para voos de curta e média distância. Já nos primeiros anos, os DC-9 passaram a cobrir as rotas transcontinentais canadenses, além da rota Montreal - Nova York.
Em novembro de 1966 a Air Canada se tornou a primeira do continente Americano a voar para União Soviética, com o lançamento da rota Montreal - Copenhague - Moscou. Operado pelo DC-8, o voo demorava 11 horas para chegar no destino final, sem contar o tempo de parada na Dinamarca.
Em 1971 recebeu o primeiro wide-body, Boeing 747-100, que iniciou operações regulares na rota Toronto - Vancouver. As primeiras rotas internacionais foram Toronto - Londres e Toronto - Montreal - Paris.
Em 1984 foi lançado o programa de fidelidade, Aeroplan. No ano seguinte a Air Canada lançou a sua rota mais longa até então: Toronto - Londres - Bombaim - Cingapura, operado pelo Lockheed Tristar.
Em 1989 a empresa foi privatizada e se consolidou como principal empresa aérea canadense.
Em 1990 começou a receber os Boeing 747-400. O grande alcance da aeronave permitiu o lançamento das rotas para Nova Déli (1993), Osaka (1994) e Tokyo (2000).
Em 1997 juntamente com a United, Lufthansa e SAS, fundou a Star Alliance, a primeira e maior aliança global entre empresas aéreas. No ano seguinte foram inaugurados os primeiros lounges nos aeroportos, Maple Leaf, sendo o primeiro no aeroporto de Vancouver.
Em 1999 a Air Canada comprou a Canadian, que há anos acumulava resultados negativos. Sem a sua principal rival, a empresa ficou absoluta no Canadá e ainda herdou várias rotas, principalmente para a Ásia. Umas das rotas herdadas foi a para o Brasil, na rota Toronto - São Paulo - Buenos Aires, operada com o Boeing 767-300.
Em setembro de 2004 a Air Canada anunciou, pela primeira vez, a encomenda de aeronaves da Embraer, principal rival da Bombardier (que é canadense): 45 jatos Embraer 190.
Em 2005 o Airbus A340-300 começou a operar regularmente na rota para São Paulo.
Em agosto de 2006 a empresa tentou comprar a nova Varig, mas não deu certo.
Em março de 2013 a Air Canada substituiu definitivamente o B767 e A340 pelo Boeing 777-300ER na rota Toronto - São Paulo. Em dezembro a companhia surpreendeu ao encomendar os novos Boeing 737MAX para substituir os Airbus e padronizar a frota com aeronaves Boeing. Porém no final do ano a empresa também encomendou aeronaves C-Series (que mais tarde passaram a fazer parte da Airbus).
Em dezembro de 2014 a companhia iniciou a rota Toronto - Rio de Janeiro, três vezes por semana com o Boeing 767. Porém a rota foi cancelada em outubro de 2016 por causa da baixa demanda.
Em fevereiro de 2017 a Air Canada apresentou sua nova identidade visual, aproveitando a data em que completou 80 anos de existência. No mesmo ano a companhia começou a operar com o Boeing 787 na rota para o Brasil e introduziu a Premium Economy.
Em abril de 2021 foi aprovado pelo governo um financiamento de quase 6 bilhões de dólares para ajudar a empresa a atravessar a crise do COVID-19.

 

 

 

A Canadian Pacific Air Lines (CP Air) surgiu da fusão de várias pequenas companhias aéreas canadenses, promovida pela Canadian Pacific Railway (CPR), uma das maiores empresas ferroviárias do Canadá. O objetivo era diversificar as operações, aproveitando o crescimento da aviação comercial e a necessidade de conectar regiões remotas do Canadá. A Canadian Pacific já nasceu com uma malha doméstica extensa e sua frota inicial era composta por aeronaves herdadas das companhias fundidas. Entre os primeiros modelos estavam Douglas DC-3 e DC-4. Embora a Canadian Pacific fosse uma forte competidora para a TCA no mercado doméstico, o governo canadense protegeu a TCA com o monopólio sobre as rotas internacionais mais lucrativas, como para os EUA e Londres. Diante das restrições, a empresa buscou expandir suas rotas onde pudesse operar, passando a focar na Ásia e no Pacífico.
Em julho de 1949 foi inaugurado primeiro voo internacional, na rota Vancouver - Honolulu - Canton - Fiji - Sydney, operado pelo Canadair North Star. Logo depois também foi inaugurada a rota Vancouver - Shemya - Tokyo - Shanghai - Hong Kong.
Em 1953 a Canadian Pacific iniciou voos para a América do Sul, na rota Vancouver - México - Lima, e para Europa, na rota Vancouver - Amsterdam. Até o fim da década a companhia expandiu sua malha internacional para Santiago, Buenos Aires, Lisboa, Madrid e Roma. Para os voos de longa distância, a frota foi renovada com aeronaves DC-6 e Bristol Britannia.
Em 1961 a companhia recebeu os primeiros jatos, Douglas DC-8-43, que passaram a assumir as rotas de longa distância. Mais tarde a Canadian Pacific também recebeu a versão maior DC-8-63.
Em 1968 a empresa passou adotar como nome oficial CP Air. A frota de curto/médio alcance foi renovada com aeronaves Boeing 737 e depois também com Boeing 727.
Em 1973 a CP Air recebeu o seu primeiro wide-body Boeing 747. Mais tarde a frota de longo curso também foi renovada com aeronaves Douglas DC-10.
Em 1979 o mercado canadense passou por uma grande transformação, com o inicio da desregulamentação do setor e aumento da concorrência. Como estratégia para se manter no mercado e competir com a Air Canada, a CP Air iniciou uma expansão das rotas e aquisição de concorrentes como a Eastern Provincial Airways, em 1986, e a Nordair, em 1987. No entanto as aquisições aumentaram mais ainda as dívidas da empresa, que já vinham num trajetória crescente. Com dificuldades financeiras, a CP Air acabou sendo vendida para a Pacific Western Airlines ainda em 1987. Apesar de ser uma empresa menor, a Pacific Western estava financeiramente mais forte e viu na aquisição da CP Air uma forma de rapidamente obter acesso as rotas intercontinentais e formar uma companhia mais competitiva. A Pacific Western Airlines foi fundada em 1945 e cresceu sua malha por todo o Canadá ao longo dos anos, através da aquisição de outras companhias aéreas. Apesar do crescimento, a empresa estava restrita ao mercado doméstico e alguns poucos voos internacionais para os EUA.
No dia 3 de maio de 1987 nasceu a Canadian Airlines, resultado da fusão da Pacific Western e Canadian Pacific (CP Air). Ainda em 1987 a Canadian inaugurou voos para o Brasil, na rota Toronto - Rio de Janeiro - São Paulo, operada com o DC-10-30.
Em 1989 a companhia investiu 1,4 bilhão de dólares na renovação da frota com aeronaves Airbus e Boeing, comprou a Wardair e ampliou os voos internacionais. A fusão criou a segunda maior companhia aérea do Canadá, com uma frota com mais de 80 aeronaves e mais de 100 destinos atendidos no mundo. Porém a empresa continuou com sérios problemas financeiros.
Em setembro de 1991 os voos para o Brasil passaram a ser operados com o Boeing 767-300ER, na rota Toronto - São Paulo. Nesse ano a companhia também realizou code-share com a Varig.
Em novembro de 1996 o presidente da companhia anunciou uma estratégia para a reestruturação da companhia. Uma das medidas foi a criação da OneWorld com outras companhias aéreas de diferentes partes do mundo, principalmente uma parceria estratégica com a American Airlines. Porém a crise asiática, em 1998, acabou piorando ainda mais a situação da companhia. Com uma sua situação financeira cada vez pior, a Canadian começou a receber várias propostas de compra. Nesse contexto a Air Canada viu a oportunidade de eliminar sua principal concorrente e adquiriu a empresa em dezembro de 1999. A partir de 2000 a Canadian passou a operar como uma subsidiária da Air Canada e suas operações foram gradualmente sendo absorvidas. Os últimos voos da Canadian operaram em janeiro de 2001.

Evolução da empresa:

Logos:

 

Fundação: 1942/1987
Encerrou Atividades: 2001
País: Canadá
Sede: Calgary
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Calgary, Aeroporto Internacional de Vancouver, Aeroporto Internacional Pearson e Aeroporto Internacional Pierre Elliott Trudeau
Aeronaves já operadas: Airbus A310-300, Airbus A320, Boeing 727-100, Boeing 727-200, Boeing 737-200, Boeing 737-300, Boeing 747-200B, Boeing 747-400, Boeing 767-300ER, Britannia 300, Canadair CL-4 North Star, Convair 240, Douglas DC-3/C-47, Douglas DC-4/C-54, Douglas DC-6A/B, Douglas DC-8-40, Douglas DC-8-50, Douglas DC-8-60, Douglas DC-10-10/15, Douglas DC-10-30
Destinos: 160
Destinos no Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo

> Histórico de Frota:

> Mapa de Rotas:

2000

1976

1966

1953

 

 

Evolução da empresa:

Logos antigos: Subsidiárias: A empresa nasceu em janeiro de 2001 como Air Canada Regional Inc. Era formada por quatro outras empresas regionais que se fundiram em 2002. A partir daí a empresa passou a se chamar Air Canada Jazz. Em 2006 a Jazz foi vendida e passou a ser uma empresa independente, conhecida como Jazz Aviation. Porém a companhia continuou a operar voos como regional da Air Canada. Em abril de 2010 a Jazz Aviation adquiriu 1/3 da Pluna.    Em abril de 2011 a Air Canada decidiu renomear a sua subsidiária regional para "Air Canada Express", composta pela Jazz, Sky Regional, Air Georgian e EVAS Air. Anteriormente o nome utilizado era "Air Canada Jazz". Em 2019 a Air Canada anunciou o fim do contrato com a Air Georgian e EVAS Air. Em 2024 passou a incluir aeronaves da PAL Airlines. A Air Canada Tango foi lançada em novembro de 2001 como uma subsidiária low cost, low fare. A frota contava com aeronaves A320 e uma malha doméstica e voos internacionais para os EUA. Em setembro de 2002 outra subsidiária low cost, low fare foi criada, dessa vez com o nome Zip Air e uma frota de Boeing 737-200 com cores chamativas. Porém nenhuma das duas empresa deu certo e foram encerradas em 2004. A Rouge foi lançada em 2012 e iniciou operações em 2013 com dois Airbus A319 e dois Boeing 767-300, numa nova tentativa de lançar uma subsidiária com custo mais baixo. A Rouge foca em destinos de lazer e oferece preços mais baixos do que a Air Canada. Sua frota foi ampliada nos anos seguintes com aeronaves da Família A320 e B767. Em 2020 a Rouge foi duramente afetada pela pandemia do COVID-19 tendo seus voos completamente suspensos entre fevereiro e setembro de 2021. A sua frota foi reduzida em 30% incluindo a retirada de todos os B767. Air Canada Jetz iniciou operações em outubro de 2001 e é uma companhia aérea charter, operando serviços premium para clientes corporativos e equipes esportivas. Sua frota é composta de aeronaves vindas da Air Canada configuradas apenas com assentos de classe executiva.

Pinturas:

 

(Air Canada)
Fundação: 11 de abril de 1937
País: Canadá
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Toronto - Pearson, Aeroporto Aeroporto Internacional Pierre Elliott Trudeau (Montreal) e Aeroporto Internacional de Vancouver
Sede: Montreal
Códigos: ACA / AC
Destinos: 192
Destinos no Brasil: São Paulo
Destinos já operados no Brasil: Rio de Janeiro

 

> Frota Atual:

 

> Histórico de Frota:

 

 

> Aeronaves Utilizadas:

 

 

> Mapa de Rotas:

2022

Air Canada Express - 2017

Canadá - 2017

EUA - 2017

2017

Rotas de Montreal - 2017

Rotas de Vancouver - 2017

2010 - clique para ampliar

1996

1980

1970

1960

1950

1940

 

 

Atualizado em junho de 2024