Boeing 787

A partir da década de 1990 a Airbus se firmou como uma ameaça direta à liderança da Boeing na aviação comercial. Com uma abordagem mais ousada, a fabricante europeia investiu em tecnologias inovadoras, como o fly-by-wire, e se beneficiou de um modelo colaborativo envolvendo diversos países europeus, o que permitiu o compartilhamento de custos e riscos. A introdução de novos modelos ao longo dessa década, possibilitou à Airbus atender aos diversos segmentos do mercado, oferecendo uma variedade de produtos tão vasta quanto a Boeing.
O sucesso da Família A320 fez com que o mercado de narrow-bodies (fuselagem estreita) fosse disputado encomenda a encomenda, com uma ligeira vantagem para a Airbus a partir dos anos 2000. Por outro lado a Boeing continuou liderando no segmento wide-body (fuselagem larga), principalmente devido ao sucesso do Boeing 777.
Em 1994, quando a Airbus lançou um projeto para uma aeronave maior que o B747, a Boeing simplesmente respondeu com novas versões do Jumbo. No entanto um alerta acendeu quando o novo A380 começou a acumular cada vez mais encomendas enquanto as novas verões do 747 não atraiam o interesse de ninguém. A lógica da Airbus era que o aumento do tráfego em grandes hubs internacionais e a limitação de slots em aeroportos levariam as companhias aéreas a buscarem aeronaves maiores. Devido a alta capacidade de passageiros, essas aeronaves iriam gerar uma redução sem precedentes no custo por passageiro, se tornando imbatíveis em relação a aeronaves menores. Por mais que a Boeing investisse em novas versões do B747, a aeronave tinha limitações por ter sido projetada muito antes do A380. Mesmo que a Boeing partisse para construir uma nova aeronave gigante, isso demandaria muito tempo e muito dinheiro, enquanto o modelo da Airbus estaria disponível antes e poderia tirar a liderança da Boeing.
Para manter sua posição dominante no segmento wide-body a Boeing resolveu apostar em inovação e lançou o Boeing Sonic Cruiser, em março de 2001, um avião com velocidade superior aos jatos disponíveis no mercado (ao redor de mach 0.98). Recriando a disputa entre o Concorde e o Boeing 747 na década de 1970, a Boeing esperava que a sua aeronave atraísse as companhias aéreas e os passageiros ao realizar os voos em um tempo muito menor do que o gigante A380. No entanto a Boeing acabou se convencendo que as companhias aéreas valorizavam muito mais a economia de combustível e eficiência do que uma velocidade de cruzeiro superior. Sendo assim o Sonic Cruiser foi cancelado em favor de uma aeronave mais "tradicional", focada em substituir o Boeing 767 e oferecer uma economia significativa.
Na direção oposta da lógica da Airbus, a Boeing confiou que aeronaves mais eficientes tornariam viáveis mais voos entre cidades secundárias, beneficiando o modelo point-to-point em detrimento do hub-and-spoke. Mais rotas diretas entre mais pares de cidades significaria que os grandes hub não precisariam mais de aeronaves tão grandes, uma vez que o mercado ficaria mais pulverizado.

DREAMLINER
O Boeing 7E7 foi oficialmente lançado em abril de 2004, com a encomenda de cinquenta exemplares feito pela ANA. Assim como em projeto anteriores, a Boeing usou uma letra antes de definir o nome oficial do produto. Em uma campanha de marketing a fabricante atribuiu à letra E uma série de qualidades tais como "Efficiency" e "Environmentally friendly". Os primeiros conceitos de design para o B7E7 eram mais futuristas, com curvas mais acentuadas. A cauda foi apelidada de "barbatana de tubarão" em referência ao seu formato. No entanto, com o avanço do desenvolvimento, a Boeing revisou esses conceitos iniciais, tornando a aparência da aeronave "mais comum" em prol da economia de combustível e eficiência. O tamanho da aeronave foi definido para substituir o Boeing 767, que desde a década de 1990 enfrentava forte concorrência do Airbus A330.
Em 2003 foi realizado um concurso para escolher um apelido para o novo avião, sendo "Dreamliner" o vencedor. O nome é a junção das palavras sonho (dream) e avião (airliner), representando tanto o avanço tecnológico quanto um novo nível de conforto para os passageiros.
Diferentemente das tentativas anteriores, as companhias aéreas se interessaram pelo Boeing 7E7. Em 2005, um ano após o lançamento, o modelo já acumulava quase trezentas unidades encomendadas, um recorde. A Airbus respondeu com o lançamento do Airbus A350 (que na época era de tamanho semelhante ao A330). Porém as companhias aéreas não se interessaram pela solução fácil e rápida da Airbus, forçando a fabricante a fazer uma reformulação completa no A350.

Em janeiro de 2005 a Boeing passou a denominar o 7E7 oficialmente como Boeing 787. Para produzir a aeronave a Boeing contou com uma cadeia global de suprimentos sem precedentes na história da empresa, em um processo que começou com o B767. Pela primeira vez empresas externas desempenharam um papel fundamental no design de um avião da Boeing, cerca de 30% do material necessário para construir a aeronave vem de fora dos EUA. Em vez de usar apenas suas fábricas, a Boeing integrou vários fornecedores espalhados pelo mundo, trazendo vantagens como expertise especializada e eficiência de custos. Porém também causou complicações como atrasos, problemas de qualidade e desafios de integração.
Uma das características principais do Boeing 787 foi o maior uso de materiais compostos, que diminuem o peso da aeronave e ajudam a economizar combustível. O B787 foi a primeira aeronave comercial do mundo construído majoritariamente com materiais compostos. Cerca de 50% do peso estrutural do 787 é composto por materiais como fibra de carbono reforçada com plástico, que são mais leves e resistentes do que os metais tradicionais como alumínio e titânio. Esses materiais são menos suscetíveis à corrosão e à fadiga do metal, reduzindo custos de manutenção e aumentando a durabilidade da aeronave. O uso de compósitos permitiu o desenvolvimento de uma fuselagem mais aerodinâmica e flexível, contribuindo para uma performance superior em voo. Enquanto 50% da fuselagem do Boeing 777 era feita de ligas de alumínio, o Boeing 787 reduziu a quantidade para 20%. O restante da fuselagem é composto por titânio (15%), aço (10%) e outros materiais (5%).
As asas incorporam tecnologias avançadas, como maior uso de materiais compósitos, tornando-as mais leves e flexíveis. A maior flexibilidade ajuda a absorver turbulências e reduz o estresse estrutural. O design das asas permitem que o Boeing 787 atinja velocidade de cruzeiro superior ao Boeing 777, ao redor de mach 0.85. As pontas das asas são equipadas com raked wingtips, que reduzem o arrasto e melhoram a eficiência aerodinâmica.
Os motores do 787 representaram um salto significativo de tecnologia e desempenho em relação aos modelos anteriores. Esses motores oferecerem eficiência melhorada, reduzindo o consumo de combustível, as emissões de CO₂ e os custos operacionais. Eles incorporam novos materiais, como compósitos e ligas de alta performance, que ajudam a reduzir o peso e aumentar a durabilidade. Os sistemas de monitoramento avançados integrados aos motores possibilitam a coleta contínua de dados, permitindo ajustes em tempo real e manutenção preventiva. Outra inovação do Boeing 787 é o fato dele poder ser equipado com motores da General Electric ou Rolls-Royce Trent a qualquer momento, tornando-o mais flexível para as companhia aéreas. Um ponto que recebeu atenção especial foi a redução do nível de ruído. Para isso um sistema de isolamento acústico reduz o barulho dos motores em até 60% se comparado com aeronaves do mesmo porte. Os chevrons, que atuam para reduzir o ruído, dão uma aparência de serra na parte de trás do motor.
A cabine de comando é equipada com grandes displays de LCD de alta definição (glass cockpit), aviônicos modernizados, alto grau de automação e full fly-by-wire (FBW). Assim como no B777, o FBW se diferencia dos Airbus ao adotar o manche no lugar do sidestick e garantir que a decisão do piloto prevaleça sobre o computador. O B787 incorporou maior quantidade de sistemas eletrônicos em comparação com modelos anteriores, o que ajudou a reduzir o peso e melhorar a eficiência. A potência elétrica total disponível a bordo é cinco vezes maior do que em aviões anteriores. Segundo a Boeing, o 787 apresenta uma redução no consumo de combustível de cerca de 20% em relação ao 767, sendo que 1/3 vem dos motores, 1/3 das melhorias aerodinâmicas e utilização de materiais compostos e 1/3 dos sistemas avançados.
As novidades para os passageiros são muitas. A aeronave tem diferentes combinações de iluminação na cabine, uma para cada momento da viagem. As janelas são as maiores de que qualquer aeronave comercial anterior e equipadas com "vidro inteligente", que pode ficar transparente ou escurecer. A pressão interna é de 6000 pés (contra 8000 pés de aeronaves anteriores), melhorando o ambiente e principalmente tornando o ar mais úmido. Um novo ar condicionado também ajuda a proporcionar um ar com qualidade superior. Para finalizar um sistema anti-turbulência faz o 787 ficar mais estável quando é atingido por ventos fortes.
Com uma cadeia global de fornecedores, a Boeing modificou três Boeing 747 que ficaram conhecidos como Dreamlifters. Essas aeronaves têm a fuselagem ampliada para poder transportar grandes partes do B787 por via aérea. A fabricante escolheu a data oficial do lançamento no dia 8 de Julho de 2007 (7/8/07 no formado americano). Nessa altura o Boeing 787 já acumulava 677 encomendas, mais do que qualquer outro wide-body anterior. Antes mesmo de voar, o modelo ultrapassou a marca de oitocentas encomendas.

 

 

Boeing 787-8

O Boeing 787-8 é a versão básica do 787, com capacidade para cerca de 250 passageiros e projetado para substituir o Boeing 767. Segundo a Boeing, o 787 consome cerca de 20% menos combustível, tem custo por milha 10% menor e pode ficar o dobro de tempo sem manutenção que o 767. O 787-8 tem uma cabine de passageiros mais ampla que o Boeing 767, A330 e A340 e maior espaço para bagagem. A aeronave pode ser configurada oito (2+4+2) ou nove (3+3+3)  assentos por fileira na classe econômica. Antes do primeiro voo o B787-8 era a versão mais popular, com aproximadamente dois terços das encomendas. Porém, ao longo do tempo, foi superado pelo seu irmão maior B787-9.
O primeiro Boeing 787-8 foi entregue para ANA no dia 27 de setembro de 2011 e o primeiro voo comercial aconteceu em 26 de outubro, entre Tokyo e Hong Kong. No entanto, em janeiro de 2013, a FAA proibiu a operação do modelo depois de um incêndio vindo das baterias de íon-lítio num B787 da JAL. O Boeing 787 combina várias tecnologias para consumir menos combustível, sendo um deles o uso da bateria de íon-lítio, que armazena mais energia e são mais rápidas para recarregar. Porém elas podem apresentar risco de incêndio se estiverem superaquecidas. Um total de cinquenta Boeing 787-8 tiveram que permanecer no chão até a solução do problema. Em maio o B787 foi liberado para voar novamente, após modificações para resolver os problemas com a bateria.
Em agosto de 2012 a Latam (ex-Lan) foi a primeira companhia das Américas da receber o Boeing 787. A Avianca foi a segunda, em dezembro de 2014. Em julho de 2013 a Ethiopian Airlines foi a primeira companhia a operar o Boeing 787 no Brasil, seguida da Lan (10/2014), Avianca (2/2015) e United (4/2015).

 

Boeing

Origem: Estados Unidos
Produzido: 2011 - hoje
Comprimento: 56,72 m
Envergadura: 60,12 m
Altura: 16,92 m
Peso da aeronave: 119 toneladas
Peso máximo de decolagem/pouso:
227,9 / 172,3 toneladas
Capacidade de combustível: 126 mil litros
Motores: 2x General Electric GEnx ou Rolls-Royce Trent 1000
Empuxo: 58 (2x 29) tonf
Velocidade de cruzeiro: 913 km/h (mach 0.85)
Velocidade máxima: 954 km/h (mach 0.89)
Altitude de cruzeiro: 13,10 km (43 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 3,0 km
Alcance: 13.620 km
Passageiros: 230 a 255
Classe Executiva, Econômica Premium e Econômica: 214-252
Classe Executiva e Econômica: 186-270
Capacidade máxima: 381
Largura da cabine de passageiros: 5,4 metros
Disposição de assentos (classe econômica): 2+4+2 com 19'' (48,3 cm) ou 3+3+3 com 17,5'' (44,4 cm)
Primeiro voo: 15 de dezembro de 2009
Concorrentes: A330-800neo
Substituto de: Airbus A300/A310, A330-200, Boeing 767
Companhia Lançadora: ANA
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Qatar Airways
Comparar com outras aeronaves

Construídos: 402
Em operação: 390
Encomendados: 3
Acidentes: 0

 

 

 

Boeing 787-9

O Boeing 787-9 é uma versão alongada do Boeing 787-8, capaz de transportar cerca de 290 passageiros. A versão também tem maior capacidade de combustível, peso de decolagem e alcance. O objetivo da versão 9 é substituir o Boeing 767-400 e competir com o A330. O primeiro voo aconteceu em setembro de 2013, sem muito alarde depois das complicações com o irmão caçula B787-8. A primeira entrega foi para a Air New Zealand, no dia 9 de julho de 2014.
Apesar de ser um pouco menor, muitas companhias têm escolhido o B787-9 como substituto do Boeing 777-200. Uma vez que nos últimos anos os assentos estão mais finos e sem a primeira classe, o número de assentos fica muito próximo de um B777-200. Em pouco tempo o B787-9 ultrapassou o B787-8 e se tornou a versão mais popular da Família Boeing 787.
O grande alcance do B787-9 também permite que a aeronave opere em rotas muito longas, como o voo sem escalas de dezessete horas da Qantas entre Perth e Londres. A combinação de alcance e economia do 787-9 permite a criação de rotas que antes eram inviáveis.
Em fevereiro de 2015 a
Lan foi a primeira na América Latina a receber o modelo. Com a criação da Latam, em 2016, o Boeing 787-9 passou a operar algumas rotas a partir do Brasil. Em setembro de 2021 a Latam Brasil recebeu a sua primeira unidade, repassada pela filial chilena.

Operadoras no Brasil: Latam
 

Boeing

Origem: Estados Unidos
Produzido: 2014 - hoje
Comprimento: 62,8 m
Envergadura: 60,12 m
Altura: 16,92 m

Peso da aeronave: 129 toneladas
Peso máximo de decolagem/pouso:
254 / 192,7 toneladas
Capacidade de combustível: 126 mil litros
Motores:
2x General Electric GEnx ou Rolls-Royce Trent 1000
Empuxo: 64 (2x 32) tonf
Velocidade de cruzeiro:
913 km/h (mach 0.85)
Velocidade máxima:
954 km/h (mach 0.89)
Altitude de cruzeiro: 13,10 km (43 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 2,9 km
Alcance: 14.140 km
Passageiros: 255 a 295
Primeira Classe,
Executiva, Econômica Premium e Econômica: 215-285
Classe Executiva, Econômica Premium e Econômica: 195-320
Classe Executiva e Econômica: 282-345
Classe Econômica Premium e Econômica: 269-395
Capacidade máxima: 420
Largura da cabine de passageiros: 5,4 metros
Disposição de assentos (classe econômica): 2+4+2 com 19'' (48,3 cm) ou 3+3+3 com 17,5'' (44,4 cm)

Primeiro voo: 17 de setembro de 2013
Concorrentes:
A330-900neo, A350-900
Substituto de: Airbus A330, Boeing 767
Companhia Lançadora: Air New Zealand
Comparar com outras aeronaves

Construídos: 646
Em operação: 637
Encomendados: 107
Acidentes: 0

 

 

 

Boeing 787-10

Em junho de 2013 a Boeing lançou oficialmente o Boeing 787-10, após 102 encomendas de companhias como British Airways, Singapore e United. Trata-se de uma versão ainda maior, podendo transportar cerca de 15% a mais de passageiros que o 787-9.  Apesar de lançado bem depois do B787-8 e B787-9, a Boeing já vinha estudando a possibilidade de lançar o B787-10 desde 2006. O Boeing 787-10 é ideal para substituir os A330, A340 e Boeing 777-200, além de competir diretamente com o Airbus A350-900. O 787-10 tem vantagem em rotas curtas e médias, onde é mais econômico do que o A350, porém o Boeing tem a desvantagem de ter um alcance menor.
Devido ao seu tamanho, o B787-10 precisou de proteção contra tail strike, modificações no trem de pouso e alterações no software da aeronave.
O primeiro Boeing 787-10 foi entregue para a Singapore em março de 2018, que iniciou voos regulares em abril do mesmo ano.
No Brasil, a primeira a United foi a primeira companhia a operar voos regulares com a maior versão do 787, a partir de março de 2023.
 

 Boeing
 
 

Origem: Estados Unidos
Produzido: 2017 - hoje
Comprimento: 68,3 m
Envergadura: 60,12 m
Altura: 16,92 m
Peso da aeronave: 135 toneladas
Peso máximo de decolagem/pouso:
254/202 toneladas
Capacidade de combustível: 126 mil litros
Motores: 2x General Electric GEnx ou Rolls-Royce Trent 1000
Empuxo: 68 (2x 34) tonf
Velocidade de cruzeiro:
913 km/h (mach 0.85)
Velocidade máxima:
954 km/h (mach 0.89)
Altitude de cruzeiro: 13,10 km (43 mil pés)
Pista mínima para decolagem: 2,9 km
Alcance: 11.910 km
Passageiros: 290-330
Classe Executiva, Econômica Premium e Econômica: 294-318
Classe Executiva e Econômica: 336-367
Capacidade máxima: 440
Largura da cabine de passageiros: 5,4 metros
Disposição de assentos (classe econômica): 2+4+2 com 19'' (48,3 cm) ou 3+3+3 com 17,5'' (44,4 cm)
Primeiro voo: 31 de março de 2017
Concorrentes: Airbus A350-900, Airbus A350-1000
Substituto de: Airbus A340, Boeing 777-200
Companhia Lançadora: Singapore

Construídos: 117
Em operação: 117
Encomendados: 30
Acidentes: 0

 

 

Boeing 787-3

O Boeing 787-3 foi uma versão de alta densidade, criada junto com o Boeing 787-8 e 787-9. O 787-3 transportaria até 330 passageiros, mas com alcance menor (5650 km). A envergadura também seria reduzida para 51 metros e aeronave teria winglets. A intenção da Boeing era que ele se tornasse o substituto do A300/A310 e Boeing 757/767 em rotas curtas. O B787-3 recebeu encomendas para quarenta e três unidades de companhias japonesas. Porém as encomendas foram convertidas para B787-8 e o 787-3 foi cancelado em dezembro de 2010.


Boeing

 

 

atualizado em dezembro de 2024

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