|
|
Em 27 de dezembro de 1952 foi fundada a Japan Helicopter &
Aeroplane Transports Co, também conhecida como Nippon
Helicopter. Nesse ano foi assinado o Tratado de Paz de São
Francisco, que finalizou oficialmente da Segunda Guerra
Mundial no Japão. Com isso o governo aprovou uma nova lei
permitindo a fundação de companhias aéreas privadas, com
objetivo de reestruturar o país após a guerra. A empresa
iniciou as operações somente com helicópteros,
principalmente realizando serviços de publicidade.
No dia 15 de dezembro de 1953 a empresa também começou a
operar no seguimento de carga aérea, quando incorporou
aeronaves de Havilland Dove e
iniciou voos cargueiros na rota Tokyo - Osaka.
Em fevereiro de 1954 foi iniciado o transporte de
passageiros na mesma rota. Nesse ano a frota foi ampliada
com aeronaves
De Haviiland DH114 e
Handley Page e a malha foi expandida para
Iwakuni, Fukuoka, Misawa, Sapporo, Kochi, Miyazaki e Yonago.
Após o inicio da operação de aviões e do transporte de
passageiros, essa divisão da empresa passou a ser conhecida
como Nippon Airlines.
Em novembro de 1955 a companhia começou a operar aeronaves
Douglas DC-3, que entrou em serviço na rota Tokyo -
Nagoya - Osaka. Com a chegada dessas aeronaves também
surgiram os primeiros comissários de bordo.
No final de 1956 foi iniciada uma discussão para unificar o
transporte aéreo doméstico através da união da Japan Helicopter & Aeroplane Transports
e da Far Eastern Airlines (FEA). A Far Eastern havia sido
fundada também em dezembro de 1952, operando uma frota de
aeronaves de Havilland Dove e
DC-3.
Em dezembro de 1957 as duas empresas passaram a se chamar All Nippon
Airways (ANA) e efetivaram a fusão em março de 1958. A
empresa combinada tinha uma frota de 26 aeronaves e a maior
malha doméstica do Japão.
Em 1959 a frota foi renovada com aeronaves
Convair
440, que entrou em serviço nas rotas entre Tokyo e Osaka, Sapporo e
Nagoya.
Em 1960 a ANA começou a operar o primeiro turboélice Vickers
Viscount, que estreou na rota Tokyo - Sapporo. No ano seguinte
chegaram os Fokker
F-27, que começaram a operar nas rotas Osaka - Kochi e
Osaka - Miyazaki - Kagoshima.
Em 1964 a empresa entrou na era do jato com os três primeiros
Boeing 727-100. Inicialmente
eles foram usados para voos charter e entraram em operação
regular em 1965, na rota Tokyo - Osaka. Também em 1965 a ANA
começou a operar o YS-11,
na rota Osaka - Kochi.
Em 1969 a frota foi ampliada e renovada com aeronaves
Boeing 727-200 e
737-200.
Em fevereiro de 1971 a ANA operou pela primeira vez um voo
internacional, num voo charter entre Tokyo e Hong Kong, com o Boeing 727-100.
Em 1974 foi fundada a Air Nippon Co., uma subsidiária para
voos regionais. Esse ano também ficou marcado pela chegada
do primeiro wide-body
Lockheed
Tristar, que iniciou operações na rota Tokyo - Okinawa.
Em 1978 foi criada a Nippon Cargo Airlines para o mercado
de carga.
Em 1979 entrou em serviço o primeiro
Boeing 747, nas rotas
Tokyo - Sapporo e
Tokyo - Fukuoka.
Em 1982 a ANA completou 30 anos e lançou uma nova identidade
visual. Nessa altura a ANA já era a sexta maior companhia
aérea do mundo! Porém não era muito conhecida, pois suas
operações internacionais eram limitadas a voos charter para
a Ásia.
A ANA simplesmente não podia realizar voos internacionais
regulares, uma vez que esse mercado estava reservado apenas
para a JAL. O monopólio da JAL
era visto como uma forma de maximizar a eficiência e ter uma
companhia aérea grande o suficiente para ser competitiva no
mercado global contra grandes companhias internacionais. No
entanto o Japão chegou na década de 1980 como uma das
maiores economias do mundo. O rápido crescimento econômico
levou também a um aumento significativo na demanda por
viagens aéreas e o modelo monopolista começou a ser
questionado, especialmente em relação a competição e os
preços elevados das passagens. A desregulamentação do setor
aéreo nos EUA, em 1978, levou o Japão a repensar suas
políticas. Consolidada como a maior companhia aérea
doméstica do Japão, a ANA começou a pleitear rotas
internacionais regulares. Preocupado com a perda de espaço
nas rotas internacionais das empresas japonesas para as
estrangeiras, o governo deu autorização para a ANA operar
rotas internacionais. A partir daí a empresa fez uma grande
expansão.
Em março de 1986 foi lançado o primeiro voo internacional da
ANA, entre Tokyo e Guam, operado pelo
Tristar. No mesmo ano também foram iniciados voos para
Los Angeles e Washington. A próximas rotas internacionais
inauguradas foram Pequim, Dailan, Hong Kong e Sydney,
em 1987, Seul (1988), Bangkok,
Londres e Madrid (1989), Paris (1990) e Nova York (1991).
Além dos
Tristar e
B747, a ANA começou a receber aeronaves
Boeing 767 para sua expansão internacional.
Em 1992 a ANA começou a enfrentar dificuldades financeiras.
Os anos de crescimento acelerado haviam ficado para trás e o
Japão enfrentava um longo período de estagnação econômica e
deflação. Com o enfraquecimento da economia, houve uma queda
acentuada na demanda de passageiros, o que afetou
diretamente as companhias aéreas japonesas. Aliado a isso, a
liberalização do mercado aéreo doméstico, ocorrida
justamente nessa época, trouxe novos competidores,
principalmente companhias aéreas low cost, low fare. Para
enfrentar a crise, a ANA reduziu o número de funcionáriso e
cortou despesas. Um plano de recuperação foi desenvolvido e visava
o aumento das rotas internacionais, uma vez que o mercado
doméstico estava com baixa demanda de passageiros e alta
competitividade. A frota foi renovada com aeronaves
Boeing 777 e
Airbus A321.
Em outubro de 1999 a ANA entrou na
Star Alliance (aliança
global entre empresas aéreas). Outra medida adotada pela
empresa foi a criação de subsidiárias low cost/low fare,
como a Air Japan e Peach Aviation.
Em janeiro de 2000 a ANA iniciou code-share com a
Varig.
A empresa também não escapou da crise causada pelo 11 de
setembro de 2001 e da epidemia SARS, levando ao corte de várias rotas internacionais.
Em 2004 foi a primeira companhia aérea a encomendar o
Boeing
787, com uma encomenda estimada em US$ 6 bilhões.
No final de 2009 explodiu a crise financeira da sua
principal concorrente, a JAL, que
reduziu a frota e as rotas. Com isso a ANA viu a chance de
se tornar a principal companhia do Japão, ocupando o lugar
da JAL. Em 2009 a ANA já tinha aproximadamente 50% do mercado nacional japonês,
incluindo os voos operados pelas subsidiárias. A
companhia começou a planejar uma agressiva expansão
internacional.
Em 2010 anunciou um acordo com a Tam,
para voos entre o Brasil e o Japão.
Em 26 de setembro de 2011 a ANA recebeu o seu primeiro
Boeing 787-8, sendo a primeira
companhia do mundo a receber e operar essa aeronave.
O primeiro voo com passageiros ocorreu em 26 e 27 de outubro,
em um voo charter entre Tokyo e Hong Kong.
Em abril de 2013 All Nippon Airways se tornou uma das sete
companhias aéreas consideradas "5 estrelas" pelo Skytrax.
Em fevereiro de 2014 a companhia aposentou o último
Boeing 747.
Em fevereiro de 2016 a ANA entrou para o seleto grupo de
operadoras do A380, ao
anunciar a encomenda de três unidades. O primeiro foi
recebido em março de 2019.
Diferentemente de sua rival JAL, a ANA
conseguiu se recuperar mais rápido da crise causada pela
pandemia do COVID-19, revertendo o prejuízo no primeiro
trimestre de 2022.
Fundação: 27 de
dezembro de 1952
País: Japão
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Narita
(Narita), Aeroporto Internacional de Kansai (Osaka) e
Aeroporto de Haneda (Tokyo)
Sede:
Tokyo
Códigos: ANA / NH
Code Share:
Varig (1997-2006) /
Tam (2010-2014)
Destinos: 73
> Frota Atual:
E |
|
> Histórico da Frota:
. |
|
> Aeronaves Utilizadas:
E |
|
> Mapa de Rotas:
DESTINOS NACIONAIS
2022
2017
2013
2001
1973
1958
Atualizado em dezembro de 2024