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Texto:
A
Avianca é uma das companhias aéreas
mais antigas do mundo e a mais antiga da América Latina. A história da
empresa começou em 5 de dezembro de 1919 quando a SCADTA (Sociedad
Colombo-Alemana de Transportes Aereos) iniciou seus voos utilizando dois
Junkers F-13. A empresa havia sido fundada por empresários alemães
e tinha ligações diretas com a Alemanha. O governo colombiano apoiou o
empreendimento, reconhecendo o valor do transporte aéreo para conectar o
Caribe com a capital, Bogotá, que está localizada a 2,6 mil metros de
altitude. Sem aviões, a única forma de chegar na capital era por uma árdua
viagem de duas semanas em um barco pelo rio Magdalena e depois em mula ou a
cavalo. A chegada da SCADTA transformou a ligação em um voo de apenas um
dia.
Em 1925 a SCADTA passou a ser controlada pela Condor Syndikat, a mesma que
controlava a
Syndicato Condor, no Brasil. Em setembro do mesmo ano
a SCADTA recebeu dois Dornier Wal para realizar
voos no Caribe. A companhia se tornou a subsidiária mais impressionante da
Deutsche Luft Hansa ao conectar as Américas do
Sul, Central e do Norte, na rota Barranquilla - Cartagena - Cristóbal -
Puerto Limón - San José del Norte - Managua - Amapala - La Libertad - San
José - Lake Amatitlan - Puerto Barrios - Belize - Cozumel - Havana - Miami -
Palm Beach.
Em 1929 a companhia lançou voos
internacionais para a Venezuela, Panamá, Equador e Peru, com aeronaves
Junkers W33/34.
Em 15 de fevereiro de 1930 a Pan
American Airways adquiriu 84,4% da empresa e com isso a companhia
conseguiu modernizar a frota.
Em 27 de outubro de 1939 a SCADTA e a SACO (Serviços Aereos
Colombianos) se fundiram e em 14 de junho de 1940 a nova empresa passou a se
chamar Avianca (Aerovias Nacionales de Colombia).
Com a Segunda Guerra Mundial, a empresa enfrentou
dificuldades para voar para os EUA por causa de sua origem alemã. Porém com
o controle da Pan Am, ela conseguiu voar para os
Estados Unidos durante a guerra. Em 22 de janeiro de 1947 iniciou voos para
Miami com um
Douglas DC-4 e em 20 de abril de
1949 estendeu o voo para Nova York.
Depois da Guerra a companhia começou a voar para
Europa. Em 6 de março de 1950 inaugurou voos para Lisboa, Roma e Paris com
os Douglas DC-4. Em 3 de julho de 1951 foi a vez
de Madrid com os Lockheed Constellation.
Com os Constellations a Avianca também
chegou em Hamburgo e Frankfurt, em 1951 e 1953.
Em 1951 a empresa comprou a LANSA e em 1952 a SAETA e voltou
a ser controlada pelos colombianos.
Em 16 de outubro de 1960 a Avianca entrou na era do jato,
alugando um Boeing 707 da
Pan Am.
O aeronave operou na rota Bogotá - Nova York. No ano seguinte o
707 foi substituído pelo
Boeing 720B, que voava para Miami com escala em Kingston.
A empresa foi uma das lançadoras do
Boeing 737-100, porém a aeronave não obteve uma performance boa nas
altas altitudes de Bogotá e foram devolvidas em pouco tempo.
Em 1966 a empresa recebeu o seu primeiro
Boeing 727-100 e voou para o
Brasil pela primeira vez, aterrissando no aeroporto de Manaus.
Em 28 de abril de 1971 a companhia passou a voar para Zurich
e em 17 de janeiro de 1972 para Rio de Janeiro e São Paulo, operando com o Boeing 707.
Em 6 de dezembro de 1972 a Avianca se tornou a primeira
companhia aérea da América Latina a operar um
Boeing 747. O
Boeing 747-100 operava na rota
Bogotá - San Juan - Frankfurt, Madrid e Paris.
Em 1991 o
707 foi substituído pelo
Boeing 727-200 na rota para
o Brasil e o número de frequências semanais aumentou de duas para três. Em 1994
a Avianca passou a voar para Guarulhos em São Paulo com o
Boeing 757 e Boeing 767-200ER.
Em 2001 a empresa se fundiu com a SAM e a ACES, nascendo
assim a "Alianza Summa". Porém as empresas estavam em sérias dificuldades
financeiras. A "Alianza Summa" acabou com a falência da ACES e a absorção
total da SAM pela Avianca. A companhia aérea chegou a entrar em concordata
em 2003.
Em 18 de março de 2004 o Grupo Sinergy (dono da
OceanAir) comprou 75% da empresa
e salvou a Avianca da falência.
Em 28 de maço de 2007 a Avianca anunciou a encomenda de
novos Boeing 787 e em maio novos Airbus
A319, A320
e
A330-200, um investimento de US$ 3
bilhões.
Em janeiro de 2009 a rota Bogotá - São Paulo passou a ser feita com o
Airbus A330-200.
Em outubro de 2009 o grupo Synergy comprou a
Taca, criando o grupo Avianca-Taca:
um dos maiores grupos aéreos da América Latina.
Em 23 de abril de 2010 a
OceanAir passou a se
chamar
Avianca Brasil, apesar de não fazer parte oficialmente do grupo Avianca-Taca.
Em 2011 a Avianca começou a receber aeronaves
A318 para substituir os
Fokker
F-100
e ampliar a frota. No final do ano a companhia aposentou os
últimos B767
e
MD-83.
Em novembro de 2011 a Avianca voltou a ter um voo sem
escalas entre Bogotá e o Rio de Janeiro, operado com o
A319 configurado com duas classes.
Em junho de 2012 a Avianca e a
Taca entraram na
Star Alliance.
Em fevereiro de 2013 a Avianca foi a primeira companhia da América Latina a
receber o Airbus
A320
com Sharklets, que reduzem o consumo de combustível. Em maio o grupo
anunciou que todas as companhias iriam passar a operar sob a marca Avianca,
com isso foi lançada uma nova identidade visual.
Em julho de 2014 a companhia iniciou voos para Londres. Em dezembro a
Avianca recebeu o seu primeiro
Boeing 787-8.
O
787
substituiu o
A330 na rota para São Paulo em
fevereiro de 2015.
Em novembro de 2017 o grupo lançou a sua subsidiária na argentina, a Avianca
Argentina. A empresa iniciou operações com aeronaves
ATR-72-600 e voos entre Buenos Aires, Rosário e Mar del Plata. Em
outubro, a Avianca foi a primeira na América Latina a receber o
A321neo.
No final de 2018 a situação financeira do grupo começou a se deteriorar e a
Avianca cancelou parte das encomendas da Família
A320neo, atrasou o recebimento de aeronaves e ajustou
sua malha de rotas para um crescimento menos ambicioso. A crise financeira
do grupo Synergy
também levou à falência da Avianca Brasil e da
Avianca Argentina em 2019, no fim da Avianca Peru e no pedido de recuperação
judicial em maio de 2020. O seu plano de recuperação incluiu a racionalização da frota e
transformação para um modelo low cost. A mudança radical para um modelo de
baixo custo não foi bem aceito por uma parcela de seus clientes, acostumados
com o alto padrão de serviços que a companhia oferecia apenas alguns meses
atrás. Em dezembro de 2021 a empresa anunciou que concluiu com sucesso o
processo de reestruturação financeira (Chapter 11).
Em 2022 a Avianca fez uma tentativa de comprar a concorrente Viva Air, porém
a demora das autoridades em analisar o caso acabou fazendo com que a empresa
desistisse do negocio. Em maio a Avianca e a Gol
anunciaram a criação do Grupo Abra, uma holding com objetivo de controlar um
grupo de companhias aéreas para fazer frente ao Grupo
Latam. Ainda em 2022 a companhia também ampliou as frequências dos voos
para o Brasil, com três voos diários para São Paulo e um voo diário para o
Rio de Janeiro.
Em 2023 a Avianca ampliou mais ainda a presença no Brasil com o inicio dos
voos entre Cartagena e São Paulo (três vezes por semana) e voos de Bogotá para Manaus
(quatro vezes por semana) e Belo Horizonte (cinco vezes por semana).
Evolução da empresa:
Logos Antigos:
Empresas do grupo: A VIP (Vuelos Internos Privados) foi criada em 1997 com o nome Ecuatorian VIP S.A.. Em 2003 foi comprada pelo Grupo Sinergy e passou a ser uma subsidiária da Avianca no Equador. A Aerogal foi criada em 1986 também no Equador. Em 2009 foi anunciado a integração da companhia com o grupo AviancaTaca. A partir daí a VIP e a AeroGal fundiram as operações. Em junho de 2014 a AeroGal passou a se chamar Avianca.
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Fundação: 1919
País: Colômbia
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional El Dourado
(Bogotá), Aeroporto Internacional de El Salvador
Sede:
Bogotá
Códigos:
AVA /
AV
Destinos: 107
Destinos no Brasil:
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus
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> Histórico de Frota:
E |
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> Aeronaves Utilizadas:
Aeronave: |
Período: | Total de unidades: | Passageiros: |
2011-2020 | 10 | 100 (12J+88Y) | |
2014-2022 | 10 | 194 (12J+182Y) | |
2017-2020 | 2 | 195 (12J+183Y) | |
2008-2024 | 12 | 252 (30J+222Y) | |
2018-2020 | 02 | 300 (32J+268Y) | |
2013-2022 | 09 | 70 | |
1936-1948 | 18 | ||
1969-1993 | 09 | 148 (16F+132Y) | |
1961-1984 | 08 | ||
1966-1992 | 27 | 131 | |
1978-1998 | 18 | 170 | |
1968-1971 | 02 | ||
1976-1995 | 04 | ||
04 | |||
1992-2010 | 23 | 168 a 176 ou 174 (12J+162Y) | |
1989-2011 | 06 | 175 a 182 ou 186/185 (24J+162Y/161Y) | |
1994-2010 | 06 | 210 a 248 ou 213 (25J+188Y) | |
2019-2023 | 01 | 309 (28J+281Y) | |
-2017 | 11 | 12 | |
1946-1956 | 04 | ||
1949-1955 | 05 | ||
1944-1947 | 02 | ||
1939-1975 | 82 | ||
1945-1975 | 02 | ||
1925-1932 | 03 | ||
1927-1932 | 02 | 6 | |
2009-2019 | 12 | 96 (8J+88Y) | |
1920-1939 | 31 | 4 | |
1928-1932 | 01 | 6 | |
1929-1947 | 13 | - | |
1968-1978 | 03 | ||
1993-2014 | 11 | 52 | |
2005-2011 | 15 | 97 (8+89) | |
1932-1946 | 19 | ||
1958-1968 | 04 | ||
Lockheed 749A Constellation |
1956-1968 | 06 | |
1992-2011 | 28 | 130 a 152 (12J+140Y) ou 147 (12J+135Y) | |
1929-1940 | 07 |
Outras Aeronaves: Lockheed L18 Lodestar, De Havilland Tiger, De Havilland Giant, Dornier Komet
2023
2017
AeroGal/VIP
2012
2009
1994
Anos 60
Anos 50
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Atualizado em junho de 2024