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A OceanAir foi fundada em 1998 como empresa de táxi aéreo no Rio de Janeiro e aproveitou o crescimento da região de Campos com o petróleo.
Em 2001 a companhia iniciou o processo para se tornar uma empresa regional regular e negociou aeronaves com a Rio Sul. Em março de 2002 a OceanAir fez o primeiro voo regular entre o Rio de Janeiro, Campos e Macaé. As primeiras aeronaves foram três EMB-120 que eram da Rio Sul. Com a crise enfrentada pela Varig, a Rio Sul (que era sua subsidiária) começou a reduzir as rotas e o número de cidades atendidas. Aproveitando isso a OceanAir começou a voar para as cidades que a Rio Sul deixou de servir.
Em 2003 a companhia recebeu mais EMB-120 (ex-Rio Sul) e dois Fokker 50 e inaugurou várias novas rotas, justamente as rotas abandonadas pela Rio Sul.
Em 2004 a companhia já atendia mais de trinta cidades e contava com seis EMB-120 e três Fokker 50. A empresa se destacava pela pintura chamativa de seus aviões, cada um de uma cor diferente. Em março do mesmo ano o Grupo Synergy (dono da OceanAir) anunciou a compra da Avianca.
O ano de 2006 foi um ano de grande expansão. No dia 9 de janeiro a companhia recebeu o seu primeiro jato, um Fokker 100 (ex-American Airlines), porém a companhia o rebatizou de MK-28 devido a má fama da aeronave no Brasil, depois de acidentes e incidentes com a Tam. O nome MK-28 vem da nomeação americana do Fokker 100 (F28-0100). Com o Fokker 100 a companhia inaugurou a sua nova pintura, a mesma da Avianca. Também mudou de planos: abandonou as rotas regionais e focou nas rotas para o público executivo. Com isso foi anunciado a aposentadoria dos EMB-120. Além disso a OceanAir investiu na qualidade do serviço de bordo com aeromoças falando em francês e refeições quentes. Em junho a companhia assinou um acordo de Code-Share com a BRA que deveria durar um ano. No segundo semestre recebeu um Boeing 757-200 e um Boeing 767-300.
Em 2007 iniciou voos internacionais para o México com o Boeing 767. A companhia ainda tinha planos para voar para Lagos e Luanda. Em novembro a BRA paralisou as operações e a Oceanair acabou assumindo os voos e incorporou três Boeing 737-300 e dois Boeing 767-300 que eram da BRA. Nesse momento a OceanAir estava com a maior frota e atendendo o maior número de destinos até então, se consolidando como a terceira maior no mercado nacional. Em novembro o grupo (que inclui a Avianca) anunciou a encomenda de novas aeronaves Airbus A319, A320 e A330-200.
Em 2008 a companhia recuou. Com péssimas ocupações nos voos para o México, a Oceanair desistiu dos voos internacionais. A companhia também estava operando no vermelho e decidiu reformular as rotas e a frota. O número de voos e cidades atendidas no Brasil foi reduzido e a frota diminuiu para quatorze Fokker 100 (antes eram dezesseis), além de devolver todas as outras aeronaves. Também em 2008 iniciou voos na ponte aérea Rio de Janeiro - São Paulo.
Em 23 de abril de 2010 a OceanAir passou a se chamar Avianca (Brasil), numa estratégia para consolidar todas as companhia do grupo sob o mesmo nome. A marca Avianca é uma das mais antigas do mundo e conhecido em todo o continente. A primeira aeronave com a nova marca foi o primeiro Airbus A319. Como parte da estratégia da empresa de oferecer um produto superior, o A319 veio com o maior espaço entre as poltronas do mercado brasileiro na época e sistema de entretenimento individual.
Em 26 de novembro de 2010 a companhia voltou a realizar voos internacionais, dessa vez ligando São Paulo e Bogotá com o A319. A partir de Bogotá o passageiro podia fazer conexão para a América Latina, América do Norte ou Europa pelos voos da Avianca (Colômbia). Porém o voo foi cancelado em fevereiro de 2012.
Em abril de 2011 recebeu o seu primeiro A318, modelo escolhido para substituir os F-100 e ampliar a frota. A malha doméstica foi ampliada com voos para Ilhéus, Juazeiro do Note, João Pessoa e Aracajú. No final de 2011 a Avianca recebeu o primeiro A320 para aumentar a oferta de assentos nas rotas de maior demanda. Nos anos seguintes, o A320 se tornou a principal aeronave da frota.
Em 2012 a Avianca continuou com um forte expansão, sendo a companhia que mais cresceu no mercado nacional, consolidando-se como quarta maior companhia no Brasil. Em outubro de 2013 a companhia recebeu o seu primeiro Airbus A320 equipado com Sharklet, que reduz o consumo de combustível.
Em abril de 2014 a Avianca Brasil adotou a nova identidade visual da Avianca. Logo depois a companhia também recebeu a sua primeira aeronave cargueira, um Airbus A330-200F. Em agosto iniciou voos para Goiânia.
Em junho de 2015 a companhia anunciou a encomenda de 62 aeronaves da Família A320neo para renovar a frota e em julho entrou na Star Alliance. Durante o ano de 2015 a Avianca recebeu oito novos A320, que substituíram os F-100 remanescentes na frota.
Em setembro de 2016 a Avianca se tornou a primeira companhia aérea no Brasil a oferecer internet à bordo. E no dia 13 de outubro se tornou a segunda no país a operar o A320neo.
Em junho de 2017 decolou o primeiro voo da Avianca Brasil para Miami, operado pelo A330, o primeiro destino escolhido para a expansão internacional da companhia, que ainda em 2017 iniciou voos para Santiago, Nova York e novas frequências para Bogotá.
Em 2018 a Avianca continuou expandindo, com novos voos para Belo Horizonte e Vitória e a inauguração da segunda frequência diária entre São Paulo e Miami. Tudo ia bem quando no dia 6 de dezembro as empresas de leasing entraram na justiça contra a empresa pelo não pagamento do aluguel das aeronaves. Esse foi o estopim para uma crise na companhia, que acabou pedindo recuperação judicial no mesmo mês. Três A320neo, um A320 e um A330 foram retirados de operação e a Avianca anunciou o fim dos voos para Santiago, Miami e Nova York para março de 2019. Os planos de expansão foram suspensos e a companhia anunciou que iria manter todas as rotas domésticas.
Em março de 2019 a Avianca foi obrigada a devolver mais aeronaves e isso começou a afetar a capacidade da companhia de manter sua malha doméstica. No inicio de abril, a frota da companhia era composta por 35 aeronaves. Em 16 de abril apenas 25 aeronaves estavam em operação. Com isso a Avianca foi obrigada a cancelar 21 rotas e encerrar atividades em Petrolina, Belém e Galeão (RJ). Em 22 de abril iniciou a devolução de mais 18 aeronaves, permanecendo apenas com A318 e A319. Isso fez com que as rotas ficassem restritas a São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Dos 12 A320neo operados pela Avianca, 10 foram repassados para a Azul, enquanto dos 28 A320, dez foram para a Latam e um para a Azul.
Em março de 2019 a Azul foi a primeira a fazer uma oferta pela Avianca. Porém, em abril, o fundo Elliott (um dos maiores credores da Avianca) sugeriu a divisão da Avianca em várias empresas, atraindo o interesse da Latam e a Gol. A partir daí Azul, Latam e Gol passaram a acusar uma a outra publicamente. A grande disputa eram os slots da Avianca na Ponte Aérea Rio - São Paulo. O leilão foi adiado algumas vezes e a situação da empresa se deteriorava cada vez mais.
Em maio de 2019 a Avianca começou a enfrentar greves de seus funcionários por atrasos no pagamento dos salários. No dia 24 de maio a ANAC anunciou a suspensão de todos os voos da empresa, encerrando os mais de 20 anos de operação da OceanAir. A falência da empresa foi decretada no dia 14 de julho de 2020.
 

Evolução da empresa:

Logos antigos:
        

Pinturas:

 

Fundação: 1998
Encerrou Atividades: Maio de 2019
Principais Aeroportos: Aeroporto de Congonhas, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek

Sede: São Paulo
Códigos: ONE / O6
Aeronaves já operadas: Airbus A318, Airbus A319, Airbus A320, Airbus A320neo, Airbus A330-200, Airbus A330-200F, Boeing 737-300, Boeing 757-200, Boeing 767-300, Embraer EMB-120, Fokker F-50, Fokker 100
Code-share: Bra (encerrado em 2007), Avianca/Taca, Star Alliance

Destinos nacionais já servidos: Campos, Macaé, Lages, Videira, Cascavel, Governador Valadares, Ipatinga, Ponta Grossa, Vitória,  Barreiras, Campina Grande, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Lençóis, Paulo Afonso, Rio Grande, Santo Ângelo, São José dos Campos, Manaus, São Carlos, Porto Seguro, Barreiras, Teresina, Parnaíba, Ji-Paraná, Ipatinga, Montes Claros, Uberaba, Alta Floresta, Palmas, São Luis, Passou Fundo, Porto Velho, Porto Alegre, Chapecó, Navegantes, Florianópolis, Curitiba, Foz do Iguaçu, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Brasília, Goiânia, Salvador, Ilhéus, Petrolina, Aracaju, Maceió, Juazeiro do Norte, Petrolina, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza.

Destinos internacionais já servidos: México, Bogotá, Santiago, Miami, Nova York

 

> Veja a frota da Avianca Brasil/OceanAir

> Veja os Mapas de Rotas da Avianca/OceanAir

> Veja as propagandas da Avianca/OceanAir

 

 

Atualizado em julho de 2020

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