Frota - Avianca Brasil (OceanAir)
> Frota/Ano:
E |
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> Histórico da Frota:
Embraer EMB-120 |
A OceanAir já existia desde 1998 com taxi-aéreo, mas só em 2002
iniciou operações como companhia aérea regional. As primeiras aeronaves
foram três Embraer EMB-120, PT-SLC, PT-SLD e
PT-SRF, recebidos em janeiro. A
OceanAir começou a operar entre o Rio de Janeiro, Macaé e Campos.
Com o crescimento da empresa, a OceanAir
começou a mudar sua estratégia e começou a disputar com as grandes da
época (Tam,
Gol e Varig) as rotas
entre grandes capitais. Ao mesmo tempo foi abandonando aos poucos as rotas regionais, pois
estas tinham pouca rentabilidade.
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Fokker F-50 |
O Fokker 50 foi o segundo modelo operado pela OceanAir. Em julho de 2003 a companhia recebeu os dois primeiros, PR-OAA e PR-OAB, para complementar os EMB-120. O terceiro exemplar foi recebido em dezembro do mesmo ano. Em 2005 a OceanAir começou a receber os Fokker 100 e passou a focar em ligar os grandes centros. A empresa então anunciou a aposentadoria dos EMB-120, porém disse que os F-50 continuariam na frota. Em 2007 a companhia adquiriu mais duas unidades, reforçando a frota de F-50. Em 2009 a empresa mudou sua estratégia e decidiu abandonar as rotas regionais e todos Fokker 50 foram aposentados.
25B
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Fokker F-100 (MK 28) |
Em 2005 a OceanAir começou a receber os seus primeiros jatos. Eram Fokker 100 (ex-American Airlines), mas companhia os batizou de "MK28" devido à má reputação que o Fokker 100 tem no Brasil, depois de vários acidentes com a Tam. As quatro primeiras unidades, PR-OAD, PR-OAH, PR-OAJ e PR-OAK, chegaram em dezembro de 2005. O primeiro voo ocorreu no dia 9 de janeiro de 2006, na rota São Paulo - Rio de Janeiro - Maceió - Fortaleza - Juazeiro do Norte. Com ele a companhia expandiu a sua malha, lançou sua nova pintura (igual a da Avianca) e mudou os seus planos. A empresa abandonou as rotas regionais e focou nas rotas para o público executivo. Para isso a OceanAir investiu na qualidade do serviço, com aeromoças falando em francês e refeições quentes. Mais seis unidades foram recebidas em 2006, mais três em 2007 e três em 2008, totalizando 16 MK28 operando simultaneamente. Porém em 2008 a empresa sofreu com os prejuízos e a baixa ocupação dos voos internacionais e foi obrigada a recuar. A OceanAir reformulou as rotas e a frota, encerrando os voos internacionais e reduzindo a malha nacional. A frota da companhia foi padronizada com somente aeronaves MK-28. Em 2009 dois F-100 foram devolvidos, o PR-OAV e PR-OAH. Somente em 2010 a OceanAir voltou a receber novas aeronaves. No dia 26 de abril de 2010 a OceanAir passou a se chamar Avianca Brasil e começou a padronizar a frota com aeronaves Airbus. Em 2012 a companhia começou a desativar os Fokker 100. Finalmente, no dia 24 de novembro de 2015 ocorreu o último voo do F-100 na Avianca Brasil, na rota Brasília - São Paulo.
(10668 metros)
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Boeing 737 / 757 /
767 |
Em agosto de 2007 a OceanAir anunciou a aquisição de um Boeing 757-200 e um 767-300. Foi o primeiro Boeing 757 com winglets do Brasil. Com o 767, a companhia iniciou voos internacionais para a Cidade do México. Com a paralisação das operações da BRA, em novembro de 2007, a OceanAir assumiu os seus voos e incorporou mais dois Boeing 767-300 e três Boeing 737-300 (ex-BRA) na sua frota. Nesse momento a companhia estava no seu auge e era a terceira maior do país. A OceanAir chegou a anunciar voos para Luanda e Lagos, na África. Porém com as péssimas ocupações nos voos para o México (menos de 30%) e prejuízos, a companhia resolveu reestruturar a frota e as rotas. Sendo assim, a empresa devolveu todos os 737, 757 e 767, passando a operar somente com os Fokker 100.
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Airbus A319 |
O primeiro Airbus A319 chegou marcando uma nova era na história da companhia. No dia 26 de abril de 2010 a OceanAir passou a se chamar Avianca Brasil. Desde que a OceanAir havia adotado uma pintura idêntica a da Avianca, havia a especulação da troca de nome. Na época as duas empresas pertenciam ao mesmo grupo (Synergy). O primeiro indicio da troca do nome aconteceu quando um Fokker 100 da OceanAir apareceu com a cauda igual a da Avianca. Mas a confirmação veio quando chegou o primeiro Airbus A319 da empresa, já pintado nas cores da Avianca. A Avianca é a companhia aérea mais antiga da América Latina e a padronização do nome criou uma empresa mais forte na região. Nessa nova fase a companhia investiu no conforto e na qualidade do seu produto. O A319 foi configurado para apenas 132 assentos, 12 assentos a menos que a concorrente Tam, garantindo maior espaço entre as fileiras e se tornando a aeronave mais confortável do mercado doméstico na época. Além do espaço, o A319 da Avianca também tinha entrada USB, telas individuais, porta casaco, apoio de cabeça ajustável, descanso de braço retrátil e uma tomada de 110 volts para cada fileira, que não precisa de adaptador. Os dois primeiros A319, PR-AVB e PR-AVC, chegaram em maio de 2010 e foram as primeiras aeronaves da empresa vindas diretamente de fábrica. A terceira unidade chegou em julho do mesmo ano. A quarta e última unidade foi recebida em junho de 2012. A evolução natural da empresa seria a eventual substituição dos A319 por A320neo. Porém uma crescente dificuldade financeira gerou uma parada abruta nos planos de crescimento da Avianca. Os quatro A319 permaneceram na frota da empresa até o fim das suas atividades, em maio de 2019. Apenas um A319 encontrou um novo operador, o PR-ONJ, os demais foram estacionados ou desmontados.
(11887 metros)
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Airbus A318 |
Quando a Lan anunciou que iria se desfazer dos seus A318 e a Mexicana encerrou as atividades, o grupo Avianca aproveitou a oportunidade para renovar e ampliar a frota com os A318, a menor aeronave comercial produzida pela Airbus. Porém a aeronave não fez muito sucesso entre as companhias aéreas e recebeu poucas encomendas. Como poucos se interessaram pelo modelo, o seu preço ficou atrativo. A Avianca Brasil recebeu o seu primeiro A318, PR-AVH, em abril de 2011. Diferentemente dos A319 e A320, os A318 não têm entretenimento individual, mas telas a cada três fileiras como os Airbus que operavam na Tam. Os A318 deveriam substituir os Fokker F-100, mas com o rápido crescimento da companhia, eles ampliaram a frota e os F-100 foram ser substituídos pelos A320, recebidos algum tempo depois. Ainda em 2011 a Avianca Brasil recebeu mais quatro unidades. Em 2012 recebeu mais três e em 2013 mais sete, totalizando quinze A318. Com o recebimento de cada vez mais unidades do A320 e também os primeiros A320neo, os A318 começaram a ficar pequenos para a companhia. Além disso, com pouquíssimas empresas operando o A318 no mundo, suas peças e manutenção começaram a ficar cada vez mais escassos e caros. Em 2017 a maior parte dos A318 foram retirados de operação, restando apenas sete em serviço. A intenção era substituir todos por A320 e A320neo, porém em dezembro de 2018 foi evidenciado a grave situação financeira da empresa. Os A318 que a companhia já havia começado a aposentar foram justamente as aeronaves que permaneceram operando na companhia até o seu fim, em maio de 2019. Devido à falta de interesse do mercado no modelo, nenhum A318 da Avianca voltou a operar.
Comprimento: 31,45 m
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Airbus A320 |
Em outubro de 2011 o presidente da Avianca Brasil anunciou a vinda de quatro A320 para a companhia. As aeronaves já faziam parte da encomenda do Grupo Avianca, que incluía aeronaves da Família A320 e A330-200. O PR-AVP, PR-AVQ, PR-AVR e PR-AVU chegaram em novembro na Avianca Brasil e complementaram os A318 e A319 nas rotas de maior demanda. Assim como os A319, os A320 possuíam sistema de entretenimento individual e maior espaço entre as fileiras, tornando o A320 mais confortável em operação na América do Sul na época.
Em 2012 a companhia
recebeu mais duas unidades. Em setembro de 2013 a
Avianca
recebeu o seu primeiro A320 equipado com
Sharklet nas pontas das asas, que reduzem o consumo de combustível,
PR-ONS. A partir de então todos os próximos A320
vieram equipados com Sharklet. O auge da frota de A320
foi em 2016, quando a Avianca Brasil
estava operando 28 Uma crise financeira aguda, deflagrada em dezembro de 2018, culminou na devolução de todos os A320 até maio de 2019. Por serem aeronaves altamente demandas no mercado, os A320 da Avianca encontraram novos operados rapidamente, 13 deles foram para a Latam e um para a Azul.
Comprimento: 37,57 m
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Airbus A330-200F |
Em 2014 a
Avianca Brasil recebeu o seu primeiro
Airbus A330-200F e
passou a ser a primeira companhia operar a versão cargueira do
A330 no
Brasil. Essa foi também a primeira aeronave da
Avianca Brasil a
apresentar as novas cores da companhia. Após o pedido de recuperação
judicial, em dezembro de 2018, o plano de recuperação da companhia
incluía o fim das operações com o A330. O único
A330 cargueiro deixou a frota da empresa em abril
de 2019.
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Airbus A320neo |
A
Avianca Brasil foi a segunda companhia aérea
na América do Sul a receber o
A320neo e a primeira das Américas a operá-lo com motores LEAP-1A CFM
International. A aeronave promete uma economia de combustível de cerca
de 15% em comparação com o modelo anterior. A Avianca Brasil selecionou o A320neo como
o substituto de todos os modelos da frota,
A318,
A319
e
A320,
e pretendia operá-lo até
mesmo na Ponte Aérea Rio - SP. O primeiro A320neo, PR-OBD, chegou em outubro de 2016, enquanto o segundo, PR-OBF, chegou em dezembro do mesmo ano. A frota cresceu rapidamente, com o recebimento de mais seis unidades em 2017 e mais quatro em 2018. Porém uma crise financeira aguda, deflagrada em dezembro de 2018, culminou na devolução de todos os A320neo em pouco tempo. Em abril de 2019 já não havia mais nenhum. Os A320neo encontraram um novo operador rapidamente, todos foram para a Azul.
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Airbus A330-200 |
Em
2017 a Avianca Brasil finalmente decidiu tirar da gaveta o plano
de lançar voos para os EUA com aeronaves Airbus
A330-200.
Quatro A330 já estavam disponíveis para a companhia desde meados de 2015
e ficaram estocados esperando alguma a decisão da empresa. O primeiro
A330-200 chegou no Brasil em março de 2017 e começou a operar em abril
na rota São Paulo - Fortaleza. Poucos meses depois, outras duas unidades
chegaram e os A330 passaram a operar nas rotas São Paulo - Miami e São Paulo -
Santiago. A quarta unidade chegou em novembro de 2017. Os A330 eram configurados com duas classes, sendo os assentos da Classe Executiva dispostos na configuração 1-2-1, com divisórias, reclinação de 180º, controle remoto, iluminação auxiliar, tomadas, conexão USB, porta-objetos e descanso ajustável para a cabeça. Os aviões também tinham sistema de entretenimento on-demand, com ampla variedade de filmes, séries e jogos, em telas touchscreen de 15 polegadas e um kit de amenidades. Já a Classe Econômica possuía assentos na configuração 2-4-2, telas individuais touchscreen de 9 polegadas, controle remoto, tomada, entrada USB e descanso ajustável para a cabeça e para os pés. Os A330 eram equipados com iluminação LED e Avianca pretendia equipar as aeronaves com Wi-Fi. Após o pedido de recuperação judicial, em dezembro de 2018, o plano de recuperação da companhia incluía o fim dos voos internacionais de longa distância. Sendo assim, os últimos voos para os EUA e Santiago foram operados no dia 31/03/2019. A partir daí todos os A330 da frota foram devolvidos. RR TRENT 772B 920 32 assentos na Classe Executiva e 206 na Classe Econômica
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