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A BRA (Brasil Rodo Aéreo) nasceu em 1999 com o conceito "low fare" (baixa tarifa)
em voos fretados, com objetivo de competir com os ônibus interestaduais. A sua
primeira aeronave foi um Airbus A310-300,
antes operado pela Passaredo. Com ele a
companhia iniciou voos charters para o Nordeste e o Caribe.
Em 2000 a companhia recebeu o seu primeiro
Boeing
737-300. Ainda no inicio das operações, os acionistas da BRA
começaram a se aproximar do
grupo
Varig. As duas empresas acabaram assinando um acordo e criando a Rotatur, a empresa
especializada em fretamentos das aeronaves do grupo
Varig. A partir daí a BRA começou a realizar voos fretados com
aeronaves da Varig, Rio Sul e
Nordeste.
Em 2001 chegou mais um
Boeing
737-300 próprio e, em julho de 2002, o seu primeiro
Boeing
737-400. No final do ano de 2002, a BRA realizou voos fretados para
mais de 20 cidades brasileiras, transportando 428 mil passageiros.
Em 2003 o
contrato com o grupo
Varig foi desfeito, mas a BRA seguiu crescendo a passos largos.
Em abril de 2004 a companhia recebeu um Boeing 767-300ER e passou a
fazer voos fretados internacionais.
Em 2005 o DAC (Departamento de Aviação Civil) pediu para a BRA se tornar
uma empresa regular. A frota da companhia já tinha um tamanho
considerável e transportava mais passageiros do que
a Vasp (já em grande dificuldade financeira).
Em agosto de 2005 a BRA recebeu autorização do DAC para operar voos
regulares.
Em 2006 a companhia chegou a ser a quarta maior companhia aérea no
mercado nacional, atrás apenas da Varig,
Gol e Tam. A empresa também
iniciou voos internacionais regulares para Lisboa e Madrid, com o
Boeing 767-300.
Em abril de 2006 a empresa recebeu um Boeing
767-200 (ex-American), que
passou a voar para Lisboa. O ano de 2006 foi o auge da companhia, ela chegou a
ter mais de dez aeronaves e chegou a voar para mais de trinta cidades regularmente.
No dia 17 de junho de 2007 a BRA iniciou um acordo de Code-Share com a
OceanAir. Em
20 de junho a BRA Transportes Aéreos anunciou uma encomenda de vinte
Embraer E-195. Porém a empresa não pagou as parcelas da encomenda e não
recebeu nenhum deles. Uma briga entre seus sócios fez a empresa paralisar completamente
as suas atividades em 7 de novembro de 2007.
Em 2008 a BRA entrou em recuperação judicial.
Em 2009 a companhia voltou a voar com uma nova identidade visual. A
companhia voltou as origens e faz somente voos fretados como no inicio
de sua história. Porém a BRA não conseguiu se firmar no mercado. Em 2010
o seu único
Boeing 737 foi repassado para a
Puma Air.
Evolução da empresa:
Logos: |
Fundação: 1999
Encerrou atividades: 2007/2010
Iniciou atividades: 1999/2009
Principais Aeroportos: Guarulhos
Sede:
São Paulo
Código:
B7 / BRB
Aeronaves já operadas:
Airbus A310-300,
Boeing
737-300,
Boeing
737-400,
Boeing 767-200,
Boeing 767-300
Destinos regulares nacionais já servidos:
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Fortaleza,
Salvador, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Ilhéus,
Porto Seguro, Aracaju, Maceió, Petrolina, Natal, Juazeiro do Norte,
Goiânia, Fortaleza, Mossoró, Recife, São Luis, Teresina, Belém, Manaus,
Ribeirão Preto, Uberlândia, Bonito, Caldas Novas, Campo Grande, Paulo
Afonso, Cuiabá, Vitória, Montes Claros, Vitória da Conquista, Cascavel,
Chapecó
Destinos regulares internacionais já servidos:
Lisboa, Madrid
> Frota:
E |
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Airbus A310-300 |
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Em 1997, juntamente com um pool de operadoras turísticas, a
Passaredo trouxe para o Brasil dois
Airbus A310-300, para operar voos charters
entre São Paulo e as capitais do Nordeste. Porém a desvalorização do Real
em 1999, fez com que a Passaredo decidisse
se desfazer dos A310. A solução encontrada
pelas operadoras de turismo foi a criação de uma nova empresa de voos
charters, a BRA. A nova companhia recebeu um dos A310
anteriormente operado pela Passaredo,
operando voos fretados principalmente entre São Paulo e as capitais do
nordeste.
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Boeing 737-300 e
Boeing 737-400 |
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Com a saída do A310-300, a BRA recebeu o seu primeiro Boeing 737-300 (PR-BRA) em dezembro de 2000. A segunda unidade chegou em outubro de 2001. Nessa altura a BRA tinha firmado um acordo com o grupo Varig. Através da Rotatur, a BRA realizava voos fretados utilizando aeronaves do grupo Varig. Por isso, nessa época, a pintura das aeronaves próprias da BRA ostentavam o logotipo "BRA Rotatur" na fuselagem. O foco da empresa continuava sendo principalmente os voos entre São Paulo e cidades na região nordeste do Brasil. Com o crescente número de passageiros, a BRA incorporou, em julho de 2002, o seu primeiro Boeing 737-400 - com maior capacidade de passageiros. No finalzinho de 2001 a companhia recebeu o seu terceiro B737-300. Em 2003, com o fim da parceria com o grupo Varig, a BRA aumentou a frota para compensar o fim da possibilidade de usar aeronaves do grupo Varig. Em janeiro a companhia recebeu o seu quarto B737-300, além de mais duas unidades em junho. Porém o PR-BRA foi repassado para a Euro Atlantic Airways, que operou a aeronave entre abril de 2003 e janeiro de 2004, sendo depois repassado para a BRA novamente e rematriculado como PR-BRY. Em 2004 a frota continuou crescendo, com a chegada de mais dois B737-400, em maio de dezembro. Porém um B737-300 foi devolvido. Já em dezembro de 2005 a companhia recebeu mais um B737-300. Em 2006 as coisas começaram a ficar complicadas. Muitos dos B737 começaram a ficar estacionados por falta de condições de voo. Em novembro de 2007 a BRA encerrou todas as atividades e a frota de B737 foi repassada para outras companhias aéreas. Em fevereiro de 2009 a BRA voltou a operar, com o recebimento de um Boeing 737-300 (PR-GLK). Porém a aeronave ficou pouco tempo em atividade. Em abril de 2010 foi repassada para a Puma Air, encerrando de vez a história da BRA.
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Boeing 767-200 e
Boeing 767-300 |
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No dia
24 de setembro de 2004 a BRA recebeu o seu primeiro wide-body, o
Boeing 767-300, matriculado PR-BRW. A
aeronave foi colocada para realizar voos fretados para Lisboa, Madri e
Barcelona. Em setembro de 2006 a BRA também passou a operar o trajeto São Paulo - Rio de Janeiro - Madrid - Lisboa e São Paulo - Rio de Janeiro - Lisboa - Madri. Em outubro foram criadas rotas internacionais saindo do nordeste: Porto Seguro - Recife - Lisboa, Natal - Fortaleza - Lisboa e Rio de Janeiro - São Paulo - Recife - Madri - Lisboa. Além dos voos regulares para Lisboa e Madri, os B767 também realizavam voos fretados para Europa e América do Sul, em destinos como Milão, Barcelona e Buenos Aires. Em novembro de 2007 todos os voos da BRA foram suspensos e os B767 foram repassados para outras companhias aéreas.
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> Mapa de Rotas:
2007
2006
2005
Atualizado em agosto de 2009