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Texto:
A companhia nasceu depois da Segunda Guerra Mundial com o nome "Aerolinee
Italiane Internazionali" (ALII), em setembro de 1946. As suas primeiras rotas foram Roma - Turin
e Roma - Catania com a aeronave Fiat G12, fabricada na
própria Itália, em maio de 1947.
Em maio de 1948 inaugurou a rota para o Brasil: Roma - Dakar
- Natal - Rio de Janeiro - São Paulo - Buenos Aires, com o
Douglas DC-6.
Em 1957 comprou a LAI (Linee Aeree Italiane), sua principal
concorrente, e adotou o nome Alitalia. A LAI operava
praticamente todas as rotas nacionais e ainda
voava para outros países da Europa e de outros continentes.
A empresa entrou na era do jato com a vinda dos primeiros
Caravelles, em 1960, e logo depois
o
DC-8-43. Também nesse
ano foi criada a SAM (Societá
Aerea Mediterranea),
uma subsidiária charter e, em 1963, a ATI (Aero
Transporti Italiani) para voos nacionais. Porém, depois,
todas passaram a operar com o nome Alitalia.
Em 1961 o
DC-8-43 passou a ser utilizado na
rota para o Brasil, substituído, em 1968, pelo DC-8-62.
O
maior alcance da aeronave permitiu voos sem escalas entre Roma e o Rio de
Janeiro.
Na década de 70 a companhia recebeu o primeiro
Boeing 747, lançou um novo logo com as três cores: branco, verde e
vermelho e passou a operar somente aeronaves a jato.
Na década de 80 vieram
os MD-80 e Airbus A300. Na
rota para o Brasil, o
DC-8 foi substituído pelo
DC-10 na década de 70 e permaneceu na rota até 1982,
quando foi substituído pelo
Boeing 747.
Em 1993 a empresa passou a operar no Brasil com o
MD-11, na rota Roma - Rio de Janeiro
- São Paulo, cinco vezes por semana. Em
1995 com o
MD-11 foi substituído pelo
Boeing 747-200.
Em 1997 foi criada a Alitalia Express, uma subsidiária para
voos regionais.
Em janeiro de 1998 a rota para o Brasil foi alterada, dando prioridade para
São Paulo, na rota Roma - São Paulo - Rio de Janeiro.
Em 1999 os voos para o Brasil eram feitos com o
MD-11 na
rota Roma - Rio e com o Boeing 767-300ER na rota Roma - São
Paulo.
Em 2001 a Alitalia entrou na SkyTeam (Aliança global entre
empresas aéreas).
Em 2003 passou a ligar São Paulo à Milão sem
escalas, mas continuava com o voo direto para Roma, duas
vezes por semana. No dia 2 de novembro o 767 foi substituído pelo
Boeing
777-200 e os voos passaram a ser somente entre Milão e São
Paulo.
Nessa época a companhia passava por uma grave crise financeira e
estava a beira da falência. A primeira tentativa de salvar a
empresa foi a compra pelo grupo Air France/KLM, mas não deu
certo.
No começo de 2008 a Alitalia pediu ao Tribunal de
Roma autorização para declarar estado de insolvência e
assim receber uma administração extraordinária para sair da
crise, uma espécie de Recuperação Judicial.
Em janeiro de 2009 administração da Alitalia aceitou a
oferta da Air France/KLM de comprar 25% da companhia. Assim
foi criada uma nova empresa: a "nova Alitalia". A "antiga
Alitalia" cessou operações em 12 de janeiro de 2009 às
22h. Sete horas depois a "nova Alitalia" fez o seu primeiro
voo: Roma - Londres. A nova companhia resultou da fusão
entre os ativos rentáveis da Alitalia e da One Air, a frota
foi reduzida para 148 aviões e 12500
empregados. A empresa manteve o nome e o logotipo.
Em 2010 a companhia, já reestruturada, começou a renovar a
frota com Airbus A330 e a anunciar
novas rotas.
Em junho de 2011 a Alitalia voltou a voar para o
Rio de Janeiro, inicialmente com três frequências semanais
entre o Rio e Roma com o A330-200.
No dia 17 de dezembro de 2012 aconteceu o último voo com o
MD-80 na companhia, na rota Roma-Veneza.
No final de
2013 a companhia novamente entrou numa séria crise financeira, mas acabou
conseguindo se estabilizar. Pelo menos até 2014, quanto novamente estava à
beira da falência. Em junho a
Etihad Airways comprou 49% da Alitalia, salvando a empresa mais uma vez. A ideia da Etihad era transformar a Alitalia em uma companhia aérea "5 estrelas", além de expandir a frota e a
malha. Em junho de 2015 a companhia apresentou sua nova identidade visual e
pintura nas aeronaves para simbolizar a nova fase da empresa. Mesmo assim
não foi o suficiente para salvar a empresa. O plano dos acionistas não foi
aceito pelos funcionários e a Alitalia pediu concordata em maio de 2017.
A empresa então foi colocada à venda. Alguns se interessaram como
Lufthansa e Germán Efromovich, mas as
negociações não foram adiante. Com a pandemia do COVID-19 o governo decidiu
estatizar a Alitalia novamente em 2020. Após uma longa negociação com a
Comissão Europeia, ficou decidido a criação de uma nova companhia aérea e o
fim da Alitalia.
Em novembro de 2020 foi fundada a ITA (Italia Trasporto Aereo), a sucessora
da Alitalia. Uma empresa totalmente independente, controlada pelo Ministério
de Economia e Finanças da Itália.
No dia 14 de outubro de 2021 foi realizado o último voo da Alitalia, o voo
AZ1536 partiu de Cagliari com destino a Roma, chegando às 23h30 horário
local, encerrando 75 anos de história.
A Alitalia Express foi criada em outubro de 1997 e é a
subsidiária regional da Alitalia. Em 2004 a companhia
renovou a frota e passou a operar o E-170 da Embraer.
Após a fusão da Alitalia com a Air One, a Alitalia Express
foi substituída pela Alitalia CityLiner, anteriormente
denominada Air One CityLiner. A subsidiária operou até
outubro de 2021, quando a Alitalia parou de operar.
A Aliadriatica surgiu em 1983 como empresa de taxi aéreo. Em
junho de 1994 a companhia começou a operar voos charter com
um Boeing 737-200. Em novembro de 1995 a companhia mudou o
seu nome para Air One.
Em 2008 a companhia se fundiu com a antiga Alitalia,
formando a nova Alitalia. A companhia então passou a
ser uma regional "low cost, low fare" da Alitalia.
Porém em outubro de 2014 a Alitalia resolveu encerrar as
operações com a marca Air One.
Evolução da empresa:
Logos Antigos:
Fundação: 1946
Encerrou Operações: 2021
País: Itália
Principais Aeroportos: Aeroporto
Internacional Malpensa (Milão) e
Aeroporto Internacional Fiumcino (Roma)
Sede:
Roma
Códigos:
AZA / AZ
Destinos: 101
Destinos no Brasil:
São Paulo e Rio de Janeiro
> Histórico de Frota:
E |
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E |
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> Aeronaves Utilizadas:
Aeronave: | Período: | Total de unidades: | Passageiros: |
Airbus A300B2/B4 | 1980-1998 | 7 | 239 ou 310 |
Airbus A319 | 2002-2021 | 33 | 144 |
Airbus A320 | 1999-2021 | 71 | 171-180 |
Airbus A321 | 1994-2021 | 35 | 200 |
Airbus A330-200 | 2009-2021 | 14 | 256 ou 262 |
Boeing 727-200 | 1977-1985 | 18 | 189 |
Boeing 737-200 | 1992-1995 | 2 | - |
Boeing 747-100 | 1970-1981 | 2 | 433 (12F+28J+393Y) |
Boeing 747-200 | 1971-2004 | 14 | 426 |
Boeing 767-300ER | 1995-2012 | 23 | 241 |
Boeing 777-200ER | 2002-2021 | 16 | 293 |
Boeing 777-300ER | 2017-2021 | 1 | 382 |
Caravelle | 1960-1977 | 21 | 80 |
Convair 440 | 1957-1960 | 6 | 48 |
Curtiss C-46 | 1962-1968 | 2 | - |
Douglas DC-3/C-47 | 1946-1964 | 11 | 30 |
Douglas DC-4/C-54 | 1950-1965 | 6 | |
Douglas DC-6 | 1950-1963 | 14 | 44 |
Douglas DC-7 | 1958-1965 | 6 | 102 |
Douglas DC-8-30 | 1960 | 2 | |
Douglas DC-8-40 | 1960-1977 | 15 | 142 |
Douglas DC-8-50 | 1966 | 3 | |
Douglas DC-8-60 | 1967-1981 | 12 | 164 (14+150) |
Douglas DC-9-30 | 1967-1996 | 104 | 107 |
Douglas DC-10-30 | 1973-1986 | 8 | 345 |
MD-11 | 1991-2009 | 13 | 260 ou 283 (30+253) |
McDonnell Douglas MD-82 | 1983-2012 | 46 | 155 ou 172 |
Vickers Viscount | 1957-1968 | 18 | 48 |
> Mapa de Rotas:
2018
2012
2005
1972
1963
1957
Atualizado em outubro de 2021