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Em 26 de março de 1931 surgiu a SwissAir (Schweizerische Luftverkehr
Aktiengesellschaft), resultado da fusão entre a Ad Astra Aero e Balair.
A companhia nasceu com uma frota de treze aeronaves, quatro destinos
nacionais e quatorze na Europa. Os primeiros voos regulares aconteceram
em abril de 1932 com o Lockheed Orion, de Zurique para Munique e Vienna.
Aliás o Lockheed Orion era o avião mais rápido da época (voava a 100
km/h). A SwissAir foi a primeira companhia européia a operar uma aeronave
americana e a velocidade do Orion fez com que a Lufthansa pedisse para a Heinkel construir um avião tão rápido quanto.
Em 1934 foi a primeira companhia na Europa a ter aeromoças.
Em 1935 a empresa recebeu o seu primeiro DC-2. Com ele a companhia podia
voar nas péssimas condições causadas pelo inverno europeu. Nessa época
poucas companhias voavam para a região da Suíça no inverno.
Em 1939 a SwissAir suspendeu os serviços devido a Segunda Guerra
Mundial. Depois da guerra, em 30 de julho de 1945, a empresa voltou a
voar.
Em 1946 a SwissAir passou a ser a principal companhia da Suíça e recebeu
o primeiro DC-4, com ele iniciou o primeiro voo transatlântico de
Genebra para Nova York, em maio de 1947. O voo se tornou regular em
1949.
Em 10 de março de 1947 a SwissAir chegou pela primeira vez no Brasil,
com o DC-4 na rota Genebra - Casablanca - Dakar - Natal - Rio de Janeiro
- Montevidéu - Buenos Aires. Porém somente em 9 de dezembro de 1950 o
primeiro voo regular para o Brasil foi iniciado, com o
DC-6 na rota
Zurique - Genebra - Lisboa - Dakar - Recife - Rio de Janeiro - São
Paulo. O voo durava 31 horas, mas a companhia impressionava pela
pontualidade e qualidade do serviço. Em 1957 o DC-6 foi substituído pelo
DC-7 e a rota ficou mais rápida e curta, o voo passou a fazer somente
uma escala em Dakar antes de chegar no Rio de Janeiro.
A companhia foi uma das primeira a encomendar aeronaves a jato e entrou
na era do jato em 1960 com os primeiros DC-8-32. Logo depois do
DC-8
veio o Caravelle III e depois o
Convair 990 "Coronado". Esta última
ficou famosa na companhia, pois era a aeronave mais rápida da época e na
configuração da SwissAir a aeronave não tinha o assento do meio, o
que gerava mais conforto para o passageiro. O CV-990 chegou a vir para o
Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo) em 1962, mas foi substituído pelo
DC-8-62, em 1968,
pois o Coronado tinha um alcance limitado. Com o
DC-8 a SwissAir passou
a operar em Campinas ao invés de São Paulo, pois o aeroporto de
Congonhas era pequeno demais para os grandes jatos.
Em 1966 chegaram os DC-9-30. A Douglas ofereceu uma versão especial para
a SwissAir, um pouco maior, conhecida como DC-9-32.
Em 1971 chegou o Boeing 747-200, o primeiro "wide-body" (fuselagem
larga) da companhia. E em dezembro de 1972, o DC-10-30. O
DC10 era a nova geração de jatos e os da SwissAir tinham uma configuração bem mais
confortável (mais espaço entre as poltronas).
Na década de 80 a companhia recebeu os primeiros DC-10-30ER (longo
alcance) e passou a voar para o Brasil exclusivamente com o
DC10, em
outubro de 1983. Nessa época a SwissAir também vinha para o Brasil com o
Boeing 747-300, na alta estação.
Em 1975 a SwissAir foi a segunda companhia aérea a voar para China e foi
a lançadora do DC-9-51.
Em 1977 a companhia lançou o DC-9-81, que virou o
MD-81.
Em 1979 a SwissAir foi a primeira companhia a encomendar o
Airbus
A310-200, Boeing 747-300,
Fokker 100 e o MD-11.
Na década de 80 a companhia ficou conhecida como "Flying Bank" (Banco
Voador), devido a sua grande liquidez. Nessa época a companhia começou a
diversificar seus investimentos em serviços aeroportuários e lojas Duty-Free.
Em 19 de agosto de 1991, após mais de quinze anos com o
DC10, a SwissAir
veio com o MD-11 para o Brasil pela primeira vez. A rota era Zurique -
Genebra - Rio de Janeiro - Campinas. Foi a primeira empresa a operar o MD-11
no Brasil.
Em 1992 a escala em Genebra foi cancelada e a SwissAir deixou de voar
para Campinas para operar no aeroporto de Guarulhos. A SwissAir foi uma
das últimas companhias a trocar Campinas por São Paulo. Em 1993 foram
inaugurados os voos diretos entre Zurique e São Paulo. Em julho de 1994
a companhia deixou de voar para o Rio de Janeiro. Em 1996 a companhia voltou ao Rio, porém o voo fazia escala em São Paulo.
Em 1997 a companhia inovou na comemoração de 50 anos da primeira
travessia do Atlântico. A SwissAir alugou um
DC-4,
o pintou como na época e
fez voos pela Europa e dois voos
transatlânticos, idênticos aos da época e com os comissários vestidos
com os uniformes da época.
Em 2000 a companhia deixou de operar com o MD-81,
A310
e o Boeing 747.
Na década de 90 a companhia começou uma grande expansão com a sua
holding SwissAir Group. A companhia estava com medo de ser engolida pela
gigantes européias, pois não tinha espaço para crescer devido ao tráfego limitado
de um pequeno país.
Então a companhia começou a comprar participações em várias outras
companhias, principalmente da Europa, entre elas a TAP e a
Austrian
Airlines. Porém esses investimentos foram a principal razão da sua
falência. O grupo perdeu mais de 1 bilhão de dólares em 2000.
Com o "rombo" o jeito foi vender os ativos da empresa, como a cadeia de
hotéis Swissôtel. O dinheiro da venda do Swissôtel e outros ativos deu
fôlego para a companhia, porém com os atentados de 11 de setembro de
2001, a companhia estava perdida.
Mesmo com a crise, a companhia não deixou de ser uma das melhores (para
muitos a melhor) companhia aérea do mundo com pontualidade impecável,
serviço de altíssima qualidade e conforto.
A empresa tentou uma fusão com a Crossair, a sua subsidiária que ainda
tinha lucro, mas não aconteceu. Em outubro de 2001 o presidente da
companhia anunciou a falência, mas os bancos suíços UBS e Credit Suisse,
que eram os maiores credores, resolveram investir na companhia. Porém,
no dia seguinte, um Airbus A321 foi retido em Londres por falta de
pagamento de combustível. Com isso a empresa declarou a sua falência e
cancelou todos os voos. O último voo da companhia foi o vindo de São
Paulo com o MD-11.
A população suíça ficou chocada e o governo decidiu emprestar 300
milhões de francos suíços para a companhia voltar a operar parte das
rotas.
Em 31 de março de 2002 a Crossair assumiu o que restou da SwissAir e
então surgiu uma nova companhia aérea denominada Swiss Internacional Air
Lines.
A CrossAir fundada em novembro de 1978 e operava como subsidiária
regional da SwissAir. A companhia chegou a ser a maior regional da Europa,
operando mais de oitenta aeronaves. A CrossAir iria ser lançadora do Embraer E-170,
mas com o colapso da SwissAir, a encomenda foi cancelada. Em 2002 a CrossAir se fundiu
com o que sobrou da SwissAir e virou a
Swiss Internacional Air
Lines.
A primeira Balair foi uma companhia aérea fundada em 1925, na Suíça. Em
1931 ela se fundiu com a Ad Astra Aero e formou a SwissAir.
Em 1953 a SwissAir criou uma subsidiária com o mesmo nome. A iniciativa
foi do governo da Basiléia que queria melhorar o aeroporto da região.
Em 1974 a companhia chegou à Nova York e Los Angeles.
Com a crise da SwissAir, a Balair foi vendida para o
Grupo Hotelplan em 2001 e foi rebatizada como Belair.
A SwissAir Ásia foi fundada em 1995. O objetivo era criar voos para
Taiwan, enquanto a SwissAir mantinha o voo para a China.
Evolução da empresa:
Logos antigos: Outras
empresas do grupo: |
Fundação: 1931
Encerrou as Atividades: 2002
País: Suíça
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Zurique,
Aeroporto Internacional de Genebra - Cointrin
Sede:
Zurique
Códigos: SWR / SR
Destinos:
157
Destinos no Brasil:
Recife, Natal, Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo
> Frota:
> Histórico de Frota:
E |
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> Histórico de Aeronaves:
E |
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ANO: 1936
ANO: 1948
ANO: 1958 / ROTAS - EUROPA
ANO: 1958 / ROTAS - GLOBAL
ANO: 1964
ANO: 1971
ANO: 1991
Atualizado em junho de 2014