Embraer EMB-110 "Bandeirante"
O EMB-110 foi a primeira aeronave comercial da
Embraer.
Tudo começou em 1965, quando o Ministério da Aeronáutica iniciou um
projeto para construir uma aeronave comercial e militar. A aeronave foi
projetada pelo francês Max Holste. Nascia então o EMB-100, que voou pela
primeira vez em outubro de 1968.
Apenas três unidades foram produzidas, pois ele sofreu melhorias e se tornou o EMB-110, apelidado de "Bandeirante", o nome dado
aos portugueses colonos que expandiram os limites do território do
Império Português.
O Embraer 110 também é conhecido no exterior como "Badit" (bandido)
e era maior do que o EMB-100, podendo acomodar cerca de 12 passageiros,
ao invés de apenas 8.
O EMB110 Bandeirante voou pela primeira vez em agosto de 1972
e entrou em operação comercial em abril de 1973 pela
Transbrasil. A sua principal encomenda
foi da Aeronáutica brasileira, que encomendou 80 unidades, garantido o
retorno do projeto.
Em 1976 o governo criou a SITAR (Sistema
Integrado de Transporte Aéreo Brasileiro) com objetivo de desenvolver a
aviação regional em todas as regiões do país. Cinco companhias regionais
ficariam responsáveis por cinco regiões distintas no país. Todas elas
iniciaram operação com o EMB-110, entre elas a Tam,
Rio Sul e Nordeste.
Em 1977 aconteceu a primeira entrega para uma companhia estrangeira: a Air Littoral, da França. Em
junho de 1978 a Aero Commuter, dos EUA,
encomendou três aeronaves.
Por ser uma aeronave de baixo custo e econômica, o EMB-110 fez sucesso
no Brasil e no mundo, recebendo encomenda nos cinco continentes.
A Embraer também lançou várias versões do EMB-110: EMB-110A, EMB-110B,
EMB-110B1, EMB-110C, EMB-110E, EMB-110P1 e EMB-110P2. A versão mais
diferente é conhecida como "Bandeirulha" ou EMB-111 sado para o transporte de passageiros, carga, busca e salvamento
e reconhecimento fotográfico.
A Embraer iria lançar novas versões do EMB-110, mas desistiu dos
projetos para se dedicar na construção do EMB-120.
O último EMB-110 foi entregue em 1995 para a Força Aérea Brasileira.
Versões:
EMB-100: Equipado com motores Pratt & Whitney Canada PT6A-20 e
capacidade para oito passageiros.
EMB-110B: versão Militar para tirar fotografias. Equipadas com
câmaras Zeiss e capacidade para até cinco passageiros.
EMB-110B1: com a alternativa de conversão rápida para o
transporte de até 14 passageiros.
EMB-110BI: especiais versão executiva para a realização de
missões de fotografia aérea, com capacidade para nove passageiros.
EMB-110C: Versão civil com 12, 15 ou 16 assentos.
EMB-110C(N): Com dispositivo anti-congelamento.
EMB-110E: Versão executiva com seis ou oito lugares.
EMB-110K1: Versão militar, equipado com motores Pratt & Whitney
Canada PT6A-34, porta de carga traseira e uma porta extra para os
passageiros e tripulantes.
EMB-110P: Versão civil do EMB-110K1 com 18 lugares, equipado com
motores Pratt & Whitney Canada PT6A-27 ou PT6A-34.
EMB-110P1: Versão de conversão rápida passageiros/carga do EMB-110P.
EMB-110P2: Versão de conversão rápida passageiros/carga do EMB-110P,
com até 21 lugares, sem porta de carga.
EMB-110P1SAR: Versão SAR com acomodações para seis macas e 6
toneladas de peso máximo.
EMB-11OS1: Versão de pesquisas Geofísica para realizar
sensoriamento remoto de operações, com base no EMB-110C.
Operadores do Brasil:
Abaeté, Apuí,
Cruiser,
Gensa, Helisul,
Jetsul, Meta, Nordeste,
Pantanal, Penta,
Presidente, Rico,
Rio Sul,
Taba, Taf,
Tam,
Tavaj, Total,
TransBrasil, Vasp,
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Andres D. Luna |
Origem: Brasil
Produzido: 1 Peso da aeronave: 3,39 toneladas
Peso máximo decolagem: 5,9 toneladas
km/h
425 km/h Altitude de Cruzeiro: 6,55 km (21,5 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 375 m
km
TransBrasil
Comparar com outras
aeronaves
Aeronaves Embraer:
EMB-120, ERJ-135 / ERJ-140 / ERJ-145, E-170 / E-175 / E-190 / E-195