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A história da empresa começou no inicio da década de 60, quanto o imigrante turco Munur Yurtsever
fundou a Rondônia Industria e Comércio (RICO). Inicialmente com
sede em Porto Velho, a RICO possuía monomotores que transportavam o ouro
retirado das áreas de garimpo da região.
Na década de 70 a empresa alterou o seu nome para RICO Taxi Aéreo.
Aproveitando a construção da rodovia Transamazônica, a empresa mudou sua
sede para Manaus e passou a prestar serviços para as construtoras
Camargo Corrêa, Rabelo e Queiroz Galvão.
Em 1974, com o início da prospecção de petróleo e gás natural, a RICO
conseguiu um contrato com a Petrobrás que durou oito anos. Nessa altura
a frota da companhia era composta de nada menos que 23
Douglas DC-3! - o maior operador privado do mundo.
Na década de 80 a frota foi renovada com aeronaves
Bandeirante, Navajo, Carajá e Xingu. A RICO passou a realizar voos
para clientes de mineração e também na Rede Postal Noturna. Apenas na
década de 90 a companhia começou a operar como regional.
No dia 1 de novembro de 1996, a RICO recebeu a homologação para o
Transporte Aéreo Regular.
A primeira aeronave foi um Embraer 110, voando
entre Manaus e Humaitá.
Em 1997 a empresa recebeu duas aeronaves Embraer
120 e um Embraer 110, que se somou aos dois
Embraer 110 que a empresa possuía.
Em 1999 a empresa inaugurou voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, via Carauacá.
Em 2000 a Rico estava com uma frota composta de 3
Embraer 110, 3 Embraer 120 e 1
Cessna 208A e abriu novas frentes com linhas de Manaus para Altamira,
Belém, Maués, Parintins e Santarém.
Em 23 de agosto de 2003 a empresa recebeu o seu primeiro
Boeing 737-200Adv (ex-Varig), dando um
grande "salto". E a empresa também cogitava um
Boeing 757 para o transporte de cargas, mas desistiu.
Nessa época a empresa ia muito bem e disputada o título de maior regional do Brasil
com a Total e a Trip. Em
dezembro chegou o segundo
737-200. Os jatos operaram nas rotas entre Manaus, Boa Vista,
Santarém, Belém, Tabatinga, Tefé, Rio Branco, Porto Velho e Cruzeiro do
Sul.
Em maio de 2004 a Rico recebeu o seu terceiro
Boeing 737.
Em 2005 iniciou voos para Macapá e voos fretados para Aruba e Punta
Cana.
Em março de 2006 a
empresa recebeu um Boeing 737-300. Mas tudo mudou quando a
Gol começou a voar para as cidades atendias pela
Rico. A Gol utilizou a
prática de "Dumping", onde uma ou mais empresas vendem um produto a
preços muitos baixos (tão baixo que não dá para pagar os custos), com
objetivo de "quebrar" um concorrente menor. Como resultado a Rico não
suportou e cortou quase todas as rotas, passando a operar somente com um
EMB-110.
Em abril de 2010 a companhia cancelou os voos restantes e deixou de
voar. Em junho de 2011 a ANAC cassou a concessão da Rico para voos
regulares.
Evolução da empresa:
Logos: Interior do Boeing 737-200 |
Pinturas:
Fundação: 1997 (como linha aérea regular)
Fim das operações: 2010
Principais Aeroportos: Manaus
Sede:
São Paulo
Aeronaves já operadas:
EMB-110,
EMB-120, Cessna 208,
Boeing 737-200,
Boeing 737-300.
Destinos nacionais já servidos:
Rio Branco, Tarauca, Cruzeiro do Sul, Porto Velho, Lébrea, Humaitá,
Eirunepé, Caruari, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Fonte Boa, Tefé,
Barcelos, Santa Isabel, São Gabriel da Cachoeira, Boa Vista, Parintins,
Itaituba, Santarém, Altamira, Belém, Carauacá,
Manaus, Coari, Maués, Borba, Manicoré
> Frota:
E |
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Embraer EMB-110 / EMB-120 P&W km/h Altitude Máxima de Cruzeiro
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Boeing 737-200 / 737-300 P&W 800 km/h Altitude Máxima de Cruzeiro
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Mapa de 2009
Mapa de 2006
Mapa de 2004
Mapa de 1999
Atualizado em Abril de 2011