Frota - Sadia / TransBrasil

 

> Frota/Ano:

E

Aeronave

1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969

SADIA

Curtiss C-46

1 1 2   1 2 2 2 2 2 1      

DC-3

2 3 3 2 2 3 2 2 2 2 4      

D. Herald

                2 2 5 6 6 6
TOTAL: 3 4 5 2 3 5 4 4 6 6 10 6 6 6

 

E

Aeronave

1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979

SADIA / TRANSBRASIL

BAC 1-11-500

1 3 3 5 7 6 4 2    

Boeing 727-100

        2 5 8 10 11 14

Dart Herald

6 6 6 3 3 3        

Embraer 110

      4 6 6 5      
TOTAL: 7 9 9 12 18 20 17 12 11 14

 

E

Aeronave

1980

1981

1982

1983

1984

1985 1986 1987 1988 1989 1990

TRANSBRASIL

Boeing 707-300

            3 2 1    

Boeing 707-300F

    1 1 1 6 6 4 4 4 4

Boeing 727-100

17 18 18 19 15 10 10 6 8 7  

Boeing 727-100F

            2 1 1    

Boeing 737-300

            2 5 11 11 11

Boeing 737-400

                  3 3

Boeing 767-200

      3 3 3 3 3 3 3 3
TOTAL: 17 18 19 23 19 19 26 21 28 28 21

 

E

Aeronave

1991 1992 1993 1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

TransBrasil

Boeing 737-300

11 11 11 11 8 6 7 7 11 11 6

Boeing 737-400

3 4 4 4 5 5 6 7 4 1  

Boeing 767-200

3 4 6 6 8 8 8 8 3 3 3

Boeing 767-300

2 2 2 3 4 3 3 3 3 2 1
TOTAL: 19 21 23 24 25 22 24 25 21 17 10

InterBrasil

 Embraer EMB-120         3 3 3 5 5 6  

TransBrasil Cargo

 Boeing 707-300F 2 3 3 4 4 3          

Grupo TRANSBRASIL

TOTAL

21 24 26 28

32

28

27

30

26

23

9

 

 

> Histórico da frota:

Douglas DC-3/C-47
 
(1956-1966)

O DC-3 foi a primeira aeronave da Sadia. A aeronave já estava a disposição antes mesmo da fundação da companhia, em 1955. O DC-3 havia sido comprado da Panair do Brasil para que a Sadia pudesse transportar a sua carne para São Paulo. Com o sucesso dos primeiros voos, foi possível a criação de uma companhia aérea para o transporte de carne. O primeiro DC-3, PP-ASJ, começou a realizar voos entre São Paulo, Joaçaba, Videira e Florianópolis em março de 1956.
Em 1957, a Real comprou 50% da Sadia e a companhia recebeu mais três DC-3. Nesse ano a companhia ampliou sua malha para Ribeirão Preto, Bauru, Poço de Caldas, Concórdia, Londrina, Campo Mourão, Ourinhos, Chapecó, Curitiba e Porto Alegre.
Em 1962 a Sadia adquiriu a Transportes Aéreos Salvador e ampliou a frota de DC-3 para quinze unidades.
Os DC-3 operaram na companhia até 1966, quanto foram substituídos pelo Dart Herald. Três DC-3 foram usados para financiar a compra dos Dart Herald.

Total de Aeronaves Operadas: 12
Comprimento:
19,66 m
Envergadura: 28,96 m
Altura: 5,60 m
Motores:
2x P&W
Velocidade de cruzeiro: 240 Km/h

Passageiros: 28

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-AND

C-47-DL

ex PP-BRA Linhas Aéreas Brasileiras

Handley Page

PP-ASJ

DC-3A-228F

uso privado

Handley Page

PP-ASK

C-47A-DL

ex PP-ANJ Nacional

Líder Taxi Aéreo

PP-ASN

C-47B-DK

RANSA

uso privado

PP-ASO

C-47B-DK

ex PP-AVV Real

FAB

PP-ASP

C-47-DL

ex PP-ANC Nacional

devolvido

PP-ASQ

C-47A-DL

ex PP-ANA Real

Paraense Transportes Aéreos (PP-BTX)

PP-ASR

C-47A-DL

uso privado

Handley Page

PP-ASS

C-47A-DK

uso privado

destruído

PP-AST

C-47A-DL

uso privado

desaparecido

PP-AVY

C-47A-DK

US Air Force

destruído

PP-SLL

C-49E-DO (DC-3/DST)

ex PP-YPS Real

destruído

 

 

Curtiss C-46
(1956-1967)

O DC-3 e o C-46 foram as primeiras aeronaves operadas pela Sadia. Em 1956 a companhia possuía apenas uma unidade e em 1957 recebeu mais um. Os C-46 eram chamados de "Super Commander" pela companhia. Os Curtiss operaram de São Paulo para Joaçaba, Chapecó, Concórida, Campo Mourão, Florianópolis, Ribeirão Preto, Ourinhos, Bauru, Londrina e Curitiba. Foi o C-46 PP-ASL que inaugurou a rota para Porto Alegre, em novembro de 1957.
Em 1962 a Sadia adquiriu a Transportes Aéreos Salvador e ampliou a frota de C-46 para cinco unidades. Os C-46 foram substituídos pelos Dart Herald, no final dos anos 60.

Total de Aeronaves Operadas: 2
Comprimento:
23,26 m
Envergadura: 32,94 m
Altura: 6,63 m
Velocidade de cruzeiro: 300 Km/h
Alcance: 3880 km
Passageiros: 44

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-ASL

C-46A-CU

ex PP-LEB Loide Aéreo Nacional

Paraense

PP-ASM

C-46A-CU

ex PP-LEE Loide Aéreo Nacional

uso privado

 

Handley Page Dart Herald
(1964-1975)

Em 1963 a Sadia definiu o Dart Herald como substituto dos DC-3. A encomenda inicial previa a compra de 5 unidades e duas aeronaves para que fossem testadas nas rotas da empresa antes das unidades oficiais. O primeiro Dart Herald a operar no Brasil foi o PP-ASU da série 203, no dia 6 de dezembro de 1963. Porém, devidos à problemas de autorização com o DAC, as aeronaves da encomenda original só foram recebidas em 1965. A primeira a chegar foi o PP-SDH, em janeiro de 1965, e a segunda, PP-SDJ, em dezembro. A Sadia também arrendou uma unidade adicional em setembro, o PP-SDI. Os Dart Herald operaram inicialmente nas rotas Rio de Janeiro - São Paulo, São Paulo - Londrina - Maringá - Cianorte - Umuarama - Toledo - Cascavel e São Paulo - São José do Rio Preto - Uberaba - Uberlândia - Goiânia - Brasília.
Em 1966 outros dois foram entregues, o PP-SDL e o PP-SDM.
Em novembro de 1967 o PP-SDJ sofreu um acidente ao colidir na serra da Graciosa, em Curitiba. Para a sua substituição, a Sadia arrendou um Dart Herald da BUA, o PP-SDN.
Na década de 70 a Sadia começou a vender o seus Dart Herald para ajudar a pagar os novos jatos BAC 1-11.

Total de Aeronaves Operadas: 9
Comprimento:
23,01
Envergadura: 28,88
Altura: 7,34
Motores: 2x Rolls Royce Dart 527
Peso máximo de decolagem: 19.505 kg
Velocidade de cruzeiro: 426 km/h
Alcance: 1.127 km
Passageiros: 56-60

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PP-ASU

Handley Page Dart Herald 203

Handley Page devolvido

PP-ASV

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page Handley Page

PP-SDG

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page

BMI

PP-SDH

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page British Air Ferries

PP-SDJ

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page

Destruído

PP-SDI

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page

BMI

PP-SDL

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page British Air Ferries

PP-SDM

Handley Page Dart Herald Sre 200

Handley Page British Air Ferries
 PP-SDN Handley Page Dart Herald Sre 200 BUA BMI

 

Shorts SC.7 Skyvan
(1969)

Essa aeronave foi operada pela Sadia exclusivamente para cargas. O modelo não fez sucesso e teve vida curta na companhia. Com um curioso design de asas altas, cabine baixa e larga e trem fixo, deram-no o apelido de Patinho Feio. A única unidade foi recebida pela companhia no dia 15 de fevereiro de 1969 e operou até o dia 5 de maio, quando foi devolvido. Uma segunda unidade chegou a ser pintada com as cores da Sadia, porém nunca foi entregue para a empresa.

Total de Aeronaves Operadas: 1
Comprimento:
12,21 m
Envergadura: 19,79 m
Altura: 4,60 m
Velocidade de cruzeiro: 280 km/h
Alcance: 1115 km
Matrícula: PP-SDO

 

BAC 1-11-500 "One Eleven"
(1970-1978)

Em 1970 chegavam os primeiros jatos da Sadia, BAC 1-11. Nos anos 60 o BAC 1-11 disputava o mercado de rotas curtas com o Boeing 737 e DC-9. O BAC 1-11-500 é a versão alongada do modelo original e foi escolhido pela Sadia para ser o seu primeiro jato. A encomenda original foram duas unidades da versão 520, em 1969, porém dificuldades com o financiamento das aeronaves atrasaram o recebimento. A Sadia então optou por receber uma aeronave inicialmente em caráter de leasing. O PP-SDP, arrendado da Austral, chegou em setembro de 1969. Os dois da encomenda original chegaram em 15 de outubro (PP-SDQ) e 31 de dezembro (PP-SDR). Uma terceira unidade chegou em 23 de setembro de 1972, o PP-SDS. Os BAC 1-11 voavam por toda a costa Brasileira, além de Brasília e Manaus. Sua principal rota era Porto Alegre - São Paulo - Rio de Janeiro - Salvador - Recife - Fortaleza - São Luis - Belém. Aqui no Brasil essas aeronaves ficaram conhecidas como "Jatões".
Em junho de 1972 a Sadia se tornou TransBrasil e a aeronave se tornou a principal da companhia até a chegada dos Boeing 727. A TransBrasil adotou cores vibrantes em sua identidade visual, o que chamava a atenção das pessoas nos aeroportos. Em 1973 a companhia comprou mais três unidades, antes operados pela BMI. Em 1974 a empresa arrendou mais três. No total foram dez unidades da Série 500 operados pela TransBrasil.
A Vasp também chegou a operar o BAC 1-11, mas o modelo escolhido pela TransBrasil era da versão 500, maior do que os da Vasp.

Total de Aeronaves Operadas: 10
Comprimento:
32,61 m
Envergadura: 28,50 m
Altura: 7,57 m
Motores: 2x  Rolls-Royce Spey

Velocidade de cruzeiro:
795 km/h
Passageiros: 86 ou 94

Matricula

Modelo

Origem

Destino

Pintura

PP-SDP

BAC 111-521FH

Austral

Austral

 

PP-SDQ

BAC 111-520FN

 

destruído

marrom

PP-SDR

BAC 111-520FN

 

Dan-Air

amarelo

PP-SDS

BAC 111-520FN

 

destruído

amarelo claro

PP-SDT

BAC 111-523FJ

BMI

Faucett Perú

verde

PP-SDU

BAC 111-523FJ

BMI BMI

azul claro

PP-SDV

BAC 111-523FJ

BMI

BMI

rosa claro

PT-TYV

BAC 111-518FG

Court Line Avn

Austral

rosa

PT-TYW

BAC 111-518FG

Court Line Avn

Aviateca Guatemala

rosa

PT-TYY

BAC 111-530FX

British Caledonian

British Caledonian

 

 

Embraer EMB-110
(1973-1976)

Os EMB-110 chegaram na companhia no final da década de 70. Eles eram pintados em cores chamativas e operavam em rotas de menor demanda. Na época, o governo brasileiro incentivou o uso do modelo para fins civis. A política de regionalização das linhas aéreas levou diversas companhias a usar o modelo. A TransBrasil foi a primeira companhia aérea do mundo a operar o EMB-110. As duas primeiras unidades foram recebidas em abril de 1973 e o primeiro voo foi na rota São Paulo - Florianópolis - Porto Alegre. Em junho de 1973 chegou a terceira unidade e em abril de 1973 mais duas unidades, totalizando cinco unidades. Os EMB-110 também operaram para Campinas, Rio de Janeiro, Criciúma, Joinville, Curitiba, Concórdia, Chapecó, Joaçaba, Erechim, Londrina, Maringá e Umuarama.
No entanto os EMB-110 tiveram vida curta na TransBrasil. Com a criação da SITAR, no final de 1975, quase todos os EMB-110 da TransBrasil foram repassados para a
Nordeste Linhas Aéreas.

Total de Aeronaves Operadas: 5
Comprimento:
15,33 m
Envergadura: 15,10 m
Altura: 4,92 m
Motores:
2x P&W Canada PT6A-34F
Velocidade de cruzeiro: 341
 km/h
Passageiros: 16

Matricula / Modelo / Destino
PT-TBA 	 EMB-110C         Nordeste Linhas Aéreas
PT-TBB	  EMB-110C         Nordeste Linhas Aéreas
PT-TBC 	 EMB-110C         Taxi Aéreo Céu Azul
PT-TBE 	 EMB-110C         AeroTaxi Poty
PT-TBF 	 EMB-110C         Nordeste Linhas Aéreas   

 

 

Boeing 727-100
1974-1989

 

Pensando na ampliação e modernização da frota, a TransBrasil selecionou o Boeing 727-100 como sua nova aeronave. Os dois primeiros 727 da companhia chegaram no dia 10 de outubro de 1974, PT-TCA e PT-TCB. A TransBrasil recebeu mais duas unidades em 1975 e mais quatro em 1976, totalizando 8 aeronaves. O Boeing 727 passou a ser a principal aeronave da TransBrasil na década de 70, voando para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza e São Luis.
Com a saída do EMB-110 e do BAC 1-11, a TransBrasil ampliou ainda mais a frota de B727, recebendo mais duas unidades em 1977, mais uma em 1978 e mais três em 1979, chegando a 14 Boeing 727-100. A companhia então passou a operar exclusivamente o Boeing 727, que passou a operar em todos os destinos da companhia.
No inicio dos anos 80 a TransBrasil recebeu a última leva de B727, sendo quatro unidades em 1980, uma em 1981 e mais três em 1982, totalizando 22 Boeing 727-100, a maior frota de Boeing 727 na América Latina na época.
Inicialmente os Boeing 727 foram pintados com cores chamativas, porém em 1978 a empresa resolveu adotar uma nova identidade visual. O 727 PT-TYM foi o responsável por apresentar a nova pintura da companhia, com o icônico arco-íris na cauda. Um detalhe era que as asas da aeronave também eram pintadas com uma das cores do arco-íris e a logomarca "Transbrasil" também era pintada com cores diferentes dependendo da aeronave.
Muitos Boeing 727 da TransBrasil eram do modelo QC (quick change), ou seja, podiam ser convertidos em cargueiros e de volta para passageiros rapidamente. A empresa usava esses aviões para realizar voos cargueiros noturnos para os Correios, na chamada Rede Postal Noturna (RPN). Os principais destinos eram Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
Os Boeing 727-100 começaram a ser substituídos em 1986 com a chegada dos primeiros Boeing 737. Os últimos voos com o Boeing 727 foram realizados no final de 1989.

Total de Aeronaves Operadas: 22
Comprimento: 40,59 m
Envergadura: 32,92 m
Altura: 10,36 m

Motores:
3x PW JT8D
Velocidade de cruzeiro: 965 km/h
Passageiros: 117 ou 120

Matricula

Modelo

Origem

Destino

Pintura

PT-TCA

B727-21C

Pan Am

virou PT-TCG

rosa claro / verde e branco / asa verde

PT-TCB

B727-21C

Pan Am

IAL

laranja e branco

PT-TCC

B727-77

Ansett Australia

Corsair

 

PT-TCD

B727-77

Ansett Australia

Corsair

 

PT-TCE

B727-77

Mexicana

Corsair

 

PT-TCF

B727-76

Lanica

TUR Avrupa Hava Yollari

 

PT-TCG

B727-21C

ex PT-TCA

IAL

 

PT-TCH

B727-22

United

Evergreen

 

PT-TCI

B727-22

United

Evergreen

 

PT-TYH

B727-27C

Braniff

Corsair

 

PT-TYI

B727-185C

Braniff

Evergreen

asa laranja

PT-TYJ

B727-191

Braniff

Corsair

asa azul claro

PT-TYK

B727-27

Braniff

ACES Colombia

cores da aerobrasil / asa azul claro

PT-TYL

B727-27

Braniff

Corsair

 

PT-TYM

B727-27

Braniff

Evergreen

 

PT-TYN

B727-162

Braniff

Corsair

azul e branco

PT-TYO

B727-27C

Braniff Evergreen

 

PT-TYP

B727-27C

Braniff Evergreen

marrom e amarelo claro / asa laranja

PT-TYQ

B727-27C

Braniff Evergreen

verde e amarelo

PT-TYR

B727-78

Braniff Evergreen

vermelho e amarelo

PT-TYS

B727-27C

Braniff

destruído

azul escuro e amarelo claro

PT-TYT

B727-27C

Braniff Evergreen

vermelho e amarelo claro

PT-TYU

B727-27C

Braniff Evergreen

petróleo e laranja

 

Boeing 707-300
1982-1996

Apostando no mercado cargueiro, a TransBrasil trouxe um Boeing 707-300 para a sua frota no dia 20 de setembro de 1982, num acordo com a Varig. Mas dois anos depois, a Varig cancelou o leasing da aeronave e a TransBrasil teve que devolver. Por isso, em dezembro de 1984, a companhia adquiriu quatro Boeing 707-300QC (conversão rápida para carga). A TransBrasil foi a primeira companhia aérea do mundo a operar um 707-300QC. Dessa forma os B707 podiam transportar passageiros durante o dia e durante a noite poderiam transportar carga. De olho nas rotas internacionais, a TransBrasil também tinha interesse em operar a versão para passageiros. Porém no inicio os B707 operavam apenas voos domésticos. Mais tarde alguns B707 chegaram a fazer fretamentos internacionais, principalmente para as Bahamas. Por ser uma aeronave antiga, a TransBrasil enfrentou problemas operacionais e panes com os seus B707.
Em 1985 a TransBrasil já possuía nove B707-300 na frota.
Em janeiro de 1991, com a chegada de mais Boeing 737, a TransBrasil começou a repassar alguns B707 para a sua subsidiária cargueira AeroBrasil. A TransBrasil também parou de usar o B707 para o transporte de passageiros e passou a operá-los exclusivamente no transporte de carga. No transporte de carga, os Boeing 707 permaneceram operando na TransBrasil até 1996.

Total de Aeronaves Operadas: 16
Comprimento:
46,61 m
Envergadura:
44,42 m
Altura: 12,93 m
Motores:
4x PW JT3D
Velocidade de cruzeiro: 972 km/h
Passageiros: 180

Matricula

Modelo

Origem

Destino

OBS

EL-AKF

B707-351C

Omega Air

devolvido

 

EL-AKH

B707-338C

Omega Air

devolvido

operado por AeroBrasil

EL-AKL

B707-351C

Omega Air devolvido  

HR-AME

B707-351C

Omega Air devolvido  

HR-AMF

B707-347C

Omega Air devolvido

operado por AeroBrasil

PP-VJS

B707-341C

Varig

devolvido

 

PT-TCJ

B707-327C

IAL

IAL

operado por AeroBrasil

PT-TCK

B707-323C

ATA

Omega Air

operado por AeroBrasil

PT-TCL

B707-323C

ATA

Israel

operado por AeroBrasil

PT-TCM

B707-330C

Lufthansa

BETA Cargo (PP-BSE)

operado por AeroBrasil

PT-TCN

B707-323C

ex PP-BRR BETA Cargo

BETA Cargo

 

PT-TCO

B707-330C

Lufthansa

destruído

operado por AeroBrasil

PT-TCP

B707-365C

Worldways Canada

destruído

operado por AeroBrasil

PT-TCQ

B707-336B

Omega Air

abandonado

operado por AeroBrasil

PT-TCR

B707-321C

Bangladesh Biman

abandonado

operado por AeroBrasil

PT-TCS

B707-349C

El Al

destruído

operado por AeroBrasil

 

Boeing 767-200
1983-2001

A TransBrasil foi a primeira companhia do Hemisfério Sul a operar o Boeing 767, recebendo o primeiro no dia 18 de junho de 1983. Foi a primeira vez que um jato de terceira geração operava no Brasil e a TransBrasil comemorou muito a vinda do jato, pois em 1974 o DAC havia barrado a vinda do A300B4 encomendado pela TransBrasil. A primeira unidade, PT-TAA, foi recebida no dia 23 de junho de 1983. O PT-TAA inclusive participou da feita internacional de aviação Le Bourget. No dia 11 de julho a TransBrasil recebeu mais duas unidades, PT-TAB e PT-TAC, totalizando 3 Boeing 767-200. As três aeronaves entraram em serviço regular em julho, operando as rotas São Paulo - Brasília - Fortaleza, São Paulo - Brasília - Manaus, São Paulo - Rio de Janeiro - Salvador - Recife - Fortaleza e Rio de Janeiro - Recife - Natal - Fortaleza. A TransBrasil também aproveitou para fazer voos fretados para os Estados Unidos e Bahamas. Em 1985 o Boeing 767 da TransBrasil fez pela primeira vez um voo sem escalas entre Orlando e Congonhas, em São Paulo.
A TransBrasil também tinha planos de encomendar o Boeing 757 para complementar os 767, mas acabou cancelado a encomenda.
Em junho de 1990 a TransBrasil quebrou o monopólio da Varig em voos internacionais e iniciou o voo São Paulo - Rio de Janeiro - Miami - Orlando. Em novembro de 1991 a companhia arrendou um Boeing 767-200ER, ex-TWA, e a aeronave podia ser facilmente identificada pela pintura em vermelho (meio TWA, meio TransBrasil). Esse também foi o primeiro 767 da companhia a possuir três classes.
Em 1993 a TransBrasil recebeu mais três unidades, sendo um em maio e outras duas em setembro. Em 1995 a companhia recebeu suas duas últimas unidades, uma em fevereiro e outra em outubro. Porém o 767 ex-TWA foi devolvido nesse ano. Com os novos Boeing 767 a TransBrasil pôde expandir sua malha internacional para Washington, Nova York, Londres, Amsterdã e Viena.
Em 1998 o PT-TAH foi o responsável por  apresentar a nova identidade visual da TransBrasil.
No entanto nos anos seguintes a situação financeira da TransBrasil foi se tornando cada vez mais complicada. A companhia começou a cortar voos internacionais e devolveu quase todos os Boeing 767-200ER em 1999, restando apenas os três primeiros recebidos diretamente da fábrica. Eles permaneceram na frota da empresa em 2001, porém apenas um deles seguia voando. Após a falência da empresa os três Boeing 767-200 ficaram abandonados no aeroporto de Brasília.

 


Interior do Boeing 767-200 da Transbrasil


Cerimônia de entrega do Boeing 767 da Transbrasil / Boeing 767 da Transbrasil abandonado no Aeroporto Internacional de Brasília

Total de Aeronaves Operadas: 10
Comprimento:
48,51 m
Envergadura: 47,57 m
Altura: 15,85 m
Motores:
2x Pratt & Whitney PW4000 ou GE CF6-80C2
Velocidade de cruzeiro: mach
0.80 / 851 km/h
Configurações utilizadas: 174, 198, 204, 208, 210 passageiros

Matricula

Modelo

Origem

Destino

Pintura

N604TW

B767-231ER

TWA devolvido

cores TWA

N609TW

B767-231ER

TWA devolvido

cores TWA

PT-TAA

B767-2Q4

Boeing

abandonado

asa azul

PT-TAB

B767-2Q4

Boeing

 abandonado

asa laranja

PT-TAC

B767-2Q4

Boeing

abandonado

asas verde

PT-TAG

B767-219ER

Air New Zealand

ILFC

 

PT-TAH

B767-216ER

LAN

ILFC

 

PT-TAI

B767-283ER

SAS

AeroMexico

 

PT-TAJ

B767-283ER

SAS

devolvido

 

PT-TAK

B767-2B1ER

GECAS

AeroUSA

 

 

Boeing 737-300
1986-2001

Em 1986 foi a vez da frota nacional ser modernizada, com a chegada dos primeiros 737-300 substituindo os 727. As duas primeiras unidades, PT-TEA e PT-TEB, chegaram em junho de 1986, sendo a segunda companhia aérea brasileira a operar esse modelo. Em 1987 a TransBrasil recebeu mais três unidades e mais seis em 1988, totalizando 11 Boeing 737-300. Os 737 foram gradativamente substituindo os 727 nas rotas domésticas. As primeiras rotas operadas pelo Boeing 737-300 foram São Paulo - Cuiabá, São Paulo - Salvador e São Paulo - Rio de Janeiro - Salvador - Recife - Natal - Fortaleza.
Em 1990 a TransBrasil podia se gabar de ter a frota mais jovem do Brasil e uma das mais jovens do mundo, composta pelas modernas aeronaves Boeing 737 e Boeing 767.
Em 1992 a empresa recebeu mais dois Boeing 737-300, porém devolveu outras duas unidades. Em 1995 a TransBrasil devolveu três unidades e em 1996 mais dois Boeing 737-300 foram devolvidos.
Em 1997 a companhia recebeu mais uma unidade e em 1999 mais quatro unidades, voltando a ter uma frota de 11 737-300.
Em 2000 a TransBrasil recebeu sua última unidade, porém repassou o PT-TEP para a Varig.
Com a situação financeira cada vez mais complicada, a TransBrasil foi obrigada a devolver cinco 737 em 2001. Os Boeing 737-300 restantes foram responsáveis por realizar os últimos voos da empresa. No final de 2001 a frota operacional da companhia era composta por apenas seis 737-300.

Total de Aeronaves Operadas: 20
Comprimento:
33,40 m
Envergadura: 28,90 m
Altura: 11,10 m
Motores:
2x CFMI CFM56-3B1
Velocidade de cruzeiro: 800 km/h

Passageiros: 132 ou 135

 

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PT-TEA

B737-3Y0

 

Aloha Airlines

PT-TEB

B737-3Y0

 

Aloha Airlines

PT-TEC

B737-375

 

Georgian

PT-TED

B737-3Y0

 

Air Europa

PT-TEE

B737-375

 

 Air Europa

PT-TEF

B737-3Q4

 

ILFC

PT-TEG

B737-3Q4

 

WFBNW

PT-TEH

B737-3Q4

 

BRA (PR-BRB)

PT-TEI

B737-3Y0

 

CIT Aerospace

PT-TEJ

B737-3Y0

 

TAT European

PT-TEK

B737-3Y0

 

TAT European

PT-TEO

B737-3Y0

encomenda cancelada

 

PT-TEP

B737-36N

 

Varig (PP-VQP)

PT-TEQ

B737-33A

ex PP-SOK Vasp

AWAS

PT-TER

B737-33A

ex PP-SOL Vasp

AWAS

PT-TET

B737-3M8

Germania Fluggesellschaft

Germania Fluggesellschaft

PT-TEU

B737-3K9

ex PP-VNU Varig

Varig (PP-VTA)

PT-TEV

B737-3K9

ex PP-VNV Varig

Varig (PP-VTB)

PT-TEW

B737-3L9

Germania Fluggesellschaft

Germania Fluggesellschaft

PT-TEX

B737-33A

TAP

Euro Atlantic

 

Boeing 737-400
1989-2001

No dia 23 de junho de 1989 a Transbrasil se tornou a primeira companhia do Brasil a operar o Boeing 737-400, quando recebeu sua primeira unidade PT-TEL. Ainda em 1989 a empresa recebeu mais duas unidades, o PT-TEM em agosto, e o PT-TEN em outubro. O 737-400 foi escolhido pela companhia para complementar o 737-300 em rotas de maior demanda e substituir os 727 remanescentes.
Em 1991 a Transbrasil recebeu mais uma unidade.
A partir de 1995 a companhia começou a receber mais unidades, porém essas aeronaves operaram por pouco tempo e logo foram devolvidas. Em 1995 a Transbrasil recebeu o PT-TDA, que operou até 1996. Em 1996 recebeu o PT-TDC, que operou até 1997. Em 1997 recebeu duas unidades, que operaram até 1998. Em 1998 recebeu três unidades, que operaram até 1999.
A última unidade foi recebida em 2000, o PT-TDH. Porém também no ano de 2000 quatro unidades foram transferidas para a Varig.
Em abril de 2001 o último Boeing 737-400 deixou a frota da Transbrasil.

Total de Aeronaves Operadas: 12
Comprimento:
36,40 m
Envergadura: 28,90 m
Altura: 11,10 m
Motores:
2x CFM56-3B2
Velocidade de cruzeiro:
800 km/h
Passageiros: 135 ou 158

 

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PT-TDA

B737-4Y0

Futura Airways

Futura Airways

PT-TDB

B737-4Y0

Futura Airways Futura Airways

PT-TDC

B737-4Y0

Futura Airways

Nordic European

PT-TDD

B737-4Y0

Futura Airways Futura Airways

PT-TDE

B737-4Y0

AB AL

Futura Airways

PT-TDF

B737-4Y0

GECAS

Futura Airways

PT-TDG

B737-4Y0

Futura Airways

Futura Airways

PT-TDH

B737-46B

Aer Lingus

Aer Lingus

PT-TEL

B737-4Y0

 

Varig (PP-VQQ)

PT-TEM

B737-4Y0

 

Varig (PP-VQR)

PT-TEN

B737-4Y0

 

Varig (PP-VQS)

PT-TEO

B737-4Y0

GECAS

Varig (PP-VQT)

 

Boeing 767-300
1991-2001

Após receber os primeiros Boeing 767-200, a TransBrasil recebeu o seu primeiro Boeing 767-300ER, PT-TAD, em maio de 1991. A segunda unidade, PT-TAE, chegou logo depois em julho. O 767-300 foi a maior aeronave operada pela companhia e eles foram especialmente escalados para os voos internacionais, apesar de terem feito voos domésticos também.
A terceira unidade chegou em janeiro de 1992, a quarta em dezembro de 1994 e a quinta unidade em fevereiro de 1995. Porém o PT-TAF saiu de operação em 1992 e o PT-TAD saiu de operação em 1993. As demais unidades permaneceram na frota da TransBrasil até a sua falência em 2001.

Total de Aeronaves Operadas: 5
Comprimento:
54,90 m
Envergadura: 46,57 m
Altura: 15,85 m

Velocidade de cruzeiro:
851 km/h
Passageiros: 198, 215 ou 222 passageiros

 

Matricula

Modelo

Origem

Destino

PT-TAD

B767-3Y0ER

LAN

LAN

PT-TAE

B767-3Y0ER

 

GECAS

PT-TAF

B767-3Y0ER

 

TAESA

PT-TAL

B767-3P6ER

Gulf Air

 

PT-TAM

B767-3P6ER

Gulf Air

 

 

Embraer EMB-120
1995-2001

O EMB-120 foi operado pela subsidiária regional da Transbrasil, a InterBrasil. A ideia era uma companhia que pudesse alimentar os voos da Transbrasil, assim como a Rio Sul e Nordeste faziam com a Varig. A InterBrasil começou a operar com três EMB-120 para Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Guarulhos, Brasília, Goiânia, Chapecó, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçú e Porto Alegre.
Em 1998 a InterBrasil recebeu mais dois EMB-120 e passou a adotar a mesma pintura da Transbrasil.
Em 2000 a companhia recebeu o seu último EMB-120, totalizando seis unidades.
A companhia cogitou ampliar a frota com outros tipos de aeronaves como o ERJ-145, porém as operações da companhia foram suspensas com a paralisação das operações da Transbrasil em 2001.

Total de Aeronaves Operadas: 6
Comprimento:
20,07 m
Envergadura: 19,78 m
Altura: 6,35 m
Motores:
2x Pratt & Whitney PW118B
Velocidade de cruzeiro: 555
 km/h
Velocidade máxima : 620 km/h
Passageiros: 30

Prefixos: PP-ISA, PP-ISB, PP-ISC, PP-ISD, PP-ISE, PP-ISF, PP-ISG.

 

> Histórico de encomendas:

  • 3x Boeing 777-200 e 8x Embraer ERJ-145 em 1993 (encomenda cancelada)

  • 3x Boeing 767-200 em julho de 1981

  • 6x Boeing 757-200 em junho de 1981 (encomenda cancelada)

  • 2x Boeing 727-200 em janeiro de 1980

  • 2x Airbus A300B2 em dezembro de 1973 (encomenda cancelada)

  • 2x BAC-1-11-500 em 1969

 

 

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