þ Anos 20 |
Linha da Lagoa
þ Anos 30 |
Rotas da VARIG em 1933
Mapa de rotas da VARIG em 1938 (clique para ampliar)
þ Anos 40 |
Rotas da VARIG em 1945
Rotas da VARIG em 1949
þ Anos 50 |
A aquisição da Aero Gal, em maio de 1952, possibilitou à VARIG estender as suas linhas para o Nordeste do Brasil. Com aeronaves C-46 e DC-3, a VARIG chegou em Vitória, Belmonte, Salvador, Aracajú, Penedo, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza, São Luis e Belém. Em julho de 1953 a VARIG inaugurou a linha Rio de Janeiro - Buenos Aires. Mas a grande novidade ficou por conta da primeira rota intercontinental para os EUA com os luxuosos Lockheed Super G Constellation. A rota foi inaugurada em julho de 1955 e os Constellations ligavam os EUA à América do Sul na rota Buenos Aires - Montevidéu - Porto Alegre - São Paulo - Rio de Janeiro - Belém - Trujillo - Nova York - Port of Spain - Rio de Janeiro - São Paulo - Porto Alegre - Montevidéu - Buenos Aires.
Rotas da VARIG em maio de 1952
Rotas regionais / Rotas domésticas / Rotas
internacionais
þ Anos 60 |
Tudo mudou em setembro de 1959, quando
Caravelle da VARIG, o primeiro jato
do Brasil, começou a operar na rota Rio - Nova York. Com os jatos, o
tempo da viagem foi reduzido de 25 horas para 14 horas. No dia 22 de
junho de 1960, os
Boeing 707-441
assumiram a rota tornando a viagem ainda mais rápida. Agora a
ligação entre o Rio de Janeiro e Nova York era feita em apenas 9
horas e sem escalas. Devido a uma obra na pista do aeroporto do Rio
de Janeiro, os B707 passaram a fazer a rota para Nova York a partir
de Brasília temporariamente, criando a rota Brasília - Nova York.
Porém os Super Constellation continuavam dividindo a rota para Nova
York com o B707, mantendo assim as escalas no Caribe.
Depois da aquisição do consórcio Real-Aerovias-Nacional, em agosto
de 1961, a VARIG passou a operar para uma infinidade de destinos
nacionais, operando em mais de 90 cidades no Brasil. No mercado
internacional, a compra possibilitou a VARIG chegar em Lima, Bogotá,
Caracas, Cidade do México, Miami e Los Angeles.
Rotas domésticas /
Rotas internacionais
Em fevereiro de 1965 a VARIG assumiu as rotas da Panair do Brasil
para Europa. Com isso a VARIG passou a operar para Lisboa, Madrid,
Monróvia, Ilha do Sal, Dakar, Beirute, Roma, Zurique, Paris,
Frankfurt, Londres e Santiago do Chile. Na rota para Portugal, havia
o chamado "Voo da Amizade", rota operada pelos Electra II e pelos
Super G Constellation, com tarifas mais baratas, que faziam escala
em Recife e na Ilha do Sal. O Voo da Amizade durou até o final dos
anos 60.
As escalas na África eram meramente para reabastecer a aeronave, que
na época não tinha autonomia para realizar o voo. Monróvia e Dakar
eram as cidades utilizadas e esses destinos deixaram o mapa de rotas
da VARIG em 1968, quando a tecnologia permitiu voos sem escalas
entre o Brasil e a Europa. Outro destino que não durou muito tempo
foi Beirut. A VARIG assumiu esse voo originalmente operado pela
Panair, porém o voo foi cancelado em 1969.
Nas Américas, além de iniciar voos para o Chile, a VARIG também
incluiu a cidade do Panamá na sua rota para a Cidade do México. A
rota para Nova York ficou apenas com o voo sem escalas do Rio de
Janeiro, enquanto as escalas no Caribe passaram a fazer parte da
rota para Miami.
Mais tarde, em 1968, a VARIG expandiu ainda mais as suas rotas
internacionais, inaugurando voos para Copenhagen e Tokyo. Os voos
para Copenhagen eram operados a partir do Rio de Janeiro, com escala
em Roma e os voos para Tokyo, também a partir do Rio e com escalas
em Lima, Los Angeles e Honolulu. A escala em Honolulu
foi cancelada, em 1971.
Inicialmente os voos para Tokyo eram operados duas vezes por semana.
Em 1970 os voos para Tokyo passaram a ser três vezes por semana e os
voos para Europa chegaram a doze vezes por semana.
Nessa época a intenção da VARIG era conseguir dar a volta ao mundo
como já faziam empresas aéreas como a Pan Am. A rota para o Japão
foi um passo nesse sentido.
Rotas
internacionais
þ Anos 70 |
Nos anos 70, houve uma grande mudança no mercado doméstico brasileiro. Com a introdução dos jatos, as rotas regionais foram sendo abandonadas e as companhias aéreas passaram a focar somente nos grandes centros. Com isso, o governo federal resolveu criar a SITAR (Sistema de Transporte Aéreo Nacional). Em 1976 a VARIG criou a sua subsidiária Rio Sul, que passou a operar rotas regionais nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. Como consequência, a VARIG abandonou de vez as rotas regionais, passando a operar somente nas grandes cidades, reduzindo assim a malha nacional da VARIG. Porém a VARIG continuou a sua política de expansão para as linhas internacionais e lançou voos para África, além de ampliar a presença na América Latina, EUA e Europa. No ano de 1970 foi inaugurada a linha Rio de Janeiro – Luanda – Johanesburgo.
Com a compra do consórcio Real-Aerovias, 1961, a VARIG passou a atender mais de 90 cidades no Brasil e recebeu mais de cem aeronaves DC-3, C-46, Convair 340/440, L1049 e DC-6. Ao longo dos anos 60 e 70 o número de destinos domésticos atendidos pela VARIG foi sendo reduzindo gradualmente. A maior parte dos voos regionais não era rentável e as novas aeronaves recebidas pela VARIG eram grandes demais para a maior parte das cidades do interior. Com a criação da Rio Sul, em 1976, as rotas regionais foram repassadas para a sua subsidiária. A última aeronave regional da VARIG, o Avro, foi aposentado em 1978 e a empresa passou a operar apenas os jatos Boeing 727 e Boeing 737, além do Electra II no voos domésticos.
Para o mercado internacional, a VARIG inaugurou, em 1972, voos para Genebra, na Suíça, em parceira com a Swissair, e em 1973 para a cidade do Porto, em Portugal. Porém a rota para Genebra durou apenas até 1978. A compra da Cruzeiro, em 1975, permitiu que a VARIG expandisse as suas rotas na América do Sul para Bolívia, Equador, Guiana Francesa e Suriname. A grande novidade dos anos 70 foram os voos para África. O primeiro destino foi Johanesburgo, na África do Sul, e Luanda, na Angola, em 1970. Em 1977 a VARIG também iniciou voos para Lagos, na Nigéria, e para a Cidade do Cabo, na África do Sul.
Rotas Rio Sul /
Rotas internacionais / Rotas
domésticas
þ Anos 80 |
Nos anos 80 houve uma consolidação das rotas já operadas pela VARIG. Além disso houve uma pequena expansão no número de destinos nacionais, puxado principalmente pela expansão da Rio Sul, e novos destinos internacionais. Em 1980 a companhia inaugurou voos para Milão e em 1981 para Holanda (Amsterdam). Em 1986 a VARIG chegou no Canadá (Toronto e Montreal). Outros novos destinos nos anos 80 foram Iquitos, Guayaquil (1979), Quito (1979), Bridgetown (1982), São José (1984), Abdjan (1984), Maputo e Barcelona (1987).
Os anos 80 também foram marcados pela inauguração da nova malha internacional no novo Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo. O primeiro voo foi vindo de Nova York, operado pelo Boeing 747. Os primeiros voos internacionais sem escalas partindo de São Paulo foram para Paris, Amsterdã, Frankfurt, Londres e Zurique. Esses voos faziam o chamado "voo triangular", onde também usavam o aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro. Como as principais instalações da VARIG ficavam no Rio, a companhia demorou para fazer a transferência definitiva dos voos para o aeroporto de Guarulhos em São Paulo. Em 1989 a maioria das rotas internacionais ainda partia do Rio de Janeiro. Nesse ano, diretamente de São Paulo, a VARIG tinha voos para Miami, Nova York, Los Angeles, Lisboa, Zurich e Paris, além dos voos para a América Latina.
Rotas domésticas /
Rotas internacionais
þ Anos 90 |
No inicio dos anos 90, a VARIG alcançou o maior número de
destinos internacionais servidos em toda a sua história com o
lançamento das rotas para Georgetown e Chicago (1990), São Francisco (1991), Cancun (1992),
Atlanta (1994), Córdoba, Rosário
e Orlando (1996), e Washington (1997). Em 1991 a VARIG também ampliou os voos para o Japão, passando
a voar para Nagoya e, em 1992, lançou a sua rota mais
longa: Rio - São Paulo - Johanesburgo - Bangkok - Hong Kong.
Algumas rotas não duraram muito tempo, como para Georgetown e São
Francisco,
encerradas em 1992 e Chicago, encerrada em 1994.
Em 1995, a VARIG passou a comandar a Pluna (companhia aérea do Uruguai), expandindo suas rotas a partir de Montevidéu para Punta del Este, Buenos Aires, Assunção e Santiago do Chile. Para o Brasil, a Pluna tinha voos diretos de Montevidéu e Punta del Este para Porto Alegre e São Paulo. A companhia também tinha voos entre Montevidéu e Rio de Janeiro, que seguia para Madrid, operado com o DC-10 e depois com o Boeing 767.
No mercado doméstico, a Rio Sul foi a responsável pela expansão.
Durante a década de 90 o Grupo VARIG investiu bastante na regional,
que adquiriu jatos
Boeing 737 e
ERJ-145, e ultrapassou as fronteiras do Sul e Sudeste do
Brasil após comprar a Nordeste Linhas Aéreas, em 1995, chegando ao
Nordeste e Norte também.
Porém a década de 90 também marcou o inicio do enxugamento da malha
da VARIG. Com constantes prejuízos, a companhia começou a cortar rotas deficitárias. Na
América Latina foram cortadas rotas para Cayenne, São José, Quito e Quayaquil
(1996), além de Panamá, Paramaribo e Port of Spain. Na
África praticamente todas as rotas foram canceladas:
Maputo (1987), Abdjan (1991), Cidade do
Cabo (1993), Luanda e Lagos (1994), restando apenas Johanesburgo. Na
América do Norte, a rota para Montreal foi cancelada em 1989. Já rota
para Toronto durou até 1994, marcando o fim dos voos operados pela
VARIG no Canadá. Para Europa foram cancelados os voos para Barcelona
em 1993.
Os anos 90 também marcaram a transição mais forte dos voos internacionais do Rio de Janeiro para São Paulo. Entre 1990 e 1993 a VARIG passou a oferecer voos diretamente de Guarulhos para Toronto, Cidade do México, Cancún, Los Angeles, Madrid, Roma, Milão e Johanesburgo.
O ano de 1999 foi marcado por uma forte alta do Dólar e retração na demanda de passageiros. Nesse ano foram cancelados os voos para Porto, Atlanta, Orlando e Washington. A rota mais longa da empresa para Bangkok e Hong Kong, já havia sido cancelada em 1998.
Rotas da Pluna / rotas Rio Sul e Nordeste /
Rotas domésticas VARIG (clique para ampliar) / Rotas internacionais
(clique para ampliar)
þ Anos 2000 |
Os anos 2000 foram marcados pelo racionamento da malha doméstica e internacional. Agora que a VARIG fazia parte da Star Alliance, a empresa podia alcançar mais de 124 países com acordos de Code-Share. Isso permitiu que a VARIG diminuísse a quantidade de destinos internacionais, porém continuasse vendendo bilhetes para estes e muitos outros destinos em voos operados por companhia parceiras. Isso foi feito com destinos como Johanesburgo, Cidade do Cabo, Toronto, Washington, Porto, Barcelona, Roma, Munique e Zurique.
Mesmo assim a VARIG inaugurou alguns novos destinos na década de 2000 como Munique (2000), Mendoza (2001) e Aruba (2004). A rota para Munique operou apenas até 2001. Em 2005 foi retomada novamente e permaneceu na malha até o fim das operações em 2006. Já a rota para Mendoza durou apenas até 2002. Em contra partida foram cancelados no início da década os voos para Johanesburgo e Zurich (2000), Roma (2001) e Rosário (2002). Em 2004 a VARIG retomou os voos para Johanesburgo e Cidade do Cabo, porém duraram apenas alguns meses antes de serem cancelados.
Além disso, os voos internacionais passaram a se concentrar cada vez mais em São Paulo. A VARIG tinha muitos voos diretos entre o Norte/Nordeste e os EUA e Europa, que uniam Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Manaus com Miami, Lisboa, Madri, Paris e Milão. Todas essas rotas foram canceladas até 2004. O Rio de Janeiro que ainda mantinha muitos voos sem escalas entre os EUA e Europa, também perdeu quase todos. Os únicos que resistiram até o final foram para Frankfurt e para Madrid, esse último operado pela Pluna. Os voos sem escalas do Rio para Nova York, Lisboa, Milão e Londres foram cancelados em 2000. Já os voos para Miami e Paris foram retomados e cancelados algumas vezes, até serem definitivamente cancelados.
A malha doméstica também foi encolhendo. Em 2002, com o fim das operações do Embraer EMB-120, pela Rio Sul e Nordeste, algumas cidades do interior deixaram de ser servidas como: Rio Grande, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana, Chapecó, Criciúma, Lages, Cascavel, Toledo, Maringá, Presidente Prudente, Campos, Governador Valadares e Parnaíba. Em 2003/2004 houve a fusão da VARIG com a Rio Sul e Nordeste, e sendo assim a malha doméstica foi totalmente reformulada. Os Embraer ERJ-145 deixaram de operar em 2005, tirando do mapa a maioria das cidades do interior. Em dezembro de 2005 a VARIG operava para apenas 36 destinos no Brasil, contra 48 em dezembro de 2004 e 78 destinos em dezembro de 2001 (considerando Rio Sul e Nordeste).
Em 2005 a VARIG cortou mais alguns destinos internacionais como Córdoba, La Paz, Cancun e Nagoya. Em 2006 a VARIG encerrou seus voos para o Japão, deixando de servir Tokyo. Em contra partida a VARIG iniciou voos para Pequim, na rota São Paulo - Munique - Pequim, em parceira com a Air China.
Rotas domésticas /
Rotas internacionais (clique para
ampliar)
Mapa de Rotas > 2000 > 2002 (internacional) > 2003 |
Destinos internacionais servidos pela VARIG desde a sua fundação