A Gulf Aviation foi fundada no Bahrein em 1949, pelo ex-piloto da RAF Freddie Bosworth. As operações regulares começaram em julho de 1950, atendendo destinos no Oriente Médio, incluindo os Emirados Árabes Unidos. Após a morte de Freddie Bosworth, em 1951, a BOAC adquiriu participação acionária e passou a controlar a empresa. Em 1973 os governos do Bahrein, Catar, Omã e Emirados Árabes Unidos concordaram em comprar a participação da BOAC para criar uma companhia aérea comum para todos esses países. O tratado foi assinado em janeiro de 1974, onde cada governo ficou com 25% de participação na empresa, que passou a se chamar Gulf Air. No entanto mudanças estratégicas durante a década de 1980 levaram a diminuição do número de voos em Dubai para que a Gulf Air pudesse se concentrar em outros hubs. Enquanto a cidade mais rica dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi, podia se dar ao luxo de depender do petróleo por décadas, Dubai sabia que precisava diversificar sua economia se quisesse prosperar no longo prazo, pois suas reservas de petróleo eram menores. A política nos Emirados Árabes Unidos era descentralizada entre os emirados, com cada um agindo de forma autônoma. Sendo assim Dubai apostou em construir uma economia baseada em serviços, comércio e turismo. Para seu plano dar certo, o governante de Dubai acreditava que a conectividade aérea seria fundamental, atraindo turistas e criando um hub no aeroporto de Dubai. Em 1984 o ministro da defesa e a Agência Nacional de Viagens Aéreas de Dubai (dnata) começaram a avaliar a possibilidade de lançar uma companhia aérea local. A plano evoluiu rapidamente e, em dezembro do mesmo ano, estava totalmente pronto. Dos dois nomes finalistas, Dubai Airlines ou Emirates Airlines, o último foi escolhido. Em março de 1985 Maurice Flanagan foi incumbido da missão de lançar uma companhia aérea no prazo de cinco meses com USD 10 milhões de recursos financeiros iniciais. A ordem era que a empresa deveria se sustentar por si só e não depender se subsídios do governo. O Sheikh Mohammed bin Rashid al Maktoum, ministro da defesa, doou dois Boeing 727-200, que passaram a ser as primeiras aeronaves da companhia aérea. Além disso foi feito um acordo com a Pakistan International Airlines para arrendar mais duas aeronaves, um Boeing 737-300 e um Airbus A300B4.

A Emirates Airlines fez o seu voo inaugural no dia 25 de outubro de 1985, entre Dubai, Karachi e Mumbai, utilizando o Boeing 737 e A300 com a tripulação da Pakistan. No mesmo ano a Emirates expandiu sua malha para Déli, no ano seguinte chegou em Amã, Colombo, Cairo e Dhaka e, em 1987, em Male, Frankfurt e Istambul.
Em julho de 1987 a Emirates recebeu a sua primeira aeronave vinda diretamente da fábrica, um Airbus A310-300. Como essa aeronave era um pedido da própria Emirates, a empresa pôde personalizar o seu interior, com uma configuração de assentos mais confortável, oferecendo uma experiência superior às concorrentes na época. A chegada dos A310 permitiu a retirada de operação do B737 e também marcou o lançamento da rota diária para Londres (Gatwick), em julho de 1987. No ano seguinte o A300 da Pakistan também foi devolvido e, em 1989, a Emirates começou a receber os A300-600, com maior capacidade de passageiros, para complementar os A310.
Em 1988 a malha foi expandida para Damasco, e no ano seguinte para Jeddah, Kuwait, Bangkok e Cingapura. Desde o inicio das suas operações a Emirates adotou uma estratégia clara, focada em qualidade e conectividade para se diferenciar das competidoras e atrair passageiros. A companhia identificou que muitos passageiros na região enfrentavam conexões ruins e tarifas altas. Além de oferecer tarifas competitivas, a Emirates investiu pesado na qualidade dos serviços com aeronaves mais confortáveis, comissários multilíngues e bem treinados e bebidas alcoólicas.
Em 1992 a Emirates foi uma das pioneiras em instalar telas individuais em todas as classes nas poltronas de suas aeronaves. No mesmo ano o aeroporto de Dubai passou por uma grande reforma e a Emirates se transferiu para um novo terminal exclusivo para atender apenas os seus voos. Para a frota a Emirates implementou um plano de operar apenas aeronaves de grande porte, wide-bodies, proporcionando maior conforto para os passageiros ao mesmo tempo que garantia menor custo por assento e padronização da frota, garantindo menores custos de treinamento e manutenção. Nesse ano a empresa fez sua primeira encomenda de Boeing 777. Em 1991 a companhia finalmente havia obtido autorização para voar no aeroporto mais movimentado de Londres, Heathrow, o que contribuiu para maior visibilidade perante os passageiros. No inicio dos anos 1990 a Emirates experimentou um rápido crescimento, numa combinação do sucesso da empresa e do crescimento de Dubai. Enquanto em 1990 foram transportados 764 mil passageiros, em 1994 a companhia já estava superando a marca de 2 milhões de passageiros. A empresa crescia a dois dígitos por ano e começou a incomodar cada vez mais as concorrentes na região, incluindo a Gulf Air. Nem mesmo a Guerra do Golfo (1990-1991) foi capaz de frear o crescimento da Emirates. Enquanto muitas companhias aéreas reduziram ou suspenderam voos para o Oriente Médio em um momento de incerteza e queda na demanda de passageiros, a Emirates continuou operando seus voos e acabou conquistando os passageiros das companhias que haviam parado ou diminuído os voos para a região. Nesse período a malha foi expandida para Riade, Teerã, Manila e Manchester (1990), Hong Kong e Beirute (1991) e Paris, Roma, Zurique e Jacarta (1992).

Em 1995 a Emirates expandiu sua malha para a África com o inicio dos voos para Joanesburgo, Nairóbi e Quênia. No ano seguinte recebeu o seu primeiro Boeing 777, que foi colocado no voo para Londres. No mesmo ano a empresa iniciou voos para Melbourne, na Austrália.
Em 1996 realizou uma encomenda para 16 Airbus A330-200, definido-o como substituto dos A300/A310.
Em 1998 foi criada a subsidiária cargueira Emirates Sky Cargo. Apesar disso a Emirates já operava no segmento de carga desde o inicio das atividades. Nos primeiros anos parte significativa da receita vinha do transporte de carga, onde a receita com carga chegava a superar a de passageiros em algumas rotas. Antes mesmo da Emirates, Dubai já era um centro logístico com grande movimento de carga através do porto de Jebel Ali e um entreposto comercial importante na região, o que criava uma demanda natural por transporte aéreo de carga. A estratégia de operar apenas wide-bodies também contribuiu para o transporte de carga, pois essas aeronaves têm maior capacidade de carga em seus porões e podem transportar cargas maiores, mesmo que estejam configurados para o transporte de passageiros. O rápido e constante crescimento da China nessa época ajudou a acelerar ainda mais o crescimento da Emirates no transporte de carga, levando a criação de uma subsidiária. A Emirates Sky Cargo alugou aeronaves Boeing 747 cargueiras para aumentar a oferta e complementar a frota de passageiros da Emirates. Posteriormente a frota de B747 foi substituída pelo B777F, mirando a padronização da frota e redução de custos.
Em 1999 o Aeroporto Internacional de Dubai atingiu a marca de 11 milhões de passageiros, enquanto a Emirates alcançou 4,7 milhões de passageiros, com uma frota de mais de 30 aeronaves wide-bodies.

Em 2000 a empresa lançou o seu programa de fidelidade, Emirates Skywards. Também houve uma tentativa de aproximação com a StarAlliance, mas a Emirates acabou optando por ficar fora de qualquer aliança global, uma decisão que se tornou parte da sua estratégia. De acordo com Tim Clark, presidente da Emirates, as alianças acabavam sendo limitantes a ambição global da empresa, pois uma vez dentro da aliança os membros precisam seguir regras e não podem expandir os voos da forma que quiserem. A Emirates desde então preferiu apostar em acordos bilaterais (como por exemplo code-share) e em ampliar a malha aérea voando para todos os destinos por conta própria.

Em setembro de 2001 a aviação comercial mundial foi duramente afetada pelos atentados terroristas nos EUA, no entanto o número de passageiros transportados pela Emirates seguiu crescendo. Enquanto o número global de passageiros caiu 4%, a Emirates apresentou crescimento de 18,3%, alcançando quase 7 milhões de passageiros transportados anualmente. Aproveitando o momento de fragilidade do setor, a empresa fez encomendas estratégicas para a Airbus e Boeing de aeronaves Airbus A340, A380 e Boeing 777, aproveitando o preço baixo devido a crise do setor. A Emirates foi uma das primeiras companhias a se interessar pelo Super Jumbo A380, ainda em 2000, devido a sua grande capacidade de passageiros e ao maior nível de conforto que poderia oferecer. Outra decisão da empresa foi investir no avião de ultra longo alcance A340-500, com objetivo de expandir as suas rotas para destinos mais distantes de Dubai como América e Austrália.
Em 2003 a Emirates recebeu o seu primeiro A340-500, responsável por inaugurar os voos para Sydney, no mesmo ano, e para Nova York, no ano seguinte. O A340 foi a primeira aeronave a inaugurar o novo sistema de entretenimento ICE (Information, Communication, Entertainment). O sistema foi considerado revolucionário na época e foi premiado muitas vezes como o melhor do mundo, virando um símbolo da experiência Emirates. O ICE oferecia quantidade e variedade de conteúdo sem precedentes e integração de múltiplos serviços. Nesse ano a empresa atingiu a marca de 10 milhões de passageiros transportados anualmente.
Em 2005 a Emirates fez o maior pedido de
Boeing 777 da história até então, com uma encomenda para 42 unidades num valor estimado de US$ 9,7 bilhões. Nesse ano a frota ultrapassou a marca de 60 aeronaves, o dobro do que era há cinco anos atrás. Agora com voos para os EUA, a Emirates passou a ficar cada vez mais conhecida globalmente, se destacando pela qualidade dos seus serviços num momento em que a maioria das companhias aéreas cortavam custos e os "mimos" para os passageiros. Em 1998 a companhia havia sido eleita a melhor companhia aérea do mundo pela OAG Awards e entre 2001 e 2003 ganhou o mesmo titulo pela Skytrax. Nesse período a malha da Emirates alcançou destinos como Milão (2000), Dusseldorf (2001), Casablanca, Perth e Osaka (2002), Moscou, Auckland e Brisbane (2003), Lagos, Xangai, Glasgow e Viena (2004), Seul (2005), Abidjan, Hamburgo, Pequim e Tunis (2006), Veneza, Toronto e Houston (2007).
Em outubro de 2007 a companhia começou a voar regularmente para o Brasil, na rota Dubai - São Paulo, se tornando a primeira companhia a realizar um voo sem escalas entre o Oriente Médio e a América do Sul. Inicialmente a rota foi operada pelo Boeing 777-200LR, modelo que a companhia havia recebido ainda em 2007. A chegada do B777-200LR, com alcance ainda maior do que o A340-500, significou que a Emirates podia agora padronizar a frota apenas com A330 e B777, iniciando a retirada de operação dos A340. Porém o 777-200LR ficou pouco tempo na rota para São Paulo, sendo substituído ainda em 2007 pelo 777-300ER. O ano de 2007 também foi marcado por ultrapassar 20 milhões de passageiros transportados anualmente.

Em julho de 2008 a Emirates recebeu seu primeiro Airbus A380 e no mês seguinte tornou-se a segunda companhia aérea no mundo a operar o Super Jumbo, inaugurado na rota Dubai - Nova York. O A380 se tornou uma peça central na estratégia da empresa. Apesar de ter sido um fracasso comercial e fazer pouco sentido para a maioria das companhias aéreas, o A380 parece ter se encaixado perfeitamente no modelo da Emirates, que se tornou a maior operadora do mundo desse modelo, com nada menos que 48% de todas as unidades produzidas. A grande capacidade do Super Jumbo permite transportar grandes volumes de passageiros com menos slots e aumenta a rentabilidade por voo. O modelo de hub-and-spoke da Emirates em Dubai é diferente da maioria dos outros hubs no mundo, pois não há voos domésticos e regionais, o foco são voos internacionais e conexões, o que favorece o A380. Enquanto a maioria das companhias aéreas viram muito mais valor em aeronaves menores mais flexíveis, permitindo maior frequência de voos e capazes de atender demandas menores ou mais fragmentadas, o hub em Dubai da Emirates é fortemente baseado em voos internacionais de longa distância, com alta demanda de passageiros e que não necessitam de várias frequências. Além disso a Emirates construiu sua operação ao redor do A380, ajustando conexões e frequências para maximizar as operações e a ocupação dos voos, maximizando a vantagem do A380 em oferecer menores custos por assento do que qualquer outra aeronave. Em 2013 a Emirates inaugurou o primeiro terminal do mundo exclusivamente para o A380, com lounges com embarque direto no andar superior da aeronave. Além disso o A380 se tornou uma vitrine para a experiência Emirates, oferecendo luxo e um novo nível de conforto para os passageiros, com assentos mais espaçosos na Primeira Classe e Classe Executiva, lounge e bar a bordo e a inédita possibilidade de tomar um banho durante o voo, graças ao chuveiro presente no banheiro da Primeira Classe. Após a introdução do A380, a Emirates passou a focar na padronização da frota com o Super Jumbo e o Boeing 777. Nesse ano a malha foi expandida para Cidade do Cabo, Los Angeles e São Francisco.
Em 2009 a empresa se tornou a maior operadora de Boeing 777 do mundo, com quase oitenta unidades do tipo. A Emirates chegou no ano de 2010 com uma frota de quase 150 aeronaves, sendo a 5º maior do mundo no volume de passageiros (RPK) e a 20º por número de passageiros, que superou a marca de 30 milhões por ano. Nesse ano foram inaugurados voos para Tokyo, Amsterdam, Praga, Madri e Dakar.

O crescimento rápido e consistente da Emirates atraiu críticas de várias companhias aéreas, que alegaram que a empresa tem vantagens injustas. O rápido crescimento da Emirates tirou passageiros de várias companhias aéreas concorrentes, começando pelas do Oriente Médio e depois das gigantes na Europa e EUA. Empresas como American, Delta, United, Air France, Lufthansa e British Airways que antes dominavam as rotas de longa distância e as conexões globais, foram perdendo cada vez mais espaço para a Emirates. Seus passageiros claramente começaram a preferir fazer conexões em Dubai via Emirates por uma série de motivos, tais como melhores preços, horários e qualidade dos serviços. A estratégia da Emirates deu tão certo que transformou Dubai em um verdadeiro hub global de voos, graças em parte a sua localização estratégia. Se em 2000 Dubai nem aparecia na lista dos 20 aeroportos mais movimentados do mundo, em 2010 ele já era o 13º, na frente do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Em 2015 Dubai chegou na terceira posição, atrás apenas de Atlanta e Pequim. Apesar do crescimento do turismo em Dubai, a maior parte dos passageiros no aeroporto da cidade fazem conexão. Por exemplo ao invés de usar companhias americanas para ir dos EUA até a Ásia, os passageiros passaram a utilizar a Emirates com conexão em Dubai. Da mesma forma os passageiros da Europa trocaram as companhias locais pela Emirates para ir para destinos na Ásia e Austrália. O Brasil sofreu o mesmo efeito, onde os passageiros que antes faziam escala nos EUA ou na Europa para ir para destinos na Ásia, passaram a voar via Emirates. As principais acusações contra a Emirates incluíram subsídios estatais disfarçados, combustível mais barato em Dubai, empréstimos com juros baixos ou garantias soberanas, isenção de impostos e custos mais baixos com funcionários (sindicatos menos fortes). A empresa também recebeu acusações de dumping (vender passagens abaixo do custo) para ganhar mercado.
Em sua defesa a Emirates alegou que obteve lucros constantes e crescentes ao longo dos anos, dispensando ajuda do governo ou subsídios e que simplesmente tem um modelo mais eficiente do que as rivais. A empresa combina várias estratégias para conseguir custos menores como por exemplo frota padronizada, apenas grandes wide-bodies com custo menor por assento, grande escala de passageiros e voos, infraestrutura otimizada e hub único em Dubai para ser capaz de oferecer serviços com qualidade superior aos concorrentes com preços competitivos.
Com medo de perder mercado, algumas companhias aéreas pressionaram seus governos a revisar acordos de céu aberto não só com os Emirados Árabes Unidos, mas com outros países de companhias aéreas com modelo similar, como por exemplo o Catar. Embora esses pedidos tenham gerado alguns ajustes, na prática o resultado foi limitado e a Emirates seguiu crescendo.

Em abril de 2011 a Emirates anunciou voos para o Rio de Janeiro e Buenos Aires, após o sucesso da rota para São Paulo. O voo inaugural aconteceu no dia 3 de janeiro de 2012, operado com uma combinação de Boeing 777-300ER ou Boeing 777-200LR, dependendo a demanda. Nesse ano a frota atingiu a marca de 100 unidades do Boeing 777, a maior do mundo.
Em 2014 a Emirates, já consolidada como a maior operadora de Boeing 777 e A380 do mundo, encomendou novos Boeing 777X e mais A380. Nesse ano a empresa foi reconhecida como a marca de companhia aérea mais valiosa do mundo pela Brand Finance, com valor estimando de 3,7 bilhões de dólares. No ano seguinte ultrapassou a marca de 50 milhões de passageiros transportados por ano.
Em março de 2017 a Emirates substituiu o Boeing 777 pelo A380 na rota para São Paulo, se tornando a primeira a operar uma rota regular com essa aeronave no Brasil. No final do ano a companhia apresentou a sua nova Primeira Classe, inspirada nos carros da Mercedes-Benz, com "suítes" privativas. Nesse ano a companhia recebeu o seu centésimo A380 e firmou uma parceria com a flydubai.
Em 2018 foram inaugurados voos para Santiago, como extensão dos voos para o Rio de Janeiro.
Em maio de 2019 a companhia anunciou code-share com a Latam e o inicio dos voos para Porto e Cidade do México. Nesse período a Emirates expandiu sua malha para cidades como Genebra, Copenhague e São Petersburgo (2011), Dublin, Barcelona, Lisboa, Lyon, Dallas-Fort Worth, Seattle e Washington (2012), Taipei, Boston, Chicago, Oslo, Bruxelas, Budapeste (2014) e Orlando e Istambul (2015).
Em março de 2020 o governo de Dubai anunciou apoio financeiro à Emirates depois que a empresa se comprometeu a realizar ajustes para garantir o socorro financeiro, como redução temporária de salários e operações e adiamento de entregas de aeronaves. A empresa reportou prejuízo de US$ 5,5 bilhões, o primeiro em 30 anos.
Em dezembro de 2021 a Emirates recebeu a sua 123º unidade e o último A380 produzido no mundo.
Em dezembro de 2024 a companhia recebeu o seu primeiro A350-900. A decisão de operar o A350 foi marcada por várias idas e vindas, onde a Emirates estava em dúvida entre padronizar a frota com
Boeing 777-8/9 e 787 ou Boeing 777-8/9 e A350, após a saída dos A380. Utilizar apenas aeronaves da Boeing traria mais vantagens com relação a comunalidade e menores custos de treinamento e manutenção. Entretanto o Boeing 787 tem capacidade de assentos significativamente menor do que os outros modelos que estavam sendo avaliados. Os constantes atrasos no programa do Boeing 777X foi um fator decisivo para que a Emirates decidisse pelo A350, que passaram a ser uma solução para substituir os B777 mais antigos enquanto os novos Boeing 777-8/9 não chegam.

 

 

Evolução da empresa:

 

Fundação: 15 de março de 1985
País:
Emirados Árabes
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional de Dubai
Sede: Dubai
Códigos: UAE / EK
Destinos: 148
Destinos no Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro

 

> Frota Atual:

E
Aeronave: Ativos: Inativos: Idade Média: Encomendas: Passageiros:

Airbus A319ACJ

1   12 anos   10 suítes e 5 camas

Airbus A350-900

1   0 ano 64 298

Airbus A380

105 18 9 anos   487-615

Boeing 777-200LR

10   16 anos   266-302

Boeing 777-200F

11   9 anos   -

Boeing 777-300ER

120 3 11 anos   328-428

Boeing 777-8X

      35  

Boeing 777-9X

      115  

TOTAL:

248 21 10 anos 214 -

Airbus A380

Configurações:
4 Classes: 487 (14F+76J+56W+341Y)
3 Classes:
489 (14F+76J+399Y)
3 Classes: 491 (14F+76J+401Y)
3 Classes: 517 (14F+76J+427Y)
3 Classes: 516 (14F+76J+426Y)
3 Classes: 519 (14F+76J+429Y)
2 Classes: 615 (38J+557Y)
Alcance: 15000 km
Motores: 4xGP7200

Boeing 777-300ER

Configurações:

4 Classes: 328 (8F+40J+24W+256Y)
3 Classes:
354 (8F+42J+304Y)
3 Classes: 356 (8F+42J+306Y)
3 Classes: 360 (8F+42J+310Y)
3 Classes: 364 (12F+42J+310Y)
2 Classes: 428 (42J+386Y)
Alcance: 11029 km
Motores: 2xRR Trent 800
Boeing 777-200LR

Configurações:

3 Classes: 266 (8F+42J+216Y)
2 Classes: 302 (38J+264Y)
Alcance: 17446 km
Motores: 2xGE90-110B1L

Airbus A350-900

Configurações:
3 Classes: 298 (32J+28W+238Y)
Alcance: 14350 km
Motores: 2xRolls-Royce Trent XWB

Códigos: F: Primeira Classe, J: Classe Executiva, W: Classe Econômica Premium, Y: Classe Econômica

 

> Histórico de Frota:

 

Aeronave

1985 1990 1995 2000 2004 2012 2015 2020

Airbus A300

1 3 5 5        

Airbus A310-300

  2 9 8        

Airbus A330-200

      6 29 27 20  

Airbus A340

        6 18 5  

Airbus A380

          21 61 115

Boeing 727-200

2 2 2          
 Boeing 737-300 1              

Boeing 747

      1 2 5 2  

Boeing 777

      11 21 101 145 154

TOTAL:

4 7 16 31 58 172 233 269

 

 

> Aeronaves Utilizadas:

Aeronave:

Período: Total de unidades: Passageiros:

Airbus A300B4

1985-1988 1 223 (18+42+163)

Airbus A300-600

1989-2002 6 271 (28+243)

Airbus A310-300

1987-2007 14 181 (18+32+131) ou 205 (28+177)

Airbus A330-200

1999-2016 29 237 (12+42+183) ou 278 (27+251)

Airbus A340-300

2003-2016 8 267 (12+42+213)

Airbus A340-500

2003-2016 10 258 (12+42+204)

Boeing 727-200

1986-1995 2  

Boeing 737-300

1985-1987 1  

Boeing 777-200ER

1997-2017 6 346 (42+304) ou 290 (12+42+236)

Boeing 777-300

1999-2018 12 354 (8+42+304), 358 (12+42+304), 364
(12+42+310), 427 (42+385) ou 442 (42+400)
 

 

> Mapa de Rotas:


2020


2015


2010


2005


2003


1995

 

 

Atualizado em dezembro de 2024

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