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Tam
Em 1971 nascia a TAM - Taxi Aéreo Marília, iniciativa
conjunta de um grupo de pilotos e dirigida por Orlando
Ometto. Dificuldades operacionais e a própria
inexperiência de Ometto com aviação levaram-no à
convidar para dirigir a empresa um velho conhecido e
colaborador, que desde 1971 vinha operando seu próprio
taxi-aéreo. Assim, Rolim Adolfo Amaro tornou-se sócio da
TAM.
Sem dinheiro para comprar a parte dos sócios, Rolim
confidenciou a um amigo que deixaria de pagar o seguro
das aeronaves da companhia e, com essa economia, em dois
anos compraria a parte de Ometto. Desaconselhado,
decidiu renovar as apólices. No dia seguinte, um dos
Learjet da empresa varou a pista do Santos Dumont e foi
parar na Baía da Guanabara. A seguradora pagou 1.8
milhões de dólares, o suficiente para a compra da
totalidade das ações da TAM. Sorte ou não, este foi um
dos muitos episódios fascinantes que fazem a história da
pequena empresa que, em 25 anos, dominou os céus do
Brasil com seu estilo de voar.
Em novembro de 1975, o Governo Federal criou o Sistema
Integrado de Transporte Aéreo Brasileiro (SITAR) para
desenvolver a aviação de terceiro nível. Cinco regiões
foram delimitadas no mapa, ficando cada uma delas sob
responsabilidade de uma empresa regional. À TAM coube
voar no interior de São Paulo, norte do Paraná e sul do
Mato Grosso.
Assim, em julho de 1976 foi criada a TAM - Transportes
Aéreos Regionais, com 1/3 de participação da VASP, que
pagou sua parte com 6 aviões Bandeirante e instalações
aeroportuárias no interior de São Paulo. Em janeiro de
1980, a empresa trouxe o primeiro de sete Fokker F-27, a
ferramenta usada para aumentar sua participação no
mercado regional. Com o Fokker, Rolim começou a operar
os VDC, Vôos Diretos ao Centro, que operavam em
aeroportos centrais (Congonhas, Pampulha, Santos Dumont)
com tarifas classe "B", em média 30% mais caras que as
domésticas. Foi um sucesso.
As empresas "nacionais", Vasp e Transbrasil, ficaram
chupando o dedo e vendo seu tráfego migrar para a
comodidade que somente esses aeroportos poderiam
oferecer. A Varig, dona da Rio Sul, dava de ombros com
essa perda de tráfego. No início da década de 90, a TAM
resolveu apostar alto: introduziu nos vôos VDC o Fokker
100 e transformou o avião numa máquina de fazer
dinheiro. Em 10 anos, acabou trazendo mais 55 aviões do
tipo.
Rolim exigia e conseguia que sua empresa se
diferenciasse da sonolenta concorrência através da
excelência em seus serviços, logo tornando-se a favorita
do público. Em 1986, foi a primeira e única empresa
aérea latino-americana eleita "Regional Airline of The
Year" pela revista Air Transport World. Em 1998, foi
escolhida pela revista Exame "Empresa do Ano". Esse
sucesso encorajou ainda mais Rolim e seus funcionários.
Ao final do ano, a empresa entrou no mercado
internacional e, quebrando décadas de monopólio da
Boeing no mercado brasileiro, encomendou junto à Airbus
5 A330-200 e 60 aeronaves da família A320. Os novos vôos
internacionais foram um sucesso. Inicialmente para
Miami, depois para Paris, Buenos Aires, Montevidéu,
Frankfurt e Zürich. Isso sem falar nos serviços na
América do Sul operados por sua subsidiária paraguaia, a
TAM Mercosul.
Quando a empresa ainda comemorava a conquista do
primeiro lugar no ranking doméstico, o comandante Rolim
embarcou num R44 de sua propriedade. O helicóptero caiu
matando Rolim e enlutando não só a companhia como toda o
país. (veja matéria na seção "gente de aviação"). Para
dirigir a TAM, foi escolhido Daniel Martin.
A alta do dólar fez com que os vôos internacionais
fossem cancelados, à exceção de Miami, Paris e Buenos
Aires. Pior, além da crise setorial, a TAM sofreu com a
repercussão negativa gerada em torno dos acidentes
sofridos com seus Fokker 100. A empresa reagiu e
acelerou o ritmo de entregas de novos Airbus. Hoje a
companhia celebra 49 aeronaves de cada família, a maior
frota de jatos em toda a América Latina.
Em 2003 anunciou um acordo com a Varig para operação de
vôos code-share, o que seria o primeiro passo para uma
eventual fusão. Claro que não poderia dar certo: em maio
de 2005, os vôos em code-share foram cancelados e a
idéia abortada. Mas aí, a TAM já estava consolidada no
primeiro lugar, com quase 40% do mercado doméstico.
Ao final de 2005, inaugurou vôos diários para New York e
ganhou a concessão para seu novo destino internacional:
Londres. Em meados de 2006, torna-se a maior empresa
aérea do Brasil: supera a Varig na soma das malhas
doméstica e internacional. Somente no setor doméstico, a
companhia ultrapassa 50% de participação.
A TAM fechou o último mês de dezembro com 49,1% de
market share. A companhia voa para 48 destinos no
Brasil. Com os acordos comerciais firmados com
companhias regionais, chega a 74 destinos diferentes do
território nacional. O market share internacional da TAM
entre as companhias aéreas brasileiras foi de 60,6% em
dezembro de 2006. As operações para o exterior abrangem
vôos diretos para seguintes destinos: Nova York, Miami,
Paris, Milão, Londres, Caracas, Buenos Aires,
Montevidéu, Santiago, Frankfurt desde 30 de novembro de
2007.
Com a TAM Mercosur, vai a outros cinco destinos:
Assunção e Ciudad del Este (Paraguai), Santa Cruz de la
Sierra e Cochabamba (Bolívia). A companhia oferece ainda
uma freqüência diária para Lima, no Peru, operada em
code-share com a TACA.
No dia 17/07/2007, aconteceu o pior desastre aéreo da
história da aviação brasileira. O vôo TAM 3054 entre
Porto Alegre e São Paulo acidentou-se após sair da pista
em Congonhas. O Airbus A320 chocou-se com um prédio da
própria TAM, matando seus 187 ocupantes e mais 12
pessoas em terra. O acidente enlutou o país e colocou em
cheque as operações regulares no mais movimentado
aeroporto do Brasil.
Em dezembro de 2007, o comandante David Barioni Neto foi
escolhido para substituir Marco Bologna na presidência
da empresa.
O comandante logo imprimiu sua marca, orientando a
empresa em uma direçnao mais focada na retomada da
qualidade de serviços. Os dividendos logo se mostraram:
a companhia bate sucessivos recordes de participação de
mercado, ocupação, penetração em segmentos distintos e
satisfação de clientes.
Exatamente como o Comandante Rolim um dia sonhou.
Código IATA:
JJ
Código ICAO:
TAM
Sede:
São Paulo
Frota:
152 aeronaves
Fundação:
1976
CEO:
Libano Barroso
Callsign: Tam
Sede: São Paulo
Web Adress: www.tam.com.br
Funcionários: 23.000
Frota:
24x A319-100: PT-MZA, MZB, MZC, MZD, MZE, MZF. PR-MAH,
MAI, MAL, MAM, MAN, MAO, MAQ, MBI, MBN, MBU, MBV, MBW,
MYB, MYC, PT-TMA, TMB, TMC, TMD, TME, TMF, TMG, TMH.
88 x A320-200: PT-MZG, MZH, MZI, MZO, MZT, MZU, MZV, MZW,
MZX, MZY, MZZ. PR-MAA, MAB, MAC, MAD, MAE, MAG, MAJ, MAK,
MAP, MAR, MAS, MAT, MAV, MAW, MAX, MAY, MAZ. PR-MBA, MBB,
MBC, MBD, MBE, MBF, MBG, MBH, MBJ, MBL, MBM, MBO, MBP,
MBQ, MBR, MBS, MBR, MBT, MBX, MBY, MBZ. PR-MHA, MHB, MHC,
MHD, MHE, MHF, MHG, MHH, MHI, MHJ, MHK, MHM, MHN, MHO,
MHP, MHQ, MHR, MHS, MHT, MHU, MHV, MHW, MHX, MHY, MHZ,
MYA, MYD, MYE, MYF, MYG, MYH, MYI, MYJ, MYK, MYL, MYM,
MYN, MYO, MYP, MYQ, MYR, MYS, MYT, MYU, MYV.
09x Airbus A321-200: PT-MXA, MXB, MXC, MXD, MXE, MXF,
MXG, MXH, MXI.
20x Airbus A330-200: PT-MVA, MVB, MVC, MVD, MVE, MVF,
MVG, MVH, MVK, MVL, MVM, MVN, MVO, MVP, MVQ, MVR, MVS,
MVT, MVU, MVV.
03x Boeing 767-33AER: PT-MSQ, MSR, MSU.
05x Boeing 777-32WER: PT-MUA, MUB, MUC, MUD, MUE.