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Air Madrid (2003-2006)
Air Madrid é a primeira empresa aérea low-cost de longo
curso da Espanha. A empresa iniciou operações com dois
de cinco A330 encomendados. A mais nova empresa aérea
servindo o Brasil obteve bons resultados até agora.
Tendo começado operações em 31 de maio entre a acapital
espanhola e San José de Costa Rica, a companhia no dia
seguinte inaugurou serviços para Cartagena e Bogotá (Colombia)
e também para o Brasil: hoje serve duas vezes por semana
o Rio de Janeiro, unido sem escalas com Madrid,
utilizando nos serviços o equipamento A330-200 com 298
lugares.
A empresa tinha planos de expansão somente para destinos
na América Latina, sobretudo nos países com maior
ascendência hispânica. Envolvida em sérias dificuldades
financeiras, encerrou operações definitivamente em
15/12/2006, deixando milhares de passageiros espalhados
e sem condições de prosseguir viagem por todas as
cidades de sua malha, Rio de janeiro inclusive.
British Mediterranean Airways
As operações começaram em 28 de outubro de 1994,
competindo contra British Airways em vôos que uniam
Londres Heathrow com a Síria, Jordânia, Líbano e Chipre.
Logo ficou evidente que um acordo de cooperação seria a
idéia mais sensata e em 30/03/1997 a empresa tornou-se
franqueada da British Airways, adotando a mesma
identidade visual. Uma maneira de diferenciar as
aeronaves da B. Mediterranean é pelos prefixos: G-MED_
são usados nos Airbus A320 e A321.
Air Greenland
Companhia aérea da Groenlândia, serve como elo vital
entre o gélido território e a Europa. Seu capital está
dividido entre o governo local (37.5%), SAS (mesma
particpação) e o governo da Dinamarca com 25%. Além de
vários serviços domésticos, a companhia voa também para
Copenhagen com seu 757 ou seu novíssimo, belíssimo
A330-200.
Aegean Airlines
Fundada em 1992 com sua licença operacional finalmente
conquistada após anos de luta pata iniciar operações, a
Aegean é hoje a segunda mais importante companhia saérea
da Grécia. Vôos regulares só começaram após 1999 e uma
fusão com a Cronus Airways, dando origem à Aegean/Cronus.
O nome atual foi adotado em 2001, quando a Cronus foi
totalmente absorviuda pela Aegean.
German Wings
Empresa low-cos/low-fare formada em 2002, tem
participação da Lufthansa em seu capital, além da
Eurowings, de quem é subsidiária direta. Opera baseada
em Köln/Bonn, uma frota de Airbus A319 e A320, alguns
vindos da Lufthansa e a maioria transferidos da própria
Eurowings. São mais de 20 destinos europeus servidos.
Eurofly
Estabelecida em 1989 como subsidiária charter da
Alitália, dona de 100% das ações, a empresa começou a
voar com aeronaves cedidas pela AZ em 26 de fevereiro de
1990.
A frota, inicialmente composta por aeronaves MD-80 e
767, nos últimos anos passou a ser formada também por
aeronaves Airbus. Vôos regulares são oferecidos para
Malé, Kenya e para vários pontos no Caribe.
White
Uma empresa charter portuguesa com certeza, a Yes foi
resultado de um acordo firmado entre a TAP e o grupo de
viagens Abreu. Operava especialmente entre as ilhas
Canárias, Cuba e República Dominicana com apenas um
L-1011-500 Tristar. Seguidos problemas de manutenção
mancharam a imagem da empresa. Antes que fosse apelidade
de "No", os controladores resolveram mudar sua razão
social e imagem. Adotaram outro nome em inglês, "White",
com o slogan espertinho de "colored by you". O Tristar
ganhou um companheiro: um A310-300.
TNT Airways
A TNT é uma das primeiras empresas verdadeiramente
pan-européias. todas as noites, seus jatos oeram de mais
de 50 aeroportos europeus, levando encomendas, malotes e
carga em geral para o hub da companhia em Liège. De lá,
são processados e enviados aos seus destinos finais. A
companhia têm subsidiárias na Espanha, Itália,
Escandinávia, Alemanha.
Macedonian Airlines - MAT
Com o desmembramento da antiga Iugoslávia em 1991, a
Macedônia viu-se sem uma empresa aérea de bandeira.
Surgiu a Palair Macedonian, de vida curta - encurtada
ainda mais por um acidente fatal ocorrido com um dos
dois Fokker 100. Com o colapso da Palair, o governo
local constituiu a MAT. A MAT foi fundada em 1994 e
arrendava aviões 737 da antiga Albatros e um Tupolev
Tu-154 da Balkan.
Equipada com antigas aeronaves da JAT Yugoslavia, a MAT
hoje liga a capital Skopje às principais cidades
européias, sobretudo as capitais da antiga cortina de
ferro, além de Zürich e Frankfürt.
A região, em meio às agruras das guerras étnicas,
atrapalhou todos os planos de expansão ou mesmo de
estabilização da companhia, que só agora parece se
recuperar e se posicionar para um verdadeiro crescimento
de suas operações.
Air Luxor
Seu proprietário, o Grupo Mirpuri, iniciou suas
operações em 1997. Sua frota é composta por dois
Lockheed Tristar 500 e durante o verão europeu, quando
aumenta a demanda, outra aeronave é incorporada a sua
frota sob leasing.
Vôos partem de várias cidades da Europa com destino a
Portugal e Madeira, enquanto que vôos que partem de
Portugal para a Europa são feitos em parceria com outras
empresas portuguesas, incluindo destinos para a América
do Norte e Caribe.
Até mesmo ao nordeste brasileiro a Air Luxor manda seus
veteranos Lockheeds, em vôos não regulares. Agora, com a
chegada de dois A330-200, os trijatos veteranos serão
aposentados.
A primeira aeronave a chegar na companhia, prestando
somente serviços para executivos, foi um Citation I, no
inicio dos anos 90. Em 1997, a Air Luxor passa a operar
comercialmente, sendo suas primeiras aeronaves o
Lockheed Tristar e o Boeing 757-200. Nos dias de hoje, a
companhia utiliza A320 e A330, em mais de 45 rotas. Além
dos vôos com grandes jatos, a Luxor é parceira de
programas de jatos de propriedade compartilhada, os "Fractional
Ownerships".
British World
Herdeira de uma longa linha de evolução, cujas origens
remontam à Silver City Airways dos anos 40, a Brotish
World é descendente direta da British Air Ferries,
fundada em 1967 como transportadora cargueira,
utilizando-se dos ATL Carvair.
Evoluiu para o transporte de passageiros em vôos charter
e no começo dos anos 90, como empresa regular. Em 2000,
resolveu aumentar sua participação no mercado regular, e
para tanto começou a empregar em suas linhas Boeings 737
e 757.
No momento mais agudo de sua expansão, foi atingida em
cheio pelos acontecimentos deflagrados na crise do
Afeganistão. No dia 9 de dezembro de 2001, declarou às
cortes inglesas sua incapacidade de continuar operando.
Foi mais uma das empresas vítimas de 11 de setembro.
Virgin Express
Conhecida anteriormente como Euro Belgian Airlines (EBA)
a Virgin Express foi adquirida pelo grupo Virgin de
Richard Branson para competir no mercado low-cost
Europeu.
Com a falência da sabena, a empresa passou a ter
importância estratégica, pois juntamente com a Delta Air
Transport é hoje responsável pelas únicas ligações
internacionais de empresas de bandeira belga com outros
países da Europa.
Com sua frota formada pelos Boeing 737, a empresa vem
negociando desde março de 2004 uma possível fusão com a
sucessora internacional da Sabena, a SN Brussels.
Swiss
Até se fundir com a extinta Swissair, a Crossair era a
maior regional da Europa, operando uma malha de 71
destinos em 26 países europeus, a partir dos aeroportos
de Zürich, Basel e Lugano. Com o colapso da tradicional
empresa aérea da Suíça, a Crossair assumiu o papel de "Flag
Carrier" e hoje responde pelos vôos das antigas Crossair
e Swissair.
A Swiss é a empresa lançadora dos programas Embraer
170/190 e maior compradora firme com 60 encomendas.
Desde 1º de Abril de 2002, a nova frota combinada conta
inicialmente com 130 aeronaves. O capital da empresa,
hoje na ordem de US$ 1.6bi, divide-se assim: 35.7% nas
mãos de investidores privados, 20.3% Governo Suíço,
10.2% Governo de Zürich, 20.4% Bancos Suíços e 4.2% para
outras organizações suíças.
Os antigos jatos das duas empresas predecessoras
lentamente estão perdendo suas imagens corporativas e
sendo pintados nas "cores" escolhidas para a nova
empresa. Criada por Tyler Brulè, papa dos moderninhos de
plantão com sua revista Wallpaper, a nova imagem
corporativa é mais uma que em nome da "limpeza e
simplicidade", ficou absolutamente anódina, mais um
exemplo do quão tênue é a linha que separa o simples do
pobre, como parece ser o caso aqui. Mas gosto não se
discute.
André Dosé , CEO da empresa, formada por boa parte dos
funcionários da antiga Swissair. Cavalgando um aporte
salvador feito pelo povo e governo suíço de US$ 1.64 bi,
o executivo não perdeu tempo: fechou logo após assumir
dois importantes contratos. O primeiro de substituição
da frota de longo curso com a entrega de 13 novos
A340-300 no lugar de 13 MD-11, com entregas previstas
entre junho de 2003 e agosto de 2004.
O mais importante porém é o code-share assinado com a
American Airlines nos vôos entre a Suíça e os USA: este
pode ser o primeiro passo para colocar a Swiss na
aliança Oneworld, resolvendo uma questão crucial e
terminando de vez com a malfadada aliança Qualiflyer,
que em última análise, custou a vida da própria Swissair.
Os antigos administradores sabiam que a empresa
precisaria de massa crítica maior para poder sobreviver,
e a Qualiflyer foi a maneira (desastrada) de crescer
rápido. Deu no que deu.
Com os maus resultados de 2002 e 2003, não restou outra
alternativa a não ser encolher a empresa: os serviços
intercontinentais foram drasticamente reduzidos: a frota
de jatos wide-body ficou com apenas 9 A330-200 e 9
A340-300. Muitos destinos foram sendo cortados. Na
América do Sul, por exemplo, fica apenas São Paulo na
malha.
Em meados de 2005, veio a notícia que todos esperavam: a
Lufthansa comprou a empresa, que manteve suas cores e
nome, mas já operando em conjunto com a empresa-mãe,
coordenando serviços, horários, freqüências.
Air Nostrum
O nome da empresa vêm do antigo nome dado pelos romanos
ao mar Mediterrâneo (Mare Nostrum) e indica claramente a
região principal de atuação da companhia.
Braço regional da Ibéria, a Air Nostrum opera nas cores
da empresa mãe, numa extensa malha européia e
norte-africana, fazendo dela uma das maiores e mais
importantes regionais do velho continente.
A frota de quase 50 aeronaves liga cidades secundárias
da Espanha diretamente com grandes centros europeus.
SATA Internacional / Air Açores
Fundada como empresa particular e mais tarde estatizada,
é responsável pelo transporte aéreo no arquipélago dos
Açores e também de sua ligação com a Europa e África.
No total são operados 9 destinos domésticos e mais 4
para Portugal, em caráter regular (no inverno) e 3 no
verão. Na alta estação, vôos para várias capitais
européias são realizados pelos jatos da SATA
Internacional.
Pelas ilhas do belo arquipélago, voa a divisão doméstica
Sata Air Açores, que opera com uma frota dedicada de 4
Bae ATP e um Dornier 228.
Luxair
No final da década de 50, Luxemburgo passou a ter maior
importância no cenário econômico europeu. Até então, não
havia ligações aéreas eficientes com outros países.
A Luxembourg Air, fundada em 1948, foi reorganizada para
atender essas novas necessidadese adotou-se o nome de
LUXAIR - Société Luxembourgeoise de Navigation Aérienne.
Em 1962, a nova empresa iniciou seus vôos entre
Luxemburgo e Paris, com um Fokker F27 arrendado. Este
seria o início de um crescimento rápido e contínuo.
Pouco tempo depois, a Luxair comprou seu primeiro avião
próprio, outro Fokker F27. Com o aumento do tráfego,
vieram mais 3 aeronaves.
Em1970 foi recebido o primeiro jato, um Sud Aviation
Caravelle. Em 1977 a empresa receberia seu primeiro
Boeing, do modelo 737-200. Gradualmenteforma chegando os
737-500, 737-400 e turbo-hélices da Fokker e Embraer.
A Luxair tentou ampliar sua area de atuação com a
introdução de vôos de longa distância, para a África do
Sul: arrendou um Boeing 747-SP, mas o serviço foi
cancelado pouco tempo depois.
Hoje serve diversas capitais da Europa, e desde a
introdução dos Embraer 145 na malha, opera uma frota
composta unicamente por aviões a jato.
Monarch Airlines
Em 1966, dois executivos da empresa British Eagle
decidiram formar uma empresa especializada em manutenção
treceirizada, oferecendo seus serviços para pequenas
empresas britânicas independentes em operação nos anos
60.
Com o nome de Airline Engineering Ltd. a empresa foi
finalmente aberta em janeiro de 1967. No entanto, não
passou em claro à estes executivos a grande demanda por
vôos charters. Após discutirem com operadores turísticos
ingleses, a dupla decidiu-se pela abertura da Monarch
Airlines Ltd. A base de operações foi montada no
aeroporto de Luton, ao norte de Londres, e em fevereiro
de 1968 foi recebido o primeiro Bristol Britannia, que
entraria em operação em abril do mesmo ano, ligando
Luton e Madrid.
Os negócios prosperaram e já no final da década a
empresa contava com uma frota de seis turbo-hélices
Britannia, substituídos pelos Boeing 720B a partir de
1971.
De 1975 em diante, o mercado cresceu ainda mais e isto
determinou a compra de mais dois Boeing 720B
Na década de 80, a empresa tornou-se também a terceira a
encomendar o Boeing 757-200, ao lado da British Airways
e Eastern. Foi a primeira empresa charter a compra o
então mais moderno Boeing. Quatro aviões foram recebidos
entre 1983 e 1984 e introduziram a nova identidade
visual da Monarch, que se mantém até hoje.
Na segunda metade da década de 80, houve um crescente
interesse dos passageiros da Monarch em viajar
independentemente, sem a necessidade de adquirir pacotes
turísticos, e para tanto a empresa solicitou e conseguiu
junto à CAA inglesa, autorização para operar algumas
rotas regulares para a Espanha a partir de Luton
Em 1988 a frota da Monarch era uma das mais modernas da
Europa: naquele ano foram recebidos seus primeiros jatos
wide-body, quatro Airbus A300-600R configurados para 361
lugares.
Ainda em 1988, a Monarch foi escolhida pela Lufthansa e
Air France para fornecer os aviões, tripulações e
manutenção para a EuroBerlin France, uma joint-venture
das duas gigantes européias para a exploração de vôos
para Berlim Oriental, companhia que e que operou até
1994.
A década de 90 foi marcada pela expansão da empresa no
mercado de longa distância, que tornou-se responsável
por 25% de suas atividades. Em 1993 a Monarch recebeu
seus primeiros Airbus A320, e mais tarde o Airbus A321.
Em 1999 uma novo modelo para vôos de longo alcance foi
posto em serviço, o Airbus A330-200.
Como uma das mais importantes empresas do Reino Unido,
mantém hoje uma malha de 100 destinos na Europa, Caribe,
África e Ásia, saindo dos principais aeroportos do país.
Olympic Airways
Em 1957 o armador grego Aristóteles Onassis fundou a
Olympic Airways como sucessora da TAE, empresa aérea de
propriedade do governo grego fundada em 1935. De origem
privada, resultado da fusão de pequenas empresas, nos
vinte anos de operação a TAE atravessou sérias
dificuldades financeiras, até ser estatizada.
O acordo feito pelo governo com Onassis transferia a ele
o controle da empresa e seus ativos, e ainda garantia
por 50 anos a Olympic como empresa de bandeira grega,
além de lhe conceder exclusividade no mercado doméstico.
Vôos começaram em 1957 com uma frota de 13 aviões
Douglas DC-3 e um DC-4. Dois Douglas DC-6B foram
trazidos para servir destinos na Europa Central.
Em 1960 a empresa entraria na era do jato, com a entrega
dos de Havilland Comet 4B, usados inicialmente para
destinos no Oriente Médio. Em 1975 a Olympic voltou às
mãos do governo grego.
A frota foi modernizada, com a entrega dos Boeing 737,
Airbus A300 e Boeing 747, estes substituídos em 1999
pelos Airbus A340-300 nas rotas de longo alcance. Neste
mesmo ano, a administração da empresa foi assumida pela
empresa de consultoria Speedwing, de propriedade da
British Airways, numa tentativa de enxugar sua estrutura
e permitir sua privatização a médio prazo.
A speedwing não conseguiu muito. A empresa prossegue nas
mãos do governo, que não encontra compradores nem
consegue tornar lucrativa a operação.
LOT Polish Airlines
fundada a primeira empresa aérea Polonesa, conhecida
como Aerotarg, fazendo vôos domésticos a partir de
Varsóvia.
No ano seguinte, foi criada a Aerolloyd, mais tarde
chamada de Aerolot, que com uma frota de Junkers F.13 os
primeiros vôos internacionais em 1925.
As empresas foram unificadas e estatizadas pelo governo
em 1929, dando origem a LOT - Polskie Linie Lotnicze.
Entre 1929 e 1939 expandiu-se consideravelmente, com
destinos em 13 países antes do início da Segunda Guerra.
Após o conflito, vôos domésticos foram inicialmente
reestabelecidos, seguindo-se os serviços internacionais
para Berlin, Paris, Praga, Moscou e Estocolmo, operados
com os veteranos de guerra Lisunov Li-2 (versão
soviética do Douglas DC-3).
Em 1968, recebeu seus primeiros jatos, do tipo Tupolev
Tu-134.
Com a dissolução da União soviética, foi um das
primeiras empresas à abrir-se a modernização da frota,
elegendoa Boeing para substituir seus Ilyushin e
Tupolevs.
Em 1992 a empresa passou a ser uma sociedade de capital
misto, até que em 1999, teve 38% de suas ações
adquiridas pelo SAirGroup. Com o colapso deste, os
papéis foram recomprados. Tornou-se parte da Star
Alliance em outubro de 2003.
Malév Hungarian Airlines
A empresa de bandeira húngara foi fundada em 1946 como
uma cooperação entre a Hungria e a União Soviética. Na
época a empresa chamava-se Maszovlet (Magyar-Szovjet
Polgari Legiforgalmi Tarsasag - ufa!) e os vôos tiveram
início em outubro daquele ano, cobrindo rotas domésticas
com uma frota de equipamentos de origem soviética, dos
tipos Lisunov Li-2 e Polikarpov Po-2.
Em 1954 mudou seu nome para Malév, após a passagem total
do controle da empresa para o governo húngaro.
Entre o final da década de 50 e primeiros anos da década
de 60 começou a voar para vários destinos na Europa
Ocidental, ao mesmo tempo que recebia seus primeiros
turbo-hélices, do tipo Ilyushin Il-18.
A influência soviética determinaria também a escolha de
equipamento quando da entrada da empresa na era do jato:
em 1968 foram recebidos os primeiros Tupolev Tu-134 e
mais tarde, os Tupolev Tu-154.
Em 1992 a empresa teve seu capitar aberto, apesar de
ainda estar sob controlo do governo húngaro, e passou a
modernizar a sua frota. Em 1993 foram entregues os
primeiros Boeing 767-200ER, permitindo a expansão das
rotas através do Atlântico Norte. Começou também uma
gradual substituição dos Tupolevs nas rotas européias
por modelos da família Boeing 737 e Fokker.
Como empresa de bandeira da Hungria, hoje a Malev
realiza vôos para a América do Norte, Ásia, Norte da
África e principais cidades européias. Criou também a
Malev Express, subsidiária que opera com aviões
Bombardier.
Livingston
Até abril de 2003, a empresa charter italiana era uma
subsidiária da Lauda Air da Áustria. A empresa
controladora da Lauda, o Austrian Airlines group,
absorveu a Lauda Air (Áustria) completamente em 2001.
Mesmo assim seu fundador, o ex-piloto de corridas Nikki
Lauda, manteve o controle da subsidiária italiana
através de sua holding, a Volante.
Apertado financeiramente, o corredor vendeu 40% das
ações da Lauda Italy ao grupo Viaggi del Ventaglio em
março de 2002. Um ano depois, este grupo comprou os 60%
restantes, e resolveu trocar a identidade da empresa,
batizando-a de Livingston em homenagem ao explorador
britânico.
A companhia voa para destinos no Mediterrâneo, Sudoeste
Asiático, Caribe e América do Norte.
Lauda Air
A Lauda Air, fruto da paixão de Nikki Lauda pela
aviação, começou a tomar forma em 1979 incialmente com
uma frota de dois Fokker 27 realizando vôos charters e
de taxi-aéreo.
Em 1985 os dois Fokker 27 foram substiuídos por um BAC
One Eleven 500 e neste mesmo ano começou uma cooperação
com a agência de viagens ITAS.
Através desta cooperação, o volume de passageiros
cresceu rapidamente. Foram comprados dois Boeing
737-300, utilizados em vôos charters para as Ilhas
Canárias, Egito e Israel, além de alguns vôos
esporádicos para o nordeste brasileiro e Rio de Janeiro.
Em face deste crescimento, em 1986 a empresa solicitou
autorização para operar regularemente, levando à
encomenda de dois Boeing 767-300ER. Estes inauguraram os
vôos para Bangkok, Hong Kong e Sydney em 1988.
A concessão detas linhas internacionais quebrou um
monopólio de 30 anos da Austrian Airlines. Os primeiros
anos da década de 90 foram marcados pelo impacto da
queda de um dos Boeing 767 ao norte de Bangkok,
resultado da abertura em vôo do reversor de empuxo de um
dos motores. Este foi não só o primeiro acidente da
empresa, mas também o pior da história da avição
comercial austríaca.
Em 1993, a Lauda selou uma aliança comercial com a
Lufthansa, permitindo o início de vôos entre Vienna e
Miami, via Munique. Em paralelo com as operações
regulares, a partir de 1994 a empresa entrou no mercado
de transporte executivo, com a Lauda Executive iniciando
suas atividades com um Learjet 60 ao qual juntou-se em
1996 um Falcon 20.
Em 1997 a cooperação com a Lufthansa se consolida e
amplia-se com a entrada da Austrian Airlines no controle
acionário da Lauda Air.
No mesmo ano foi entregue o primeiro Boeing 777 da
empresa, entrando em operação na rota
Vienna-Cingapura-Sydney-Melbourne.
No final da décade de 90 iniciou-se um processo
gradativo de modernização da frota, com a introdução dos
modelos 737-800 e 600, substituindo os 737-300 e 400.
Nikki Lauda, a Austrian e a Lufthansa não chegaram à um
acordo em relação à decisões estratégicas da companhia.
Contrariado, Nikki Lauda afastou-se da direção.
A Lauda mantém atualmente uma malha de 30 destinos
regulares com mais de 250 vôos semanais, mas suas
operações e imagem corporativa foram integradas às da
sua arqui-rival.
Condor
A Condor, maior empresa charter alemã, foi fundada como
Deutshe Flugdienst e cinco anos após seu início de
operações foi incorporada pela Lufthansa, e tornando-se
uma divisão charter, adotou o nome atual.
Mantém uma extensa malha de destinos desde a região
mediterrânea até o Sudeste Asiático, América do Sul e
Central assim como alguns destinos na África e Caribe.
Foi a empresa lançadora do Boeing 757-300. Seus vôos
partiam de quase todos os aeroportos da Alemanha, que
por sinal, é o país que produz o maior número de
turistas internacionais em todo o mundo.
Em 2002, a Lufthansa vendeu seu controle para o Grupo
Thomas Cook. Em de 2003 as operações passaram
oficialmente para esta nova razão social. Em 2004,
percebendo que a nova identidade não ajudava nada a
imagem da empresa, os novos controladores voltaram
atrás: a empresa passou a ser conhecida, novamente, como
Condor.
Subsidária da Condor que realiza vôos exclusivamente
charters a partir de Berlin, com uma frota de Airbus
A320. Como sua empresa-mãe, foi vendida em 2002 para o
Grupo Thomas Cook, que decretou o fim da identidade
visual e tradicional nome desta empresa que por décadas
foi o braço charter da Lufthansa.
Virgin Atlantic Airways
Massagistas à bordo? Bares, sofás e mesas de xadrez nas
aeronaves? Não, não se trata de desvarios de um diretor
de marketing assanhado. Trata-se da mais inovadora
empresa aérea do mundo, a britânica Virgin Atlantic
Airways.
Fruto da genialidade de seu fundador, Sir Richard
Branson, a Virgin é um tremendo sucesso. Seus 747 e A340
ligam Londres à vários destinos importantes do mundo,
como New York, Los Angeles, Tokyo, Hong Kong,
Johannesburg, New Delhi, Miami, Toronto.
Enfrentar e muitas vezes vencer a dura competição (nem
sempre leal) da excelente British Airways é tarefa para
poucos. Mas Branson é mesmo um homem incomum. Fundou seu
império vendendo discos por correspondência. Gago e
tímido, foi mal aluno, o que levou seu pai a vaticinar
que "Richard não seria grande coisa na vida".
Pois sim. Sua empreitada virou a gravadora Virgin
Records, vendida por uma fábula à Thorn/EMI. Com esse
dinheiro, pode investir num veterano 747 usado,
ex-Aerolineas Argentinas. Teve a idéia de lançar uma
empresa aérea meses antes, ao ficar dias esperando pela
confirmação de um lugar nos vôos transatlânticos da
People Express, uma das pioneiras no mercado Low-Fare.
Branson pensou: deve ser um bom negócio. Abriu a Virgin
Atlantic Airways em 1984.
A People quebrou, a Virgin floresceu. Com seu apurado
faro de marketing, fez a empresa crescer até se tornar a
líder que é hoje. Finalmente vendeu 49% das ações para a
Singapore Airlines, no less.
Companhias aéreas florescem ou morrem dependendo da
qualidade de seu marketing. Branson é um guru: com seu
charme, tornou-se amigo pessoal de Lady Di, e conseguiu
dela a proeza de fazê-la batizar seu primeiro A340-300
de "Lady In Red", numa homenagem à própria futura
rainha.
Criou novos serviços, como os Range Rovers que levam e
trazem passageiros da Upper Class (sua classe executiva)
ao aeroporto. As salas VIP em Londres tem saunas,
duchas, lareiras e bibliotecas e mesas de pinball.
Dentro dos aviões, bares, lojas, manicures e massagistas
(menos nos vôos para o Japão, onde os passageiros,
depois de alguns saquês a mais, andaram confundindo as
coisas).
Branson, dono de uma gravadora, fez do entretenimento de
bordo da Virgin o melhor e mais variado do mundo.
A empresa tem encomendas de 5 A380-800 e 6 A340-600,
seus novos trunfos na luta eterna contra a BA. Espera-se
um show de inovações nas novas aeronaves, com camas de
casal na Upper Class e sabe-se lá o quê mais.
A Virgin Atlantic é sinônimo de inovação e qualidade em
aviação, espelho de seu fundador e até hoje principal
garoto propaganda, Sir Richard Branson.
Jat Airways
Após o termino da Segunda Guerra, o transporte aéreo na
Iuguslávia era feito de maneira precária, utilizando-se
aeronaves militares das forças de ocupação.
Em 1946 o governo criou a JAT-Jugoslovenski Aero
Transport para assumir o transporte aéreo. Os vôos
domésticos tiveram inicio já em 1947 com aviões do tipo
Junkers 52/3m.
Até o final daquele ano, a malha aérea cresceu nos
mercados doméstico e internacional, especialmente para
países da Europa Oriental.
Com a grave crise política entre a Iugoslávia e a União
Soviética em 1948, as operações da JAT foram suspensas,
sendo retomadas apenas em 1949. Desta vez, com uma
orientação voltada ao desenvolvimento de novas rotas
para países da Europa ocidental. Para estes vôos foram
encomendados alguns Convair 340.
Desde então, a JAT foi a única empresa do leste europeu
a utilizar unicamente equipamentos de origem ocidental,
graças à força política do marechal Tito.
A JAT entrou na era do jato com os primeiros Caravelle
VI-N. Manteve-se ativa no cenário internacional,
inclusive em vôos de longa distância com os 707 e depois
com o DC-10.
A dissoulção da Iugoslávia significou a interrupção de
boa parte das operações. A situação agravou-se mesmo com
a Guerra nos Balcãs: a JAT teve suas operações
suspensas, não só devido às hostilidades, mas também
como conseqüência do embargo imposto pela Comunidade
Européia.
Retornou às operações, de modo gradativo, e foi
renomeada Jat Airways em 2003, agora sobre a bandeira da
Sérvia e Montenegro.
Cargolux Airlines International
A Cargolux Airlines International foi fundada em em 1970
como a primeira empresa aérea puramente cargueira de
Luxemburgo.
Naquela época participaram como sócios na sua fundação o
grupo sueco Salen Shiping Group, a empresa aéreas
Loftleidir Icelandic e Luxair e um pequeno grupo de
investidores locais.
A ideia original para a criação da empresa surgiu com a
carência de uma transportadora cargueira européia,
operando essencialmente no segmento de vôos de longo
curso. Os três sócios principais combinaram esforços,com
o Grupo Salen entrando com a carga e a experiência no
setor, a Loftleidir com os aviões (um Canadair CL-44)e a
Luxair com o apoio em terra no aeroporto Findel, em
Luxemburgo.
O vôo inaugural da empresa foi realizado em setembro de
1970, entre Luxemburgo e Hong Kong. A metrópole asiática
logo tornaria-se um dos principais destinos da empresa,
ainda que sua origem fosse inicialmente desconhecida:
circulava a versão que a empresa seria a companhia aérea
de Mônaco, já que seu logotipo assemelhava-se a três
dados...
A operação foi um sucesso. Em 1972, a frota já contava
com 5 CL-44, dos quais 3 da versão CL-44J de fuselagem
alongada.
Em outubro de 1973 foi recebido o primeiro jato, um
Douglas DC8-61CF arrendado da Seabord World, primeiro de
um total de 16 aviões deste modelo. Por um curto espaço
de tempo, operou também o Boeing 707, porém a fidelidade
ao DC-8 durou até 1985.
Em 1979 foi dado um passo importante com o recebimento
do primeiro Boeing 747-200F puramente cargueiro. No ano
seguinte uma segunda unidade foi entregue.
Em 1982, com o agravamento da crise do petróleo, o
mercado aeronáutico foi atingido em cheio pelo aumento
no preço do combustível. Para a Cargolux, que contraíra
pesadas dívidas, foi necessário colocar em prática um
drástico processo de reestruturação, e a frota, naquele
momento composta por seis Jumbos, foi reduzida para
apenas uma unidade.
À custa deste sacrifício, a empresa conseguiu manter-se
em atividade, e já em 1985 um segundo 747 aeronave foi
arrendado.
Ainda nesse período conturbado a Cargolux passou a
realizar vôos de passageiros, inicialmente vôos fretados
para o Hadj (peregrinação anual para Meca) e num segundo
momento, sub-charters para empresas carentes de
capacidade. Algumas destes empresas foram a Air Inter,
Iran Air, BWIA e Caribbean Airways. No ápice das
atividades, em 1987, um total de cinco Boeing 747 (Full
Pax) haviam sido arrendados. Os vôos de passageiros
foram finalmente encerrados em 1991.
A partir de 1987, a situação financeira da empresa
melhorou e resultados positivos passaram a ser
alcançados ano após ano.
Em 1993, a empresa recebeu seu primeiro Boeing 747-400F,
e atualmente a empresa é a maior operadora do tipo, com
10 unidades na frota. Em 1998 a distribuição do seu
capital foi refeita, com o SAir Group, através da SAir
Logistics, adquirindo uma participação de 33,6%, a
Luxair com 34,9% e o restante nas mãos de bancos do
Grão-Ducado.
SAS Scandinavian Airlines
A SAS foi fundada em 1946 como empresa tri-nacional da
Dinamarca, Noruega e Suécia, resultado do trabalho
conjunto da Det Danske Luftfartselskab(DDL), Det Norske
Luftfartselskab(DNL) e AB Aerotransport(ABA), as
principais empresas de cada país antes do início da
Segunda Guerra.
O primeiro vôo regular da empresa foi realizado em
setembro de 1946, na rota Estocolmo-Copenhagen-Nova
York, com o Douglas DC-4.
Em 1948 foi estabelecida a divisão européia da empresa e
naquele mesmo ano a Svenska Interkontinetal Luffttrafik.
Antes do final daquela década a SAS lançaria vôos para
Buenos Aires(1947) e Bangkok(1949)
Em 1951 as três empresas foram consolidadas em uma só
unidade administrativa, mantendo sua identidade apenas
para fins burocráticos.
Naquela época, cada nova rota aberta era um feito de
pioneirismo: a SAS foi a primeira a voar entre a Europa
e a costa oeste dos Estados Unidos(Los Angeles) via Polo
Norte, com o Douglas DC-6B, assim como a primeira a
cruzar o pólo em direção ao Japão.
Mais uma vez na vanguarda, foi a primeira a introduzir o
Caravelle em serviços regulares, em abril de 1959 entre
Copenhagen e Beirute e em maio de 1960 inaugurou
serviços a jato no Atlântico Norte com o Douglas
DC-8-32, nos vôos para Nova York.
Sua importância no cenário mundial pode ser comprovada
com a Douglas desenvolvendo sob especificações diretas
da companhia, duas versões do DC-9: os DC-9-20 e
DC-9-40, usados na malha européia da SAS desde a década
de 60.
A ligação histórica com a Douglas levou a SAS a
selecionar o DC-10-30 como seu primeiro equipamento
wide-body e foi juntamente com a Swissair, KLM e UTA,
fundadora do KSSU, um pool de operadores de DC-10.
Na década de 80 foi uma das primeiras a comprar os
modelos da série MD-80 e mais recentemente foi uma das
poucas operadoras européias do MD90.
No final de 1997 adquiriu 29% da empresa norueguesa
Wideroe Flyveselskap, participação que foi aumentada
para 66% em dezembro de 1998, permitindo a SAS um maior
acesso ao mercado doméstico Noruegues. Ainda em 1997 foi
uma das fundadoras da Star Alliance, sendo ao lado da
Lufthansa a principal parceira européia da aliança,
realizando aproximadamente 1.000 vôos diários para mais
de 100 destinos na Europa e ao redor do mundo, em 33
países.
Icelandair
A Icelandair, empresa de bandeira da Islândia, foi
criada através da fusão da Flugfelag Islands, que
operava vôos domésticos e para a Europa continental com
a Loftleidir Icelandic Airlines, empresa fundada em 1944
e que realizava vôos transatlânticos de baixo-custo.
Hoje em dia, serve 29 cidades em 13 países europeus e
voa para os Estados Unidos. Opera algumas rotas
domésticas pela subsidiária Air Iceland, (Flugleidir) da
qual detém 65% das ações. Estes últimos serviços saem do
aeroporto central da capital, Reykjavik.
A Icelandair é uma das opções mais baratas para voar
entre a Europa e os Estados Unidos: via Keflavik, você
pode fazer um stop-over e de quebra, conhecer as
maravilhas dessa pequena e impressionante ilha. Vale
muito a pena.
Finnair
O dia 24 de novembro de 1924 marcou o início das
operações da Finnair, na época conhecida como Aero O/Y.
O vôo foi entre Helsinki e Reval e o equipamento usado
na rota, um hidro-avião Junkers F13. Os hidro-aviões
foram utilizados pela empresa até 1936, quando foram
construídos os aeroportos de Helsinki e Turku.
Com a Segunda Guerra Mundial as atividades foram
suspensas e retomadas apenas em 1945, ainda que de forma
provisória nos arredores de Helsinki. Em 1947 as
atividades voltaram a capital finlandesa, e neste mesmo
ano foram recebidos os primeiros Douglas DC-3, que em
número total de 9 unidades seriam por alguns anos os
cavalos de batalha da empresa.
Em 1951 foi adotado o nome de Finnair, mas só
oficializado em 1968. A Finnair foi a primeira empresa
européia a encomendar e operar os Convair 340, recebidos
em 1953 e colocados em linha em 1954. Graças à
neutralidade da Finlândia em relação aos blocos
políticos estabelecidos na época, foi a primeira empresa
estrangeira a voar para Moscou, em 1955.
Seus primeiros jatos, do tipo Caravelle III, foram
recebidos em 1960 e colocados em operação nas rotas para
Estocolmo e Frankfurt. Mais tarde a empresa seria uma
das lançadoras do Super Caravelle.
Em 1969 a empresa fez os primeiros vôos transatlânticos,
com equipamento Douglas DC8-62CF. A empresa foi a
lançadora e primeira operadora do MD-11, ao receber o
OH-LGA em 1990. Nesta década, a Finnair foi parcialmente
estatizada, com o governo finlândes controlando ainda
cerca de 76% das ações. Em 1999 a Finnair tornou-se
integrante da aliança OneWorld. Hoje sua frota é
composta por um mix de Boeings e Airbus, estes sendo o
equipamento predominante na companhia, que tem um longo
histórico de privilegiar aeronaves européias.
Lithuanian Airlines
Nascida como Lietuvos oro Iinijos, em setembro de 1938,
foi transformada em divisão da Aeroflot durante o
período de ocupação soviética da Lituânia, voltou a ser
uma empresa independente após o desmembramento da União
Soviética, no início da década de 90, sob o nome
Lietuvos Avialinijos.
O primeiro vôo da nova empresa foi realizado em dezembro
de 1991, entre Vilnius e Frankfurt. Desde então, a
Lithuanian ampliou sua atuação no mercado europeu,
ligando 15 destinos à capital da república báltica,
Vilnius.
Além destes vôos internacionais de média etapa, a
empresa serve uma pequena malha de vôos regionais e
domésticos, operados pela subsidiária Air Lithuania.
Além disso, a companhia possui sua própria operadora de
turismo, terminal de carga e empresa de catering, todas
baseadas no Aeroporto de Vilnius.
O governo está tentando um processo de privatização
parcial da empresa, mas as chances de êxito são pequenas
neste momento.
Air Littoral
A empresa iniciou suas operações em 1972 e manteve-se
exclusivamente no segmento doméstico até 1981, quando
inaugurou sua primeira linha internacional, entre Lyon e
Milão.
Em 1993 a empresa passou a operar alguns vôos em
cooperação com a Air France.
Em 1998 o SAir Group (holding que controlava também a
Swissair, AOM e Air Liberté) adquiriu 49% do controle da
empresa.
Com o colapso do grupo suíço, a Air Littoral viu-se em
maus lençóis. Agravada a situação não apenas pelo
colapso do mercado da aviação pós-atentados de 11 de
setembro, mas, no caso doméstico francês, sobretudo pela
crescente competição dos trens de lata velocidade, a
empresa entrou em parafuso. Sua liquidação deu-se em
fevereiro de 2004.
Balkan Bulgarian Airlines (1947 - 2002)
Em 1947 o governo búlgaro criou a empresa Bulgarshe
Vazdusne Sobstenie, operando em âmbito doméstico a
partir de julho deste ano.
Em 1949 a empresa foi reestruurada, numa cooperação
búlgaro-soviética, adotando o nome TABSO, aliança que
durou até 1954, quando a participação soviética foi
comprada novamente pelo governo búlgaro.
Tendo em sua frota incialmente aviões do tipo Lisunov
Li-2, estes foram gradativamente substituídos pelos
Ilyushin Il-14, permitindo o início de vôos para
diversar capitais européias.
Com o recebimento dos primeiros Ilyushin Il-18, a
empresa ampliou sua área de atuação para o norte da
África e já em 1968 foram recebidos os primeiros jatos
Tupolev Tu-134.
Após o redemoinho politíco e econômico ocorrido na
Europa Oriental no início da década de 90, a empresa
reestruturou suas operações, tornando-se mais competiva
e enxuta economicamente, trazendo equipamentos Boeing e
Airbus.
Até o final de 1999 permaneceu 100% estatal, até que o
governo conseguiu vender 75% da empresa para um grupo de
investidores israelenses.
Estes, injetaram capital por alguns meses, mas por fim,
declararam que os números financeiros haviam sido
"maquiados" pelo governo, e a situação era pior do que
eles imaginavam.
Incapazes de administrar a empresa, suspenderam os
empréstimos e aportes de capital, o levando-a à
falência.
Meses depois, um par de Tu-154 fizeram a "Balkan II "
decolar, mas mesmo assim, apenas uma sombra do que a
empresa um dia chegou a ser. Definitivamente o fim
estava próximo, sendo que seus vôos passaram a ser
feitos por uma nova companhia, a Balkan Air Tour.
Thomas Cook Airlines
A Caledonian Airways original foi criada em 1961 com um
único Douglas DC-7C alugado da SABENA. Embora a
companhia fosse baseada em Prestwick, sua base
operacional era em Gatwick(Londres). Em 1967 entrou na
era do jato, com a compra de Boeing 707, e o BAC novo
One-Eleven juntou-se o inventário em 1969 para servir a
crescente malha de vôos chartes por toda a Europa.
Em novembro 1970, a Caledonian cresceu rapidamente com a
compra da British United Airways BUA), tendo por
resultado o novo nome de Caledonian/BUA, que se
transformou em British Caledonian Airways (BCAL) em
setembro de 1972. Naquela época a BUA já operava uma
considerável frota de aviões BAC One-Eleven em serviços
regulares pelo continente Europeu, com as rotas de longo
alcance sendo realizadas pelos Vickers VC-10.
Nova expansão seguiu-se após a revisão na estrutura da
aviação civil inglesa, feita pelo governo em 1976, que
provocou a fusão da BEA e BOAC, originando a British
Airways, e repassando diversas rotas de longo alcance à
BCAL. Seu primeiro avião wide-body, um DC-10-30, foi
recebido em 1976 e no mesmo ano foram inaugurados os
vôos para Hong Kong e Dubai. Mais tarde, um importante
contrato junto ao Ministério da Defesa, para o
transporte de tropas nesta rota, levou a compra do
Boeing 747-200, que também era usado em vôos para
Houston, em parceria com a SABENA.
Já na década de 80, a BCAL foi a primeira operadora
inglesa de um modelo da Airbus, com a chegada de dois
Airbus A310 em 1984. Anos mais tarde, foi uma das
lançadoras do Airbus A320, que deveria substituir os BAC
One Eleven. Estes aviões jamais foram operados
comercialmente: em 1987 a empresa havia mergulhado em
graves problemas financeiros, que levaram à sua
incorporação pela British Airways em abril de 1988.
As frotas foram somadas, mantendo-se a encomenda de dez
A320, porém cancelando os MD-11 que a BCal encomendara.
Os A320 estão em operação até hoje e os DC-10 serviram
até março de 1999 na British Airways. O tradicional nome
da BCAL foi usado na divisão de vôos charter até então
conhecida como British Airtours, re-batizada de
Caledonian Airways.
A frota da empresa, com base em Londres/Gatwick, começou
com 6 Tristar, 4 DC-10 e 6 Boeing 757. Em 1995 a empresa
foi vendida para a operadora turística Inspirations, e
em abril do mesmo ano foram entregues os 3 primeiros
A320. Devido a constantes problemas de manutenção com os
Lockheed TriStar, que acabaram por prejudicar sua
imagem, estes aviões foram finalmente aposentados em
1999, quando a frota restante da Caledonian compreendia
apenas 6 A320 e 2 DC-10.
Em meados da década de 90, a Inspirations repassou a
Caledonian para o Carlson Leisure Group, que também
havia comprado a empresa charter Airworld. Em 1999 o
Carlson Leisure Group foi comprado pela gigantesca
operadora turística Thomas Cook, que mantinha sua
própria empresa aérea, a Flying Colours. Como resultado,
as duas empresas foram unidas, dando origem à JMC, nome
que deriva das iniciais de Jason Mason Cook, filho do
fundador do grupo.
As operações começaram em março de 2000. A frota foi
padronizada nos Airbus A320, Boeing 757-200,
equipamentos comuns à frota das duas empresas
formadoras, suplementados pelos Douglas DC-10-30
remanescentes. No ano de 2000, a JMC tornou-se a
primeira operadora inglesa do Boeing 757-300, permitindo
a aposentadoria de um dos Douglas DC-10-30. Em 2001,
chegaram os primeiros A330-200, aposentando de vez o
DC-10.
Em 30 de março de 2003, a empresa deixou de existir sob
a razão social JMC e passou a ser conhecida como Thomas
Cook Airlines, capitalizando toda a força desta marca no
mercado de viagens europeu.
Aer Lingus
A Aer Lingus é o nome comercial usado pela operação
conjunta das duas principais empresas aéreas irlandesas.
Em 1936, foi fundada na Irlanda a Aer Lingus Teoranta
como empresa de bandeira da República da Irlanda,
lançando suas operações com vôos entre a Irlanda e o
Reino Unido. A primeira rota servida, entre Dublin e
Bristol, foi inaugurada em maio daquele ano. A frota
consistia num único de Havilland Dragon DH 84.
Durante os anos da Segunda Guerra não interrompeu seus
vôos entre os dois países, e após o conflito, Amsterdam,
Paris e Lourdes foram incluídas na malha de rotas. Nos
anos de pós-guerra recebeu alguns Douglas DC-3, porém
devido a problemas de reposição de peças, comprou sete
Vickers Viking em 1947. Este avião, derivado do
bombardeiro Wellington, mostrou-se anti-econômico e o
tipo foi retirado da frota em 1948, quando a
disponibilidade de peças para o DC-3 voltou a se
normalizar.
A Aer Lingus foi uma das primeiras operadoras dos
Vickers Viscount e a primeira operadora do Fokker 27. Em
1965 foram recebidos os primeiros jatos, usados em vôos
de curta distância, do tipo BAC One-Eleven.
Em 1947 foi fundada a Aerlinte Eireann com a intenção
inicial de operar vôos de longo alcance com cinco
Lockheed L-749 Constellation novos, para Boston e Nova
York. Devido a alguns contratempos e problemas da
burocráticos governamentais, estes planos foram
suspensos e os aviões passados adiante para a BOAC, já
em 1948. Somente em 1958 a empresa lançou vôos entre
Dublin e Nova York, via Shannon, utilizando-se desta vez
de Super Constellations arrendados da Seabord.
Serviços com aviões a jato foram introduzidos em 1960,
após a entrega dos primeiros Boeing 720. Em 1970, a
empresa comprou quatro Boeings 747-100, mantendo-os em
operação até outubro de 1995, quando a necessidade de
operar aviões mais econômicos determinou sua
aposentadoria. Os vôos de longo passaram a ser
realizados com os Airbus A330, equipamento utilizado em
todas as linhas de longo curso desde então. Inaugurou
vôos para Dubai em 04/2006.
Austrian Airlines
A OLAG, antiga empresa aérea austríaca foi incorporada
pela Deutsche Lufthansa em 1938, quando da anexação de
seu país à Alemanha. Em 1957 duas empresas aéreas
austríacas do pós guerra, a Air Austria e Austrian
Airways foram fundidas em uma única empresa, batizada
Austrian Airlines.
Os primeiros vôos da Austrian foram então realizados em
março de 1958 entre Viena e Londres, usando aeronaves
arrendadas do tipo Viscount 779. Com o rápido
desenvolvimento de sua malha aérea nos primeiros anos da
década de 60, foram incorporados os Caravelle VI-R em
1963, dando início a operação de jatos pela empresa.
Somente neste mesmo ano, foi realizado o primeiro vôo
doméstico, com um Douglas DC-3. Seus primeiros vôos
interncontinentais foram realizados em 1969 em
cooperação com a Sabena, com tripulações desta empresa
voando num Boeing 707 de matrícula austríaca. Este foi
um dos poucos aviões da Boeing a ser utilizado pela
empresa em toda a sua história.
Na década de 70, a empresa passou a operar com os
primeiros Douglas DC-9 e mais tarde tornaria-se uma das
primeiras clientes do McDonnell Douglas MD-81, recebidos
a partir de 1980. Em 1988 foi juntamente com a Finnair a
lançadora do MD-87.
No início da década de 80, a Austrian decidiu voltar ao
mercado de vôos de longo alcance, e encomendou dois
Airbus A310-200, encomenda transformada em dois modelos
da série -300 em 1986 e finalmente entregues em 1988,
entrando em operação no ano seguinte na rota Viena-Nova
York e em seguida, Viena-Tóquio, com escala em Moscou,
em cooperação com a Aeroflot e All Nippon Airways.
No início da década de 90, a Austrian decidiu pela
substituição gradativa dos MD-80, favorecendo a Airbus
Industries, com uma encomenda de A320 e A321. Para os
vôos de longo alcance, escolheu os Airbus A340-200. Em
1993, a Swissair, SAS, KLM e Austrian estudavam uma
possível fusão (conhecida como projeto Alcazar), porém
no mesmo ano a Austrian decidiu abandonar as
conversações, pois no entender da empresa, poderia
acabar desaparecendo, em face de sua pequena
participação no acordo. De qualquer maneira, este
contato inicial serviu de base para a Atlantic
Excellence Aliance formada pela empresa juntamente com a
Swissair, Sabena e Delta Airlines. Esta união só seria
desfeita em 1999, quando a Austrian resolveu entrar para
a Star Alliance.
No primeiro trimestre de 1997: a consolidação: foi
anunciada pela Austrian a compra de 36% da Lauda Air e o
controle majoritário da Tyrolean, dando origem ao
Austrian Airlines Group, que hoje serve 122 destinos em
67 países.
Swissair (1931-2002)
A Swissair foi fundada em março de 1931 através da fusão
da Ad Astra Aero, com base em Genebra, com a Balair,
baseada em Basle.
Os primeiros vôos regulares da empresa foram então
iniciados em abril de 1932, com um Lockheed Orion, na
rota Zürich-Munique-Vienna, já naquela época
proporcionando um novo padrão em transporte aéreo.
Após a Segunda Guerra, foi elevada à condição de empresa
de bandeira, em 1947. Neste ano realizou seu primeiro
vôo transatlântico, ainda que em caráter experimental,
entre Genebra e Nova York com o Douglas DC-4. Vôos
regulares nesta rota foram estabelecidos somente em
1949.
Os primeiros jatos foram introduzidos em 1960, com a
chegada dos primeiros Douglas DC-8 e até 1962 estavam
também em operação os Caravelle, nas rotas européias, e
os Convair 990, inclusive utlizados nos vôos para o
Brasil.
Em 1971 foram recebidos dois Boeing 747-200B, seus
primeiros wide-body, e mais tarde também o Douglas
DC-10-30. Tradicional cliente da Douglas, tornou-se
launch-customer dos modelos DC9-51 e MD-81.
Nos anos 90, iniciou a formação do Qualiflyer, grupo
formado por empresas em que a holding SAir Group
investia: entre as principais empresas que fizeram parte
do SAir Group, destacam-se a South African, Sabena, LTU,
Portugália, Crossair, AOM e Air Liberté.
Essa política expansionista mostrou-se desastrosa: o
SAirGroup perdeu mais de 1 bilhão de dólares em apenas
um ano (2000), levando à uma insurreição administrativa
e queda de seus principais executivos, substituídos por
Mario Corti (ex-CEO da Nestlé) que logo tratou de trazer
sua equipe. Tarde demais: atolada em dívidas e sangrando
capital, a Swissair foi pega em cheio pelos
acontecimentos de 11 de setembro.
De forma humilhante, no dia 2 de outubro algumas
aeronaves da empresa foram retidas em aeroportos da
Europa por falta de pagamento de combustíveis, levando
no dia seguinte à paralisação dos vôos.
Os bancos suíços, credores da empresa, anunciaram o
fechamento das torneiras de capital, causando o colapso
de uma das mais tradicionais e melhores empresas aéreas
do mundo. O governo interveio e anunciou um pacote de
salvação, restabelecendo parte dos serviços. Mas o
estrago estava feito. Encomendas (A340-600) foram
canceladas, vários serviços suspensos. As participações
acionárias nas empresas do Qualiflyer saíram dos
aeroportos e foram dar nas barras dos tribunais. A
empresa não aguentou.
A marca Swissair desapareceu dos céus do mundo em 1º de
abril de 2002, quando deu-se a mudança oficial para a
marca Swiss, resultante da fusão do que sobrou da
Swissair com sua sucessora, a também suíça Crossair.
Ao pousar em Zürich na manhã de 1° de abril, o MD-11
prefixo HB-IWA fazendo o vôo SR145 proveniente de São
Paulo, encerrou definivamente 71 anos de tradição,
eficiência e respeito ao passageiro. O callsign Swissair
e o indicativo "SR" desapareceram.
A Swiss pretende dar continuidade ao legado de sua
antecessora, uma tarefa nada fácil, substituir uma das
mais eficientes, carismáticas, competentes e charmosas
companhias aéreas do mundo, capaz de produzir um serviço
que muitas vezes chegava às raias da perfeição.
Auf Wiedersehen Swissair!
Spanair
A Spanair foi criada originalmente como uma empresa
charter, numa parceria entre a Scandinavian e a Viajes
Marsans.
Nos seus primeiros anos de atividade, concentrou-se em
vôos na região da Europa. Em 1991, ampliou sua malha de
rotas, introduzindo destinos no Caribe, Estados Unidos e
México.
Em 1994 iniciou vôos domésticos regulares na Espanha, e
em pouco tempo tornou-se a segunda empresa aérea
espanhola.
Hoje detém aproximadamente 25% do mercado espanhol. Em
dezembro de 2001, teve confirmada a aquisição de mais
25% de seu capital pela SAS, que hoje é dona de 49% das
ações. Com esta compra adicional, a SAS declarou que a
empresa espanhola deverá concentrar operações no
continente europeu. Assim, devolveu seus 767-300 e
aumentou sua frota de Airbus A320/A321.
PGA Portugália Airlines
A PGA surgiu em 1987, fruto da iniciativa conjunta entre
alguns pilotos e o Ministério dos Transportes, como
objetivo de criar uma nova empresa regional em Portugal.
Estabelecida oficialmente em 1988, a Portugália Airlines
só iniciaria suas atividades em meados de 1990, devido
ao atraso na aprovação da lei que liberalizava o
transporte aéreo no país. Nesta primeira fase,
manteve-se no atuando somente no mercado doméstico,
ligando regularmente as três principais cidades
portuguesas, além de alguns vôos charters para a Ilha da
Madeira.
Em 1992 começou a expansão internacional com vôos para a
Espanha, Itália e Alemanha, e mais tarde para diversos
outros países da Europa e Norte da África. Em 1999,
parte da empresa foi comprada pelo SAir Group, e então
alguns vôos começaram a ser operados em regime de
code-share com a Swissair e Crossair.
Com a falência do SAir Group, a PGA buscou outras
associações com companhias aéreas européias,
estabelecendo uma série de acordos bilaterais, alguns
inclusive de code-share, como é o caso com a TAP, Air
France e da própria Swiss. A empresa acabaria sendo
comprada pela TAP em 2006.
Sabena (1923-2001)
Em 1923, os governos da Bélgica, Congo Belga (atual
República Democrática do Congo) e a SNETA, empresa
criada para desenvolver a infraestrutura de vôo nas
colônias belgas na África, uniram-se como sócios para
criar a nova empresa de bandeira do país.
Batizada de Société Anonyme Belge d´Exploitation de la
Navigation Aerienne (SABENA), suas primeiras rotas
ligavam os Países Baixos à Suiça, inicialmente com vôos
cargueiros.
Posteriormente, com a chegada dos Handley Page W.8,
começaram os serviços de passageiros na rota
Rotterdam-Bruxelas-Strasburg.
A empresa ampliou sua malha européia, e passou a
realizar vôos para o Congo Belga. Durante a Segunda
Guerra sua base foi transferida para Leopoldville,
quando encomendou seus primeiros Douglas DC-4. Entregues
logo após o término do conflito, permitiram o início dos
vôos entre Bruxelas e Nova York em junho de 1947.
Em 1949, obteve o monopólio na exploração dos vôos entre
a Bélgica e o Congo Belga, comprando as duas empresas
aéreas daquele país, a Air Congo e a Aeromas.
Com a independência do Congo, em 1961, a Sabena auxiliou
também no estabelecimento de uma nova empresa no país,
chamanda na época de Air Congo e depois Air Zaïre.
Em 1960 entrou na era do jato, usando seu primeiro
Boeing 707 entre Bruxelas e Nova York.
Em 1992 a Air France adquiriu parte da empresa, porém
esta aliança não duraria muito: em 1995 a Swissair
comprou 49.5% da empresa belga, tornando a Sabena sua
principal parceira no Qualiflyer Group. Problemas com as
uniões de trabalhadores e o pequeno mercado local foram
debilitando a saúde da empresa.
Os péssimos resultados da Swissair em 2000 levaram a
empresa à uma situação dramática, necessitando de
seguidos aportes de capital para continuar voando. O
colapso da Swissair em setembro de 2000 foi fatal: sem
dinheiro para honrar suas obrigações e permitir a
continuidade de suas operações, a empresa foi decretada
insolvente.
O último vôo da Sabena, um A340-300 (OO-SCZ) vindo da
África, aterrissou em Bruxelas na manhã de 7/11/01,
encerrando uma história de 78 anos de operações.
THY Turkish Airlines
Em 1933 o governo turco fundou a Devlet Hava Yollari,
empresa estatal vinculada ao Ministério da Defesa e que
seria responsável pelas atividades de transporte aéreo
no país.
Dois anos depois a empresa passaria a ser controlada
pelo Ministéro de Obras Públicas. Os primeiros vôos eram
realizados a partir de Ankara e Istanbul, com uma
pequena frota de aeronaves de fabricação inglesa dos
tipos de Havilland Rapid e Dragon.
Em 1938 o controle sobre a empresa mudou novamente de
mãos, passando finalmente ao Ministério dos Transportes.
Até 1947 as operações realizou apenas vôos domésticos, e
naquele ano inaugurou os vôos para Atenas.
Nos anos sequintes sua frota foi gradativamente
aumentando, com o recebimento de alguns Douglas DC-3 e
mais tarde, em 1955, dos primeiros de Havilland Heron.
Também em 1955 a empresa adotou o nome atual, Turk Hava
Yollari, e teve sua estrutura reorganizada pelo governo,
tornando-se uma coorporação independente.
Seus primeiros jatos foram recebidos em 1967, com o
arrendamento de alguns Douglas DC-9 diretamente da
Douglas, e mais tarde com a compra de alguns Boeing 707
usados, da Pan Am.
Seus primeiros aviões de fuselagem larga, do tipo
DC-10-10, entraram em operação em 1972. Apenas 40 anos
após a introdução dos primeiros vôos internacionais, a
empresa lançou serviços de longo alcance, para destinos
na Ásia e América do Norte.
Hoje em dia, mantém uma malha que atende a diversos
destinos ao redor do mundo.
Eurowings
Em meados da década de 70, nasceram quase que
simultaneamente duas empresas regionais na Alemanha, a
Nürnberger Flugdienst (NFD) com base em Nüremberg, e a
"Reise und Industrieflug (RFG)" com base em Dortmund.
O desenvolvimento de ambas ocorreu de forma paralela e
após alguns anos, operando como empresas de taxi-aéreo,
passaram a oferecer serviços regulares no início da
década de 80. Em uma iniciativa conjunta, e graças a
expansão de suas malhas, em 1985 as empresas
encomendaram (em pool) junto a ATR os ATR-42.
Em 1992, por iniciativa da RFD, as duas se fundem e
adotam o nome de Eurowings Luftverkehrs.
Já no ano de 1994, a nova empresa recebe seu primeiro
jato, um BAe 146-200. Em 1995 uma segunda unidade é
acrescentada. Em 1999 a empresa passou a operar também
no segmento charter e para isso recebeu 5 aeronaves do
tipo Airbus A319, utilizadas também nos seus vôos
regulares.
Ocupando a posição de quarta maior empresa regional da
Europa, opera para 45 destinos em 18 países europeus
além de 16 destinos domésticos. Coopera estreitamente
com a Lufthansa (que possui 24,9% de participação na
empresa), realizando vários vôos em code-share com a
gigante alemã e suas parceiras da Star Alliance.
Em 2002 seguiu para um novo ramo, abrindo a Germanwings,
empresa low-cost/low-fare baseada em Cologne.
Cyprus Airways
A Cyprus Airways, como várias empresas Européias do
pós-Guerra, foi fundada em 1947 em parceria entre o
governo cipriota e a empresa inglesa BEA (hoje em dia
British Airways), neste caso com uma participação
equalitária de 40% entre ambas as partes e os 20%
restantes distribuídos com investidores privados.
As operações foram iniciadas em outubro de 1947 entre
Nicósia e Atenas. Até 1948 os vôos foram realizados com
equipamento da BEA até o recebimento dos primeiros três
Douglas DC-3.
Ainda assim, os primeiros jatos operados pela empresa
foram os Comet 4B da BEA em 1961 e somente em 1969
chegariam os primeiros jatos próprios, dois Trident 2E.
Em 1974 com a invasão de Chipre pela Turquia, as
operações foram suspensas com a perda de suas aeronaves
e de suas instalações em Nicósia. Vôos foram retomados
em 1975 com equipamento arrendado, entre Larnaca,
Atenas, Tel Aviv e Beirute.
Em 1992 surge a subsidiária EuroCypria Airlines, que
atua exclusivamente no mercado charter. Já em 2002 abre
a Hellas Jet, tendo como alvo o mercado de turismo
grego.
Belair
A primeira empresa suíça a utilizar-se do nome Balair
foi fundada em 1925 como empresa de transporte regular.
Em 1930 fundiu-se com a Ad Astra, com sede em Zürich
dando origem a Swissair.
A segunda versão da Balair foi fundada em 1953 por
iniciativa do governo da cidade de Basel, que pretendia
melhorar o atendimento em seu aeroporto. Desta maneira a
Balair atuaria inicialmente como uma empresa de
atendimento aeroportuário e manutenção.
A empresa prosperou e resolveu atuar no transporte
aéreo: em 1957 recebeu seus dois primeiros aviões, do
tipo Vickers Viking. Com eles passou a operar vôos
charter, colocando à disposição da população suíça os
primeiros serviços de fretamentos para destinos de
férias, na região do Mediterrâneo e Espanha.
Até o final da década de 60, a frota era composta
unicamente por aviões a hélice, dentre eles alguns
Douglas DC-6A/B, sendo que este modelo só foi retirado
de operação definitivamente em 1981.
Em 1968 foi recebido um Convair CV-990A Coronado
arrendado da Swissair (que na época já detinha 40% do
capital da empresa) inaugurando a era do jato na Balair
em 28 de março com um vôo para San Juan (Porto Rico).
Em 1969 um Douglas DC-9-33CF foi encomendado em 1971 o
Coronado foi substituído por um Douglas DC8-55F de
segunda mão.
Em 1972 a Swissair aumentou sua participação na Balair,
através da injeção de 10 milhões de Francos suíços,
dinheiro que foi utilizado para a compra de um DC-8-63,
também de segunda mão.
Com o aumento da frota, novos destinos foram sendo
adicionados a malha. Em 1974 foram lançados vôos para
Nova York e Los Angeles.
Em 1977 a administração da empresa decidiu pela compra
de um Douglas DC10-30 novo de fábrica, tornando-se a a
primeira empresa charter suíça a operar um avião de
fuselagem larga, sendo entregue em 1979.
Naquele mesmo ano, em decorrência do acidente com o
DC-10 da American Airlines em Chicago, o FAA determinou
a suspensão dos vôos com o tipo até que as causas do
acidente fossem esclarecidas, o que causou grandes
transtornos para os operadores ao redor do mundo,
inclusive para a Balair e Swissair.
Em outubro de 1978, atendendo a pedidos do governo do
cantão de Genebra, foi criada pela Swissair a
CTA-Compagnie de Transport Aérien. Os primeiros aviões,
três Caravelle SE-210-10R, assim como grande parte do
corpo de funcionários foi absorvido da SATA, que havia
encerrado as atividades no verão daquele ano.
O primeiro vôo da nova empresa foi realizado em novembro
de 1978 entre Genebra e Monastir (Túnisia). Fundada como
empresa charter, logo sua malha de destinos ampliou-se
pela região do Mediterrâneo, Turquia e Ilhas Canárias,
em fretamentos especiais. Em 1980 mais um Caravelle foi
recebido. Eles permaneceram em operação até 1989 quando
foram substiuídos por quatro McDonnell Douglas MD-87.
No final de 1992, a direção da Swissair, que naquele
momento controlava 57% da Balair e 52% da CTA, decidiu
pela fusão das duas empresas, dando origem a Balaircta.
Em meados da década de 90, as operações da CTA foram
encerradas e a frota de MD-87 vendida, mantendo-se os
Airbus A310 como único tipo na frota. A Balair foi uma
das primeiras empresas a operar o bimotor europeu em
rotas de longo alcance valendo-se de regras ETOPS.
Em meados da década de 90, as operações da CTA foram
encerradas e a frota de MD-87 vendida, mantendo-se os
Airbus A310 como único tipo na frota. A Balair foi uma
das primeiras empresas a operar o bimotor europeu em
rotas de longo alcance valendo-se de regras ETOPS.
Em 1999, a empresa voltou maois uma vez a ser chamada de
Balair apenas. Mas com a crise no SAir Group,
controlador da Swissair, a Balair foi vendida em
novembro de 2001 ao Grupo Hotelplan, um dos maiores
operadores turísticos da Suiça. A empresa foi
re-batizada de Belair e a capacidade oferecida foi
drasticamente reduzida. Com a suspensão dos vôos de
longo alcance para o Caribe devolveram-se os dois
767-300ER e as operações foram concentradas no mercado
charter europeu.
Thomsonfly (ex-Britannia)
Com uma frota de Lockheed Constellation, a Britannia
iniciou suas atividades como Euravia, realizando vôos
para a Universal Sky Tours no ano de 1961.
O nome atual foi adotado em 1964, ao receber seus
primeiros Bristol Britannia. Em 1965 a empresa foi
comprada pela Thomsom International. Em 1988, fez
crescer a Britannia com a compra da operadora Horizon
Travel e sua empresa aérea, a Orion Airways.
Em 1997 a empresa inglesa criou uma subsidiaria na
Alemanha, chamada de Britannia GmbH, oferecendo as
operadoras da Suíça, Alemanha e Áustria serviços de vôos
charters de longo curso e intra europeus. Foi adquirida
em 2001 pelo grupo TUI travel, e recebeu uma nova
identidade visual conhecida como "The World of Tui".
A partir de 2003, a empresa mudou de razão social e a
frota está recebendo a inscrição "Thomson.fly.com" no
lugar de seu tradicional nome, algo que certamente não
deve ter agradado muito os súditos de Elizabeth II.
Crossair (1975-2002)
Fundada como Business Flyers Basel, mudou seu nome para
Crossair em 1978 e já em 1979 comecou a realizar vôos
regulares entre Zürich e Nürenberg, Innsburck e
Klagenfurt.
Era a maior empresa regional européia, até se fundir com
a Swissair, operando uma malha de 71 destinos em 26
países europeus, principalmente a partir dos aeroportos
de Zürich, Basel e Lugano.
A Crossair/Swiss é a empresa lançadora dos programas
Embraer 170 e maior compradora firme com 60 encomendas.
Com o colapso da Swissair em 2001, a Crossair assumiu o
posto de empresa aérea de bandeira da Suíça. Suas
operações foram amalgamadas com uma versão reduzida da
antiga Swissair e rebatizada simplesmente de Swiss,
desde 1º de Abril de 2002. A nova frota combinada deverá
contar inicialmente com 128 aeronaves.
CSA Czech Airlines
Em 1923 foi fundada a Ceskoslovenske Statni Aerolinie,
empresa aérea estatal e que operaria em concorrência com
a CLS-Ceskoslovenske Letecka Spolecnost, criada em 1927,
até o início da Segunda Guerra.
Durante o conflito, as empresas foram absorvidas pela
Deutsche Luft Hansa. Após o término das hostilidades, as
empresas permaneceram unificadas e a nova CSA foi
estabelecida em março de 1946, iniciando vôos domésticos
e internacionais com uma frota composta por alguns
Douglas DC-3. Em 1949 a empresa foi novamente estatizada
pelo governo comunista.
Com o recebimento do primeiro Tupolev 104A em 1957 a
empresa entrou na era do jato, sendo a única operadora
deste modelo fora da União Soviética. A frota de aviões
a jato somente cresceu nos anos seguintes, sempre com a
utilização de aeronaves de fabricação soviética.
Serviços internacionais além do continente europeu foram
iniciados em 1959 e os primeiros vôos para a América do
Norte em 1970.
Em 1979 a empresa incorporou a Slov-Air, pequena empresa
regional e consolidou-se como principal operadora no
país.
Após a dissolução da Tchecoslováquia, adotou o nome de
CSA Czech Airlines, e modernizou sua frota com aviões
Boeing e Airbus à partir dos primeiros anos da década de
90. Hoje orgulhosamente integra a Aliança Skyteam,
juntamente com a Air France, Korean, Mexicana e Delta
Air Lines.
Estonian Airlines
Após a queda do regime sovético, as divisões da
Aeroflot, que operavam de maneira centralizada em cada
república, tornaram-se empresas independentes.
Na Estônia, libertada em 1991 do jugo soviético, foi
criada a Estonian Air, operando inicialmente com os
equipamentos de origem russa anteriormente alocados pela
Aeroflot.
Posteriormente foram escolhidos os 737 para o
reequipamento da empresa. Em 1996 60% do controle
acionário foi passado para a iniciativa privada, com a
Maersk Air comprando 49% das ações.
Como empresa de bandeira do país, realizava vôos para 12
cidades no continente europeu, até que em 26/09/01 a
empresa teve sua falência decretada, quando o governo
decidiu não mais manter os subsídios para sua operação.
Serviços limitados foram por uma tempo operados pela
Maersk. Depois de vários meses, o governo decidiu manter
a empresa aberta.
BMI
Atualmente a segunda maior empresa do Reino Unido,
atende 20 destinos domésticos e na Europa continental.
Fundada como Air Schools em 1938, adotou o nome de Derby
Airways em 1959.
Trouxe os primeiros jatos e começou sua dura expansão,
tendo de brigar com as empresas domésticas e o poderia
da BEA e da BOAC. Sir Michael Bishop, seu presidente,
tenazmente venceu as barreiras e golpes dos concorrentes
protegidos do governo. Trouxe aeronaves norte-americanas
(DC-9 e Boeing 707), que pouco ajudaram no cenário
político de Londres. Mas o fato é que a empresa
fortaleceu sua identidade e base comercial nas Midlands
em oposição ao poder de Londres.
No final da década de 80, iniciou agressiva expansão
internacional, posicionando-se como uma empresa voltada
ao executivo. Os bons serviços e sua então moderna frota
de Boeings 737 ajudaram. O principal trunfo da empresa
era (e continua sendo) os valiosos slots no
disputadíssimo aeroporto de Heathrow.
Com esses predicados, não foi surpresa a adesão da
empresa à Star Alliance, que finalmente passou a ter uma
respeitável oferta na cidadela de seu principal
concorrente, a Oneworld liderada pela British Airways.
Sir Michael continuou na expansão: renovou a frota
mudando para a Airbus. Resolveu atravessar o Atlântico,
inaugurando os vôos para Washington com os A330-200.
Em 2001, mudança de rumo: Sir Michael anunciou sua
subsidiária "low-cost": a BMI Baby. Os concorrentes
diretos EasyJet e Go desdenham: nenhuma empresa "full
service" conseguiu criar condições ideiais para suas
subsidiárias low-cost: United Shuttle, Metrojet,
Continental Lite que o digam. E em 2002, a empresa mudou
completamente seu foco: passou a ser mais uma low-cost,
com nova estrutura tarifária, simplificada, imitando a
Ryanair e easyJet.
A Lufthansa comprou 30% das ações e o SAS Group outros
20%. A BBW participações controla os outros 50%.
Meridiana
A Meridiana iniciou suas atividades em março de 1963.
Naquela época, a companhia era conhecida como Alisarda e
fora criada principalmente para alavancar o turismo na
região norte da Sardenha.
O primeiro vôo foi realizado em 1964, com um Beechcraft
C-45 com capacidade para até oito lugares.
Dos 168 passageiros transportados no primeiro ano, a
empresa pulou para 20.000 já em 1968, o que foi em parte
possível graças a compra de um Nord 262 no ano de 1966.
Com o aumento do tráfego turístico para a Sardenha, o
passo seguinte foi a troca do Nord por um Fokker 27 e
mais tarde, em 1974, a introdução dos primeiros jatos,
dois Douglas DC-9-14.
A frota foi sendo gradativamente modernizada ao longo
dos anos, primeiramente com modelos DC-9 das séries 30 e
50 e mais tarde com a introdução dos MD-82. Em 1991, ano
no qual foram entregues os três primeiros BAe 146, a
empresa mudou seu nome para Meridiana.
Nos dias de hoje, a Meridiana é uma das principais
empresas regionais italianas, servindo 13 cidades na sua
malha doméstica, além de destinos internacionais na
França, Espanha, Reino Unido e Holanda.
Privatair
A Privatair é uma operadora charter de altíssimo padrão:
suas aeronaves mais parecem jatinhos executivos:
configuradas com camas, salas de reuniões e até
chuveiros.
A empresa suíça ocupa um distinto nicho de mercado:
realiza vôos para grandes corporações e magnatas que não
dispensam tratamento ultra-vip: por exemplo, todos os
anos um grupo de milionários norte-americanos arrenda um
jato da Privatair para uma exclusivíssima viagem de
volta ao mundo.
Outro mercado servido pela empresa são os charters para
algumas empresas de exploração petrolífera,
principalmente no Golfo Pérsico.
Mas foi com o acordo de prestação de serviços para a
Lufthansa que a empresa cresceu: todos os dias, dois ACJ
voam de Düsseldorf para os Estados Unidos (Chicago e
Newark), transportando os passageiros de classe
executiva da Lufthansa. Para tanto, uma subsidiária
alemã (Privatair AG) foi criada. Além destes, este tipo
de serviço está sendo expandido para novas cidades em
cooperação com outras empresas aéreas.
Air Berlin
Fundada como uma empresa americana, sua sede original
era no Oregon. Foi criada para explorar os vôos
intra-germânicos (IGS) ligando as duas Alemanhas. Estes
vôos eram proibidos para empresas aéreas alemãs desde o
final da Segunda Guerra.
Com a queda do muro em 1989, a Air Berlin passou a ser
controlada por capital alemão e sua base foi finalmente
transferida para Berlin.
Sua principal area de atuação atualmente são as Ilhas
Canárias e Mediterrâneo, realizando vôos fretados por
operadoras turísticas locais.
Em setembro de 2002 a companhia anunciou a criação da
operação batizada de City Shuttle, onde liga sete
cidades alemãs aos aeroportos de Stansted (Londres),
Milão, Viena e Barcelona. A empresa transferiu parte de
seus 28 Boeings 737-400 (167 assentos) e 737-800 (184
assentos) para operar estes vôos. É a aviação européia
definitivamente mudando de ares, cada vez mais para os
lados de uma operação low-cost/low fare. Em março de
2007, a Air Berlin anunciou a compra da LTU pelo preço
de 140 milhões de libras. Com a aquisição dessa empresa
alemã, a Air Berlin passa a ser a quarata maior empresa
aérea da Europa. A empresa afirmou ainda que irá comprar
49% das ações que a Swiss detêm na empresa charter
Belair. A LTU opera 15 A320/A321 e 11 A330, emprega
2.244 pessoas e transportou 5.3 milhões de passageiros
em 2006. A Air Berlin transportou 16.8 milhões de
passageiros em 93 aeronaves com 4.400 funcionários.
Air One
A empresa foi criada a partir da estrutura da
Aliadriatica, uma empresa que iniciou suas atividades
como escola de aviação.
Com a aquisição de um Boeing 737-200 em 1994, iniciou
vôos charters e regulares entre cidades italianas da
costa Adriática. Em novembro de 1995 seu nome foi mudado
para Air One.
No mesmo ano a empresa passou a operar na rota
Milão-Roma, quebrando o monopólio da Alitália nesta que
é atualmente a quinta rota mais densa da Europa, com 2,7
milhões de passageiros/ano.
Com a expansão de suas rotas, passou também a realizar
vôos regulares para Londres, servindo o aeroporto de
Stansted e conta hoje com 400 vôos semanais em sua malha
aérea.
Firmou um importante acordo com a Lufthansa, que
adquiriu ações da empresa e dela se para garantir sua
presença no importante mercado doméstico italiano.
Air Europa Lineas Aéreas
Originalmente parte do grupo Airlines of Europe, após a
falência da sua maior controladora, a Air Europe(UK) em
meados da década de 90, a Air Europa passou a realizar
vôos de forma independente.
especializou-se na região norte da Europa, em vôos
fretados para vários destinos nas Ilhas Canárias e
Baleares.
Desde então intensificou suas atividades e passou a
operar também vôos regulares intra-europeus e charters
para destinos na América do Norte e Caribe, bem como uma
malha doméstica operada pelas subsidiárias Air Europa
Express e Air Europa Canarias.
Apesar de ter inicialmente se associado à Iberia, esta
aliança foi dissolvida e a empresa estudava a
possibilidade de aliar-se a Alitalia e KLM.
Em meados da década de 90, a Air Europa chegou a receber
autorização para operar regularmente para o Brasil como
segunda empresa espanhola. Vôos para Salvador foram
iniciados, mas depois de alguns anos, a operação foi
suspensa. Os direitos de tráfego então passaram às mãos
da concorrente Spanair, que também operou por alguns
anos com suas aeronaves e hoje serve nosso país apenas
em regime de code-share com a Varig.
A empresa retomou em novembro de 2003 os vôos
Madrid-Salvador com três freqüências semanais regulares
e inicia uma quarta freqüência semanal em 02/11/04.
Adria Airways
A Adria foi fundada em 1961 com o nome de Adria
Aviopromet, operando vôos charters desde resorts
turísticos na costa adriática para destinos na Alemanha,
França, países escandinavos e para o Reino Unido.
Durante duas décadas a empresa usou o nome de
Inex-Adria, após a associação com um grupo financeiro de
Belgrado, voltando ao nome original com o término da
sociedade em 1986.
No ano de 1983 a empresa passou a realizar vôos
regulares, servindo inicialmente Larnaca, no Chipre, e
em seguida, estendeu sua malha para diversos destinos
europeus. Em março de 1996, parte do capital da empresa
foi privatizado e em 2004, ingressou como membro
regional da Star Alliance.