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Kras Air
A Krasnoyarsk Avia, ou Kras Air para os íntimos, é uma
das maiores empresas aéreas da Rússia. Formada em 1992
como desmembramento da Aeroflot, a Kras Air cresceu sob
uma administração mais independente e hoje serve nada
menos que 35 destinos domésticos, além de vôos
internacionais regulares para Almaty, Baku, Chita, Kiev,
Seul, Male, Bangkok, Colombo, Dushanbe e Tashkent.
Agora você já sabe: não perca tempo, quando você quiser
voar para Baku, a sua melhor opção é... Kras Air.
S7 - Sibir Airlines
A companhia aérea que veio do frio. "Empresa de
bandeira" da região da Sibéria, opera sob as piores
condições climáticas de qualquer companhia aérea do
mundo. Fundada em 1992 como desdobramento do colapso da
aeroflot, hoje seus Tupolevs e Ilyushins ligam
Novosibirsk com pontos na Alemanha, Istambul, Beijing,
Dubai, Tel Aviv e mais uma série de destinos
intrenacionais.
A companhia cresceu e prosperou: em 2001 assumiu o
controle da Vnukovo, que mantém apenas como uma
subsidiária. Incorporou novos equipamentos (ocidentais)
e udou de razão social e imagem, adotando o código da
IATA (S7) como nova logomarca e depois, como nova razão
social.
A empresa passou por uma dura provação quando um de seus
jatos A310-300 acidentou-se em 09/07/2006 após pousar em
Irkutsk, Sibéria, Rússia. A aeronave levava 193
passageiros e oito tripulantes e havia partido do
aeroporto de Moscou - Domodedovo horas antes. Sabe-se
apenas que a pista estava molhada na manhã de hoje,
quando o jato acidentou-se. O pouso aparentemente foi
normal, mas a aeronave saiu da pista após alguns
segundos. O jato saiu dos limites do aeroporto, colidiu
com prédios e pegou fogo, matando ao menos 122 dos 201
ocupantes e, acredita-se, alguns moradores dos prédios
atingidos.
Transaero
A Transaero foi a primeira empresa não diretamente
vinculada a Aeroflot a ser autorizada a realizar vôos
regulares na Rússia.
Serviços internacionais foram lançados em 1993, com vôos
para Tel Aviv. Até o final do ano 2000, tinha estendido
sua malha para destinos no Oriente e Estados Unidos,
inclusive com o arrendamento de aeronaves ocidentais do
tipo Boeing 757-200, 767-300ER e McDonnell Douglas
DC10-30. O agravamento da situação econômica russa levou
ao encolhimento da malha aérea, bem como a
racionalização da frota.
Depois a empresa colocou seu primeiro Airbus A310-300 em
operação, logo substituído por um 767-200 arrendado.
Aeroflot
Em 1923 foi fundada a Dobrolet, uma pequena empresa na
então União Soviética operando vôos para Odessa e
destinos na Rússia Oriental. Em 1929 a empresa fundiu-se
com a Ukvozduchput (de origem Ucrâniana) e mudou seu
nome para Dobroflot, adotando finalmente em 1932 o nome
atual de Aeroflot.
Nos anos inicíais, principalmente durante a década de
30, foi dada maior ênfase ao desenvolvimento da malha
doméstica. Esta situação permaneceu assim até o final da
Segunda Guerra, quando o império soviético começou sua
forte expansão.
Em 1956 a Aeroflot foi a segunda empresa no mundo a
lançar serviços regulares com aviões a jato,
inicialmente na rota Moscow-Irkutsk, do tipo Tupolev
104. Nos anos 50, cresceu vertiginosamente a rede
internacional, inicialmente para destinos nos países
satélites do Leste Europeu e em seguida para países na
Ásia e Africa, também dentro da esfera de influência
Soviética. Servir estes países tinha muitas vezes uma
conotação mais política do que comercial, quando a
Aeroflot tornava-se um mecanismo de influência de
Moscow.
Em 1963 foi realizado o primeiro vôo transatlântico da
empresa. Por muitos anos, a Aeroflot foi a maior empresa
aérea do mundo: além de atuar no segmento doméstico e
internacional, executava também serviços de pulverização
agricola, operações de pesquisa, serviços aeromédicos,
apoio aéreo para atividades pesqueiras e de navegação
marítima.
Após a dissolução da União Soviética, no início dos anos
90, a estrutura centralizada da Aeroflot foi desmembrada
em dezenas de companhias independentes, absorvendo as
aeronaves alocadas às antigas regiões. Assim, apenas a
divisão situada na matriz da empresa em Moscow, manteve
a identidade Aeroflot, mas com uma frota bem mais
modesta.
Atualmente responsável por 70% do tráfego internacional
da Rússia, é a empresa de bandeira do país, servindo 139
destinos em 70 países.
Jetstar Asia
Empresa low-cost/low-fare, subsidiária da Qantas,
estabelecida em Cingapura. O capital é misto: 49% em
mãos da companhia australiana, 32% em poder de dois
empresários locais (22% Tony Chew, 10% FF Wong) e 19%
nas mãos da Temasek Holdings.
Em 2005 foi anunciada a fusão com outra LCLF local, a
Valuair. A nova empresa fica com a identidade da
Jetstar, mesmo. A Jetstar Asia já voa para Bangkok e
Hong Kong.
China Airlines
Em dezembro de 1959 um grupo de oficiais reformados da
Força Aérea de Taiwan resolveu fundar uma empresa para
operar vôos charters.
Começaram com 2 anfíbios PBY Catalina. Quarenta anos
depois, a pequena empresa transformou-se na China
Airlines, uma das maiores empresas aéreas do sudeste
asiático, empresa de bandeira de Taiwan.
Em seus primeiros anos de atividade, realizou também
vôos de apoio à indústria pesqueira, aerofotogametria e
vôos de carga. O primeiro vôo doméstico foi realizado em
1962 entre Taipei e Taichung, usando uma frota composta
por modelos Douglas DC-3, DC-4 e C-46.
Em 1965 a empresa foi eleveda ao status de empresa de
bandeira e já no ano seguinte iniciou serviços
internacionais entre Taipei e Saigon.
Com a chegada do primeiro Boeing 727-100 em março de
1967, e dos Boeing 707-300 em 1970, iniciou vôos para a
costa oeste americana, servido São Francisco (via
Tóquio). Em 1978, passou a voar sem escalas com o Boeing
747SP. Cresceu, levada pela pujança da economia de
Taiwan: Boeings 747-400, MD-11 e Airbus A300 foram
trazidos.
Criou uma subsidiária, a Mandarin Airlines. Mas teve
sempre o peso das relações delicadas com Beijing
impedindo seu total desenvolvimento. Os vários acidentes
e incidentes sofridos pela China Airlines em nada
ajudaram a imagem da empresa.
Dragonair Hong Kong
Por iniciativa do presidente honorário da empresa, K
Chao, a empresa foi estabelecida em maio de 1985 e em
julho do mesmo ano inciaram-se as operações com vôos
para Kota Kinabalu. Já no ano seguinte, conseguiu
conseção para servir 8 cidades na China continental, e
Phuket na Tailândia Em 1990, a Cathay, através do Swire
Group, comprou 35% da empresa da família Chao e 38%
foram adquiridos pelo grupo CITIC.
A crise de SARS na Ásia em 2003 provou ser brutal para
as operações da empresa, que chegou a cortar quase 50%
dos vôos. Em alguns dias, as operações chegaram mesmo a
ser canceladas. Um desastre.
Depois disso, a companhia retomou seu crescimento,
beneficiando-se do espetacular desenvlvimento do
transporte aéreo na China.
Asiana Airlines
Em 1988 o governo coreano determinou a criação de uma
segunda empresa de bandeira no país, levando ao
surgimento da Air Seoul International, mais tarde
rebatizada Asiana Airlines.
Atualmente a empresa opera uma malha de vôos domésticos
e internacionais, cobrindo 44 destinos em 12 países.
Beneficiada pelo milagroso crescimento econômico da
região, a Asiana prosperou e firmou-se como uma das
melhores empresas da Ásia, utilizando-se do slogan "The
jewel of Asia".
Sua entrada para a cobiçada Star Alliance solidificou
seus serviços e hoje a empresa atravessa uma fase de
crescimento consolidado, com excelentes resultados.
Air Macau
A empresa aérea de Macau foi fundada em 1994, mesmo ano
da inauguração do aeroporto internacional de Macau, com
a cooperação da TAP - Air Portugal, CNAC e do Governo de
Macau.
Suas operações foram iniciadas em 1995, com uma frota
composta de jatos da Airbus, e hoje abrangem 17
destinos, com mais de 115 vôos semanais. Com a devolução
da colônia portuguesa à China, a Air Macau prosperou, a
despeito de previsões em contrário, sobretudo por
capitalizar seus direitos de tráfego para Taiwan e China
Continental: inteligentemente, a companhia oferece
ligações entre os lados opostos do Dragão, com escala em
Macau de apenas 45 minutos, bastando para tanto a troca
de número de vôo.
Thai Airways International
A história da Thai comecou em 1951, quando o governo
comprou três pequenas empresas particulares.
Fundindo-as, criou a Thai Airways Company(TAC).
O rápido desenvolvimento da empresa levou o transporte
aéreo para as regiões inóspitas da Tailândia. Com o
estabelecimento desta rede doméstica, o governo decidiu
então ampliar a área de atuação da empresa: em 1960
associou-se com a Scandinavian Air System(SAS) dando
origem a Thai Airways International.
A TAC permaneceu responsável pelo tráfego doméstico, de
maneira independente. Nos primeiros seis anos de
operação, utilizou-se de aviões a pistão Douglas DC-6B,
arrendados da SAS, e em 1967 tornou-se uma das primeiras
empresas da região a operar aviões a jato, com o
arrendamento de dois Convair 990A, também da SAS. Os
primeiros vôos foram para Bali, em dezembro de 1967.
Já no final de 1970 a empresa era já a terceira maior
asiática. A partir daquele ano, expandiu mais ainda sua
participação no mercado internacional.
Destinos como Sydney e Copenhagen (primeiro destino
Europeu) foram sendo incluídos na malha.
Com o aumento da demanda, surgiu a necessidade de aviões
maiores. Em meados da década de 70 foram arrendados
Douglas DC10-30 da SAS e da UTA, até a entrega, em 1977,
das primeiras unidades próprias.
Neste mesmo ano foram entregues os primeiros Airbus A300
e em 1979 chegariam os primeiros Boeing 747.
Gradualmente a influência e participação da SAS na
empresa foi diminuindo: no final daquela década o
controle acionáro estava totalmente nas mãos do governo
novamente.
A década seguinte foi uma das mais importantes para a
empresa: além do início de vôos trans-Pacíficos para
destinos na América do Norte, consolidou-se como uma das
principais empresas tailandesas, atuando no setor de
hotelaria e de assistência aeroportuária.
Nesta década fundiu-se com a Thai Airways Company,
tornando-se também responsável pelos vôos domésticos no
país. Nos anos 90 a Thai ampliou consideravelmente sua
participação no mercado internacional, sendo uma das
mais conceituadas empresas aéreas do Sudeste Asiático.
Em 1992, parte de suas ações passou a ser negociada na
Bolsa de Valores de Bangkok como parte de um processo de
privatização, ainda por ser completado. Em 1995 foi uma
das fundadoras, juntamente com a Lufthansa e United
Airlines, da Star Alliance, uma das principais alianças
globais de empresas aéreas.
Apesar dos problemas financeiros que abalaram a Ásia
recentemente, a Thai atingiu a marca histórica de 35
anos consecutivos dando lucro.
Malaysia Airlines
As origens da Malaysian datam de 1937 quando foi criada
a Malayan Airways, operação nascida da cooperação entre
a Imperial Airways, Ocean Steamship e Straits Steamship.
Em 1957, com a independência da Malaya, a empresa aérea
foi reorganizada como uma companhia privada, tendo com
sócios a QANTAS, BOAC, Borneo Airways e o governo da
Federação Malaio-Cingalesa.
Em 1963, a Malaya passou a chamar-se Malásia e a empresa
mudou de nome para Malaysian Airways. Em 1965 foi a vez
de Cingapura separar-se da Federação com a Malásia. A
sociedade na empresa continuou, adotando-se o nome MSA,
Malaysia-Singapore Airlines.
A MAS surgiu somente em 1971, com a decisão dos governos
da Malásia e de Cingapura de desfazer a sociedade na
MSA, apenas 5 anos após ter sido estabelecida. Assim,
foi fundada em 1971 a MAS - Malaysian Airline System e
em outubro de 1972 começaram suas operações regulares,
assumindo as rotas da MSA na peninsula da Malásia.
Com o milagre da expansão dos Tigres Asiáticos, a
empresa prosperou e hoje voa para várias partes do
mundo, com uma frota bastante moderna. Em 1987, a
empresa mudou novamente seu nome, adotando simplesmente
o título de Malaysia Airlines. Hoje, a companhia é
realmente internacional, servindo mais de cem destinos
mundiais.
Philippine Airlines
Em 1941 um grupo de empresários filipinos liderados por
Adres Soriano criou a Philippine Airlines, iniciando
suas atividades com vôos entre Manila e Baguio, com um
Beech 18.
Após a Segunda Guerra, as atividades foram retomadas em
1946 com uma frota de Douglas DC-3.
No final do ano, a empresa recebeu direitos de tráfego
para os Estados Unidos, e os vôos foram iniciados em
dezembro de 1946, entre Manila e San Francisco. O
equipamento usado era o Douglas DC-4.
Em 1947 comprou sua maior concorrente, a Far Eastern Air
Transport, Inc. (FAETI). A ampliação da frota continou
no ano seguinte, com a encomenda de alguns Douglas DC-6.
Em 1948 comprou a Commercial Air Lines Inc (CALI) e
tornou-se a única empresa regular do país. Seu primeiro
vôo com aviões a jato foi entre Manila e Hong Kong, com
um Boeing 707 arrendado da Pan American, no ano de 1961.
O desenvolvimento da malha aérea levou à encomenda de
novos aviões, inclusive wide-bodies: A Philippine foi
uma das primeiras operadoras do Airbus A300B4.
Em 1992 a empresa foi parcialmente privatizada, com 67%
das ações sendo compradas pela PR Holdings, o restante
permanecendo em mãos estatais.
A grave crise econômica que se abateu sobre a Ásia no
final da década de 90 atingiu a já debilitada situação
da empresa, fazendo com que suas atividades fossem
suspensas em setembro de 1998. Algumas semanas depois,
retomou os vôos, inicialmente apenas em âmbito doméstico
e posteriormente também nos mercados internacionais,
porém com uma frota reduzida.
Garuda Indonesia
Após o término da Segunda Guerra, o serviço de
transporte aéreo nas Indias Orientais vinha sendo
realizado pela divisão Intra-Ilhas da KLM.
Em 1949, após o término do conturbado processo de
independência da Holanda, estabeleceu-se uma cooperação
entre a KLM e o governo da Indonésia, visando formar uma
nova empresa de bandeira.
Esta empresa, conhecida como Garuda Indonesian Airways,
comecou suas atividades com uma frota de 20 Douglas DC-3
e 8 PBY Catalina, realizando vôos domésticos.
Em 1954 o controle da empresa foi monopolizado pelo
governo e neste mesmo ano inaugurou seus serviços
internacionais, com vôos para Cingapura.
Após a devolução da província de Irian Jaya, na parte
oeste da ilha de Nova Guiné, a empresa local De
Kroonduif foi absorvida pela Garuda em 1963. Neste mesmo
ano, a empresa ingressou na era do jato, com o
recebimento dos Convair 990A. colocados nos vôos para
Tokyo e Manila.
Dois anos depois a empresa inaugurou vários destinos na
Europa, via Oriente Médio e Norte da África.
Em 1966 foram entregues os primeiros Douglas DC-8-55,
usados nos vôos para Sydney via Bali. No final da década
de 70 a Garuda passou a controlar a Merpati Nusantara
Airlines, criada pelo governo indonésio em 1962 para
atuar no mercado doméstico e regional. A Merpati manteve
sua indentidade própria e assim permanece até hoje.
A crise asiática no fim da década de 90 atingiu em cheio
empresa, quase levando-a à falência, que só foi
contornada através da racionalização da frota, corte de
funcionários e suspensão das rotas menos lucrativas.
Royal Brunei Airlines
A Royal Brunei foi fundada em 1974 como empresa aérea
independente do Sultanato de Brunei, ainda que
totalmente de propriedade do governo.
O primeiro vôo foi realizado em maio de 1975 entre
Bandar Seri Begawan e Cingapura. Naquela época o único
avião da empresa era um Boeing 737-200, recebido novo de
fábrica.
Pouco menos de três meses após este primeiro vôo, um
segundo Boeing 737-200 foi recebido, permitindo a
ampliação dos vôos para Hong Kong, Kota Kinabalu e
Kuching (Malásia).
Deu-se um gradativo aumento de sua malha, com a
introdução de vôos para Manila, Bangkok, Kualu Lumpur,
Jakarta e Darwin. Um terceiro Boeing 737-200 foi
recebedido, e por tratar-se de um modelo Combi, permitiu
o inicio do transporte de cargas para Brunei, não sendo
vê-lo em Hong Kong sendo carregado com carros de luxo de
fabricação alemã.
Foram incorporados à frota em 1986, quatro Boeing
757-200.
A Royal Brunei começou a dar passadas maiores, chegando
em 1988 em Dubai e em 1990 foi inaugurado o primeiro
destino europeu, Frankfurt, ao qual rapidamente
adicionou-se Londres (Heathrow), graças a entrega de
três Boeing 767-300ER arrendados. Neste momento a frota
da empresa era composta somente pelos tipos B757 e B767,
sendo que destes 8 aviões, apenas um era arrendado.
A Royal Brunei ficou famosa não apenas pelo luxo de suas
cabines (seus banheiros tem os metais folheados a ouro,
por exemplo) mas também, por muitas vezes criar serviços
e vôos mais preocupados em satisfazer as necessidades de
transporte do Sultão e de seus familiares do que
necessariamente a demanda de mercado.
Além das atividades aéreas, a empresa também controla as
atividades de solo (catering, operações) no aeroporto de
Bandar Seri Begawan para onde operam também a Singapore,
Garuda, Thai e Philippine Airlines, entre outras.
MIAT Mongolian Airlines
A história da MIAT confunde-se com a história da aviação
no país de Ghengis Khan. Em 25 de maio de 1925 chegava
ao país o cargueiro Y-13, projetado e construído pelo
engenheiro alemão Gugo, e presenteado ao país pelo
Governo da União Soviética. Graças a chegada do avião,
foi fundada naquela mesma data a Força Aérea da
Mongólia.
Em 1946 a Força Aérea criou a Civil Air Transportation
Corportarion, embrião da MIAT, utilizando-se de oito
aviões para o transporte doméstico entre as principais
províncias mongóis. Neste primeiro estágio os vôos não
eram feitos de maneira regular, operando de acordo com a
necessidade de tráfego.
Dez anos depois, no início de 1956, foram entregues os
primeiros cinco Antonov An-2, novos de fábrica e com
eles implementados pela primeira vez vôos regulares na
malha da MIAT. A expansão da empresa deu-se então de
forma lenta ao longo dos anos, com destaque para a malha
doméstica, que chegou a ter 130 destinos.
Em 1987 a empresa começou a voar para o exterior e no
mesmo ano foi recebido seu primeiro jato, um Tupolev
Tu-154 arrendado da Aeroflot.
A abertura das linhas internacionais levou à
intensificação das relações da Mongólia com outros
países e a necessidade de que a aviação local atendesse
aos padrões internacionais, provocando uma
reestruturação da aviação no ano de 1993. Ponto alto do
processo foi a criação da MIAT Mongolian Airlines como
empresa estatal desvinculada da Força Aérea. A "nova"
empresa já nascia com uma frota de 68 aviões, dentre
eles um Boeing 727-200 e um Tupolev Tu-154. Em 1994 mais
dois 727 foram comprados da Korean Airlines, a preço
simbólico diga-se de passagem, e rapidamente colocados
nos vôos internacionais da empresa. Em 1996 torna-se
membro da IATA.
O grande salto no entanto foi dado em 1998, com o
arrendamento de um Airbus A310-300 junto à Airbus. O
widebody tornou-se o principal flagship da empresa para
vôos internacionais, e seu maior alcance e menores
níveis de ruído permitiram a abertura de rotas mais
longas, ligando diretamente Ulanbataar (ou Ulan Bator) a
destinos na Europa.
A propósito, MIAT significa Mongolyn Irgeniy Agaaryn
Teever...
Iraqi Airways
Em 1945 o governo irquiano ampliou a área de atuação da
Iraqi State Railway e determinou a criação de uma
empresa aérea, complementando a atuação da estatal
ferroviária.
Finalmente em 1946 os vôos foram iniciados, entre
Baghdad e Basra, com um de Havilland Rapide. Já no final
daquele ano, a empresa havia iniciado serviços
internacionais para Beirute, Cairo, Damasco e Lydda.
Após a entrega do primeiro de três BAC Trident 1E em
novembro de 1965, a empresa iniciou vôos para Londres e
em meados da década de 70 a Iraqui concluiu um processo
de modernização da frota, com a introdução de aparelhos
Boeing 707, 727-200 e Boeing 747-200, seus primeiros
aviões de fuselagem larga.
A Iraqi Airways manteve-se em operação, tanto doméstica
como internacionalmente, até o conflito do Golfo
Pérsico. Com o fim da guerra, as sanções impostas pela
ONU determinaram o fim das operações de vôo da empresa.
Nos anos seguintes, autorizações para vôos domésticos
com helicópteros e entre Baghdad e Basra, feitos por
Antonovs An-24 foram expedidas, porém mais tarde
revogadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Durante o conflito armado, a frota da empresa foi levada
para países vizinhos, entre eles Jordânia e Iran, e lá
permanecem até hoje.
A entrega de cinco Airbus A310-300 encomendados, porém
nunca construídos, também continua embargada pela ONU,
não havendo previsão para a sua conclusão. A situação
mudou agora; com a gradual retirada das tropas
norte-americanas e britânicas, a empresa aérea foi
reativada, ainda que precariamente, operando com
aeronaves da Boeing, arrendadas de outros operadores, em
serviços que ligam Bagdá a Amman e Damasco.
Iran Air
Em fevereiro de 1962 o governo iraniano fundiu as
empresas Iranian Airways e Persian Air Services em uma
única empresa, com o nome de Iran Air.
A primeira empresa foi criada como uma companhia privada
em 1944 e iniciou seus vôos em maio de 1945, ainda que o
primeiro vôo regular tenha sido realizado apenas em maio
do ano seguinte entre Teerã e Meshed, levando ao
estabelecimento de uma uma extensa malha doméstica,
servida por uma frota de 17 Douglas DC-3.
Vôos para Baghdad, Beirute e Cairo foram inaugurados em
1946. Pouco depois, Paris seria adicionada à malha de
serviços como primeiro destino na Europa.
Em 1954 foi fundada a Persian Air Services com uma frota
de Avro Yorks. De 1955 em diante, passou a atuar no
segmento de vôos cargueiros, entre Teerã e Genebra, em
contrato firmado junto à Trans Mediterranean Airways. No
inicio da década de 60, arrendou um Douglas DC-6 junto à
Sabena para atender a crescente demanda.
Após a fundação da Iran Air, a empresa manteve a frota
das duas predecessoras, e finalmente iniciou vôos com
aviões a jato em 1965, com o recebimento dos primeiros
Boeing 727-100, que provocaram uma rápida expansão da
malha aérea por outras cidades européias.
Em 1976 a empresa recebeu seus primeiros aviões de
fuselagem larga, do tipo Boeing 747-SP, permitindo o
início dos vôos para Nova York.
A queda do Xá Heza Pahlevi, bem como o longo conflito
armado com o Iraque, afetaram negativamente a estrutura
do transporte aéreo no país.
A Iran Air conseguiu superar este período e hoje serve
55 destinos, 35 deles em vôos puramente cargueiros.
Syrianair
A empresa foi criada como uma estatal, destinada a
assumir as atividades da Syrian Airways, empresa fundada
em 1954.
Com a união entre a Síria e o Egito, a empresa fundiu-se
com a Misrair, dando origem a United Arab Airlines, em
1961.
Com a dissolução desta empresa, pouco tempo depois,
voltou a operar como Syrianair, agora como verdadeira
empresa de bandeira da Síria. Já passou por dias
melhores, com a expansão gradual e constante de seus
serviços ligando Damasco às capitais européias e do
Oriente Médio.
A geopolítica não favoreceu a empresa. A Síria, acusada
de abrigar grupos terroristas, entrou para a lista negra
do governo Norte-Americano. Foi decretado um embargo
para a venda de novas aeronaves no início dos anos 80.
Assim, a frota da empresa teve de ser composta por
equipamentos soviéticos, diminuindo sua capacidade de
competir internacionalmente. A agitada política da
região, com constantes ameaças e conflitos, afastou os
turistas. A empresa perdeu muito com isso.
De qualquer forma, em 1998 a Airbus aproveitou o embargo
ianque e conseguiu vender 6 A320-200, usados nas rotas
internacionais de maior prestígio.
Dois veteranos 747-SP, recebidos em 1976, estão pedindo
substituição há alguns anos. A empresa ainda não
anunciou sua aposentadoria, mas é provável que as
aeronaves sejam substituídas por novos Airbus.
Além de vôos domésticos a empresa realiza vôos
internacionais para os principais destinos no Oriente
Médio, Europa e Ásia.
Gulf Air
No final da década de 40, o aviador inglês Freddie
Bosworth começou a realizar vôos panorâmicos sobre as
ilhas do Bahrain, com um Anson Mk 1 com capacidade para
até 7 passageiros.
Pouco tempo depois, seus vôos já eram usados pela
população local para deslocar-se entre Bahrain, Doha e
Dhahran.
Investidores locais perceberam a viabilidade da idéia e
associaram-se à Bosworth, registrando em março de 1950 a
empresa Gulf Aviation Company, que logo aumentou sua
frota com um de Havilland Dove e um Auster.
Graças a contratos com empresas petrolíferas,
principalmente charters para funcionários, a empresa
cresceu rapidadamente: em meados da década de 50, a BOAC
associou-se a ela, trazendo não só mais capital, mas
principalmente material humano, com tripulantes e
técnicos.
Em 1968, além de trocar os antigos aviões a pistão por
turbo-hélices, a Gulf Air também entrou na era do jato,
com a compra de BAC One Elevens. Em 1970 com o
recebimento dos primeiros Vickers VC10, a empresa pode
inaugurar serviços para Londres.
Em 1973 os governos de Abu Dhabi, Qatar, Omã e Bahrain
compraram as ações da BOAC, e em janeiro de 1974 a Gulf
Air, já como empresa de bandeira dos quatro países,
adotou sua razão social atual.
Apesar da saída do Qatar da aliança, a Gulf Air
tornou-se uma das principais empresas da região do Golfo
Pérsico, com uma densa malha de destinos que vão desde
Sydney à Nova York.
El Al Israel Airlines
Ao final de 1948, ano da criação do Estado de Israel,
foi fundada a El Al Israel Airlines, como empresa de
bandeira do novo país.
Com o vôo inaugural, entre Genebra e Tel Aviv em
setembro deste ano, estabeleceram-se as bases para o
início das operações comercias para Londres, Paris e
Roma, com uma frota composta por Curtiss Commando e
Douglas DC-4.
Dois anos depois, foram adquiridos três Constellation,
empregados nos vôos para Nova York em 1951.
A empresa entraria na era do jato em 1961 com o
arrendamento provisorio de um único Boeing 707 (o PP-VJB
da Varig) e posteriormente, com o recebimento de seus
próprios aviões, permitindo a realização de vôos diretos
entre Nova York e Tel Aviv.
O vôo inaugural nesta rota estabeleceu um novo recorde
mundial de distância e tempo, cobrindo os 9.300km em 9
horas e 33 minutos.
Esta, porém, não seria a última vez que a El Al faria
história na aviação comercial: em 1984 foi a primeira
empresa a realizar um vôo comercial sobre o Atlântico
Norte com um bimotor a jato, entre Montreal e Tel Aviv ,
utilizando-se do Boeing 767-200ER.
Em 1991, outro feito: durante a Operação Salomão, 1086
judeus etíopes foram evacuados da Etiópia à bordo de um
Boeing 747 da empresa. Curiosamente, houve um parto a
bordo, e um total de 1087 imigrantes chegaram a Tel Aviv
neste vôo histórico.
Autualmente, a empresa opera uma extensa malha aérea,
com mais de 50 destinos em 4 continentes, contando com
uma das frotas mais modernas do Oriente Médio.
Com os acontecimentos recentes, a ElAl agora está
concentrada apenas em sobreviver, visto que seu tráfego
aéreo internacional acumula uma queda de 55%.
Indian Airlines
O governo indiano editou em 1953 o Air Corporation Act,
para racionalizar e melhor organizar o transporte aéreo
doméstico, em vista de sua grande fragmentação.
O resultado prático foi a fundação da Indian Airlines,
que absorveu as oito maiores empresas domésticas do país
e iniciou operações comerciais em agosto de 1953.
Nesse momento, a frota da empresa era de 99 aviões,
dentre eles Douglas DC-3 e DC-4 e Vickers Vikings,
criando de imediato a necessidade de um programa de
reequipamento.
Este acabou trazendo os Vickers Viscount e Fokker 27 em
1957 e 1961, respectivamente. Com a chegada dos
primeiros SUD Aviacion Caravelle VI-N em 1964, a empresa
inaugurou seus serviços a jato.
Mais tarde a frota foi suplementada pelos HS 748,
fabricados sob licença pela Hindustan Aeronautics Ltd.
em Kanpur, à partir do final da década de 60.
Atualmente, a empresa atua como uma organização autônoma
do Ministério do Turismo e Aviação Civil, servindo mais
de 50 destinos domésticos e 17 cidades na região do
sub-continente indiano e sudeste asiático.
O governo indiano tem tentado reduzir sua participação
na empresa, vendendo 51% das ações. Porém a péssima
imagem da empresa e sua frota, antiga e mal conservada,
em nada ajudam nessa tentativa de atrair investidores.
MEA Middle East Airlines
Em maio de 1945 foi fundada em Beirute, com capital
privado, a Middle East Airlines Company SA.
Em novembro, começou a realizar vôos regionais
regulares, utilizando-se de aviões Dragon Rapide.
No ano seguinte, foram recebidos alguns Douglas DC-3 e o
número de destinos aumentou, com a inclusão de mais
algumas cidades no Oriente Médio.
Em 1949 a empresa vendeu à Pan American 35% de
participação, em parte paga com mais três Douglas DC-3.
A parceria com a empresa americana duraria apenas 6
anos. Uma nova sociedade, desta fez com a BOAC, permitiu
o aumento da frota com turbo-hélices Vickers Viscount, a
partir de outubro de 1955.
Finalmente em 1960, foram encomendados os primeiros
jatos Comet 4C. Os primeiros vôos foram realizados com
aeronaves do mesmo modelo, arrendadas da BOAC, antes da
entrega dos seus próprios, em 1961.
Neste mesmo ano, a parceria com a empresa inglesa foi
terminada: esta vendeu suas ações para um grupo de
investidores libaneses.
Ainda na década de 60 a empresa fundiu-se com a
concorrente Air Liban, que operava vôos para a França e
Norte da África. Adotou-se o nome de Middle East
Airlines-Air Liban. Alguns anos depois transformou-se em
Middle East Airlines, ou simplesmente MEA.
Em dezembro de 1968, a maior parte da frota da empresa
foi destruída durante ataque ao aeroporto de Beirute.
Aproveitou a necessidade e adquiriu modelos
norte-americanos para renovar a frota: os Convair 990 e
Boeing 720.
Durante os 15 anos de Guerra Civil no Líbano, a empresa
viu-se forçada à operar precariamente: por exemplo,
houve um período em que o aeroporto de Beirute
permaneceu fechado por 800 dias. Para garantir sua
sobrevivência, durante estes períodos, transferia suas
operações para Chipre.
Com a diminuição dos conflitos, iniciou uma nova
expansão à partir de 1995, estabelecendo novos serviços,
inclusive para o Brasil (2x semana para São Paulo).
Nos últimos anos, modernizou sua frota, desfazendo-se
dos veteranos Boeing 720 e 707 e padronizando em novos
Airbus.
Em 1997, cortou rotas menos rentáveis e demitiu 30% de
seu pessoal, buscando o tortuoso caminho de volta à
estabilidade financeira. Tarefa tão fácil quanto
encontrar a paz em sua sofrida terra natal.
Arkia
A Arkia nasceu como a divisão especializada em vôos
domésticos e charter da estatal israelense de aviação, a
El Al. Nascida no final de 1949 com o nome provisório de
Eilata (significando "Para Eilat"-explicitando sua
principal rota) a empresa logo teve seu nome mudado para
o atual, e retirado da bíblia, que significa "eu alçarei
vôo". Com um pouco de tradução no meio, é em hebreu
praticamente o mesmo sentido de El Al, "rumo aos céus".
Poético, não?
O primeiro presidente foi Yaacov Hozman, até 1965, e
pode-se dizer que nestes anos formativos, foi o
verdadeiro esteio da empresa. Assim, em 28/02/1950
decolou o primeiro vôo da empresa, entre Tel Aviv e o
primitivo campo de pouso no sul do país, em Eilat, mar
vermelho.
Operado por um C-46, (4X-ACT), que juntamente com dois
de Havilland Dragon rapide formavam a frota inicial da
empresa. A Arkia ligava Tel Aviv e o norte do país com
Eilat, que foi construída, em última análise, graças aos
vôos da Arkia. Até porquê somente em 1952 uma estrada,
ainda que primitiva, passou a possibilitar a ligação por
terra, atravessando o deserto de Megev.
Em 1956 a frota foi padronizada nos DC-3/C-47. Em 1958
Rosh Pinna entra no mapa de rotas. Em 1961, os primeiros
vôos charter para a Europa, em nome da El Al são
realizados.
1964 marca a abertura dos primeiros hotéis de luxo em
Eilat, dando novo impulso às operações da empresa. Para
melhorar os serviços, os dois primeiros de 5 Dart
Heralds são recebidos. No ano seguinte, é aberta a pista
pavimentada mais baixa do mundo (395m abaixo do nível do
mar) em Massada, terceiro destino regular da empresa.
Com o final do conflito dos 6 dias em 1967, a Arkia
começou a servir Sharm-El-Sheik, na península do Sinai.
Em 1969 chegou o primeiro de seis Vickers Viscount
usados, trazidos para fazer frente à demanda crescente.
Em 1977, dois BAC 1-11 foram trazidos, mas não se
adaptaram bem à empresa. Foram vendidos e as operações
da Arkia acabaram ameaçadas em função da crise do
petróleo.
Em 1980 a empresa foi privatizada e vendida. Boeings
737-200 e depois 707 comprados da El Al foram
incorporados. Os Dash 7 trazidos mostraram -se ideais
para as operações no aeroporto central de Tel Aviv de
Sde Dov, sede da empresa.
Os 757 foram trazidos e em particular, os 2 da versão
-300, incorporados em 2000, mostraram mais uma vez o
pioneirismo da empresa, segunda compradora do tipo.
Com os conflitos na região enfrentados neste momento, o
turismo em Israel caiu mais de 40%, ameaçando a
sobrevivência da empresa.