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BoA - Boliviana de Aviación
A Boliviana de Aviación (BoA) é a companhia aérea
estatal da Bolívia. Crioada pelo decreto Nº 29318 em 24
de outubro de 2007, a empresa surgiu para substituir o
antigo Lloyd Aéreo Boliviano, uma das mais tradicionais
empresas aéreas da América do Sul, que havia encerrado
suas operações naquele mesmo ano de 2007.
O primeiro voo deu-se em 29 de março de 2009, unindo as
cidades de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra.
A expansão foi rápida. Além das cidades bolivianas de
Tarija (19/6/09), Sucre (5/9/09) e Cobija (2/12/09), a
primeira rota internacional (Buenos Aires) foi
inaugurada em 14 de maio de 2010. Em 20 de novembro do
mesmo ano, passou a voar para São Paulo (GRU). Os
próximos destinos devem ser: Caracas (Venezuela), Havana
(Cuba), Lima (Perú) e Santiago (Chile).
Sol Lineas Aéreas
Mais nova empresa aérea argentina regional, a Sol
iniciou operações em 2006 com dois Saab 340 que
diariamente ligam Buenos Aires a Rosário, Córdoba e
Santa Fé. A empresa opera com subvenção das províncias
desde agosto de 2006. Novas rotas devem ser inauguradas
em breve.
Aerolineas del Sur
Empresa aérea chilena, opera vôos domésticos desde
Santiago. Foi constituída pela Aerolineas Argentinas, em
reciprocidade à LAN Argentina, que opera no país do
tango. Cinco cidades são servidas.
West Caribbean
Empresa colobiana fundada em 2000, serve destinos
domésticos em caráter regular, além de vôos
internacionais para o Panamá, Aruba e Costa Rica. Sofreu
um gravíssimo acidente, com a perda deste MD-82 da foto,
que caiu matando todos os seus ocupantes, em agosto de
2005.
Andes Lineas Aéreas
Mais nova empresa aérea argentina, a Andes Lineas Aéreas
iniciou operações em 15/05/2006 com um único MD-80 que
diariamente liga Buenos Aires a Salta. Opera com
subvenção da província e pretende incorporar um segundo
MD-80 ainda no começo de 2007.
Aerogal
Empresa equatoriana que opera serviços domésticos e
sobretudo entre o continente e a ilha de Galápagos, com
uma frota de jatos Boeing. A empresa inaugurou sua
primeira rota internacional em 2005, para Medellín,
Colômbia.
Saereo
Pequena empresa regional equatoriana, a Saereo opera um
único Brasília e mais dois Beech 1900 em rotas que unem
Quito a Tena, Coca, Loja, Macas e Portoviejo. A
companhia aposta na desregulamentação do mercado
doméstico para ampliar serviços.
Aero Condor Perú
Pequena empresa peruana, opera vôos regulares domésticos
e charters internacionais. Liga 11 destinos domésticos e
opera ainda um serviço de resgate aeromédico sobretudo
para localidades remotas na Amazônia.
Aserca Airlines
Fundada em 1968 como empresa de taxi aéreo, seu
desenvolvimento começou para valer em 1992, quando
importou seu primeiro jato DC-9. Com a economia
venezuelana sofrendo os efeitos da instalbilidade
política, a empresa enfrentou dificuldades para crescer.
Mas graças aos seus padrões elevados de serviço (para o
padrão venezuelano, diga-se) a Aserca conquistou um
público fiel. Começou a transição para uma frota de
jatos Boeing, especialmente os 737-200.
Aerorepública Colombia
Fundada em 1993, a empresa encontrou dificuldades para
crescer e competir no mercado doméstico. Foi salva com
um aporte de capital da Aerpostal venezuelana, que hoje
detêm 1/3 das ações. Domina 15% do mercado doméstico e
serve, desde Bogotá e Barranquilla, mais 9 cidades na
Colombia.
U Air
Empresa aérea que operou por pouco tempo no Uruguai sob
o conceito low-cost /low-fare. A U-Air iniciou operações
em dezembro de 2003 e encerrou seus serviços em março de
2005. A frota era composta por apenas duas aeronaves, os
F100 CX-UAA e CX-UAB, arrendados da TAM, (ex- PT-MQD e
MQE, respectivamente) que retomou os aviões por falta de
pagamento.
A companhia chegou a operar para o Brasil regularmente
(Porto Alegre, Guarulhos, Curitiba) e Buenos Aires (Aeroparque).
A baixa densidade de tráfego do mercado uruguaio,
sazonal ao extremo, e a ausência de um programa de
comunicação eficiente, decretaram o fim das operações da
companhia.
Aerotaca Colombia
Sem nenhuma ligação como Grupo TACA, a Aerotaca (ou
oficialmente, Aerotransportes Casanare) é uma chiquitita
pero cumplidora companhia aérea colombiana. Sua frota se
resume a um único Beech 1900C-1, que substituiu o SAAB
340 da foto.
Aeromás
Regional e doméstica, esta empresa uruguaia é mais uma
surgida nos anos 80, inicialmente como empresa de taxi
aéreo e de vôos de reboque de publicidade nas praias de
seu país.
Em 2000, recebeu certificado para operar vôos charter e
regulares, atividades iniciadas logo a seguir. Serve
Montevideo, Salto, Tucuarembo, Paysandu e Rivera -
destinos domésticos - além de vôos charter
internacionais, sobretudo para Buenos Aires.
Linea Turistica Aerotuy
A Linea Turistica Aerotuy é uma pequena operadora
regional venezuelana, que providencia pacotes turísticos
integrados. Proprietária de hotéis, empresas de
transporte terrestre e afiliadas diversas, a companhia é
uma "all-inclusive" que capitaliza o crescente interesse
em ecoturismo. Coisa que a gente aqui no Brasil já
deveria fazer há bastante tempo...
LADE - Lineas Aéreas Del Estado
A LADE é a companhia aérea da Força Aérea Argentina, e
realiza, além das missões de ligação e transporte, vôos
regulares para localidades remotas, prestando um
verdadeiro serviço de integração nacional. Mais de 30
localidades domésticas são servidas, em vôos de
passageiros e de carga.
Cielos Del Perú
Empresa cargueira peruana, a Cielos cuida de escoar boa
parte da produção de pescados retirados das águas de seu
país e exportados sobretudo para os Estados Unidos.
Fundada em 1997, inicialmente operava com veteranos
Boeing 707. Seus MD-11 e depois os DC-10 hoje percorrem
as três Américas em serviços regulares e charters,
inclusive em vôos para o Brasil.
Santa Bárbara Airlines
Nascida como pequena empresa regional, a companhia
começou a crescer aproveitando os descuidos das
principais concorrentes venezuelanas, atingidas em cheio
pelas instabilidades políticas no país.
Operando com uma frota de ATR42, a companhia em 2002 deu
seu passo mais arrojado: estabeleceu-se como mais uma
empresa aérea internacional de seu país, arrendando um
DC-10-30, com o qual passou a operar vôos para Madrid.
Em 2004, um Boeing 757 foi arrendado e vôos diários para
Miami foram iniciados. Logo depois, outros destinos
internacionais foram adicionados à malha: Quito,
Guyaquil, Tenerife, Aruba. Devagar, a empresa vai
conquistando seu espaço.
Aires Colombia
Fundada como empresa regional baseada na cidade de
Ibagué, no interior colombiano, a Aires vem se
destacando no transporte regional de seu país.
Em 1998, diversificou suas atividades, passando a operar
vôos no litoral à partir da cidade de Barranquilla, sua
segunda principal base operacional, para 21 destinos
domésticos bem como Aruba e Curaçao.
Surinam Airways
A Surinam Airways foi fundada em 1955 para facilitar o
transporte na região costeira do país, a mais densamente
povoada até os dias de hoje.
A primeira rota ligava a capital Paramaribo à cidade de
Moengo, e logo em seguida a malha expandiu-se para
outros destinos. Os vôos operaram em caráter extra
oficial até agosto de 1962, quando a empresa foi
oficialmente criada como SLM - Surinaamse Luchtvaart
Maatschppij.
Após a independência do país, em 1975, a empresa
tornou-se a empresa de bandeira do país e adotou o nome
de Surinam Airways. Hoje são dez cidades servidas,
incluindo-se Belém do Pará e Amsterdam.
Guyana Airways 2000
A Guyana Airways foi originalmente fundada em 1934 por
A.J. Willians com o nome de BGA - British Guyana Airways,
operando naquela época uma frota de aviões anfíbios
Grumman Goose.
Começou realizando vôos domésticos e feeder para a BWIA
na rota Georgetown-Port of Spain.
Em 1955 a empresa foi estatizada e em 1963 seu nome
mudado para Guyana Airways Corp. Naquele momento sua
frota era composta por alguns Twin Otter, BAe(HS)748 e
um Lockheed Electra.
No início da década de 80 foi arrendado um Boeing
737-200Adv, utilizado nas rotas caribenhas e para os
Estados Unidos, mais tarde subsituído por um Boeing
707-300. Este quadrimotor permaneceu em operação até
1994, quando foi substituído por um Boeing 757-200.
No final de 1999, o governo decidiu por sua
privatização, e a empresa passou a adotar o nome de
Guyana Airways 2000. Não durou muito: em 2003, já era
saudade.
TAME Linea Aérea del Ecuador
Com a missão de promover a integração nacional através
do transporte aéreo, o governo do Equador fundou em 1962
uma divisão de transporte de passageiros dentro da Força
Aérea, conhecida como TAME - Transporte Aéreo Militar
Ecuatoriano.
A frota da empresa era composta por apenas dois Douglas
DC-3.
Em 1964 foram recebidos três quadrimotores Douglas DC-6B,
e com eles lançados vôos para as Ilhas Galápagos.
Permaneceram em operação até 1974, quando foram
substituídos por quatro Lockheed Electras e dois Avro(HS)748.
Os primeiros jatos, três Boeing 727-100 e um 727-200Adv,
foram recebidos a partir de 1980. Em meados da década de
90, mais três B727-200Adv, comprados da Lufthansa,
juntaram-se à frota. Por um curto período, entre 1998 e
1999, foi arrendado um Boeing 757-200, usado
principalmente na rota para as Ilhas Galápagos.
Por meio de um decreto constitucional, em 1990 o TAME
foi convertido em uma empresa estatal, desvinculada dos
quadros da Força Aérea. Desde então mudou o significado
do "M" de seu nome para Mercantiles. Hoje mantém uma
malha de rotas domésticas e também alguns vôos
internacionais, para destinos no Chile, Argentina e
Cuba.
Nuevo Continente (1992-2004)
Fundada em 1992 na cidade de Tarapoto, iniciou suas
atividades realizando vôos charters dentro do Perú, em
suporte à indústria petrolífera local. Em 1993 foi
autorizada a operar vôos domésticos regulares, começando
com um Boeing 727-100 e dois Boeing 737-200. Em setembro
de 1999, lançou-se no mercado internacional, com vôos
para a Cidade do Panamá e, no mês seguinte para Miami,
realizados com um Boeing 757-200 arrendado da empresa
inglesa Air 2000.
Com o término do contrato de arrendamento, o vôo foi
temporariamente suspenso, até a chegada do primeiro
Boeing 767-200ER arrendado à subsidária chilena Aero
Continente Chile. O novo vôo foi então operado em
conjunto, na rota Santiago-Lima-Miami. A Aero Continente
tornou-se então a principal empresa aérea peruana,
mantendo, além dos vôos internacionais, uma malha
doméstica com 16 destinos.
Mas a ambição da empresa não parou por aí: em princípios
de 2002 foi anunciada a criação de outra subsidiária, a
Aero Continente Dominicana, com sede em Santo Domingo e
equipada com dois Boeings 737-200.
Levantando crescentes suspeitas sobre a segurança de
suas operações - e a origem do dinheiro para custeá-las
- as autoridades peruanas cassaram o certificado
operacional da companhia em 12 de julho de 2004, após
ter sido comprovado o contrabando de cocaína em um de
seus vôos para os USA.
Dez dias depois, a companhia voltou a operar mas somente
em vôos domeesticos, com uma frota bastante reduzida e
uma nova razão social: Nuevo Continente. Não funcionou.
A companhia fechou definitivamente as portas meses
depois.
Avensa Aerovias Venezuelanas
O primeiro vôo da Avensa - Aerovias Venezolanas foi
realizado em 13 de maio de 1943,com sua frota composta
por três aviões Ford Trimotor. A empresa acabara de ser
fundada, com participação e auxilio da Pan American, que
detinha 30% do capital.
Até meados da década de 50, outras aeronaves, como o
Douglas DC-3, Lockheed 10 e 12 haviam sido incorporadas
à frota. Os primeiros vôos internacionais foram
realizados em 1955, para Montego Bay (Jamaica), Miami e
Nova Orleans, vôos para os quais foram adquiridos os
Douglas DC-6.
Em 1964 a empresa recebeu seu primeiro jato, um
Caravelle comprado da VARIG (PP-VJI); ainda naquela
década receberia seus primeiros Douglas DC-9-10 e DC-9-30.
No início da década de 80 recebeu alguns Boeing 727-100
e -200, com os quais passou a operar seus principais
serviços.
Nos anos 90, operou também por pouco tempo dois Boeing
737-300 e um 757-200.
Nos últimos anos, a aviação comercial venezuelana esteve
sofreu as conseqüências da instabilidade política no
país e dos baixos preços do petróleo, principal fonte de
divisas para a Venezuela.
Empresas tradicionais do país, como a própria VIASA
encerraram as atividades.
Aproveitando a lacuna deixada pela VIASA, no final da
década de 90 a Avensa tentou alçar vôos mais altos, e
arrendou dois Douglas DC10-30 junto à VARIG,
colocando-os em vôos regulares para Madrid, Frankfurt e
Milão.
A operação não durou muito: os aviões acabaram
retornando ao Brasil, permanecendo meses estacionados
nos hangares do Galeão.
Em 2001 finalmente, um dos DC-10 voltou para a
Venezuela, e os vôos europeus foram retomados. Mas tendo
em vista a delicada situação financeira que a empresa
enfrenta, a empresa fechou as portas em 2002.
Intercontinental de Aviación
A Intercontinental Colômbia foi fundada em 1965,
operando um único avião Lockheed PV-2 modificado, sob o
nome de Aeropesca. A partir do ano de 1983 passou a
adotar o nome de Intercontinental, ainda que até hoje só
opere vôos domésticos, com uma frota composta por um
solitário Dash 8.
Aerosucre Colombia
A Aerosucre - Aerovias de Sucre dedica-se desde sua
fundação, no ano de 1969, ao transporte de carga, tanto
em âmbito doméstico como internacional, sendo a primeira
empresa colombiana totalmente cargueira.
Operadora de longa data dos SUD SE.210 Caravelle
cargueiros, esses aviões serviram até 2001, quando foram
substituídos pelos Boeing 727-200C.
Aeropostal - Alas de Venezuela
A Aeropostal foi fundada originalmente em 1933 com o
nome de Linea Aerea Venezolana, quando o governo da
Venezuela assumiu as rotas e equipamentos da francesa
Cie Generale Aeropostale, que iniciou suas atividades no
país em 1930.
Manteve-se em operação até o agosto de 1994 quando
encerrou suas atividades. Em 1997 o governo vendeu a
empresa para o Grupo Alas de Venezuela e as atividades
foram retomadas em janeiro daquele ano.
Operando incialmente em âmbito doméstico, em 1998 foram
iniciados vôos para os Estados Unidos. A empresa chegou
a operar, por curto espaço de tempo, também vôos para a
Europa(Madrid) utilizando-se de um Airbus A310-300
arrendado.
AeroContinente Chile
Fundada no ano 2000 como associada da Aero Continente
peruana, iniciou suas operações no mercado doméstico
chileno, com vôos entre a capital Santiago e a cidade de
Concepción, a segunda mais importante do país.
Rapidamente sua malha doméstica foi ampliada e sua
atuação no mercado.
Não tardou para a empresa lançar vôos para Miami, via
Lima, em cooperação com a coligada peruana, para os
quais fora arrendado um Boeing 767-200ER.
Entre junho e julho de 2001, a Aero Continente Chile foi
alvo de uma investigação policial, acusada de lavagem de
dinheiro proveniente do narcotráfico. As atividades da
empresa foram suspensas e sua frota impedida de voar por
alguns meses.
Depois, voltou a competir no mercado chileno, em fase de
grande concentração. A empresa passou a servir Miami,
Flórida, com dois Boeings 767-200, em vôos com escala em
Lima.
Foi quando o Governo Chileno atendendo a pressões,
cassou definitivamente o certificado de operações da
empresa, alegando irregularidades de manutenção,
acusação veementemente negada pelos donos. O fato é que
no princípio de 2002, a companhia fechou as portas
definitivamente.
Aero Perú(1973-1999)
A Aero Peru foi fundada em maio de 1973 e começou vôos
regulares em outubro, voando entre Lima e Cuzco.
Desde a falência da APSA, Aerovias Peruanas SA, o
transporte de passageiros no Perú era realizado pela
SATCO - Servicio Aéreo de Transporte Comercial, uma
sub-divisão da Força Aérea Peruana.
No momento de sua fundação a frota era composta por três
jatos Fokker 28 configurados para até 65 passageiros. No
ano seguinte foram comprados alguns Fokker 27 e um
Boeing 727-100 e arrendado o primeiro Douglas DC-8. O
quadrimotor inaugurou, em 28 de julho de 1974 na rota
Lima-Buenos Aires, os vôos internacionais da empresa,
logo depois ampliados para Santiago e Guayaquil.
Ao final de 1974, a empresa começou a voar para Miami
numa extensão do vôo de Guayaquil. No ano seguinte,
começou a voar também para o Brasil.
No final da década de 70, a Aero Peru arrendou dois
Lockheed Tristar, seus primeiros aviões wide-body, que
permaneceram alguns anos nas principais rotas
internacionais.
A história da empresa foi marcada por um longo processo
de privatização, muitas vezes ensaiado mas nunca
concluído.
Finalmente, em 1994 a empresa foi privatizada, com a
Aeroméxico adquirindo 70% das ações. Neste mesmo ano, a
própria Aeroméxico passava por dificuldades financeiras,
que acabaram refletidas na Aero Perú.
Apesar disso, como empresa privada recuperou seu bom
nome - coisa que o governo peruano não se esforçava
muito em manter - inclusive com melhorias no serviço de
bordo e troca dos antigos DC-8 por dois DC-10-15, mais
tarde complementados por três Boeing 757-200.
Entretanto, a insatisfação reinava nos corredores da
empresa, principalmente em relação ao controvertido
processo de privatização. Do lado financeiro, os números
teimavam em não sair do vermelho. Finalmente em março de
1999 a encerraram-se suas atividades.
Os funcionários conseguiram reaver na justiça o controle
sobre a empresa e no ano 2000 estudava-se a volta às
operações, para o qual foram arrendados pelo menos dois
Boeing 737-200Adv. Um dos aviões está parado em Lima,
nas novas cores da empresa.
Pluna - Lineas Aéreas Uruguayas (1936-2012)
A Pluna foi criada em 1936 por iniciativa de dois
empreendedores locais, os irmãos Baeza, iniciando as
atividades com aeronaves de Havilland Dragonfly operando
vôos locais.
Em 1948 a frota foi ampliada com a chegada de três
Douglas DC-3 para as rotas internacionais da empresa. O
primeiro vôo teve como destino a cidade de Porto Alegre.
No ano de 1951 a empresa foi estatizada. A partir
daquele momento, a Pluna mudaria seu foco, passando a
intensificar sua malha internacional. Em 1952 já estava
voando para Assunção e em 1955 o vôo para Porto Alegre
foi extendido até São Paulo. No final daquela década
foram entregues quatro Vickers Viscount 700.
O primeiro jato, um Boeing 737-200, foi arrendado em
1970. Em 1976 a empresa recebeu dois Boeing 727-100,
também arrendados. Os primeiros aviões próprios viriam
somente em 1982, três Boeing 737-200.
Em 1981 lançou vôos para Madrid, com um Boeing 707, mais
tarde substituído por um DC-10-30 arrendado da VARIG.
Em 1995 a empresa voltou a ser privatizada, ainda que
parcialmente, com a VARIG e o Governo Uruguaio detendo
49% cada um, e 2% divididos entre investidores
uruguaios. Desde então, a empresa passou por grandes
mudanças, mudou seu esquema de pintura e opera
coordenando seus serviços e horários aos da Varig.
Recebeu seu primeiro 737-300, arrendado junto à PLM e
está operando com o novo jato em seus principais
serviços para o Brasil e a Argentina. A Pluna está foi
recapitalizada com aportes de US$ 20 milhões, (2/3
vindos da Varig) para garantir a continuidade de suas
operações. E em 2002 recebeu seu primeiro 767-300ER,
operando com o tipo entre Santiago, Montevideu, Rio e
Madrid.
Em 2005, a Varig abriu mão de suas ações, recompradas
pelo governo local. Em 2007, anunciou a mudança de
comando, com as ações vendidas ao grupo de investimento
internacional Leadgate. Uma nova administração, modelo
de negócio, frota e identidade corporativa (belíssima!)
foram desenvolvidas e implementadas a partir de 2008. Um
novo modelo de operações, com um hub regional em
Montevidéu, teve início com a entrega das primeiras
aeronaves CRJ 900 NextGen em uso na América do Sul.
Todos os 737 foram aposentados, sendo que o último,
CX-BOP, fez seu último vôo em 12 de julho de 2007, pondo
um ponto final a 26 anos de operações initerruptas com o
tipo. É uma nova Pluna no ar.
A companhia aérea uruguaia Pluna, a cargo do Estado
uruguaio desde 15 de junho passado, anunciou em 7/7/2012
a suspensão de todos os seus voos, por "tempo
indeterminado"", devido à situação financeira da
empresa. "As Linhas Aéreas Uruguaias S.A anunciam a
suspensão de todos os seus voos por tempo indefinido, em
função da situação econômico-financeira da empresa, o
que torna impossível garantir a adequada operação",
destaca o comunicado da Pluna. O consórcio privado
Leadgate, que possuía 75% da empresa aérea, transferiu
suas ações ao Estado uruguaio diante de sua incapacidade
para enfrentar a capitalização necessária para manter a
companhia operacional. A Pluna garante que usará todos
os recursos disponíveis "para contatar os passageiros
afetados por estas circunstâncias e obter a melhor
solução possível". Os voos da Pluna estavam cancelados
desde a terça-feira passada devido a uma greve de
funcionários, mas havia previsão para a volta das
operações nesta sexta-feira. Segundo o presidente da
diretoria da Pluna, Fernando Pasadores, a paralisação
sindical agravou a já "crítica" situação financeira da
companhia. Após a saída da Leadgate, o governo uruguaio
deu a companhia aérea canadense Jazz, sócia minoritária
do grupo que abandonou a empresa, o prazo de 30 dias
para decidir se compra ou não o total do capital
acionário e recapitaliza a Pluna, mas o caso permanece
sem solução.
LAER Lineas Aéreas Entre Rios
A LAER foi criada em 1967 pelo governo da Província de
Entre Rios como pequena operadora regional, responsável
pelo transporte aéreo dentro da província. Sendo assim,
a empresa, usando o nome de Líneas Aéreas Provinciales
de Entre Rios S.E. permaneceu em operação até o ano de
1973.
Apenas dez anos depois a empresa retomou as atividades,
desta vez operando dois PAMA IA-50 Guaraní II. Em 1988
passou a adotar o nome atual, Líneas Aéreas Entre Rios
S.A.
Nos últimos anos a LAER aumentou sua participação no
mercado argentino, tanto no segmento regional como
também no de transporte charter, passou a fazer parte
dos sistemas de reservas Amadeus e Galileu e também
apliou sua frota com a operação de dois ATR-42. No ano
de 2000 recebeu seu primeiro jato, um Fokker 28 comprado
da Força Aérea Argentina.
Em meados de abril de 2002, a empresa deixou de voar,
vitimada por uma economia que não suportava mais a
manutenção de suas empresas regionais. Seus 3 BAe
Jetstream e dois ATR 42 foram retomados por falta de
pagamento, deixando a empresa com apenas um F28. Incapaz
de honrar os salários de mecânicos e funcionários, a
empresa ficou sem alternativa. O Governo da província
homônima detinha 90% das ações. O restante estava em
poder dos próprios funcionários.
Servivensa Venezuela (1990-2003)
A Servivensa foi criada, como divisão da Avensa, em 1978
porém somente no ano de 1990 começou a efetivamente
atuar no mercado doméstico.
Começou suas operações na disputada concorrência entre
empresas "low-cost, low-fare", que surgiram na mesma
época, como a Zuliana e Aserca.
As dificuldades atravessadas pela Avensa refletiram-se
na Servivensa. Mesmo assim, a empresa passou a voar
também para o exterior, com vôos regulares para Quito,
Bogotá e Miami. Em 2003, foi definitivamente incorporada
à Avensa.
STAF Servicios de Transportes Aéreos Fueguinos
A STAF realizou seus primeiros vôos de carga em 1985,
realizando fretamentos quando necessário, e em 1992
passou também a operar no segmento de passageiros.
Atualmente atuando somente no setor de transporte de
carga, não possue frota própria, mas mantém um MD-11
cargueiro arrendado junto à World Airways, com o qual
realiza vôos para a América Latina e Estados Unidos.
Satena Colombia
A Satena - Servicios de Aeronavegación a Territorios
Nacionales foi criada seguindo um plano do governo
Colombiano que previa a formação de uma empresa, dentro
da estrutura da Força Aérea, para realizar o transporte
aéreo para as localidades mais afastadas do país.
BR> Este plano, concebido em 1943, só foi efetivado em
1962, com os primeiros vôos da empresa. A frota era
composta por um Douglas DC-4, dois DC-3 e dois de
Havilland Beaver.
BR> Em 1968 o Congresso Nacional elevou a empresa à
categoria de empresa pública, vinculada ao Ministério da
Defesa e em 1971 passou a ser oficialmente reconhecida
como empresa comercial do Estado. Baseada em Bogotá, de
onde mantém uma densa malha regional, opera com uma
frota heterogênea de turbohélices e aviões a jato.
Em abril de 2002 tornou-se a segunda empresa aérea
latino-americana a operar um EMB145, ao receber o antigo
PT-ZJD das mãos da Embraer.
SAM Colombia
A SAM - Sociedad Aeronáutica Medellín foi fundada em
1945, com uma frota de bimotores Douglas DC-3,
transportando inicialmente apanas carga, principalmente
para Miami.
As atividades foram se intensificando e no ano de 1950 a
frota já era composta por 18 aeronaves. Em 1960 a SAM
passou a operar vôos de passageiros, utilizando-se de
alguns Douglas DC-4 recebidos naquele ano.
Os primeiros jato, do tipo Boeing 727, foram recebidos
em meados da década de 60. Estes trijatos permaneceram
em operação até a década de 90, quando foram
substituídos por 10 quadri-reatores BAe 146-200.
Comprada pela Avianca em 1962, a SAM manteve sua própria
identidade visual e independência administrativa. Em
1994, com a aquisição da Helicol pela Avianca, formou-se
o Sistema Avianca, compreendendo serviços domésticos,
internacionais e de taxi-aéreo. Cabia à SAM o transporte
doméstico, principalmente para destinos de menor
demanda. Até que em 2001 foi anuncida a fusão da empresa
com a ACES e a própria Avianca, dando origem à Alianza
Summa.
Esta aliança não foi muito longe: em agosto de 2003 a
ACES, uma das integrantes, foi extinta. Em novembro do
mesmo ano, a aliança foi desfeita e a SAM voltou a
operar de forma independente. Depois, 94% de suas ações
foram compardas pela Avianca, que hoje a controla.
Saeta Air Ecuador
No ano de 1967 foi aberta, na cidade de Quito, a Saeta,
operando um Piper Aztec na rota Quito-Cuenca.
Em 1970 este avião foi subsituído por um Douglas DC-3 e
em 1970 chegaram três Vickers Viscount usados, comprados
da Alitalia.
A era jato chegou em 1975, com a chegada de dois (de
cinco originalmente ecomendados) SUD Caravelle VI, e que
permaneceram em operação até o inicio da década de 80,
quando foram substituídos pelos Boeing 727-100.
No ano de 1987, a Saeta expandiu seus serviços além das
fronteiras equatorianas, lançando vôos para Miami. No
ano de 1992 recebeu seu primeiro equipamento wide-body,
um Airbus A310-300, e com ele ampliou seus vôos também
para Nova York.
Neste mesmo ano, comprou a empresa paraguaia LAP,
fundando a Lapsa. Esta participação seria desfeita com a
compra da Lapsa pela TAM, na segunda metade da década de
90.
Passando por diversos problemas financeiros, agravados
pela própria crise economica equatoriana, a Saeta
encerrou suas atividades em fevereiro de 2000. A empresa
está tentando retomar as atividades ainda este ano, com
uma frota de turohélices ATR 42.
LAB - Lloyd Aéreo Boliviano (1925-2007)
O Lloyd Aéreo Boliviano foi aberto em 1925 por
empresários alemães e tinha como frota apenas um Junkers
F.13.
É a segunda empresa mas antiga do continente, e a mais
antiga operando com o mesmo nome na América do Sul.
Anos mais tarde foi estatizada, e o governo boliviano,
ciente da importância da empresa no desenvolvimento e
inteligação da Bolívia com o resto do continente, cuidou
para que a empresa crescesse e prosperasse.
Em 1970 foram recebidos os primeiros jatos, do tipo
Boeing 727, ideais para a grande altitude de La Paz, e
que desde aquela época formam a base da frota da
empresa.
Em 1995 foi concluído o processo de privatização do LAB,
com a VASP comprando 50% da empresa e os 50% restantes
ficando divididos entre o governo boliviano e os
funcionários da empresa.
No final da década de 90 foi por um lado, vitimada pela
crise econômica que atingiu a América Latina, e por
outro lado pela grave situação da VASP, fazendo com que
a empresa enxugasse sua folha, permitindo que
permancesse de forma competitiva no mercado.
Finalmente, depois de grandes idas e vindas, a
participação brasileira foi desfeita: a Vasp confirmou
em 6/12/2001, através de nota enviada à Bovespa, a venda
de sua participação de 50%.
As ações foram vendidas ao empresário boliviano dos
setores de cerveja e telecomunicações Ernesto Asbún.
Apesar dos esforços do emp[resário, no domingo, 1º de
abril de 2007, o Lloyd Aéreo Boliviano, uma das mais
tradicionais empresas aéreas do mundo, teve a suspensão
de seus serviços regulares decretada pelo governo
boliviano. O mesmo afirmou que "apenas vôos charter"
poderão ser operados e somente no caso de haver
necessidade de "resgatar passageiros do LAB em
aeroportos anteriormente servidos pela empresa." Mais um
nome tradicional que se vai. Adeus, LAB!
Lineas Aéreas Suramericanas
Fundada em 1964 com o nome de Aero Norte, a empresa
desenvolveu-se no transporte de carga, tanto em vôos
charter como regulares.
Inicialmente, os serviços da Aero Norte eram doméstcos,
mas depois se deu uma gradual expansão para destinos na
América Central e Caribe.
Desde 1988 adotou o nome atual, começando a operar para
o Panamá. Hoje é uma das principais empresas cargueiras
do país, além de ter sido uma das últimas operadoras
mundiais do SUD Caravelle, do qual manteve duas duas
unidades; uma delas caiu em janeiro de 2001, matando 3
dos seis tripulantes.
LASER Linea Aérea de Servicio Ejecutivo Regional
As atividades da LASER foram iniciadas em 1994, ano no
qual a empresa foi fundada por um grupo de pilotos em
conjunto com investidores venezuelanos.
Voltada para o mercado doméstico, a Laser nasceu para
servir o segmento de tráfego executivo, operando uma
frota de Douglas DC-9 em configuração confortável, com
bom serviço de bordo e preços atraentes.
Graças a estratégia empresarial adotada, a Laser era uma
das melhores empresas do país. Mas os estragos da
situação política da "República Bolivariana" do bufão
Chávez causaram estragos às operações da companhia. Hoje
ela apenas luta pela sobrevivência, voando com apenas
dois jatos e ligando três cidades.
LAPA Argentina
Fundada em 1976 na cidade de La Plata, a LAPA - Líneas
Aéreas Privadas Argentinas iniciou suas atividades no
final de 1977 no mercado regional, utilizando-se de uma
frota de três Fairchild Merlin III.
Em 1979 sua base foi transferida para o aeroporto
central de Buenos Aires, iniciando uma fase de expansão,
tanto de rotas como de frota.
Foi uma das pioneiras na América do Sul a encomendar o
BAe 146, porém com a eclosão do conflito nas Falklands,
(perdão, das Malvinas) esta encomenda foi cancelada.
Em 1987, novamente sua vocação de pioneira se fez
presente, com a entrada em serviço de dois Saab 340A, os
primeiros da América do Sul. Em 1993 um novo passo rumo
à consolidação como segunda empresa argentina foi dado,
já que naquele ano intensificou a participação no
mercado doméstico através da incorporação dos Boeings
737 suportados por uma agressiva estratégia de
marketing, baseada na redução dramática dos preços.
Em meados da década de 90, a LAPA passou a atuar também
no segmento de vôos regulares internacionais e de
fretamentos, recebendo dois Boeing 757-200 arrendados.
Em 1998 a LAPA era a segunda empresa aérea da Argentina
e iniciou um programa de renovação de frota,
encomendando 20 Boeing 737-700 - tornando-se pioneira na
operação da família Next Generation do 737 na América do
Sul - e recebendo seu primeiro wide-body, um Boeing
767-300ER que permitiu o lançamento de vôos regulares
para Atlanta, em code-share com a Delta Airlines.
No início de 2000, com o garavamento da crise, a LAPA
passou a amargar resultados negativos. Desde então suas
atividades vem diminuindo gradativamente. Nos primeiros
meses do ano de 2001, a crise levou à devolução dos dois
Boeing 757, do Boeing 767 e de alguns 737-700. Gustavo
Deutsche não resistiu e vendeu a empresa à uma holding
do grupo Aeropuertos 2000, que são proprietários de
alguns aeroportos na Argentina. A empresa foi rebatizada
de ARG, o que provocou alguns protestos da Aerolíneas.
Em setembro de 2002, nova mudança: 100% das ações foram
compradas pelo Grupo Aeroandina SA, empresa de capital
argentino-boliviano que já controlava a Aerosur.
Não foi longe, abatida por problemas de gestão e pela
própria severidade da crise argentina.
Dinar Lineas Aéreas
A Dinar Linhas Aéreas iniciou suas atividades em janeiro
de 1992 com aeronaves Fokker 28 arrendados do LADE, o
braço civil da Força Aérea Argentina, e com eles
realizando seus primeiros vôos entre Salta e Iquique.
No ano seguinte foi autorizada a realizar vôos
não-regulares para o exterior, e arrendou um McDonnell
Douglas MD-83 junto a AeroCancun.
Em 1997 conseguiu consolidar sua posição no mercado
doméstico argentino e vcomeçou vôos regulares. Mas
continua mantendo-se atuante no mercado charter,
principalmente para balneários turísticos no Brasil
(Florianópolis e Porto Seguro).
Para garantir a disponibilidades de lugares nos meses de
verão, arrenda aeronaves de maior capacidade junto a
empresas européias, já que estas têm capacidade
excedente neste período.
A crise argentina provocou mais uma vítima em sua
aviação comercial: em agosto de 2002 a Dinar, atolada em
dívidas, teve sua frota operacional reduzida a apenas
dois DC-9. Apontando como causadores do colapso a crise,
uma taxa de câmbio desfavorável e aumentos de 170% nos
preços dos combustíveis nestes últimos meses, o então
presidente da empresa, Alberto Desimone, viu-se sem
saída e vendeu 100% das ações para a empresa charter
argentina American Falcon.
A empresa, em seguida, em fevereiro de 2003, foi
proibida de voar pelas autoridades argentinas que
alegavam irregularidades do wet-lease de suas aeronaves;
em 11 de março de 2003 voltou às operações.
CATA Argentina
Em 1957 nascia a CATA, empresa especializada na
manutenção de aeronaves, com base no aeroporto Jorge
Newberry, no centro de Buenos Aires.
No ano de 1986, a CATA diversificou atividades e montou
uma pequena empresa de taxi-aéreo, realizando vôos para
destinos na província de Buenos Aires. Mais tarde
adquiriu um IAI Arava e quatro Fairchild F-27J,
realizando vôos domésticos, tanto no transporte de
passageiros como no de pequenas cargas e jornais.
Com a desregulamentação do transporte aéreo na Argentina
em 1993, a CATA Lineas Aéreas retirou-se do segmento
regular, dedicando-se unicamente aos vôos charters.
No ano de 1997 voltou a realizar vôos regulares,
primeiramente para Córdoba e depois para Posadas e no
final de 1999 recebeu a concessão definitiva para atuar
regularmente no transporte de passageiros, carga e
malotes na rota Buenos Aires-Posadas. Hoje serve a 11
destinos no país.
No dia 26/10/2003, o Fh-227 LV-MGV caiu dois minutos
depois de decolar da pista 17 do aeroporto de Ezeiza,
num vôo cargueiro com destino à Corrientes, para onde
transportava uma carga de jornais. A tripulação declarou
emergência logo após a decolagem e chegou a pedir para
retornar ao aeroporto, mas não foi possível completar a
manobra. Sem controle, estolando, o FH-227 bateu num
descampado e explodiu, matando seus 5 ocupantes.
Avior Venezuela
Opera serviços domésticos desde 1994, quando passou de
um único Cessna para serviços regulares com aeronaves
beech 1900. A compania cresceu e hoje já liga 18
destinos domésticos e 6 internacionais. Em 2003, recebeu
seu primeiro jato, um 737, e assionou acorodo de
code-share com a Santa Bárbara Airlines. Assim, a Avior
alimenta os vôos internacionais da Santa Bárbara e pode
mesmo vender assentos na rota Caracas- Madrid, nos vôos
feitos com os DC-10 operados pela parceira.
TACA Perú
A Taca Perú foi originalmente fundada com o nome de
TransAm por Daniel Ratti, atual CEO da empresa, e seu
sócio Ernesto Mahle.
Pouco tempo depois o Grupo TACA comprou 49% da empresa e
ela passou a adotar o nome atual, TACA Peru, operando
vôos domésticos e internacionais a partir de Lima. Os
primeiros vôos foram realizados no mês de julho de 1999.
Com o fechamento da Aero Perú no início do mesmo ano,
conquistou direitos de tráfego internacionais (inclusive
para o Brasil) mantendo freqüências diárias para a
cidade de São Paulo com equipamento Airbus A319. A
empresa, por sinal, é dirigida por um brasileiro:
Ernesto Mahle.
LAP Lineas Aéreas Paraguayas
A LAP foi por décadas a empresa aérea de bandeira do
Paraguai. Fundada em 1963, começou operando com Douglas
DC-3 e depois com Convair 440, ligando seu país com o
Chile, Uruguai, Brasil e Argentina. Rotas para a Bolívia
e Perú foram acrescentadas.
O grande salto deu-se em 1978, quando a empresa adquiriu
da Pan Am os dois primeiros (de um total de 3) Boeings
707-320, com os quais iniciou serviços intercontinentais
para Madri e Miami.
Durante toda a década de 80 e boa parte dos anos 90,
esses vôos fizeram a alegria dos mochileiros, que
finalmente podiam ir para a Europa ou USA por preços bem
camaradas.
A empresa tentou crescer: trouxe dois DC-8 (um -61 e um
-63) e chegou até a operar um DC-10-30 e um BAe 146.
Tudo em vão. A chegada da American Airlines, com vôos
para Miami, acabou com um dos últimos destinos da
empresa que ainda dava algum retorno. Um fato digno de
menção é que, apesar da imagem negativa da qualidade e
segurança de uma empresa paraguaia, o fato é que ao
longo de seus 31 anos de vida, a LAP não sofreu nenhum
acidente fatal.
A onerosa manutenção dos 707 e dos DC-8 acabou
decretando o fechamento da empresa em 08.03.1994.
Fica a saudade de ver operando os clássicos Electra em
Congonhas e os 707 em Viracopos e depois, Guarulhos.
Tampa Colombia
A Tampa - Transportes Aereos Mercantiles Panamericanos
S.A. foi fundada em 1973 na cidade de Medellín como
operadora cargueira, atividade na qual se mantém desde
então.
Operações internacionais começaram em 1975 com vôos
charters entre a Colombia e os Estados Unidos.
Em 1996 a empresa holandesa Martinair comprou 40% das
ações, trazendo também apoio operacional. Hoje a Tampa é
a terceira maior operadora de carga no Aeroporto
Internacional de Miami.
TANS Transportes Aéreos Nacionales de la Selva
Em 1964 a Força Aérea Peruana criou uma divisão para
transporte de passageiros, especialmente na região da
Amazônia Peruana, levando o transporte aéreo a pequenas
cidades, além de efetuar vôos de remoção aeromédica.
Os vôos eram realizados da base de Iquitos, com uma
frota de PBY Catalina e de Havilland Beavers.
Nos anos seguintes a frota de aviões utilitários foi
aumentada com o recebimento de algus Douglas C-47, Twin
Otter e Harbin Y12, estes últimos de fabricação chinesa.
Em 1998 a TANS ampliou suas atividades, lançando também
vôos regulares nas principais rotas domésticas do país
com uma frota composta por Boeing 737-200.
Autoridades aeronáuticas peruanas suspenderam as
operações da TANS Perú em janeiro de 2006. Uma série de
incidentes que comprometeram a segurança dos vôos foi
apontada como causa da decisão. Dois incidentes
envolvendo problemas com turbinas em vôos de e para
Cuzco determinaram que esta divisão da Força Aérea
Peruana ficasse no chão. Além disso, em 23 de agosto
passado, um 737 da empresa caiu em Pucallpa, matando 40
pessoas. Em janeiro de 2003, um F28 colidiu com uma
montanha, próximo à Juliaca, matando seus 46 ocupantes.
Aerovip
A Aerovip nasceu como empresa regional independente. E,
em questão de anos, filiou-se à Aerolineas Argentinas e
transformou-se em Aerolíneas Argentinas Express.
Com a crise na AR, mudou de lado e firmou contrato como
feeder da ARG sob a nova marca, ARG Express. Não foi
longe. Com a crise e mudança de sócios na ARG, voltou a
ser uma empresa independente. Hoje opera com seis
Jetstream 32EP de 19 lugares, sob suas próprias cores,
em ligações regionais com base no Aeroparque Jorge
Newberry.
American Falcon
A crise argentina ocasionou em agosto de 2002 o colapso
da Dinar, que atolada em dívidas, teve sua frota
operacional reduzida a apenas dois DC-9. Apontando como
causadores do colapso a crise, uma taxa de câmbio
desfavorável e aumentos de 170% nos preços dos
combustíveis nestes últimos meses, o presidente da
empresa, Alberto Desimone, viu-se sem saída e vendeu
100% das ações para a empresa charter argentina American
Falcon.
Tendo sido fundada em 1995, a American Falcon começou
com um único F28 (ex-Aerolíneas Argentinas) a operar
vôos charter, sobretudo para o Brasil. A operação hoje,
com a crise na Argentina, está limitada a algumas rotas
domésticas desde Aeroparque.
VIASA (1961-1997)
Em janeiro de 1961 as empresas Aerovias Venezolnas
(AVENSA) e a Linea Aeropostal Venezolana(LAV) criaram a
VIASA para operar exclusivamente os vôos internacionais
de ambas as empresas. A AVENSA tinha 45% das ações e a
LAV o restante, com os primeiros vôos foram realizados
naquele mesmo ano, utilizando-se de aeronaves Lockheed
Constellation e Douglas DC-6B.
Em agosto a VIASA receberia seu primeiro jato, um
Convair 880 originalmente encomendado pela Avensa, e com
ele passou a operar vôos para os Estados Unidos,
principalmente para Miami e Nova York, porém desde abril
vinha arrendando um Douglas DC8 da KLM, utilizado nas
rotas para Amsterdan, via Paris e Londres.
Ao longo dos anos o governo venezuelano foi adquirindo
partes da empresa, e no inicio da década de 80 a empresa
tornou-se totalmente estatal, situação que perdurou até
1991 quando a empresa foi novamente privatizada, com a
Ibéria adquirindo 60% das ações, e os funcionários 20%.
Os 20% restantes permaneceram em mãos do governo.
Já após sua privatização, a VIASA começou a enfrentar
problemas financeiros, com seguidos resultados negativos
ao passar dos anos. A relutância da Ibéria em injetar
capital na empresa somente dificultou mais a situação e
levando finalmente a falência da VIASA em 1997.
ACES Colombia
Aerolineas Centrales de Colombia
A ACES Colômbia foi fundada em 1971 na cidade de
Medellín, com as operações iniciando-se no ano seguinte
com aeronaves do tipo Saunders ST-27, de fabricação
canadense, substituídos em 1974 pelos Twin Otters,
melhor adaptados para algumas rotas operadas pela
empresa.
Os primeiros jatos Boeing 727-100 foram postos em
serviço somente em 1981, operando exclusivamente no
mercado doméstico colombiano. A partir de 1987 a empresa
começou seus primeiros fretamentos internacionais, e
finalmente em 1992 inaugurou serviços regulares entre
Bogotá e Miami.
Em 2001 foi anunciada a fusão com a SAM e a AVIANCA sob
o nome Alianza Summa. As três empresas racionalizaram
frotas e serviços e agora ostentam até uma imagem comum,
cuja única diferença ee mesmo o nome da empresa
participante. Mas as suas perdas não pararam aí, o que
levou os controladores a "jogar a toalha" em setembro de
2003, quando a empresa foi declarada oficialmente
falida. Na ocasião de seu fechamento, a forta era
composta por apenas 5 A320-200.
Southern Winds
A Southern Winds (SW) nasceu como Pampa Air, com a idéia
de criar uma malha de rotas domésticas a partir de
Córdoba, com ligações ponto-a-ponto, sem passar por
Buenos Aires.
A Bombardier foi procurada e gostou da proposta,
arrendando dois CRJ em condições facilitadas, tornando
possível o início das operações.
Um deles, protótipo de fábrica, foi trazido na pintura
original do fabricante. Os executivos da SW gostaram
tanto de suas cores que acabaram adotando-as como padrão
de pintura das aeronaves da empresa.
A SW cresceu rápido. Em 1997, foram 170.000 passageiros
transportados. No ano seguinte, 300.000, em 1999 800.000
e no ano 2000, nada menos de 2.1 milhões. Hoje, a SW é a
empresa argentina com maior número de cidades servidas
no mercado doméstico (26) e apresentou lucros de US$
800.000 sobre um faturamento de 3.180.000. Esse
crescoimento deve-se, em parte, aos espaços deixados
pela Aerolíneas e Austral, abaladas financeiramente. A
frota cresceu, com a chegada dos Dash 8.
A crise argentina inviabilizou os ousados planos de
expansão da empresa, que chegou a anunciar a compra de
vários jatos de grande porte: Boeings 757, 737 e Airbus
A340, com os quais daria início à operações
internacionais de longo curso, com vôos para Miami, Nova
York e Madrid.
Ao final, dois 767-300 foram recebidos. Mas o
rebaixamento da Argentina à condição de segurança CAT. 2
pelo programa International Airline Safety Audit do FAA
congelou o número de freqüências e operadores permitidos
em vôos entre os dois países. Os 767 foram entregues mas
não puderam voar. A solução foi registrá-los em nome da
Air Atlanta e utilizar as autorizações operacionais e
tripulações desta. Os vôos de longo curso finalmente
foram iniciados para Miami e Madrid, para o qual um
747-200 foi arrendado.
Em dezembro de 2004, autoridades espanholas descobriram
um esquema de contrabando de entorpecentes a bordo dos
jatos da SW. Logo depois ficou comprovado a participação
de diertores da empresa. Imediatamente a autorização
para pouso na Espanha foi revogada, a rota cancelada e o
747 devolvido. A empresa voltou a operar um par de rotas
domésticas, com apenas alguns 737, mas acabou encerrando
atividades em 2005.
Aerosur (1992-2012)
A Aerosur iniciou suas atividades em 24 de agosto de
1992 com uma frota de três aeronaves, dois Fairchild
Metro III e um Let 410, quebrando um monopólio de mais
de 60 anos do Lloyd Aéreo Boliviano.
Essa conquista foi feita em grande estilo pela empresa:
logo nos primeiros meses de existência, a Aerosur
começou oferecendo facilidades inéditas como um serviço
de reservas toll-free 24 horas por dia. Ou então, foi a
primeira empresa boliviana a oferecer serviços de
primeira-classe a bordo de suas aeronaves. Em pouco
tempo conseguiu uma participação de 60% no mercado
doméstico.
Três meses após o início de suas atividades, colocou em
operação o primeiro de quatro jatos BAe 146-100 em
operação. Em 1995 eles foram trocados por modelos Boeing
727-100. Foi a primeira da Bolívia a oferecer as classes
executiva e econômica em voos domésticos.
Em janeiro de 1998 o LAB perdeu também o monopólio sobre
as linhas internacionais e a Aerosur passou a atender
também esse segmento, com vôos para o Chile, em
code-share com a National Airlines. Em 1999 foi criada a
Aerosur Express, que atua primordialmente no norte da
Bolívia.
Em 2004 começou a operar voos turísticos com o
nostálgico Douglas DC-3 para destinos como Rurrenabaque,
porta de entrada para o Parque Nacional Madidi, e o
Salar de Uyuni.
Em 6 de junho de 2009, na cidade de Cusco, a AeroSur
recebeu o prêmio The Bizz Awards 2009, como Empresa
Inspiradora da World Confederation of Businesses. Essa
distinção considerou aspectos como liderança
empresarial, sistema de gestão, qualidade de serviços,
criatividade, inovação empresarial, assim como a
assistência social. A Aerosur oferecia sete freqüências
semanais entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra, na
Bolívia. Em 2002, quando começaram as operações para o
Brasil, eram três vôos por semana. Os vôos da Aerosur
partiam do Aeroporto Internacional de Cumbica, em
Guarulhos .
Em 18 de novembro de 2009 incorporou um Boeing 747-400,
o "Super Torísimo", "FLagship" da empresa. Este 747,
antes empregado pela Virgin Atlantic, substituiu um
747-300 batizado de "Torísimo". Estes aparelhos cobriam
a rota Santa Cruz - Madri - Santa Cruz.
Em 31 de março de 2012 suspendeu operações, cancelou
voos e fechou seu website, deixando passageiros e
empregados sem maiores explicações. Na prática, a
empresa encerrou as atividades, com uma pesada dívida
com o governo da Bolívia. Com a criação, pelo governo
boliviano, da BOA (Boliviana de Aviación), companhia
aérea estatal, a competição desigual gerou grandes
prejuízos aos cofres da Aerosur.
O primeiro sinal de que a coisa estava ruim deu-se em
Madri. Os passageiros foram pegos de surpresa ao
tentarem embarcar no voo 544, com destino à Santa Cruz e
serem informados que o voo estava cancelado. Além de não
conseguirem informações no site da companhia, os
passageiros encontraram os escritórios da Aerosur
fechados e ficaram sem nenhuma assistência da empresa.
Segundo a imprensa boliviana, a Aerosur teria dívidas de
cerca de US$ 150 milhões junto ao governo boliviano,
funcionários, empresas de leasing de aeronaves e de
serviços. O 747-400 foi devolvido para a Virgin Atlantic
no último dia 17 de março e o desfecho veio a seguir: a
Aerosur encerrou suas operações no dia 31 de março de
2012.
Ecuatoriana de Aviación (1957-2000)
A Ecuatoriana de Aviación foi fundada em Quito no ano de
1957 por um grupo de empresários norte-americanos e
equatorianos.
As atividades foram iniciadas com uma frota de Curtiss
Commando, usados em vôos domésticos e internacionais
para Lima, Cidade do Panamá e Miami.
Com o recebimento de alguns Douglas DC-4 e DC-6, deu-se
a ampliação de suas rotas também para Santiago e Bogotá.
Em 1967, com a chegada dos primeiros Lockheed Electra,
estes aviões foram convertidos para o transporte de
carga e utilizados principalmente em suporte à
exploração petrolífera, que dava seus primeiros passos
no Equador.
No ano de 1974 a empresa foi estatizada, e este processo
coincidiu com a chegada dos primeiros jatos à sua frota,
Boeings 720 e 707. Desta época data o vistoso e colorido
esquema de pintura.
Em 1982 foi recebido o primeiro avião wide-body, um
Douglas DC-10-30, ex- Swissaire em seguida dois Airbus
A310-300, sendo uma das primeiras empresas da América
Latina a operá-lo.
Atravessando crescentes dificuldades, a Ecuatoriana teve
suas atividades encerradas em 1993, ano no qual o
governo iniciou um longo processo de privatização.
Este só veio a ser concluído em 1995, com a venda de
50,1% da empresa para o Grupo VASP/El Júri.
O DC-10-30 foi reativado e pintado nas novas cores da
empresa, baseadas nas cores da VASP. Novos aviões foram
trazidos:3 Boieng 727-200 e mais tarde um Airbus
A310-300.
Tanto o DC-10 como o Airbus foram matriculados com
prefixos brasileiros (PP-SFB e PP-SFH)para permitir sua
operação nos Estados Unidos. Isto se deve ao fato do
Ecuador não pode utilizar aeronaves registradas em seu
país em vôos aos USA: o país é Categoria 2 no padrão de
segurança imposto aos operadores internacionais pelo
FAA.
Entre 1999 e 2000, em face das grandes dificuldades
financeiras encontradas pela empresa, decorrentes das
dificuldades da própria VASP, o governo do Ecuador, em
parceria com o Grupo El Juri, (proprietário de 10% da
empresa) retomaram o controle das maõs da VASP.
Descapitalizada, a Ecuatoriana encerrou suas operações
mais uma vez. Foi iniciado um processo de
reestruturação, inclusive com a mudança de imagem, que
talvez permita, no futuro, o retorno às operações. Mas
não há data prevista para que isso aconteça.
Dutch Caribbean Airlines
Empresa oficial das Antilhas Holandesas, operando vôos
internacionais desde seu hub em Curaçao para a
Venezuela, Suriname e os Estados Unidos, também operando
vôos entre as ilhas do Caribe. A companhia foi fundada
em 1964 como Antilliaanse Luchtvaart Maatschappij, para
tomar parte dos vôos servidos pela divisão caribenha da
KLM. Em 1° de janeiro de 1969, o controle acionário da
ALM foi transferido da KLM para o governo das Antilhas
Holandesas, apesar da KLM ter se tornado acionista outra
vez, em 1991.
A Air ALM, companhia subseqüente da ALM foi designada
flag-carrier das Antilhas e, em setembro de 2001, foi
dissolvida e reorganizada como Dutch Caribbean Airlines.
Não durou muito: em outubro de 2004, sucumbiu às dívidas
e fechou definitivamente.
Caribbean Star
Empresa aérea fundada em 2000, sua base é Antigua, de
onde os bimotores Dash 8 decolam para unir ao país com
13 ilhas da região em 9 países. A empresa é associada a
Caribbean Sun, e de mesmo proprietário, o milionário
texano Allen Sanford.
A empresa opera serviços em code-share com a US Airways
e por vezes, divide sua frota com a Caribbean Sun.
Isleña Airways
A Isleña é uma pequena empresa de Honduras. Seus
serviços cobrem as destinações domésticas de Cauquira,
Guanaja, La Ceiba, Palacios, Puerto Lempura, Roatan, San
Pedro Sula e Ciudad Trujillo. Além disso, um único
serviço internacional é operado: para a ilha Grand
Cayman.
Air Caraibes
A Air Caraibes é uma empresa francesa baseada em
Guadeloupe, território francês encravado no Caribe. Sua
extensa malha de serviços cobre as mais rudimentares
pistas das ilhas, como por exemplo, a radical pista em
St. Barts, em que os aviões são literalmente obrigados a
descer num morro. Veja a foto.
A sua frota é variada e atravessa um momento positivo:
as novas aeronaves regionais a jato estão levando os
passageiros diretamente à Miami, por exemplo, aumentando
muito o potencial de vendas da companhia.
Além disso, novos serviços transcontinentais para Paris,
desde 12/12/2003, marcam uma nova fase na companhia.
Serve atualmente Belém do Pará, conectada a Caiena 4x
por semana.
Aeromar (Rep. Dominicana)
Há anos, na verdade, desde a sua fundação em 1968, a
Aeromar tenta estabelecer-se como A empresa aérea da
República Dominicana. As instabilidades socio-econômicas
da ilha frustraram constantemente os planos da empresa.
Em 2002 e 2003, a Aeromar arrendou ocasionalmente
equipamentos mais modernos, especialmente 767 (da Air
Atlanta) com os quais tentava competir nas rotas rumo à
América do Norte, normalmente contra a American Airlines
que, como é sobejamente conhecido, não gosta de ocupar
os segundos lugares em nenhum dos mercados em que opera.
Sendo assim, ficou difícil para a empresa dominicana.
Incapaz de honrar suas dívidas, a Aeromar deixou de
operar em 26/12/2003.
Tobago Express
A empresa foi criada como subsidiária da BWIA, e sofre
da anemia crônica, endêmica das companhias aéreas da
região. Depois de dois anos no ar, sua frota permanece
iogual ao seu lançamento em 2001: um par de Dash 8.
Baseada em trinidad e Tobago, sua rota principal é para
Port Of Spain. E fica nisso.
Air Aruba
A Air Aruba foi fundada em 1986 pelo governo de Aruba,
como empresa de bandeira de seu país. A frota inicial
era composta por alguns turbohélices NAMC YS-11,
recebendo anos mais tarde seus primeiros jatos, do tipo
Douglas DC-9-30.
No início da década de 90 arrendou dois Boeing 757-200 e
ao mesmo tempo recebeu um Embraer 120 Brasília para os
vôos regionais.
Lançando vôos para o Brasil em julho de 1990, manteve-se
na rota até o ano de 1997, operando neste serviço vários
equipamentos, desde o Boeing 757-200, 737-300 e até
mesmo o 767-200ER, arrendado por pouco tempo da Air New
Zealand. Nos últimos anos de operação na rota Aruba-São
Paulo vinha utilizando o McDonnell Douglas MD-83.
No ano de 2000, não resistiu à desorganização interna e
competição nas rotas para os Estados Unidos: encerrou
definitivamente suas atividades.
TACA Transportes Aéreos Centro Americanos
A TACA Transportes Aéreos Centro Americanas foi fundada
em 1931 por Lowell Yerex, um ex-piloto da Real Força
Aérea Canadense, e de nacionalidade neo-zelandensa.
Naquele momento a base da empresa era a capital
hodurenha, Tegucigalpa, e os vôos limitavam-se ao
transporte de carga, principalmente para o governo
local, utilizando-se de apenas uma aeronave.
Em 1939 a empresa foi reorganizada em El Salvador, com o
nome de TACA El Salvador e com sede na cidade de San
Salvador. No início da década de 60 a TACA foi promovida
ao status de empresa de bandeira do país, intensificando
os investimentos no desenvolvimento do transporte aéreo.
Sob a dinâmica direção de Federico Bloch, um dos mais
capazes executivos de aviação do continente, um programa
de racionalização operacional foi iniciado ao final da
década de 80.
Este bem sucedido programa deu fôlego à TACA, permitindo
que iniciasse a compra de participações acionárias nas
principais empresas da região: Bloch foi comprando
gradativamente a AVIATECA, LACSA e NICA.
Consolidou-se como a principal empresa da região e criou
a base para a fundação do Grupo TACA, que hoje em dia
reúne as quatro empresas sob uma mesma identidade
visual. Promovendo a integração operacional, tem ao todo
38 destinos na Américas do Sul, Central, México e
Estados Unidos.
O Grupo TACA também é proprietário de parte da empresa
peruana TACA Peru.
LIAT - Leeward Islands Air Transport
A LIAT foi fundada em outubro de 1956 por Frank Delisle,
que naquele momento era não só o proprietário, mas único
piloto e mecânico. A frota era composta por um Piper
Apache, realizando vôos entre Antigua e Montserrat.
Entre 1957 e 1959 desenvolveu uma aliança estratégica
com a BWIA, que no final do processo adquiriu 75% da
LIAT, fazendo dela uma empresa regional e feeder.
Em 1960 a frota havia aumentado para algumas aeronaves
de pequeno porte e dois de Havilland Heron, com
capacidade para 14 passageiros, porém todos os tipos
foram substituídos em 1970 por onze novos aviões, seis
HS.748 e cinco Britten Norman Islander. Naquele mesmo
ano a BWIA fez pública sua intenção de desfazer-se da
empresa, porém isto acabou não acontecendo, já que a
própria BWIA fora comprada, em 1971, pela inglesa
Courtline Aviation, adiando os planos de venda. Também
em 1971 a LIAT recebeu seu primeiro jato, um BAC 1-11,
porém a era jato durou poucos anos, com a devolução sua
devolução já em 1974.
O ano de 1974 foi um dos mais importantes na história da
empresa, a Courtline foi a falência, deixando incertos o
futuro da BWIA e da LIAT, porém como a última havia se
tornado uma das principais empresas do Caribe, tendo
importância vital para algumas repúblicas insluares, os
governos de 11 nações se uniram e formaram uma "nova"
LIAT, conhecida legalmente como LIAT(1974) Ltd. e com
sede em Antigua.
Nos dois anos seguintes, diversas mudanças e
reestruturações foram feitas, visando não só a
sobrevivência da empresa, mas também uma melhoria nos
serviços.
Este processo de modernização chegaria também a sua
frota, e entre 1984 e 1986 começaram a ser entregues os
primeiros Dash 8-100, que hoje compoém a espinha dorsal
da empresa.
Em 1994 a empresa foi parcialmente privatizada, e
manteve-se em constante crescimento, sendo hoje uma das
mais ativas transportadoras do Caribe, com mais de 20
destinos regulares e mais de 60 vôos diários.
Cubana de Aviación
A Cubana de Aviación foi fundada em outubro de 1929 com
o nome de Compania Nacional Cubana de Aviación Curtiss,
como parte do Curtiss Aviation Group, inciando suas
atividades com apenas alguns Curtiss Commando.
Anos mais tarde, em 1932, a empresa foi assumida pela
Pan American passando a adotar o nome de Compania
Nacional Cubana de Aviación e em 1944 eliminaria o
"Nacional" de seu nome.
No ano seguinte a Pan American vendeu 58% de sua
participação na empresa à investidores locais.
Em 1945 a Cubana foi uma das fundadoras da IATA em uma
convenção que ocorreu na própria cidade de Havana e no
final daquela década tornaria-se também sigantária da
ICAO.
Com a Revolução Cubana, em 1959, todas as empresas foram
estatizadas, e a Cubana não foi a exceção à regra. Isto
traria mudanças significativas em sua estrutura.
Sua frota era composta naquele momento por equipamentos
ingleses e norte-americanos, dentre eles o Bristol
Britannia, Vickers Viscount, Lockheed Constellation e
tinha encomenda de dois Boeing 707, que acabaram não
sendo entregues (repassados para a Western e em
definitivo para a Pan American).
A frota passou a ser dominada por equipamentos de origem
soviética, com os Antonovs, Ilyushins e Yakovlevs
assumindo o lugar dos similares ocidentais, não só
devido à mudança política, mas também em decorrência do
embargo comercial imposto contra Cuba, que vigora até os
dias de hoje.
Operando desde sua criação no segmento doméstico, em
1946 passou a voar internacionalmente, com vôos ligando
Havana à Miami. Depois, foram gradativamente sendo
adicionadas à rede as cidades de Nova York, Santo
Domingo e Madrid, que foi seu primeiro destino
transatlântico, inaugurado em junho de 1948 pelos
Lockeheed Constellation.
Após a Revolução, o crescimento continuou, porém a
ênfase foi dada para destinos em países do bloco
socialista, e serviços sem qualquer chance de
rentabilidade, como Luanda, Angola, entraram nos mapas
da Cubana.
Nos primeiros anos da década de 90, Cuba entrou em
sérias dificuldades econômicas, devido à dissolução da
União Soviética e consequente interrupção da ajuda
financeira destinada à Cuba. O país encontrou na União
Européia alguns parceiros comercias, principalmente na
França, que permitiram à Cubana reequipar parcialmente
sua frota, melhorar o padrão de atendimento e outras
medidas que se encaixam em um processo gradual de
aprimoramento.
O Brasil foi adicionado à malha em 1994 e vôos da Cubana
ligando São Paulo à Havana foram operados até 2003.
Cayman Airways
A Cayman Airways foi fundada pelo governo da Ilhas
Cayman em 1968, assumindo naquele momento as atividades
da Cayman Brac Airways, que havia sido fundada em 1967
com o auxilio da LACSA.
Os primeiros equipamentos em sua frota eram três Douglas
DC-3 e um DC-6A, evoluindo gradativamente até a chegada
do primeiros jato, um BAC 1-11 arrendado da LACSA, em
1974.
Atualmente com uma frota composta por três Boeing
737-200, um 737-300 e dois Twin Otter, a empresa mantém
uma pequena malha de destinos, concentrando-se na região
caribenha e no estado americano da Flórida.
Aviateca Guatemala
A primeira empresa guatemalteca foi fundada em 1939 como
Aerovias de Guatemala, operando uma pequena frota de
aeronaves Douglas DC-2 e DC-3.
Em 1940 foi adquirida pela Pan American e desenvolveu-se
consideravelmente durante esta década. Em março de 1945
a parceria com a empresa americana foi encerrada e a
empresa comprada pelo governo, criando a Aviateca
Guatemala como sucessora da Aerovias.
A empresa permaneceu estatal até 1989. O primeiro jato
do tipo BAC 1-11 foi recebido em 1970 e foi logo seguido
pelos Boeing 727 e 737, este que é o principal tipo
operado pela empresa até hoje.
Após a privatização, tornou-se membro do Grupo Taca.
Sua identidade visual foi mantida até a segunda metada
de década de 90, quando adotou o esquema de pintura
comum aos membros do Grupo. Sua absorção definitiva pela
TACA deu-se em 2003, quando a empresa oficialemnte
deixou de existir.
Copa Airlines
Em 1947 iniciavam-se as atividades da Copa (Compania
Panameña de Aviación), operadora doméstica fundada com o
auxílio da Pan American, detentora de 32% do capital da
empresa.
A frota era composta por três Douglas DC-3 e a malha de
rota cobria três cidades panamenhas.
Rotas internacionais foram abertas somente em meados da
década de 60, levando à compra de equipamentos de maior
capacidade e alcance, os HS.748 e Lockheed Electra.
Em 1972 o controle da empresa passou para as mãos de
investidores panamenhos, e no início da década de 80,
foram incorporados os primeiros jatos, dois Boeing
737-100, logo depois substituídos por modelos mais
avançados da série -200.
Em 1998, a Copa vende 49% de suas ações para a
Continental, dando início a um estreito relacionamento
de parceria operacional.
Servindo mais de 20 destinos nas Américas do Norte, Sul
e Central, a Copa é uma das principais empresas aéreas
da América Central e Caribe, operando desde seu
principal hub no Aeroporto de Tocúmen, na capital
Panamá.
NICA Nicaraguense de Aviación(Grupo Taca)
A NICA foi criada em 1992, como herdeira da extinta
LANICA- Lineas Aéreas Nicaraguenses, realizando vôos
domésticos e internacionais com apenas um Boeing
737-200Adv.
Com o passar do tempo, percebeu ser impossível competir
nos vôos internacionais com empresas do porte de uma
American Airlines. Associou-se então ao Grupo TACA em
2000, tornando-se depois uma subsidiária do mesmo.
LACSA Costa Rica
A LACSA foi fundada em 1945 por um grupo de investidores
costarriquenhos em parceria com a Pan American, que foi
uma grande incentivadora da aviação comercial na América
Central.
As atividades foram iniciadas apenas em 1946,
utilizando-se de um único Douglas DC-3, ligando a
capital San José a localidades de difícil acesso no
interior do país.
Em 1949 foi elevada a condição de empresa de bandeira,
iniciando também vôos internacionais na região da
América Central e sudeste dos Estados Unidos.
Já em 1967 recebeu seu primeiro jato, um BAC 1-11,
seguidos em 1970 pelos Boeing 727-200. Na década de 90,
estes trimotores da Boeing foram sendo gradativamente
substituídos pelos Airbus A320.
Entre dezembro de 1994 e meados de 1998 a LACSA manteve
dois vôos semanais para o Brasil, com escala no Equador,
e desde o encerramento da linha, cogita-se sua
reativação, porém não há informações concretas a
respeito.
Foi uma das primeiras empresas da América Central a
associar-se à TACA, que detém 10% de suas ações, quando
da fundação do Grupo TACA.
BWIA West Indies (1940-2006)
No início de 1940, o isolamento do Caribe do resto do
mundo, principalmente em relação ao transporte aéreo,
apresentava-se de forma evidente. Em face desta
realidade foram dados os primeiros passos para a
formação de uma empresa britânica com base em Trinidad.
No inicio de 1940, Lowell Yerex, também fundador da
TACA, decidiu criar a empresa, com o nome de British
West Indies Airways, contando com 20% do capital vindo
do governo britânico.
Em novembro foram iniciados os serviços, com um único
Lockheed Lodestar voando entre Trinidad, Barbados e
Tobago.
Em 1942 dois Lockheed 14 foram adquiridos e colocados em
operação em vôos charters entre as bases americanas na
região caribenha.
Em 1947, a BWIA foi comprada pela British South American
Airways, e temporariamente batizada de British
International Airways. Um ano depois, a empresa voltou a
ser chamada de BWIA, tornando-se uma subsidiária da
BOAC.
No final de 1949 foram entregues os primeiros Vickers
Viking, de um total de cinco encomendados um ano antes.
Em 1955 foram recebidos os primeiros Vickers Viscount.
Em 1958, nova mudança de nome, desta vez para BWIA
International/Trinidad & Tobago Airways, tornando-se a
empresa de bandeira da Federação das Indias Ocidentais,
uma união política que durou pouco.
Em 1959 foi autorizada a voar para Londres via Nova
York, com os vôos tendo início em 1960, com a chegada
dos primeiros Bristol Britannia, que operaram nesta rota
até meados daquele ano, quando foi arrendado um Boeing
707 da BOAC.
Após a dissolução da Federação das Indias Ocidentais, a
BWIA a tornou-se a empresa de Trinidad e Tobago.
Em 1961, o governo local passou a controlar a totalidade
da empresa, com a compra do restante da participação da
BOAC.
Os primeiros jatos próprios da empresa, os Boeing 727 e
707, foram entregues apenas em 1965. No início da década
de 80 foram recebidos os primeiros Lockheed Tristar, e
os quadrimotores da Boeing aposentados. Naquele momento
a frota de médio e curto alcance era composta por
aeronaves Douglas DC-9 adquiridas a partir de 1977.
Em 1995 foi concluído um moroso processo de
privatização, com o controle acionáro da empresa
repassado para um grupo de investidores norte-americanos
e caribenhos.
Hoje suas principais rotas concentram-se na região do
Caribe, Estados Unidos e vôos para Londres. Durante os
primeiros meses de 1997 chegou a manter vôos regulares
para São Paulo, porém abandonou a rota devido ao baixo
aproveitamento.
Com crescentes dificuldades econômico-financeiras, os
governos que suportavam a empresa abandonaram os planos
de mantê-la em operação, ainda que deficitária. O último
vôo decolou em 31/12/2006. Os ativos restantes deram
origem à Caribbean Airlines.
Bahamasair
O ano de 1973 marca a independência das Bahamas, até
então colônia britânica. Nasceu também a Bahamasair,
empresa aérea estatal.
Desde sua fundação, a Bahamasair vem servindo 4 destinos
nos Estados Unidos (todos na Flórida), Providenciales,
bem como vôos domésticos para 18 ilhas que compõem o
arquipélago.
Desde 1997 associou-se a oito outras empresas caribenhas
operando em Miami, criando um pool de atendimento a
passageiros, manutenção e reservas naquele aeroporto.
Air Jamaica
A Air Jamaica foi fundada em 1968 como empresa de
bandeira da república caribenha, com a maioria de suas
ações em mãos do governo e com uma pequena participação
da empresa Air Canada, que prestava apoio técnico
operacional.
Os vôos propriamente ditos foram iniciados em abril de
1969, servindo diariamente as cidades de Nova York e
Miami a partir do principal hub da Air Jamaica, em
Montego Bay. Ao longo dos anos a estrutura de rotas foi
sendo desenvolvida, principalmente para destinos nos
Estados Unidos e em 1974, foram lançados vôos para a
Europa.
No final da década de 70, a Air Jamaica havia se tornado
uma empresa totalmente estatal, e permanceu assim até
1994, quando foi concluído o conturbado processo de
privatização, ainda que parcial, já que o governo
permanece como proprietário de 25% da empresa.
Nesta época iniciou-se um programa de modernização da
frota, com os Boeing 727-200Adv sendo gradativamente
substituídos pelos Airbus A320 e A321. Não só no aspecto
técnico, mas também no comercial e de relacionamento com
o cliente, foram dados passos em direção a melhoria dos
serviços.
Em 1995 foi criada a Air Jamaica Express, responsável
por vôos domésticos e regionais regulares saindo de
Kingston e alguns serviços charters para destinos no
Caribe.
Com uma malha de destinos cobrindo desde o Caribe até a
Europa, a Air Jamaica é hoje em dia não só uma empresa
de bandeira, mas também uma das maiores empregadoras da
Jamaica, participando e proporcionando condições de
transporte para o desenvolvimento de vários segmentos da
economia local.
Laker Airways (Bahamas)
Fundada em 1992 pelo infatigável e lendário Sir Freddie
Laker, a Laker recomeçou com apenas um 727 arrendado,
voando desde sua base nas Bahamas para a Flórida.
Sir Freddie, que havia revolucionado o transporte de
passageiros em vôos internacionais, ao lançar sua
empresa "low-cost" Laker Skytrain, nos anos 70, não
conseguiu mesmo ficar longe deste negócio, que é uma
"doença" ou "cachaça", na opinião de quem está de fora.
Com sua Laker original falida, Sir Freddie passou longos
anos, a década de 80, pagando suas dívidas. Em 1992,
recomeçou, quase por hobby, a pequena operação que
mantém até hoje.
A Laker Bahamas mudou-se oficialmente para Fort
Lauderdale, de onde partiam muitos de seus vôos para a
ilha caribenha. Em 2003, entrou também no filão de vôos
charter para cruzeiros marítimos e logo depois em
serviços regulares. Não aguentou as condições econômicas
adversas: seu último serviço fi em 29 de setembro de
2004.
Tikal Jets
A tikal jets é uma empresa privada, independente,
baseada na Guatemala, fato raro hoje em dia: uma empresa
privada sobreviver ao jugo das estatais
latino-americanas. Pensando bem, fato raro é
simplesmente sobreviver. Seja como for, a Tikal teve a
distinção de ser a última operadora dos BAC 111 no
continente.
Hoje a frota da Tikal foi "renovada" com a incoproração
de jatos DC-9 e turboélices Let 410.
Aero Caribbean
A Aero Caribbean foi criada pelo governo cubano no ano
de 1982 para atender segmentos de mercado na qual a
Cubana não atuava, como o de vôos turísticos e de
fretamentos.
Operando desde seu início com uma frota
predominantemente composta por aeronaves de fabricação
russa, uma situação em parte provocada pelas restrições
comerciais impostas à Cuba, recebeu entre 1998 e 1999
três turbohélices de fabricação francesa ATR, como parte
de um programa de auxilio e colaboração entre ambos os
países.
Desde sua principal base no aeroporto Jose Martí em
Havana, onde mantém um terminal próprio, opera vôos
domésticos para as principais cidades cubanas, além de
fretamentos para o Haiti e República Dominicana.
ALM
A ALM foi fundada em 1961, assumindo as operações da
divisão caribenha da KLM, servindo como subsidiária da
empresa holandesa.
Em 1969 o controle acionário da ALM foi comprado pelo
governo local e assim permaneceu até o início da década
de 90, quando novamente a KLM comprou uma pequena
participação.
Como empresa de bandeira das Antilhas Holandesas, a ALM
realiza vôos internacionais e domésticos para diversos
pontos do Caribe e Estados Unidos, num total de 18
destinos regulares, além de charters ocasionais.
Em 2002, uma grande mudança: razão social e imagem
corporativa: a empresa abandonou o nome ALM e
reinventou-se como Dutch Caribbean, e no processo está
reformulando muito mais que sua identidade.
Aerolitoral (México)
Regional mexicana, cresceu rapidamente como empresa
associada à Aeroméxico: 99% de suas ações estão nas mãos
do Grupo Cintra, dono dos céus mexicanos.
Sua frota, até recentemente composta por Saabs 340,
agora ganha uma nova dimensão: a empresa reecebeu os
três primeiros jatos regionais ERJ-145, de uma encomanda
de 5 firmes e 25 opções, com os quais atenderá a
crescente malha de mais de 35 destinos no México e cinco
nos USA: El Paso, Houston, Los Angeles, Tucson e San
Antonio.
Aeromar (México)
Empresa regional mexicana criada nos anos 80, a Aeromar
serve 26 destinos no país, além de Laredo, New Mexico,
nos Estados Unidos. A cmpanhia assinou contratos de
cooperação como feeder para as grandes empresas
mexicanas, além de um acordo semelhante com vôos da
United Airlines.
Aerocaribe
A Aerocaribe iniciou suas operações em julho de 1975,
fundada por investidores do estado de Yucatan, atendendo
localidades dentro do México, tanto no transporte de
passageiros como no de pequenas quantidades de carga.
Em agosto de 1993 a empresa foi comprada pela
Corporación Mexicana de Aviación, tornando-se uma
subsidiária regional da Mexicana.
Além desta aliança, a Aerocaribe também mantém um acordo
operacional com a Aerocozumel, para a realização de vôos
regionais.
Em paralelo aos vôos domésticos, também mantém uma
pequena malha internacional, com vôos para Havana e
Belize.
MAS Air Cargo
A MAS Air Cargo foi fundada na Cidade do México em 1990,
porém somente em 1992 foram iniciados os vôos, atuando
exclusivamente no segmento cargueiro.
Inicialmente, a empresa operava com os Douglas DC-8
ligando o México com países das três Américas.
A LAN Chile adquiriu inicialmente uma pequena
participação na empresa, e transferiu know-how e pessoal
gabaritado: os resultados foram excelentes.
Pouco tempo depois, em 2000, a participação da LanChile
cresceu para 25%. Hoje, a empresa opera com o 767-300F,
transferido da LAN Chile Cargo e seus resultados
continuam bastante positivos.
Mexicana de Aviación
Fundada em 12 de julho de 1921 como Compañia Mexicana de
Transportes Aéreos(CMTA) a empresa que hoje é conhecida
comercialmente como Mexicana é a quarta empresa mais
antiga do mundo e a segunda da América do Sul.
Após sua fundação, sua primeira rota ligava a Cidade do
México a Tuxpan e Tampico, com uma pequena frota de
Lincoln Standards. Em setembro de 1924 a CMTA foi
comprada pela Compañia Mexicana de Aviación, fundada em
agosto daquele ano, e que realizava vôos de transporte
de malotes de dinheiro.
Em 1926 amplia suas atividades com a assinatura de um
contrato para o transporte de malotes postais entre a
Cidade do México e Tampico, e em 1928 passou a explorar
o transporte de passageiros também na mesma rota,
levando a compra de alguns Fairchild 71.
Em 1928 a Mexicana foi comprada pela Pan American, que
no momento desenvolvia um ambicioso plano de expanção
através da América Latina, porém não aconteceu a
incorporação da empresa mexicana, que continuou a
desenvolver-se com sua própria indentidade. Em janeiro
de 1936 abriu suas linhas internacionais, incialmente
para Los Angeles, utilizando-se dos Lockheed 10 Electra
recém entregues.
A Mexicana foi uma das pioneiras na América Latina a
introduzir jatos, recebendo em 1960 o primeiro de
Havilland Comet 4C. No total, nove unidades foram
recebidas, e ela tornou-se a segunda maior operadora
extrangeira do tipo, atrás apenas da Aerolineas
Argentinas(que teve 14 unidades).O primeiro vôo do Comet
na Mexicana foi realizado em 4 de julho de 1960, com
destino a Los Angeles.
Naquele mesmo ano foram compradas as empresas ATSA e
TAMSA, aumentando sua participação no mercado doméstico
e para alguns pontos dos Estados Unidos.Em 1968 o
investidou mexicano Crescendio Ballesteros comprou da
Pan American suas últimas ações assumindo o controle da
Mexicana, e a partir deste ano iniciou uma gradual
expansão de suas rotas internacionais.
Em 1982 a empresa foi comprada em 58% pelo governo porém
novamente privatizada em 1989, quando foi comprada pelo
Grupo Cintra(o mesmo que controla a Aeromexico).
A Mexicana é hoje em dia a maior empresa doméstica do
país com 32 cidades servidas além de mais de 20 destinos
nos Estados Unidos, Canadá e Américas Central e do Sul.
Um passo importante da empresa, em direção ao mercado
internacional foi dado em julho de 2000, com sua entrada
para a Star Alliance. A decisão ajudou bastante a
empresa, mas durou pouco: em novembro de 2003, foi
anunciada a sua saída da aliança e acordo de code-share
com a American Ailrines, em vigor desde abril de 2004.