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Cargojet
Mais uma empresa nascida da falência da Canada 3000, a
Cargojet era conhecida anteriormente como Canada 3000
Cargo. O empresário Ajay Virmani comprou inicialmente
50% da companhia em julho de 2001, adquirindo a
totalidade das ações em fevereiro do ano seguinte. O
nome então foi mudado para Cargojet e em julho do mesmo
ano foi adquirida a Winnport Logistics, especializada em
logística. A Cargojet (certificada com o ISO 9002) opera
atualmente serviços de carga expressa no mercado
doméstico e internacional, bem como faz leasing de suas
aeronaves.
CanJet Airlines
Lançada em 2000 como uma divisão do IMP Group,
considerada uma das 50 melhores empresas canadenses, a
companhia foi comprada em maio de 2001 pela Canadá 3000,
mas a falência da Canadá 3000 forçou o fechamento da
CanJet. Readquirida pelo IMP, a empresa reiniciou seus
serviços em junho de 2002 como uma low-cost/low-fare.
Chegou a servir 14 destinos no centro e Leste do Canadá,
além de algumas cidades nos Estados Unidos.
Com a crescente competição imposta por companhias aéreas
mais capitalizadas, em setembro de 2006 a empresa
terminou todos os vôos regulares e hoje opera uma frota
modesta apenas em vôos fretados desde sua base em
Halifax.
Canadian North
Fundada em 1989, focada em servir às comunidades
localizadas no extremo norte do Canadá. A companhia foi
comprada da Canadian Airlines em setembro de 1998 pela
Norterra, uma holding controlada 100% pela população
nativa do norte do Canadá, comumente conhecidos como
esquimós. A empresa opera serviços regulares no noroeste
do Canadá em no território de Nunavut. A companhia
emprega vários descendentes dos esquimós, muitos dos
quais falam os dialetos nativos.
Westjet
A Westjet é o mais espetacular exemplo de sucesso da
febre das empresa aéreas low-cost/low fare no Canadá.
Fundada em 1995 por um grupo de investidores locais,
capitaneados por ninguém menos que David Neeleman, a
empresa decolou para o sucesso nas barbas da Air Canadá
e principalmente, da defunta Canadian.
A região oeste do Canadá sempre precisou
fundamentalmente de transporte aéreo, devido às grandes
distâncias e condições climáticas. A Canadian servia
esta região, mas quase monopolisticamente, mandava bala
nos preços. E o público, claro, pagava a conta.
Neeleman, sentado numa pilha de dinheiro (acabara de
vender a Morris Air para a Southwest), pegou 25 milhões
de verdinhas e investiu na nova empresa, comprando um
par de 737-200 usados. Neeleman, que sabe como ninguém
na indústria manejar os canais de distribuição, em pouco
tempo fez a empresa decolar, e com ela seus lucros.
Adeus, preços exorbitantes e serviço medíocre. Olá,
preços de banana: a Westjet foi recebida pelos viajantes
de braços abertos, e logo seus aviões voavam cheios, o
que colaborou para levar a Canadian ao colapso.
E Neeleman não parava: em 1999, vendeu sua parte na
Westjet e com esse capital foi fundar a sua jetBlue. A
Westjet já voava sozinha e não precisava mais desse
Midas da aviação. Além do que, Calgary era "muito
maçante", como ele mesmo afirmou...
Canadian Airlines
A Canadian Pacific Air Lines foi criada em 16 de maio de
1942 quando a empresa ferrocarril Canadian Pacific
Railways comprou e fundiu 10 pequenas empresas aéreas.
Estas empresas operavam primordialmente na região norte
do Canadá, realizando vôos entre cidades maiores,
providas de estações de trem, com localidades isoladas e
áreas de mineração de ouro.
A nova empresa permaneceu neste nicho de mercado até o
ano de 1948, quando lhe foi concedida a concessão para
realizar vôos internacionais, a primeira rota autorizada
fora Vancouver-Sydney com escalas em Honolulu, Ilhas
Fiji e Auckland.
O primeiro vôo nesta rota foi realizado em 13 de julho
de 1949 com um Canadair DC-4M North Star, a versão
canadense do Douglas DC-4, equipada com motores Rolls
Royce Merlin.
Apenas 10 anos depois a CPAL obteve a autorização para
iniciar vôos domésticos de costa a costa, em
concorrência direta com a TCA(hoje Air Canada), ligando
Vancouver a Montreal, com escalas em Winnipeg e Toronto.
Em 1961 a empresa entrou na era do jato, com o
recebimento dos primeiros Douglas DC8-43 e mais tarde,
em 1968, elegeu o Boeing 737-200 como a base para sua
frota doméstica.
Também em 1968 a CPAL passou a adotar o nome de CP Air,
que foi utilizado em até 1987.
Paralelamente à história da CPAL, foi fundada em julho
de 1945 a Central British Columbia Airways, uma pequena
empresa dedicando-se a realização de vôos charters,
tanto de passageiros e principalmente de carga.
Em 1953, após a compra de algumas empresas menores,
passou a usar o nome de Pacific Western. De novembro de
1968 em diante foram recebidos os primeiros jatos,
Boeing 737-200, colocados em operação nas rotas
regionais.
Em 1974 o governo da província de Alberta comprou 97% da
empresa e em 1977 a Pacific Western comprou 72% da
Transair, com base em Winnipeg, assumindo sua malha de
rotas e aumentando consideravelmente sua participação no
mercado doméstico.
Em 1987 a Pacific Western adquiriu o controle da CP Air,
a companhia resultante da fusão sendo chamada então de
Canadian Airlines International.
No ano seguinte foi comprada a Wardair Canada,
aumentando ainda mais a participação da nova empresa no
mercado internacional.
Entre 1991 e 1994 a Canadian Airlines enxugou sua
máquina administrativa, reduziu custos, padronizou suas
operações e ainda conseguiu um acordo com de ajuda
financeira com a AMR(empresa controladora da American
Airlines).
A proximidade com a American Airlines levaram a filiação
à aliança OneWorld, em 1998, alavancando as operações da
empresa, principalmente no hub de Vancouver. Apesar
disso, a situação financeira da empresa não era das
melhores.
Em 1999 o governo canadense desregulamentou parcialmente
a aviação civil, permitindo a consolidação de algumas
empresas. Vislumbrando a possibilidade de monopolizar o
mercado canadense, a Onex, uma empresa de investimentos
local e apoiada pela American Airlines, fez proposta
para a compra da Air Canada e posterior fusão com a
Canadian Airlines, porém a proposta não foi aceita por
questões jurídicas.
Em seguida, a Air Canada revidou com uma proposta de
compra da Canadian, que acumulava anos de resultados
negativos. Os controladores da Canadian acabaram
concordando com a venda de 82% da empresa para a Air
Canada. Em janeiro do ano 2000 a Canadian Airlines
deixou de existir como empresa independente.
Air Transat
A Air Transat foi fundada em dezembro de 1986, iniciando
suas atividades um ano depois, como empresa aérea
coligada à agência Transat A.T., uma das maiores
operadoras turísticas do Canadá.
Ttendo começado no segmento charter, com o fechamento da
Canadian, iniciou serviços regulares ligando as
principais cidades do país, e vários destinos
internacionais passaram a ser explorados regularmente.
No total, são 29 cidades servidas em vôos internacionais
regulares, sobretudo na Europa. Na prática, a a empresa
é hoje a segunda maior operadora internacional do
Canadá.
Skyservice
Empresa charter canadense. Não opera nenhum vôo regular
e parece não ter intenções de fazê-lo tão cedo. Baseada
em Montreal, opera uma frota de Airbus A320 e A330.
Foi, por sinal, a primeira operadora do tipo na América
do Norte. A aeronave em questão, registrada
apropriadamente C-FBUS ostenta uma frase alusiva ao
fato.
Com estes novos A330, configurados para 363 assentos, a
empresa se aventurou em vôos mais longos, principalmente
no Caribe, Mediterrâneo e até para alguns pontos da Ásia
e Oriente Médio.
Canada 3000 Airlines (1988-2001)
Fundada em 1988 como Air 2000 Airlines, a empresa
floresceu no mercado charter no Canadá.
Trabalhando desde sua fundação em parceria com a
operadora turística Signature Vacations, a sociedade foi
encerrada em 1998 e a Canada 3000 abriu sua própria
empresa turística, a C3 Leisure.
Em 2000, consolidou sua presença no mercado canadense
com a compra da Royal Aviation, empresa especializada em
vôos charter domésticos. Aproveitando-se da incorporação
da Canadian pela Air Canada, a empresa ocupou o espaço
da antiga rival e se converteu na segunda maior
companhia aérea do Canadá.
Essa expansão veio em péssima hora: os atentados de 11
de setembro debilitaram as já extenuadas finanças da
empresa, qua acabou tendo sua falência decretada em 9 de
novembro de 2001, causando transtornos à milhares de
passageiros, que mesmo com passagens pagas, ficaram sem
poder voar.
NAA North American Airlines
A empresa nasceu de uma necessidade identificada por seu
fundador, Dan McKinnon, que percebeu a impossibilidade
da empresa israelense El Al em cumprir etapas em vôos
internos dos USA. Como ex-chefe do Civil Aeronautics
Borard, o DAC deles, McKinnon juntou os pauzinhos e
criou a empresa para alimentar e distribuir os
passageiros da El Al provenientes ou com destino a
Israel. Inicialmente, a El Al tinha 26% das ações.
A frota cresceu e os planos também: McKinnon comprou as
ações da El Al e hoje é o único dono da companhia. Vôos
para o Hawaii, Guyana e transcontinentais são os
principais mercados da companhia.
Tradewinds Airlines
Fundada como Wrangler Aviation em 1969, a empresa nasceu
operando com equipamento Lockheed Constellation. Em 1978
começou a fazer esporadicamente vôos de passageiros
fretados, mas a vocação da empresa era mesmo o
transporte de carga. Em 1981, a companhia fechou a
divisão de transporte de passageiros e concentrou-se em
serviços puramente cargueiros, nicho ocupado até hoje,
assim como seu principal destino: San Juan de Porto
Rico, ligado sem escalas à várias cidades dos USA.
Song
A Song começou a operar no dia 15/04/2003 entre a
Flórida e New York. os próximos mercados serão, aleem de
New York City, West Palm Beach, Ft. Lauderdale, Las
Vegas, Boston, Washington-DC, Hartford, Fort Myers,
Tampa e Orlando. Depois,m cresceu em ligações no sentido
leste-oeste, como Ft. Lauderdale - Las Vegas. Os preços
cobrados iam de US$119 a US$299).
Divisão low-cost low-fare da elta Airlines, ela
substitui a Delta Express com um produto novo, com uma
proposta arrojada: voar apenas com Boeings 757, em
classe única (199 assentos), oferecendo serviços
moderninhos como TV a bordo, a exemplo do que fez a sua
arqui-rival jetBlue. A companhia recebeu 36 jatos em
menos de um ano, quase ao ritmo de um por semana,
transferidos da Delta Air Lines.
Mas o fato é que desde então a delta Air Lines vem
encontrando dificuladades para oferecer seu produto e
sobreviver num mercado incrivelmente competitivo. Assim,
tudo que era opercebido como extra foi cortado. Como
resulatdo, o produto da Song ficou mais moderno, barato
e desejável do que o ad própria empresa-mãe. No final de
2005, veio uma mudança total de estratégia: o
desaparecimento da imagem diferenciada da companhia, que
passa a operar em aeronaves da própria Delta. Sendo
assim, a Song passa a ser apenas mais uma companhia
aérea virtual, ou em marketing de aviação, o que se
chama de uma "fare brand" ou "marca de preço".
Continental Micronesia
Micronésia? Onde é isto? A maioria das pessoas
desconhece até a existência desse país maravilhoso,
situado a meio caminho entre o Havaí e as Filipinas.
A Continental Micronesia ou "Air Mike" para os íntimos,
é uma empresa subsidiária da Continental Airlines.
Baseada em Guam, a Air Mike diariamente opera numa
extensa área que vai desde Honolulu até Hong Kong,
ligando diversos destinos nos estados da Confederação de
Estados da Micronésia (FSM), um grupo de pequenas nações
espalhados por ilhas e atóis maravilhosos pelo Pacífico
Sul.
Como tecnicamente a FSM é ligada aos Estados Unidos, os
vôos da Air Mike são considerados domésticos entre
várias ilhas. Lugares como Yap, Palau, Johnston Island e
Majuro (alguns deles as derradeiras fronteiras da
civilização) estão ligadas à Guam e de lá ao resto do
mundo pelas asas da Continental Micronesia.
O padrão de serviços é excelente, o mesmo da
Continental. As viagens são lindas, os lugares
espetaculares: está esperando o quê para voar na Air
Mike?
JetBlue Airways
Se depender da sorte de seu proprietário, a jetBlue tem
um futuro brilhante pela frente.
David Neeleman pode ser visto como um Rei Midas da
aviação. Começou aos 24 anos com 10.000 dólares,
fundando uma pequena empresa regional. Alguns anos
depois era o segundo maior acionista da Southwest
Airlines. Participou da fundação da low-cost canadense
WestJet. Quando esta foi criada, valia 26 milhões de
dólares. Ao sair, Neeleman viu sua parte na empresa
valendo 450 milhões.
Em 1998 partiu para sua nova empreitada: o
estabelecimento de uma empresa aérea atuando na região
de Nova York.
Pesquisas mostravam grande demanda de tráfego não
atendida, especialmente se a empresa tivesse preços
competitivos.
Assim foi feito: dois anos depois, em 11 de fevereiro de
2000 era realizado o primeiro vôo da jetBlue. E o
primeiro equipamento não foi um Boeing 737-200 ou
727-200 de terceira mão com 20 anos de uso, mas sim dois
Airbus A320-200 novos de fábrica equipados com telefones
e monitores individuais em todos os assentos. Estes eram
os primeiros de uma encomenda inicial de 30 unidades, a
maior já feita por uma empresa estreante em toda a
história.
O prestígio de Neeleman fez com que a empresa fosse a
mais capitalizada "start-up", da história: nada menos de
130 milhões de dólares, saídos dos bolsos de diversos
investidores, incluindo-se aí George Soros.
O crescimento da JetBlue foi instantâneo: às primeiras
rotas, para Fort Lauderdale e Buffalo, foram rapidamente
acrescentadas outras cidades da costa leste.
Em 2000, a empresa escolheu Long Beach como seu hub na
costa oeste dos Estados Unidos, iniciando também vôos
transcontinentais. Até mesmo em 2001, um ano trágico, a
empresa deu 38.5 milhões de dólares de lucro.
A empresa sacudiu o mercado mais outra vez ao se tornar
o launch-costumer da família EMBRAER 190, encomendando
nada mais, nada menos que 101 unidades, antes mesmo do
primeiro prótipo voar.
Ao que parece, tudo azul na proa da jetBlue.
Fine Air
A Fine Air Services Corp. é a maior operadora de carga
entre os USA, Caribe e América Latina, posição
consolidada com a compra da Arrow Air. Seus DC-8 e
Tristar voam entre os principais hubs de Miami, Atlanta
e San Juan, Puerto Rico para 28 destinos regulares em
135 vôos semanais. A empresa faturou US$190 milhões em
2000 e era dirigida por J. Frank Fine. deixou de existor
em 2004, quando adotou a razão social Arrow Air.
Frontier Airlines
Baseada em Denver, Colorado, a Frontier Airlines iniciou
operações em 5 de julho de 1994. Com sua base principal
no Denver International Airport, tem em média 103
movimentos por dia ligando a cidade a 24 destinos. A
frota era composta por Boeing 737-200 e 737-300, mas a
Frontier optou por trazer novos A319-100 e A318, que
gradativamente substituirão os 737.
A empresa utiliza os quatro maiores sistemas de
distribuição (Worldspan, Amadeus, Galileo e Sabre) e
disponibiliza aos seus usuários também serviços de
e-ticketing e e-reservation, que já totalizam mais de
30% das vendas. A estratégia de preços e serviços segue
a vitoriosa filosofia low-cost, inaugurada pela
Southwest Airlines.
O programa de milhagem da Frontier, EarlyReturns, é um
dos mais rápidos em premiações: com 15,000 milhas os
passageiros já têm direito à um vôo de ida e volta a
qualquer um dos destinos servidos.
A pintura da empresa foi modificada com a entrega dos
Airbus, adotando um enorme logotipo na fuselagem. Na
cauda, permaneceram as várias imagens da vida selvagem
do oeste americano, compondo uma chamativa pintura
baseada no slogan "The Spirit of the West".
UPS Airlines
A UPS é a quinta maior empresa aérea de carga do mundo.
Fundada como American Messenger Co. em 1907, apenas em
1919 passou a adotar o nome atual.
Somente em 1988 passou a operar com suas próprias
aeronaves, e já serve mais de 200 países e territórios
em todo o mundo. Opera desde Miami para Manaus e
Campinas.
Seus mais de 230 aviões realizam todos os dias mais de
2600 vôos entre 900 aeroportos. Tem vários A300F
encomendados e recentemente começou a operar os MD-11F.
Spirit Airlines
A Spirit iniciou sua história em 1980 como uma pequena
empresa de turimo chamada Charter One com base no
aeroporto central de Detroit City. Os vôos eram
basicamente fretamentos contratados pela American Trans
Air, Gulf Air Transport.
Logo, a operação passou de um ou dois vôos mensais para
vários vôos diários.
Em 1990 a empresa obteve do FAA seu AOC e começou a
realizar alguns vôos com dois Convair 580, com
capacidade para 50 passageiros.
No ano seguinte, lançou vôos regulares entre Providence
e Atlantic City e num segundo momento também de Boston e
Detroit, em acordo de code-sharing com a Trump Shuttle.
Com a compra da Trump Shuttle pela US Air em 1992, a
Charter One ficou sem parceira comercial e decidiu segiu
sozinha: arrendou três Douglas DC9-32. Com sua chegada,
mudou seu nome para Spirit Airlines.
A base da operação permaneceu a mesma, Atlantic Citye os
serviços passaram a ser também regulares.
Nos 11 últimos anos a empresa acumulou resultados
positivos em dez deles, e ao contrário da maioria das
empresas americanas, não opera no sistema hub-and-spoke,
mas sim com vôos diretos ponto a ponto. Em março de 1999
mudou sua sede administrativa de Detroit para Fort
Lauderdale, ocupando a posição da Carnival Air Lines e
da Pan Am Mk.II, as empresas com sede na cidade que
fecharam em 1995 e 1997 respectivamente. A mudança
estratégica deu-lhe maior acesso ao mercado turístico da
Flórida.
A Spirit Airlines, maior empresa aérea privada dos
Estados Unidos, voa para 16 destinações em mais de 100
vôos diários desde os hubs de Detroit e Fort Lauderdale.
Southwest Airlines
Em 1971, Rollin King e Herb Kelleher se juntaram para
começar uma companhia aérea diferente das demais. A
idéia era simples: voar sempre no horário-sem atrasos,
pelo menor preço possível, fazendo o passageiro se
divertir enquanto isso. Simples?
Em 28 anos, a empresa se transformou na quinta maior dos
USA: 57 milhões de passageiros por ano para 57 cidades
em 2,600 vôos diários feitos por 330 Boeings 737.
Entre as muitas inovações de marketing, as mais
aparentes são as pinturas especiais: o Shamu One, Two e
Three; Lone Star One, pintado para celebrar os 20 anos
da empresa. Arizona One, em homenagem ao State of
Arizona. California One, idem para a California; Nevada
One, homenagem ao estado de nevada. Silver One:
comemorando os 25 anos da empresa. Triple Crown One,
dedicado aos empregados que fizeram a Southwest vencer
cinco anos seguidos (92 à 96) o troféu Triple Crown
(pontualidade, menor número de reclamações e de bagagens
extraviadas). Vamos rever um pouco da históiria da mais
inovadora empresa aérea dos USA.
Em 1971, o presidente Lamar Muse inaugura serviços entre
Dallas, Houston e San Antonio. Em 1973 a empresa dá
lucro pela primeira vez. Em 1976, começam os vôos para
Austin, Corpus Christi, El Paso, Lubbock, e Midland/Odessa.
Em 1977, cinco milhões de passageiros depois, a
Southwest lança ações na Bolsa de NY.
Em 1978, Lamar Muse deixa a presidência e Herb Kelleher
assume interinamente. Howard Putnam (ex-Braniff) é
eleito Presidente e Chief Executive Officer. Herb é
eleito Chairman of the Board. Em 1979, os primeiros vôos
para fora do estado do Texas (New Orleans) começam.
Em 1982, Herbert Kelleher é eleito Presidente, CEO, e
Chairman of the Board e a empresa passa a voar para San
Francisco, Los Angeles, San Diego, Las Vegas e Phoenix.
Em 1984, a SW é por 4 anos consecutivos Nº1 em
satisfação de consumidores nos USA. O primeiro 737-300 é
recebido e batizado "Spirit of Kitty Hawk." Em 1985, St.
Louis e Chicago (Midway) são servidas.
Em 1990 chega no primeiro bilhão de faturamento e entra
no ranking das "majors", empresas aéreas que atingem
esta marca. Em 1993 começa a expansão para o leste, com
vôos para Baltimore /Washington International Airport.
No ano seguinte, adquire a Morris Air de Seattle e de lá
começa a voar para Spokane, Portland e Boise. Em 1996,
invade a Florida: Tampa, Ft. Lauderdale e Orlando. A
cidade de Providence, Rhode Island também entram no
mapa. Vence o quinto Triple Crown consecutivo. Em 1997,
a quinquagésima cidade: Jacksonville, Florida e o
primeiro Boeing 737-700 chegam para ficar.
Islip, New York, Raleigh-Durham e Hartford são
adicionadas à malha.
No ano 2000, Herb Kelleher sai de cena, deixando em seu
lugar Coleen Barrett. Missão mais do que cumprida, Herb.
Em 2004 nova exansaão, comprando ativos e rotas da ATA e
firmando forte presença no aeroporto de Chicago Midway.
Ao final de 2005, passa a servir Denver, um mercado com
enorme potencial de crescimento.
SkyWest Airlines-Delta Connection/UnitedExpress
A Skywest é uma operadora regional que voa tanto com
suas próprias cores como de suas principais aliadas, a
United Express e Delta Connection.
Com o fechamento da United Shuttle, vários serviços
desta última foram assumidos pela Skywest, dando impulso
adicional à empresa. Sua principal área de atuação,
inicialmente, foi a costa oeste dos USA, principalmente
em San Francisco e Los Angeles. Mas hoje é uma companhia
que opera de e para a maioria dos grandes hubs dos
Estados Unidos. Prova disso é que em setembro de 2005,
adquiriu o controle da gigantesca Atlantic Southeast
Airways (ASA) feeder da Delta Air Lines.
Southern Air
A Southern Air Transport original (199-1997) foi uma
empresa particular que prestou grandes serviços ao
governo Norte Americano, especialmente em missões de
transporte logístico secretas, tendo por cliente a CIA.
Men In Black. De qualquer forma, a empresa acabou
fechando em 1998.
Um ano depois, em Columbus, Ohio, nasceu a Southern Air
II - a missão. Esta parece-por enquanto- não ter
clientes tão importantes. Mesmo assim, seus 3 747-200F
são vistos voando sempre cheios de e para o aeroporto de
Miami, em rotas destinadas principalmente para a América
Latina.
Northwest Cargo
A Northwest Cargo é uma divisão interna da Northwest
Airlines. Opera uma frota de 11 Boeings 747-200F numa
extensa malha que liga Detroit, Cincinnati, Minneapolis,
Los Angeles, San Francisco, Chicago e Anchorage à Hong
Kong, Manila, Seul, Tokyo, Shanghai, Bangkok e outros
pontios na Ásia, seu principal mercado internacional.
Amsterdam e outras destinações na Europa também são
servidas regularemente, tanto pelos 747F (em vôos
regulares) como aproveitando o espaço de porão das
aeronaves da Northwest.
NWA Northwest Airlines
Fundada em agosto de 1926, a Northwest é a segunda
empresa mais antiga dos Estados Unidos operando sob o
mesmo nome. O primeiro vôo, transportando malotes
postais, foi realzado entre as cidades de Minneapolis/St.Paul
e Chicago. O primeiro ano de atividade foi dedicado
unicamente ao transporte postal e pequenas cargas, porém
já em julho de 1927 foram iniciados também os serviços
de transporte de passageiros.
Em abril de 1933 a Northwest, com a compra da Northern
Air Transport passou a adotar o nome Northwest Orient.
Após a Segunda Guerra Mundial houve nova expansão,
tornando-se a quarta empresa a oferecer vôos
transcontinentais dentro dos Estados Unidos, com a
inauguração dos vôos entre Seattle, Chicago e Newark. A
ampliação da malha seguiu adiante com a introdução de
destinos no Canadá, Alaska e Ilhas Aleutas.
Em 1947 foram inauguradas novas rotas ligando Chicago a
Tóquio, Manila, Shanghai e Seul, todos com escala em
Anchorage. Estes vôos eram realizados com os Douglas DC-4.
A Northwest entrou na era do jato em julho de 1960 com a
entrega dos primeiros Douglas DC-8-32, e que foram logo
alocados as rotas do Oriente.
Em 1986 a Republic Airlines foi comprada pela Northwest,
que após a fusão deixou de lado o nome "Orient".
Sua ligação com o Extremo Oriente no entanto somente
aumentou e hoje em dia a Northwest é a empresa com maior
número de vôos entre os Estados Unidos e a Ásia.
Foi a pioneira nas alianças internacionais, ao assinar
um importante acordo com a KLM que lhe deu grande
penetração em mercados "beyond" na Europa. Em
contrapartida, todos os vôos da NWA em território
americano são code-shares com a KLM.
Midwest Airlines
A Midwest Express tem suas origens remontando ao ano de
1948, quando a empresa Kimberly Clark montou um
departamento de aviação para transportar seus executivos
e engenheiros entre sua sede em Appletown e suas várias
filiais.
A operação manteve-se em gradual crescimento, até que em
1969 foi formada a K-C Aviation, empresa que assumiu os
vôos e começou a oferecer serviços aeronáuticos de
manutenção e modificaçãoes de cabine.
Com a deregulamentação do mercado, assinada em 1978, a
companhia continuou a cresceré freqüentemente eleita
como a melhor empresa aérea doméstica norte-americana.
Não fosse pelo seu tamanho, pequeno para os padrões
locais, a empresa seria bem mais conhecida.
Operando com uma frota de velhos DC-9 e MD-80 (alguns já
com 36 anos de uso), a empresa, no entanto, mantêm as
aeronaves em excelente estado, por dentro e por fora.
Todos os aviões têm configuração de assentos dispostos 2
a 2 (janela e corredor), permitindo um padrão de
conforto comparável à classe executiva das concorrentes.
Os bancos são de couro, as comissárias(os) em maior
número que em outras empresas, servem refeições decentes
em serviços de porcelana e copos de cristal.
Sim, isso ainda existe na aviação.
Os consumidores de sua base, Milwaukee, são portanto
extremamente fiéis à empresa. E quem conhece, se
acostuma e volta. A Midwest sabe disso e vêm tendo
resultados positivos em quase todos os anos de operação.
Mesmo afetada pela recessão, a empresa adquiriu junto à
Boeing 25 Boeings 717-200 para substituir gradativamente
seus veteranos DC-9 e MD-80. Além disso, mudou seu nome
para Midwest Airlines, retirando o Express pois, segundo
seu presidente, "isto dava a conotação de empresa
regional".
Continental Airlines
A Continental começou suas atividades com o nome de
Varney Speed Lines. A empresa inaugurou vôos de
passageiros e transporte postal em 15 de julho de 1934,
entre as cidades de El Paso e Pueblo, com uma pequena
frota de Lockheed Vegas.
Em julho de 1937 adotou o nome de Continental Airlines e
no final de 1954 adquiriu a Pioneer Airlines, passando a
usufruir da extensa malha desta empresa nos estados do
Texas e Novo México.
Suas origens regionais começaram a mudar em 1957, quando
inaugurou vôos entre Los Angeles e Chicago, com escalas
em Denver e Kansas City. A realização destes vôos só foi
possível graças ao recebimento dos primeiros Douglas DC-7B,
suplementados no ano seguinte pelos Vickers Viscount
800. Pela terceira vez consecutiva em apenas dois anos,
uma nova substituição de equipamento ocorreu em 1959,
com a entrada em serviços dos primeiros Boeing 707-120.
Com estes quadrimotores a Continental deu seus primeiros
passos na era da aviação a jato.
Já nos anos 80, a Texas Air Corp., controladora da Texas
International Airlines, tornou-se sócia majoritária da
Continental e fundiu as duas empresas em outubro de
1982, mantendo-se o nome Continental. A fusão em nada
ajudou a já debilitada saúde financeira da empresa: em
1983 solicitou pela primeira vez sua concordata
preventiva, o famoso "Chapter 11".
Em 1986, após sua reestruturação, dispensou a
concordata. Em 1987 as empresas New York Air e People
Express foram compradas e novos problemas começaram a
surgir, levando-a a solicitar novamente concordata.
A situação só melhorou no início da administração Gordon
Bethune, que conseguiu, a partir da segunda metade da
década de 90, reorganizar a empresa e torná-la
competitiva.
A frota passou por um processo de racionalização,
aeronaves mais antigas e onerosas foram aposentadas, os
funcionários ganharam nova moral e começaram a receber
participações em dinheiro nos resultados do grupo. Novas
rotas internacionais foram sendo conquistadas: hoje a
Continental voa para quase toda a Europa, e também para
o Oriente Médio, Ásia, América Latina e Caribe, desde
seus dois principais hubs, Newark e Houston.
Hoje em dia, operado uma das frotas mais modernas dos
Estados Unidos, a Continental é a quinta maior empresa
aérea de seu país e uma das melhores na qualidade de
serviços. Prova disso é que já ganhou duas vezes o
cobiçado prêmio de "Airline of The Year" da revista Air
Transport World.
America West Airlines
A America West Airlines é uma "major" (vendas superiores
à 1 bilhão de dólares ao ano) desde 1990. Foi a única
grande empresa aérea fundada na era pós-regulamentação a
sobreviver, tendo iniciado serviços em primeiro de
agosto de 1983 com 3 aeronaves e 280 funcionários.
Baseada em Phoenix, no aeroporto Sky Harbor
International , opera mais dois hubs em Las Vegas (McCarran
International Airport ) e Columbus (Ohio).
A frota é uma mistura de Airbus A320s, Airbus A319s,
Boeing 757s e Boeing 737s. Estes últimos serão
substituídos até 2004 pelos novos A318 de 110 lugares. A
média de idade da frota da empresa (10 anos) é bastante
razoável, levando-se em consideração seu tamanho.
Hoje, a America West opera no conceito de "low-fare,
full-service". Isto é, jogam um amendoim em cima de
você, e não cobram pela cerveja, enquanto você,
espremido nas cabines mais apertadas da indústria, não
tem para onde fugir. Por essas e por outras , a empresa
foi apelidada de America Worst Airlines
Deixa pra lá. A AWA serve 92 destinos nos USA, México e
Canadá, com mais de 900 vôos diários. As afiliadas
regionais America West Express incluem a Mesa Airlines,
Air Midwest e Chautauqua Airlines, que hoje operam 24
aeronaves e esperam contar com 77 em 2005.
A America West e a Continental Airlines assinaram o
primeiro acordo estratégico entre duas grandes empresas
aéreas americanas, (ainda vigente) que deu à ambas maior
agilidade e racionalização operacional. Entusiasmada com
os resultados, a America west assinou acordos também com
a British Airways, Northwest Airlines, Big Sky Airlines
e EVA Airways de Taiwan.
A America West Airlines é subsidiária da America West
Holdings Corporation. Uma segunda subsidiária, The
Leisure Company, foi formada em 1987 e é focada na
comercialização de pacotes e programas turísticos.
Mesa Airlines
America West & US Airways Express
A Mesa tem seu nome oriundo da típica formação
geográfica da região originária da empresa, no Novo
México, caracterizada por ser extremamente plana, daí a
origem em espanhol de seu nome.
Fundada em quando Larry Risley e dois outros
investidores compraram um hangar em Farmington, Novo
México, e começaram a voar com um Piper Saratoga, com
cinco lugares; o crescimento foi espetacular.
Opera com as suas próprias cores desde seu hub em
Phoenix. Nesta cidade, também voa com a pintura da
America West Express.
No noroeste dos USA opera nas cores da US Airways
Express e desde Kansas City, como Midwest Express.
Os 3.000 funcionários, distribuídos por seus braços
associados com outras empresas, são responsáveis pelos
quase 100 aviões da empresa, que fazem mais de 750 vôos
por dia, ligando em torno de 150 cidades cidades de 38
estados norte-mericanos à destinos no Canadá e no
México, diariamente.
Grande operadora dos RJs, tem em sua frota tanto os CRJ
da Bombardier como os ERJ da Embraer.
Comair Airlines
Fundada em abril de 1977 por Raymond e David Mueller, a
Comair inicialmente operava 3 Piper Navajo entre
Cincinnati, Cleveland, Detroit e Canton-Akron. Em 1981,
trouxe os primeiros Embraer Bandeirante e em 1988, os
Brasilia. Em junho de 1993 a Comair foi a primeira
regional do mundo à comprar um Canadair Regional Jet.
A relação com a Delta começou em dezembro de 1981, ao
entrar no sistema de reserva Deltamatic e em setembrio
de 1984, transformou-se numa empresa do grupo Delta
Connection. Em 1986, vendeu 20% das ações para a Delta
Air Lines. Em 1991, a Comair foi eleita pela Air
Transport World como Regional Airline of The Year. Em
1993, a empresa já servia 68 cidades em 23 states e3
países, e já contava com 2,200 profissionais.
Em 1994 inaugurou o terminal C no Cincinnati/Northern
Kentucky International Airport com 53 portões dedicados
à operação regional, o maior terminal do tipo no mundo.
Em julho de 2000, junto com a Atlantic Southeast
Airlines encomendou 500 RJ da Bombardier, a maior
encomenda de todos os tempos no mercado regional.
Atualmente, a empresa serve 95 em 33 estados de 4
países. Com 5000 funcionários, 800 vôos diários e mais
de 600.000 passageiros por mês, a empresa foi totalmente
adquirida pela Delta Air Lines em janeiro de 2000.
Hawaiian Airlines
A Hawaiian têm uma longa tradição em sua terra natal,
onde surgiu em 1929 como Inter Island Airways voando om
dois Sikorsky S-38. Em 1941 adotou a designação atual e,
sempre servindo as ilhas, recebeu seus primeiros DC-3.
Os Convair 340 chegaram em 1953 e os Viscount em 1963.
Em março de 1966 vieram os DC-9.
Muito se falou numa fusão com os serviços da Aloha, mas
a atávica competição entre as duas provou ser um
obstáculo intransponível. Foi pioneira também na ligação
do arquipélago com a costa oeste dos Estados Unidos,
iniciando com vôos charter em 1980, ao rceber seus
primeiros Douglas DC-8-62.
O grande passo veio em seguida em 1985, recebeu seus
primeiros Tristar, com os quais iniciou serviços
regulares à Seattle, Los Angeles, San Francisco e Las
Vegas. Atravessando dificuldades financeiras, acabou
tendo boa parte de suas ações compradas pela American
Airlines.
Recebeu desta empresa alguns DC-10-10 usados, e
estabeleceu novos horários, convenientes para as
conexões da AA em Los Angeles. Comemorou seus 70 anos em
1999, quando anunciou seus planos de renovação de frota:
saem os DC-9 e entram os Boeing 717.
Os DC-10 também deram adeus à praia de Honolulu, dando
seu lugar aos 767-300ER. A empresa entrou no infame
Chapter 11 em 21 de março de 2003, de onde somente saiu
em princípios de 2005.
World Airways
A World Airways foi fundada em 29 de março de 1948, por
Benjamin Pepper utilizando-se de 3 Boeing 314 Clippers
que sobreviveram à guerra. Edward Daly nasceu em 1922 e
serviu no Pacífico durante a guerra.
A empresa foi vendida por Pepper para a Beroviche
Steamship Company, que logo adquiriu um Curtiss C-46
Commando usado nos vôos para San Juan.
Em 1950, esta era a empresa que Daly comprou, pedindo
$50,000 emprestado e assumindo outros $250,000 em
dívidas. Arrendou um Douglas DC-4 da Braniff em 1951. Em
23 de outubro de 1956, com a revolução na Hungria,
refugiados se espalharam pela Europa. Daly e sua empresa
foram contratados para trazê-los para os Estados Unidos.
Os 2 DC-4s fizeram 14 travessias do Atlântico.
Em seguida, a World foi contratada pelo MATS (Military
Air Transport Service) para voar transportando tropas
entre Tokyo, Okinawa, Taipei e Manila.
Em 1959 a empresa recebeu o status de Supplemental Air
Carrier, permitindo a realização de vôos charter. A
frota cresceu para 6 DC-6A, 4 Lockheed Super
Constellations e 3 Lockheed 1649A Starliners em 1962.
Daly vendeu 19.5% das ações na bolsa, levantando US$22.9
milhões. No final dos anos 60, já operava 6 Boeing
727-100s, 5 707-373Cs, e investia $11 milhões em sua
base no Oakland International Airport.
A World foi a principal empresa de transporte durante a
guerra do Vietnam. Por US$ 350,00, os militares podiam
comprar passagens entre Saigon e Oakland. Entre 1971 e
1973, 6 Douglas DC-8 (modelos 61 e 63) foram colocados
em operação.
Na evacuação do Vietnam, um 727 -100 da World
transportou entre 330 e 338 passageiros, incluindo 60 no
porão de carga e oito nas baías dos trens de pouso
-deixados abertos durante o vôo de duas horas.
Em 24 de outubro de 1978, foi assinado o Airline
Deregulation Act liberando a competição nos USA. Daly
encomendou 6 McDonnell Douglas DC-10-30, além dos 2 747
que já operava.
Em 11 de abril de 1979, começaram vôos regulares entre
Los Angeles, Oakland, Newark e Baltimore. Em 1981, vôos
regulares entre Baltimore, London e Frankfurt foram
iniciados.
Em janeiro de 1984, Daly faleceu subitamente. Vários
presidentes passaram pela empresa, até a chegada de T.
Coleman Andrews III. Ele levantou US$100 mihões e
abandonou os serviços regulares, que somente prejuízos
trouxeram. Os 747 e 727 foram vendidos e a frota ficou
composta apenas pelos DC-10.
Essas medidas sanearam a World, que teve lucros em todos
os anos desde 1987. A empresa então entrou no filão de
arrendamento temporário de suas aeronaves (wet leasing),
representando 68% do faturamento em 1997.
Entre os clientes que alugam capacidade nos MD-11 da
World estão a Cathay Pacific, Virgin Atlantic, Air
France, British Airways, Malaysian e Philippine Airlines.
Contratos de carga tem clientes na United Parcel Service,
Burlington e China Airlines.
Vanguard Airlines (1994-2002)
Baseada em Kansas City, ocupando um mercado
esquecido/abandonado pelas grandes empresas domésticas
norte-americanas, a Vanguard operou como mais uma
empresa aérea da filosofia low-cost/low-fare.
Desde sua fundação em 1994, a Vanguard vinha lutado
contra a insolvência: uma frota pequena, inicialmente
composta por cansados 737-200, foi utilizada desde o
começo.
As dificuldades e mudanças de rumo ficaram evidenciadas,
por exemplo, pelas pinturas ostentadas pela empresa em
sua curta vida: foram quatro padrões diferentes. O
último, e mais chamativo, foi lançado no final de 2001.
Após 11 de setembro de 2001, a situação delicada da
empresa ficou ainda mais dramática: sem a ajuda federal,
negada quatro vezes, a Vanguard fechou suas portas em 30
de junho, declarando-se incapaz de pagar suas contas e
entrando em concordata (Chapter 11), e em seguida, em
falência (Chapter 7).
National Airlines
A National Airlines foi fundada em abril de 1995 por
Michael J. Conway, atual Chairman , Presidente e CEO. Os
primeiros serviços só começaram em 27 de maio de 1999,
ligando non-stop o hub da empresa, Las Vegas, com
Chicago Midway e Los Angeles.
Novos destinos foram acrescentados: Chicago(ORD),
Dallas/Ft. Worth, Miami, New York JFK, Newark,
Philadelphia, San Francisco e Washington (Reagan/National,
DCA).
Apesar de praticar preços competitivos, a empresa
oferecia um ótimo padrão de serviços, tendo sido
premiada algumas vezes desde sua fundação. A frota era
constituída exclusivamente pelos 757-200, embora em
outubro de 2001, a direção da empresa tenha anunciado
que estuda receber Boeings 737 ou MD-90 para suas rotas
de menor densidade de tráfego.
Operando em caráter "Chapter 11", a empresa fechou as
portas em 6 de Novembro de 2002, atolada em dívidas.
Midway Airlines (1993-2001)
A Midway foi fundada no ano de 1993 com base no
aeroporto de Raleigh/Durham operando primordialmente no
segmento regional. Em 1994 a empresa foi comprada por um
grupo de investidores de Chicago e em 1997 foi
estabelecido o sistema de hub-and-spoke na base de
Raleigh/Durham.
Atravessando graves problemas financeiros nos ultimos
anos da década de 90, principalmente devido a
concorrência de outras empresas, como a Southwest
Airlines, os eventos de 11 de setembro desferiram um
golpe mortal na empresa fazendo dela a primeira vitima
dentro dos Estados Unidos.
Suas atividades foram encerradas no dia 12 de setembro.
Com a ajuda dada pelo Governo Norte-Americano, em 13 de
dezembro a empresa relançou vôos em caráter limitado,
com uma frota de 5 Boeings 737-700, entre Raleigh/Durham
e mais seis destinos. Mas logo depois fechou mais uma
vez suas portas, aparentemente de forma definitiva.
Evergreen International
Como toda grande empresa de transportes marítimos, a
Evergreen percebeu nos aviões mais uma grande
oportunidade. Foi por isso que, em 1975, a Evergreen
Helicopters (fundada em 1960) adquiriu os certificados
de vôo da Johnson Flying Service, se tornando então a
Evergreen International Airlines.
Com a Evergreen International Airlines, a Evergreen (a
maior transportadora de carga marítima do mundo, também
com vasta atuação nos setores de manutenção, modificação
e armazenagem de aeronaves por longa duração), oferece
aos seus clientes transporte de cargas exclusivas, vôos
charter e wet-lease para várias empresas pelo mundo.
Além disso, a empresa serve também o US Postal Service e
as forças militares americanas.
Astar Air Cargo
Em 1969, Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn (D,
H, e L) nåo apenas criaram uma nova companhia aérea, mas
um novo setor: o de entrega porta-a-porta, voando entre
Honolulu e San Francisco(os três adoravam surfe).
Em 1971 as Filipinas entram no mapa. Em 1972, Japão,
Hong Kong, Singapore, e Australia. Em 1973 a Europa é
conquistada e um superhub regional é criado em Bruxelas,
Em 1977 a América Latina, e 1978 a Africa entram no mapa
de rotas. Em 1986, a DHL é a primeira a servir o dragão
Chinês.
Em 1994, novas bases operacionais são estabelecidas em
Atenas, Bombaim, Delhi, Hong Kong, Kuala Lumpur, Moscou,
Osaka e Sydney. Frotas regionais subcontratadas,
garantem a expansão da empresa e novos destinos
oferecidos. A DHL, iniciada por 3 surfistas, conquistou
o mundo.
Esse poder todo não pasou desapercebido a John Dasburg,
antigo CEO da Northwest Airlines. Liderando um grupo de
investidores (e com financiamento da Boeing Capital),
Dasburg adquiriu o controle da empresa em julho de 2003,
mudando sua razão social para Astar Air Cargo. As
aeronaves, porém, passaram a ostentar a nova e chamativa
pintura amarela da DHL, para quem a empresa continua
como um verdadeiro "braço alado" de suas operações em
terra.
ATA Airlines (American Trans Air)
A American Trans Air foi criada em 1973 para administrar
as atividades da Ambassadair Travel Club. Oito anos
depois, em 1981, recebeu seu certificado de operadora de
transporte aéreo.
Em 1984 George Mikelsons criou a Amtram, empresa holding
responsável pela administração da American Trans Air,
Ambassadair e outras subsidiárias.
Suas atividades restringiam-se à vôos charters até 1986,
quando foram inaugurados vôos regulares entre Chicago e
a Flórida. Outro ramo de atividade da empresa são os
vôos charters para as Forças Armadas dos Estados Unidos.
Durante a Operação Desert Storm (Guerra do Golfo) nada
menos que 108.000 soldados foram tranportados em 494
vôos.
Operando uma frota composta por modelos Lockheed Tristar,
Boeing 757-200 e B727-200, deu inicio a um processo de
mordernização, aonde os B727-200 foram substituídos
pelos B737-800 e os B757-200 complementados pelos
B757-300.
A ATA foi uma das primeiras empresas americanas a
encomendar a versão alongada do Boeing 757, que chegaram
para substituir os velhos TriStar. O último vôo regular
com um destes aparelhos deixou Los Angeles em 31 de maio
de 2002, encerrando uma história de mais de 30 anos de
operações regulares no transporte de passageiros nos
Estados Unidos.
Toda essa modernização, contudo, não foi suficiente para
deixar os balanços azuis como um céu de brigadeiro: a
companhia, endividada, vendeu boa parte de seus ativos
no aeroportode Chicago Midway para a Southwest. Além
disso, repassou toda a frota de 757-300 para a
Continental Airlines. A companhia, muito mais enxuta,
espera ver lucros somente em 2006.
Alaska Airlines
A empresa hoje conhecida como Alaska Airlines começou
sua história quando Linious "Mac" McGee fundou a sua
própria empresa aérea, a McGee Airways, realizando vôos
a partir de Anchorage com um Stinson.
Em 1934 McGee associou-se à Star Air Service, que
naquele momento, com uma frota de 22 aeronaves, era a
maior empresa do Alaska.
Outra expansão: em 1937 a compra da Alaska Interior
Airlines. A empresa passou a ser conhecida então como
Star Air Lines.
Os anos do pós guerra viram uma incrível quantidade de
operadores pequenos e médios competindo nas rotas do
estado. A Alaska foi crescendo, absorvendo algumas
empresas. Os Convair 880 vieram em agosto de 1961 e
deram novo impulso aos serviços. A empresa foi cerscendo
e em 1972, Ron Cosgrave e Bruce Kennedy entraram na
companhia e mudaram a mentalidade da Alaska, priorizando
a qualidade dos serviços acima de tudo.
Em 1987, a Alaska adquiriu o controle da Horizon Air e
da Jet America. A Horizon foi então transformada em
subsidiária da Alaska, e logo em seguida adotou a nova
padronização de imagem da empresa-mãe. Os horários foram
coordenados para permitir conexões ainda mais curtas, e
a empresa experimentou uma enorme expansão de seus
serviços.
A Alaska foi então diversas vezes agraciada com o título
de melhor serviço entre todas as empresas aéreas
domésticas norte-americanas.
Um período de expansão se seguiu: hoje, os jatos com o
esquimó na cauda são vistos desde a Rússia até o México,
unidos por uma linha de serviços que abrange toda a
costa oeste norte-americana. Os primeiros serviços
transcontinentais foram inaugurados em 2001, ligando
Seattle à Washington e logo depois, à Miami.
Airtran Airways
Fundada com o nome de Conquest Sun Airlines, mudou seu
nome para Air Tran em agosto de 1994.
Em julho de 1997, a AirWays Corp, empresa controladora
da AirTran, anunciou a compra da ValuJet Inc.,
proprietária da Valujet, e em seguida, em setembro
daquele ano, ambas as empresas se fundiram, dando origem
à AirTran Holdings Inc.
Esta foi a solução encontrada para manter a Valujet em
operação: afinal, esta fora duramente afetada pelo
trágico acidente sofrido por um DC-9 da empresa, que
caiu em chamas após decolar de Miami.
A estratégia foi comprar a Air Tran e adotar o nome da
empresa comprada, não da compradora. As operações da
"nova" empresa foram inciadas em setembro de 1998. Um
ano mais tarde, a AirTran tornou-se a primeira empresa
operadora do Boeing 717-200.
Com aproximadamente 275 vôos diários, 130 somente de
Atlanta, a empresa atende 30 destinos na a costa leste,
algumas cidades no meio-oeste americano, e com seus A320
a cidade de Los Angeles.
ABX Air
A Airborne Express foi fundada em 1979 quando da compra
da Midwest Air Charter pela Airborne Freight.
A Airborne Freight, por sua vez, tem suas origens no ano
de 1946, quando foi estabelecida na cidade de San
Francisco a Airborne Flower Traffic Association, uma
empresa especializada no transporte de flores do Havai
para o continente.
Nos primeiros anos de atividade, não teve aeronaves
próprias, utilizando-se da capacidade dos porões nas
aeronaves de outras empresas. Paralelamente
desenvolviam-se as atividades da Pacific Air Freight,
empresa do setor de despacho de cargas.
Em 1968, esta fundiu-se com a Airborne, dando origem a
Airborne Freight Corporation, baseada em Seattle.
Naquela época a AFC utilizava-se de empresas contratadas
para o transporte de carga, sendo a principal delas a
Midwest Air Charter, que operava uma frota de aeronaves
de pequeno porte.
Em 1978, as empresas firmaram um importante acordo
operacional de longo prazo: a Midwest comprou seus
primeiros jatos de grande porte, quatro Caravelle VIR
(ex-Cruzeiro do Sul) e desde então, a companhia cresceu
bastante. Hoje opera nos principais centros
norte-americanos, e, desde 2004, sob um novo nome: ABX
Air.
Independence Air
A empresa regional manteve desde sua fundação estreita
parceria comercial com a United Airlines. Começou como
uma divisão da WestAir, empresa californiana que fazia
parte do pool de regionais da United Express.
Em 1991, após dois anos de intenso crescimento, a
WestAir vendeu a sua divisão na costa leste para a
Atlantic Coast Airlines, dando origem à nova empresa. Em
1997, a ACA foi a primeira empresa regional a equipar
seus aviões com ACARS e GPS.
A empresa foi uma das regionais que mais rapidamente
cresceu nos Estados Unidos. Mantém uma rede com mais de
50 destinos na costa leste, do Maine à Florida, com mais
de 500 vôos diários. Em 1999, abriu uma subsidiária, a
Atlantic Coast Jet. Com ela operava também vôos feeder
no pool da Delta Connection.
Em 2004, o grande salto: interrompeu o contrato de vôos
feeder com as grandes empresas e lançou-se como empresa
independente, competidora ao invés de alimentadora das
grandes, adotando uma estratégia ousada: utilizar jatos
regionais em serviços low-cost/low-fare. Transferiu 67
CRJs para a nova companhia, Independence Air, e arrendou
um afrota de novos jatos Airbus A319-100 para ampliar
sua participação nos mercados da costa leste e
sobretudo, realizar viagens transcontinentais para a
Califórnia. Não deu certo: a empresa encerrou suas
operações em 07/11/2005.
Arrow Air
A Arrow Air, baseada no Miami International Airport, foi
uma tradicional empresa cargueira fundada por George
Batchelor.
Operando velhos DC-8 de todos os tipos e procedências, a
empresa foi durante décadas líder nos vôos para a
América Central.
Chegou, nos anos 80, a operar vôos charter de
passageiros, mas um terrível desastre em Gander, Terra
Nova, onde morreram mais de 250 passageiros, deu fim à
esse tipo de operação.
A Arrow foi a primeira empresa a receber os L-1011
Tristar convertidos para carga. Com eles, realizava
serviços para vários destinos (regulares ou não) desde
seus hubs em Atlanta, Miami e San Juan.
A crise asiática e o surgimento de novos competidores
foi enfraquecendo a saúde financeira da empresa. Os três
L-1011 também se mostraram mais dispendiosos que o
previsto. A família Batchelor acabou vendendo a empresa
à Frank Fine, da Fine Air. Desta forma, mais um nome
tradicional da aviação desapareceu dos céus.
Mas isto teria uma reviravolta. Frank Fine resolveu
acabar com o nome da sua Fine Air em 2003 e os jatos
foram repintados nas cores e nome já tradicionais da
empresa. Em janeiro de 2004 declarou concordata, saindo
da mesma um meio ano depois.
Trans World Airlines(1926-2001)
Em Abril de 1926 decolava de Los Angeles para Salt Lake
City o primeiro vôo da Western Air Express(WAE). Em 1929
a WAE adquiriu a Standard Air Lines(fundada em 1925) e
no ano seguinte associou-se a Transcontinental Air
Transpot(TAT) dando origem a Transcontinental & Western
Air, ou simplesmente TWA.
Operando até então com alguns Ford-Trimotor, estes
tornaram-se pequenos e desconfortáveis para as
principais rotas da empresa. Charles Lindbergh,
associado à empresa, foi incumbido de estabelecer as
características e solicitar aos fabricantes a construção
de um novo avião para 12 passageiros. A Douglas Aircraft
Company aceitou o desafio e desenvolveu o DC-2, com
capacidade para 14 passageiros.
Foi o salto qualitativo que a TWA precisava. Seguiram-se
o Douglas DC-3 e o Boeing 307 Stratoliner, do qual a
empresa foi um das duas únicas operadoras.
Em 1939 o milionário Howard Hughes comprou a empresa.
Comprou aviões novos e revolucionários como o
Constellation, (que tinha um dedo de Hughes) e anos mais
tarde, o Convair 880. Não faltam histórias e fatos
pitorescos durante os 30 anos que Hughes esteve à frente
da TWA: Em 1946 por exemplo ele próprio pilotou o vôo
inaugural do Constellation entre Los Angeles e Nova
York, com uma "constelação" de estrelas de Hollywood a
bordo.
Logo após a Segunda Guerra a TWA lançou vôos
internacionais para a Europa, ligando Nova York à Paris,
com escalas em Gander e Shannon. Graças à sua crescente
participação internacional, a TWA passou a adotar em
1950 o nome Trans World Airlines, embora suas rotas
fossem basicamente para a Europa.
Os primeiros jatos (Boeing 707) foram colocados em
operação em março de 1959, inicialmente em vôos
domésticos. Em 1970, foi a primeira a operar o Boeing
747 em rotas domésticas, uma primazia que logo
descobriria ter sido um erro pois o 747 era grande
demais para este mercado. Em 1972 chegariam os primeiros
Lockheed Tristar. O 747 passoiu então para as rotas do
Atlântico Norte (onde continuou dando prejuízos).
O final da década e os anos 80 foram particularmente
difíceis para a empresa, que foi lenta ao responder a
uma avalanche de acontecimentos: a desregulamentação do
mercado americano, a recessão econômica, o aumento
vertiginoso no preço do combustível... tudo conspirou
para o enfraquecimento financeiro da TWA.
Em 1985 foi comprada por Carl Icahn, megainvestidor de
Nova York. O "corporate raider" fizera fortuna comprando
empresas e revendendo-as aos pedaços. Foi o que fez: a
malha internacional da TWA foi dilapidada. Até mesmo a
prestigiosa (e lucrativa) rota para Londres foi vendida
para a American Airlines.
Outro duro golpe foi o acordo feito em 1995 com a Karabu,
uma das empresas de Icahn, que logo depois saiu da TWA.
Através deste acordo, a Karabu poderia comprar qualquer
bilhete da TWA por apenas 55% da tarifa publicada e
revendê-lo ao mercado pelo preço que lhe bem entendesse.
Foi um massacre.
Os anos 90 começaram um pouco melhores para a combalida
TWA. Um plano de reestruturação da empresa que incluía a
modernização da frota - a TWA foi uma das lançadoras do
Boeing 717 - trazia resultados quando o acidente com o
Boeing 747 em Nova York em 1996 pôs tudo à perder. Foi o
início de uma descendente que culminou com a venda da
empresa para a American Airlines, concretizada no
primeiro semestre de 2001.
O último vôo da Trans World pousou em Saint Louis às
06:30 da manhã de 2 de dezembro de 2001, (TW2 procedente
de Honolulu), encerrando uma história gloriosa. A TWA
saiu do ar e entrou para a história.
Reeve Aleutian Airways
Robert Campbell Reeve fundou sua empresa em 1932, ao
levar alguns cidadãos e uma "Working Girl", para a
remota localidade de Nome- onde os mineiros tentariam a
sorte e a garota lhes faria companhia. RCR, como era
mais conhecido, amealhou US$ 2.000,00. RCR voava sempre
que podia - e mesmo quando não devia: ele decolava com
qualquer tempo e pousava em qualquer lugar: de geleiras
a lagos, de estradas a clareiras, inaugurou a tradição
que foi o motto da empresa: "Aquela que vai até onde
nenhuma jamais foi".
Em 1940 a importância estratégica do Alaska na guerra
que se aproximava não passou desapercebida: RCR foi
contratado para examinar locais para a construção de uma
cadeia de bases aéreas. Comprou com o dinheiro do
contrato um bi-motor Boeing 80A pintado de amarelo,
apelidado após o ataque à Pearl Harbor de "Perigo
Amarelo".
Em 1942 Dutch Harbor foi atacada pelos japoneses e as
ilhas Aleutas invadidas. O verdadeiro perigo amarelo
chegara. Reeve mudou-se para Anchorage, então uma vila
de 12.000 habitantes. Em 1945 comprou um C-47 surplus de
guerra. O avião chegou na hora certa: com uma greve nos
transportes fluviais em Seattle, a aeronave em 26 dias
fez 53 vôos entre esta cidade e Fairbanks (11 horas de
vôo). Ao final da greve, o lucro para Reeve foi de US$
93.000,00! Já oficialmente chamada Reeve Aleutian
Airways (RAA), a empresa ganhou a licença de operação em
1948. Os anos 50 começaram dramaticamente: as bases da
Força Aérea nas Aleutas começaram a ser fechadas. Quando
tudo parecia perdido, algumas das bases passaram para a
adminstração do CAB .
Com a Guerra Fria "esquentando", as Aleutas voltaram a
ganhar importância: novas instalações militares foram
montadas para proteção contra o Perigo Vermelho. A
empresa respirou aliviada. Em fevereiro de 1962 chegou o
primeiro DC-6. Em 1967 foi recebido o primeiro Electra.
Embora um incêndio tenha destruído os escritórios da
empresa, em 1967, os sixties foram anos muito bons. Em
1970 a frota era composta por 2 Electras, 3 DC-6, 2 DC-3,
3 C-46 e 2 Grumman Goose usados para vôos locais. Os DC-3
foram substituídos por um par de YS-11, comprados novos
de fábrica, os primeiros aviões zero km da Reeve
Aleutian. Mas então, quando tudo parecia bem... outro
incêndio, desta vez nos hangares! Um Electra ,um YS-11,
peças de reposição e máquinas viraram cinza. Em 1976
Richard Reeve, filho de Robert, foi nomeado seu
sucessor.
Em agosto de 1980, Robert Campbell Reeve morreu dormindo
em sua casa, aos 78 anos. Em 1984 a empresa colocou dois
727-100 em operação. Nos anos seguintes, as rotas das
Aleutas não foram suficientes para permitir uma operação
lucrativa a ponto de financiar os investimentos
necessários em novos equipamentos e tecnologias. Os YS-11
foram encostados e colocados à venda. Mesmo assim, não
havia nenhuma outra empresa capaz de excutar os serviços
que a RAA prestava. Os Electras, sem substitutos
existentes no mercado, começaram a se tornar
proibitivamente caros para manter. Finalmente, no
princípio de 2001, a empresa anunciou que estaria
parando com sua operação, os últimos Electras usados no
transporte regular de passageiros em todo o mundo. Uma
companhia aérea de história maravilhosa e riquíssima,
voando por décadas sem um único acidente fatal numa das
mais difíceis e perigosas regiões do mundo, deixou de
existir: semanas depois a própria Reeve Aleutian Airways
deixou os céus do Alaska vazios.
Tower Air
Fundada em 1982 por Morris Nachtomi, a Tower começou
inicialmente com dois velhos 747-100 com os quais
realizava vôos charter desde Nova York.
Trabalhando duro e colocando 480 lugares em cada 747, a
Tower oferecia passagens extremamente acessíveis. Não
tardou para que os Nova-iorquinos aderissem aos serviços
da empresa.
Ambiciosamente, vários serviços internacionais foram
lançados, especialmente para a Europa e Israel e até
mesmo para o Brasil, em 1994/1995.
Foi aí que a empresa deu o passo maior que as pernas:
entusiasmada com a ocupação de seus vôos, resolveu
solicitar ao FAA a concessão de linhas regulares.
Depois disso, a empresa não durou nem mais 3 anos:
sangrando pelas perdas diárias com vôos vazios, a Tower,
que no seu auge operou simultaneamente 20 Boeings
747-100/200, fechou as portas em 1999.
Centurion Air Cargo
Fundada em 1985, a Challenge Air Cargo (CAC) iniciou
atividades com um 707 e um DC-8 no segmento de cargas
aéreas.
Foi vendida no ano 2000 para a UPS, que comprou o nome e
todas as linhas, mas não as aeronaves DC-10. Com estas,
a empresa foi relançada com o nome de Centurion Air
Cargo, mantendo boa parte de sua equipe e alguns
clientes. Operando desde Miami, a nova CAC porém agora
enfrenta a competição da UPS nas linhas que antes eram
de sua exclusividade. Com o fechamento da divisão de
carga da TACA Airlines, a Centurion tem suprimido a
demanda criada.
Sun Country Airlines
Aruba, Jamaica, Cancun, Cozumel, Puerto Vallarta, St.
Thomas, Las Vegas, Phoenix, Orlando, Ft. Myers e Miami
são alguns destinos ensolarados da Sun Country, empresa
criada visando atender ao mercado de vôos não regulares.
Baseada na frígida Minneapolis, a empresa foi fundada
por Bill la Macchia. Como o próprio nome diz, a Sun
Country logo se especializou em charters para destinos
ensolarados do Caribe, Califórnia, Havaí e Flórida.
A frota era composta por DC-10 e 727-200. No ano 2000,
La Macchia anunciou que deixaria o dia-a-dia da empresa
e indicou para seu lugar o antigo Presidente e CEO,
David Banmiller.
O novo executivo não perdeu tempo e anunciou novos
aviões (737-800) bem como novos serviços regulares,
novidade na empresa. Banmiller tem vasta experiência no
ramo, tendo sido CEO da Pan American World Airways Mk.ll
(1997-1998) e da SunJet (1996-97). Na American Airlines
foi Vice Presidente da divisão internacional (1986-89) e
antes disso, presidente e COO da Air Cal (1978-1986).
A crise deflagrada em 9/11/2001 pegou a empresa num
momento delicado, em que ensaiava sua maior expansão,
com a inauguração de serviços regulares a partir de
Minneapolis, para vários destinos na Flórida e Caribe.
Com suas finanças exauridas pela compra de novos
737-800, no dia 7 de dezembro de 2001 a empresa encerrou
todas as suas operações regulares.
No final de Janeiro de 2002, a Sun Country anunciou o
reinício de seus serviços regulares em 27/02, operando
com dois 737-800 e dois 727-200 numa malha de rotas que
liga Minneapolis a 10 cidades norte-americanas.
lentamente a empresa vem se recuperando, adicionando
mais jatos e destinos à sua malha.
Ryan International Airlines
Parte do grupo RyanAir, a RIA começou em 21 de agosto de
1989 a voar com 8 DC-9-15Fs e 9 B-727-100s os serviços
para o correio norte-americano, o United States Postal
Service, subcontratada pela Emery Worldwide Airlines. Em
1995, já eram 17 B727-100 e B727-200F operando com
custos inferiores aos da própria Emery, com taxas de
disponibildade (dispatch reliability) de mais de 98%, um
feito extraordinário se pensarmos que os 727 já são bem
veteranos. Os vôos saem e chegam do "EagleHub" em
Indianapolis.
Apesar de já contarem com idade avançada, os 727 têm
aviônicos avançados. Entre eles, o Heads-Up-Guidance
System (HGS), mais conhecido como "HUD", que permite a
operação na categoria IIIa de visibilidade (700 pés de
visibilidade frontal para pouso e 300 pés para
decolagens. O correio não pode falhar, nem a RyanAir.
Polar Air Cargo
A Polar Air Cargo foi fundada em 1993 e rapidamente
ocupou o nicho deixado pela Flying Tigers, absorvida
pela Fedex.
Os primeiros serviços ligavam New York à Shannon,
Irlanda. Baseada em Long Beach, California, a empresa
inaugurou serviços para a Ásia, Havaí, Europa e Oriente
Médio.
Essa expansão não passou desapercebida aos concorrentes.
Tanto é assim que a própria Polar acabou sendo
totalmente adquirida pela Atlas Air, de quem é hoje
subsidiária.
A marca Polar deve permanecer: muitos acordos
bilaterais, necessários para o estabelecimento de rotas
internacionais e assinados pela Polar, seriam
rescindidos caso houvesse mudança na razão social.
Os novos 747-400F recebidos permanecem no novo padrão de
cores adotado pela Polar pouco antes da incorporação
pela Atlas.
FedEx Express
A Federal Express Corporation foi fundada por Frederick
W. Smith, Chairman e Presidente da FedEx Corporation.
Em 1º de agosto de 1971, Smith comprou a Arkansas
Aviation Sales, baseada em Little Rock. Percebeu a
enorme dificuldade para enviar pequenas encomendas num
prazo de um ou dois dias. Nasceu a idéia central para a
concepção da Federal Express.
As operações começaram em 17 de abril de 1973, quando 14
jatos Falcon 100 decolaram de Memphis, entregando 186
encomendas para 25 cidades americanas - de Rochester
(NY) à Miami.
O nome Federal Express foi escolhido por razões
patrióticas e para significar a abrangência de toda a
federação de estados.
Memphis, Tennessee foi selecionada como hub da empresa
por sua localização geográfica, excelentes condições
meteorológicas na maior parte do ano e por apresentar
espaço de sobra para expansão. Somente em julho de 1975
a empresa apresentou lucros. A desregulamentação do
mercado cargueiro dos E.U.A. em 1977, permitiu rápida
expansão com a compra de aeronaves maiores como os
Boeing 727 e McDonnell-Douglas DC-10, depois
suplementados por uma enorme frota de McDonnell-Douglas
MD-11, Airbus A-300 e A-310.
Por volta de 1985, a empresa crescia impressionates 40%
ao ano. Em 1993, faturou US$ 1 bilhão. Era hora de
começar a expansão internacional. Em 1984, vôos para a
Europa e Ásia; em 1988, a conquista do Japão.
A Federal Express comprou a Tiger International Inc. em
fevereiro de 1989 e integrou as aeronaves e rotas que
pertenciam à Flying Tigers, tornando-se a maior empresa
aérea cargueira do mundo.
Mais 21 países, vários Boeing 747 e 727 e instalações
levaram a empresa à atingir um total de 200 países na
África, Ásia, Australia, Europa e Américas.
Em 1994, a Federal Express adotou o nome atual, FedEx, e
criou subdivisões sob essa marca: FedEx Express, FedEx
Ground, FedEx Freight, FedEx Custom Critical e FedEx
Trade Networks. Em 1995, iniciou serviços para a China.
Hoje, 3,3 milhões de pacotes e documentos são
transportados por noite. Os aviões da empresa somados
podem transportar 26,5 milhões de libras de carga
diariamente. Num período de 24 horas, voam meio milhão
de milhas. Seus entregadores caminham, por dia, quatro
milhões de quilômetros, ou aproximadamente 50 voltas ao
redor da Terra.
Com números assim, a alternativa lógica de crescimento
foi encomendar os primeiros 10 A380-800F, que entram em
serviço em 2008.