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Air Canada


Em abril de 1937 o governo canadense determinou a criação de uma empresa aérea, subsidiária da ferrocarril Canadian National Railways. Com o nome de TCA - Trans Canada Airlines, a empresa iniciou suas atividades em primeiro de setembro daquele ano, com vôos de passageiros e correio entre Seattle e Vancouver.

Em 1939 foi realizado o primeiro vôo transcontinental, entre Vancouver e Montreal e em 1943 foi realizado o primeiro através do Atlântico Norte, como parte do esforço de guerra canadense, entre Montreal e Prestwick. A rota do Atlântico Norte somente seria explorada comercialmente a partir de 7 de maio de 1947, utilizando-se de alguns Canadair DC-4M North Star, uma versão canadense do Douglas DC-4, impulsionada por motores Rolls Royce Merlin.

Em abril de 1955, a TCA tornou-se a primeira operadora na América do Norte de uma aeronave turbohélice, com a introdução dos Vickers Viscount 700 entre Montreal e Winnipeg. Cinco anos depois entraria na era do jato puro, com a entrega dos primeiros Douglas DC-8-40 em sua frota.

Em 1966, já com o nome de Air Canada (adotado em 1965), tornou-se a primeira empresa do continente a realizar vôos para a União Soviética.

No final da década de 80, foi completado seu processo de privatização e consolidação como principal empresa aérea canadense. Em 1995, quando foi assinado um acordo de Open-Skies com os Estados Unidos, a Air Canada aproveitou para aumentar consideravelmente o número de vôos entre os dois países.

Hoje em dia, a Air Canada opera uma média de 1.300 vôos por semana, para 42 destinos diferentes.
Sua participação no mercado internacional, no qual era especialmente forte no Atlântico Norte foi substancialmente aumentada com a sua entrada na Star Alliance, da qual foi uma das fundadoras.

Em 1999, por iniciativa do governo canadense, a aviação foi parcialmente desrugulamentada, permitindo a consolidação de algumas empresas. Vislumbrando a possibilidade de monopolizar o mercado canadense, a Onex, uma empresa de investimentos local e apoiada pela American Airlines, propôs comprar a maioria Air Canada e posterior fusão com a Canadian Airlines. A proposta não foi aceita por questões jurídicas.

A Air Canada deu o troco: entrou com uma proposta de compra da Canadian, que há anos acumulava resultados negativos. Os controladores da Canadian, sem alternativa, tiveram de vender a empresa para a Air Canada.

Esta aquisição foi fundamental para a sobrevivência da própria Air Canada: aumentou sensivelmente sua presença no mercado asiático, historicamente melhor servido pela ex-rival, e no front doméstico, tornou-se um gigante de proporções quase monopolísticas. O governo de Ottawa reagiu rápido, e concedeu à Canada 3000 novas rotas internacionais. A empresa entrou em concordata em abril de 2003 e nela ficou até outubro de 2004.

Hoje, a Air Canada é a maior companhia aérea de serviços completos domésticos e internacionais do Canadá e o maior prestador de voos regulares de passageiros no mercado doméstico, no mercado transfronteiriço e em cada um dos mercados Canadá-Europa, Canadá-Pacífico, Canadá-Caraíbas/América Central e Canadá-América do Sul. O transporte de passageiros é o negócio principal. Com sede em Montreal, a Air Canada é uma subsidiária de propriedade exclusiva da ACE Aviation Holdings Inc. (ACE).

Em conjunto, a Air Canada e a Jazz (a maior companhia aérea regional do Canadá, outra subsidiária da ACE), operam uma vasta rede doméstica, transfronteiriça e internacional. Em 2005, a Air Canada e a Jazz operaram, em média, aproximadamente, 1.200 voos regulares diários e transportaram mais de 29 milhões de passageiros, numa frota combinada de 322 aeronaves (das quais 121 são da Jazz). Em 2005, já operava para 174 destinos em cinco continentes. Os hubs principais são em Toronto, Montreal, Vancouver e Calgary.

A Air Canada opera igualmente uma vasta rede global juntamente com os seus parceiros internacionais. A Air Canada é membro fundador da rede Star Alliance, o maior grupo de alianças de companhias aéreas. A rede Star Alliance cresceu, desde o seu começo, até incluir 17 membros e três membros regionais. Através dos seus acordos estratégicos e comerciais com membros da rede Star Alliance e de diversas outras companhias, a Air Canada oferece serviços para mais de 855 destinos em 155 países, com participação recíproca em programas de passageiro frequente e na utilização de lounges de aeroportos.

O Aeroplan, o programa de passageiro frequente da Air Canada, uma filial da ACE, é o programa de fidelização mais popular do Canadá. Com mais de 5 milhões de membros acumule milhas para viagem prémio para destinos servidos pela Air Canada, pela Jazz e por outras companhias parceiras regionais e mundiais.

Atualmente, a Air Canada é a 14ª maior companhia aérea comercial do mundo.

Código IATA:
AC

Código ICAO:
ACA

Sede:
Montreal

Frota:
335 (frota considerando aeronaves regionais) aeronaves

Fundação:
10.04.1937

CEO:
Robert Milton


Callsign: Air Canada
País: Canadá
Sede: Montreal
Web Adress: www.aircanada.ca
Fundada em: 12.04.1937
CEO: Robert Milton
Funcionários: 27.000
Frota:
46x Airbus A319-100
50x Airbus A320-200
10x Airbus A321-200
08x Airbus A330-300
10x Airbus A340-300
06x Boeing 777-300ER
13x Boeing 767-200
33x Boeing 767-300ER
12x Bombardier CRJ 100ER
02x Bombardier CRJ 200ER
15x Embraer 175
10x Embraer 190



AIR CANADA JAZZ

Em janeiro de 2001, uma nova companhia surgiu, a Air Canada Regional Inc, formada pelas companhias AirBC, Air Nova, Air Ontario e Canadian Regional. Depois de um complicado processo de consolidação, estas quatro companhias se juntaram em 2002. No entanto, um novo nome foi escolhido para a companhia, que passou a se chamar Air Canada Jazz. A Air Canada Jazz serve 80 destinos nos Estados Unidos e no Canada, além de oferecer outras rotas através da malha aérea da Air Canada e Star Alliance.
A Air Canada Jazz nasceu como uma subsidiária regional low-cost/low-fare, criada para combater as muitas empresas aéreas deste tipo surgidas no Canadá. E, veladamente, para também diminuir os custos unitários da companhia-mãe, através da transferência forçada de parte de seu pessoal para a subsdiária, com salários menores, é claro.

A grita foi generalizada entre as tropas. E junto ao público, parece que o jazz desafinou. Hoje, a operação, deficitária, é uma fonte adicional de problemas para o grupo, que pensa em simplesmente esquecer essa "bossa nova" e voltar à velha e boa marca tradicional.

 

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