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Aerolineas Argentinas
A Aerolineas Argentinas tem suas origens no ano de 1949
quando o governo decidiu pela fusão de quatro empresas
locias: FAMA (Flota Aerea Mercante Argentina), ALFA (Aviación
del Litoral Fluvial Argentino), ZONDA (Zonas Oeste y
Norte de Aerolineas Argentinas) e a Aeroposta Argentina.
Dentre as quatro, a Aeroposta Argentina era a mais
antiga, tendo iniciado suas atividades em 1928. A ALFA
dedicava-se desde 1938 ao transporte aéreo utilizando-se
de hidroaviões enquanto que a ZONDA fora fundada em 1946
como empresa regional e doméstica com uma frota de
Douglas DC-3.
A FAMA, naquele momento a maior das quatro empresas,
havia sido fundada em 1946 e tinha o status de empresa
de bandeira argentina. Naquele mesmo ano iniciou vôos
para Londres com equipamento Douglas DC-4.
Com a formação da Aerolineas Argentinas, as quatro
empresas deixaram de existir em 31 de dezembro de 1949.
Nos anos seguintes a malha doméstica cresceu
rapidamente. Vôos internacionais (Nova York) foram
iniciados em março de 1950.
Seu primeiro jato, um Comet 4, foi recebido em janeiro
de 1959. Ao todo foram operados 14 exemplares desta
aeronave, a última deixando a frota da empresa em
dezembro de 1972.
Em 1962 colocou em operação os jatos Caravelle em suas
linhas domésticas e regionais. Os primeiros aviões de
fuselagem larga, do tipo Boeing 747, foram recebidos em
1979, e ainda hoje integram a frota de longo alcance da
empresa.
No início da década de 90 foi dado o primeiro passo em
direção à privatização, com a espanhola Ibéria
adquirindo 85% do capital da Aerolineas. Amargando
resultados negativos e enfrentando resistências
internas, a Ibéria foi reduzindo seus investimentos na
empresa, agravando a sua já delicada situação
financeira. Em 1998 a American Airlines foi autorizada a
adquirir 8,5% de suas ações, porém isso não foi o
suficiente para resgatar a Aerolineas da montanha de
dívidas sob a qual se encontrava. A American também
desistiu.
Nos últimos anos, apesar da modernização de sua frota de
longo alcance com o arrendamento de quatro Airbus
A340-200 (e encomenda de seis A340-600) a situação
financeira agravou-se ainda mais, em parte graças aos
problemas da própria Argentina. Nos primeiros meses de
2001 foram cancelados diversos vôos internacionais,
inclusive para o Brasil. Boa parte da frota foi
estacionada em Buenos Aires/Ezeiza, mantendo-se apenas
um punhado de vôos domésticos.
Adquirida em 2002 pelo Grupo Marsans, a empresa
consolidou suas operações junto à Austral e retomou os
vôos internacionais. Apresentou também uma nova
identidade visual, unificada para as duas frotas.
Código IATA:
AR
Código ICAO:
ARG
Sede:
Buenos Aires
Frota:
37 aeronaves
Fundação:
05/1949
CEO:
Antonio Mata
Callsign: Argentinas
País: Argentina
Sede: Buenos Aires
Web Adress: www.aerolineas.com.ar
Fundada em: 05/1949
CEO: Antonio Mata
Funcionários: 7.000
Frota:
4x Airbus A340-200
2x Airbus A310-300
13x Boeing 737-200
1x Boeing 737-300(F)
11x Boeing 737-500
3x Boeing 747-200
3x Boeing 747-400
Encomendas:
6x Airbus A340-600
AUSTRAL
Fundada em 1971, a Austral é resultado da fusão da
Aerotransportes Litoral Argentino(ALA) com a Austral
Compañia Argentina de Transportes Aéreos. Operando como
empresa privada até 1980, foi estatizada para não ir à
falência. Voltou à iniciativa privada na onda
neo-liberal que marcou o governo Menem.
O Grupo Cielos del Sur SA tornou-se seu controlador,
revendendo a empresa à Ibéria anos depois. Desta maneira
a Austral e a Aerolineas Argentinas passaram a integrar
o grupo de empresas-satélites da Ibéria.
A Austral bem que tentou melhorar: desde 1992 vem
aprimorando seus serviços de manutenção. naquele ano,
por exemplo, retirou os últimos e veteranos BAC 1-11,
gradativamente substituídos pelos Douglas DC-9-30 e MD-80.
A partir de 2000, esses jatos foram substituídos pelos
Boeing 737-200. Finalmente, em 2002 ficou acertada a
integração total entre a Austral e a Aerolíneas, que
passam pela primeira vez na história a adotar a mesma
identidade visual. Em 2004 começaram a chegar os
primeiros 737-500, usados, que irão substituir os
737-200.